511 resultados para Forragem
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo avaliar o potencial forrageiro de cultivares de alfafa (Medicago sativa L.) em área de influência da Mata Atlântica no Estado de Minas Gerais. Foram avaliadas 30 cultivares de alfafa em delineamento de blocos ao acaso com três repetições. As sementes foram infectadas com a estirpe de Rhizobium melilotii BR 7407. No período das chuvas e da seca houve diferenças significativas entre as cultivares quanto ao potencial de produção de forragem, relação folha/caule e tolerância a pragas e doenças. Quanto ao teor de proteína bruta, houve diferenças significativas entre as cultivares, somente no período das chuvas. As cultivares que se destacaram na maioria dos parâmetros avaliados foram a Crioula, P30, Monarca e Flórida 77. As maiores produções de forragem nas estações das chuvas e da seca foram obtidas pela cultivar Crioula, constituindo, assim, boa opção para o cultivo da alfafa na Zona da Mata de Minas Gerais.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar um método prático para manejar a água de irrigação na cultura da alfafa (Medicago sativa). O estudo foi desenvolvido em um Latossolo Vermelho-Amarelo, e as variáveis estudadas foram: a evaporação do tanque classe A (ECA), a precipitação pluvial (PRP) e a capacidade do solo de armazenar água (CAD). Os tratamentos constituíram-se de três regimes hídricos aplicados: H1: testemunha, sem irrigação; H2: irrigação complementar em um determinado período da cultura, quando ECA - PRP ³ 30 mm, a partir da emissão do primeiro afilho secundário; H3: irrigação complementar em determinado período da cultura, quando ECA - PRP > ou = 20 mm, durante todo o ciclo da planta. Verificou-se que o método ECA - PRP = 20 a 30 mm é compatível com a CAD desse solo, e que também pode-se aumentar a eficiência da água aplicada na alfafa sem provocar queda no rendimento de forragem.
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O objetivo deste trabalho foi determinar as doses de N, P e K necessárias para a obtenção da máxima produção econômica de forragem de aveia, linhagem UPF 87111, nos sistemas de plantio convencional e com cobertura morta, num Latossolo Vermelho distrófico típico. Utilizou-se como esquema experimental um fatorial fracionado (1/2)4³ com dois blocos ao acaso, total de 32 parcelas, sem repetição. Os tratamentos constituíram-se de quatro doses de N e de K2O (0, 70, 140 e 210 kg ha-1), como uréia e cloreto de potássio, respectivamente, e quatro doses de P2O5 (0, 60, 120, 180 kg ha-1), como superfosfato triplo. As doses de N, P e K para produção de forragem de aveia com máxima receita líquida, foram, em kg ha-1, 165 (N), 50 (P2O5), 53 (K2O), no plantio convencional, e 210 (N), 90 (P2O5) no plantio com cobertura morta, com produções de matéria seca de, respectivamente, 6.641 kg ha-1 e 7.322 kg ha-1. Nos dois sistemas de plantio houve resposta somente em relação ao N, e o seu uso resultou maior produção de forragem por unidade de nutriente aplicado.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a massa de forragem e a composição botânica de pastagens de Brachiaria decumbens Stapf em monocultivo e consorciada com Stylosanthes guianensis (Aubl.) Sw. var. vulgaris cv. Mineirão, em diferentes meses do ano. As amostras obtidas em janeiro e maio foram submetidas a ensaio de degradabilidade in situ da matéria seca. Foram utilizados três piquetes (repetições), cada um dividido em duas parcelas (monocultura e consorciação). Após cada amostragem, o pasto foi submetido a pastejo com vacas secas. A massa de forragem de B. decumbens não variou com o sistema de cultivo; foi menor no mês de outubro (291 kg/ha) e não diferiu entre os demais meses (1.571 kg/ha). A massa de forragem da leguminosa decresceu ao longo do ano e sua porcentagem na pastagem foi maior em outubro/2001 e menor em janeiro/2002. A massa de forragem total na pastagem consorciada (2.158 kg/ha) foi maior que a do monocultivo (1.481 kg/ha). A taxa de degradação e a degradabilidade efetiva média de S. guianensis foram, respectivamente, de 6,8%/h e 61,5%, e de B. decumbens foram de 5,3%/h e 49,2%. A leguminosa contribui no aumento da quantidade e na melhoria da qualidade da forragem disponível na pastagem.
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Apesar de o esterco líquido de suínos ser um fertilizante, seu uso inadequado pode comprometer a qualidade do solo e água. O objetivo deste trabalho foi avaliar alterações em algumas características químicas de um solo sob pastagem natural com o uso de esterco líquido de suínos e suas implicações agronômicas e ambientais. O experimento foi conduzido de novembro de 1995 a novembro de 1999 em Paraíso do Sul, RS, em condomínio de suinocultores. Os tratamentos constituíram-se de 0, 20 e 40 m³ ha-1 de esterco líquido de suínos, aplicado em intervalos de 45 a 60 dias. Em cada época de aplicação de esterco, a pastagem natural era roçada, a forragem retirada e o esterco reaplicado. Os resultados mostraram que o uso sistemático de esterco líquido de suínos representa a adição de grandes quantidades de nutrientes ao solo, elevando principalmente os teores de P, Ca e Mg em áreas sob pastagem natural. O ambiente para o crescimento das plantas também pode ser melhorado com o uso de esterco líquido de suínos pela diminuição na saturação de Al, mas deve-se monitorar o teor de K no solo, porque, sob pastoreio, os teores podem decrescer. O fato de adicionar altas quantidades de N por meio do esterco líquido de suínos sem alterar seus teores no solo evidencia que ocorrem grandes perdas de N, principalmente na forma de nitrato. Além disso, a elevada concentração de P na camada mais superficial do solo mostra que estes elementos podem comprometer a qualidade do ambiente, especialmente como contaminantes da água.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a produção de matéria seca e a quantidade de nutrientes extraída por Panicum maximum Jacq. cv. Tanzânia adubado com soro ácido de leite. Amostras de um Argissolo foram coletadas nas profundidades de 0-20, 20-40 e 40-60 cm e colocadas em colunas de PVC compostas por três anéis correspondentes a cada camada. As doses de soro foram definidas com base na concentração de K, de modo a adicionar ao solo 0, 75, 150, 225 e 300 kg/ha de K2O em cada uma das três aplicações: antes da semeadura, após o primeiro e após o segundo corte. O experimento foi realizado em casa de vegetação em delineamento inteiramente ao acaso, durante 112 dias. Após esse período, as colunas foram desmontadas e o solo foi amostrado para análise. A aplicação de soro aumentou a produção de matéria seca; a produção máxima teórica total dos três cortes foi obtida com a aplicação acumulada de 390 m³/ha. As quantidades de K, P e Ca absorvidas pela planta e o teor de K no solo aumentaram significativamente com as doses de soro.
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O objetivo deste trabalho foi identificar respostas da vegetação campestre, caracterizada por espécies e tipos funcionais de planta, a diferentes intensidades de pastejo. O levantamento da vegetação, usando quadros de 0,25 m², foi realizado na primavera e no verão. A descrição da estrutura da vegetação envolveu a identificação das espécies presentes em cada quadro, a estimativa de sua abundância-cobertura e a descrição das espécies considerando 21 atributos macromorfológicos qualitativos e quantitativos. A análise dos dados objetivou encontrar um subconjunto ótimo de atributos, definindo os tipos funcionais de forma a maximizar a congruência r(D; D) entre a variação da vegetação (matriz D) e do fator oferta de forragem (matriz D). A análise de ordenação permitiu a identificação de tipos funcionais que apresentaram respostas mais evidentes, em termos de abundância-cobertura. A composição da vegetação, descrita pelos tipos funcionais, foi comparada entre níveis de oferta de forragem, por análise de variância multivariada com testes de aleatorização, sendo detectadas diferenças significativas (P = 0,002). Quando a composição da vegetação foi descrita por espécies não foram observadas diferenças significativas. A utilização de tipos funcionais permite detectar efeito da intensidade de pastejo, não evidenciado em uma análise baseada na composição por espécies.
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O objetivo deste trabalho foi quantificar a taxa de emissão de metano (CH4) pela técnica do gás traçador, hexafluoreto de enxofre (SF6), em bovinos leiteiros a pasto em condições tropicais brasileiras. As medições foram realizadas na estação das chuvas, com adequada oferta de forragem, em animais da raça Holandesa e Mestiça Leiteira Brasileira em pastagem de capim-tobiatã (Panicum maximum Jacq. cv. Tobiatã) adubada, com vacas em lactação, vacas secas e novilhas, e em pastagem de capim-braquiária (Brachiaria decumbens Stapf.) não adubada com novilhas. As concentrações de CH4 e SF6 foram determinadas por cromatografia gasosa. A emissão de CH4 pelas vacas em lactação foi de 13,8 a 16,8 g/hora, pelas vacas secas de 11,6 a 12,3 g/hora, pelas novilhas em pastagem adubada de 9,5 g/hora, e pelas novilhas em pastagem sem adubo de 7,6 a 8,3 g/hora ou 66 a 72 kg/animal/ano. A emissão de CH4 por matéria seca digestiva ingerida foi de 42 a 69 g/kg em vacas em lactação, de 46 a 56 g/kg em vacas secas, 45 a 58 g/kg em novilhas ingerindo pasto adubado e 58 a 62 g/kg em novilhas em pastagem sem adubo. A emissão de CH4 por bovinos leiteiros ingerindo gramíneas tropicais é superior à emissão por bovinos ingerindo gramíneas de clima temperado.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial forrageiro de cultivares de alfafa na região de Cerrado do Estado de Minas Gerais. Odelineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com três repetições. Durante os períodos de seca e das águas, foram observadas diferenças significativas entre as cultivares quanto ao potencial de produção de forragem, teor de proteína bruta, relação folha/caule e tolerância a pragas e doenças. As cultivares Crioula e P 30 destacam-se das demais em relação ao potencial produtivo e resistência a pragas e doenças e são recomendadas para a região dos Cerrados da Zona Metalúrgica de Minas Gerais.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi caracterizar o período de estacionalidade de produção de matéria seca de espécies forrageiras irrigadas. As espécies utilizadas foram Pennisetum purpureum cv. Taiwan (capim-elefante), Panicum maximum cv. Tanzânia (capim-tanzânia), Brachiaria decumbens cv. Basilisk (capim-braquiária), Brachiaria bryzantha cv. Marandu (capim-marandu), Paspalum atratum cv. Pojuca (capim-pojuca) e Cynodon dactylon cv. Coastcross (capim-coastcross). Durante dois anos (1999/2000 e 2000/2001), avaliaram-se as condições climáticas do local onde o experimento foi realizado e as características fenológicas das forrageiras. As pastagens irrigadas têm um período de 65 a 70 dias de estacionalidade de produção durante o ano, em que, mesmo satisfazendo as necessidades hídricas da planta forrageira, não há produção de matéria seca.
Resumo:
A alfafa (Medicago sativa L.) pastejada pode promover redução de custos de alimentação de ruminantes, mas o desempenho agronômico de cultivares sob pastejo no Brasil ainda é pouco conhecido. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do método de pastejo sobre o acúmulo de forragem (AF), índice de área foliar (IAF) e interceptação luminosa (IL) de cinco cultivares de alfafa, durante 295 dias de pastejo em Piracicaba, SP. O experimento seguiu um delineamento de blocos completos casualizados, com parcelas subdivididas (método na parcela e cultivar na subparcela). A cultivar ABT-805 foi a mais produtiva sob lotação contínua (26.600 kg ha-1 ano-1) e rotacionada (18.000 kg ha-1 ano-1), com maior IAF médio (2,1) e o máximo valor médio de IL (53%) sob lotação rotacionada. Alfagraze, apesar de ser uma das menos produtivas sob lotação rotacionada (13.300 kg ha-1 ano-1), foi semelhante em produtividade a ABT-805, sob lotação contínua (26.300 kg ha-1 ano-1), apresentando IL média de 47% e IAF médio de 1,1 e 1,8 para a lotação contínua e rotacionada, respectivamente. Pioneer 5432 foi intermediária, com IL média de 49%, AF de 24.300 e 15.300 kg ha-1 ano-1, valores médios de IAF de 0,98 e 1,76 e sobrevivência de 7,3% e 24,9% para lotação contínua e rotacionada, respectivamente. Crioula e CUF-101 são as mais estacionais sob ambos os métodos. ABT-805 tem a maior produtividade sob pastejo nas condições edafoclimáticas da região.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho de novilhas em pastagem de Brachiaria decumbens Stapf. após período de suplementação, na Zona da Mata de Pernambuco. A suplementação protéica foi baseada em farelo de algodão e a protéica/energética foi uma mistura de 50% de farelo de algodão e 50% de milho triturado. Foram utilizadas 18 novilhas 5/8 Holandês/Zebu, com peso vivo médio de 267,33 kg e idade média de 20 meses. As suplementações anteriores não influenciaram o peso vivo inicial, peso vivo final, ganho de peso médio diário e a taxa de prenhez das novilhas, que apresentaram, respectivamente, valores médios de 267,33 kg, 335,33 kg, 345,81 g e 33,22%. O consumo de forragem das novilhas foi afetado pela suplementação e os maiores níveis de ingestão foram obtidos no tratamento sem suplementação e com suplementação protéica/energética, decrescendo ao longo do período experimental pós-suplementação.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a disponibilidade de forragem, a composição bromatológica, o consumo de matéria seca e a proporção de gramínea e leguminosa na dieta de vacas mestiças Holandês x Zebu, em pastagem consorciada de Brachiaria decumbens cv. Basilisk, Stylosanthes guianensis var. vulgaris cv. Mineirão e leguminosas arbóreas. Para estimativa da produção fecal, foram usados 10 g vaca-1 dia-1 de óxido crômico, durante dez dias. Amostras de extrusa foram usadas para determinação da composição bromatológica e digestibilidade in vitro da matéria seca. A disponibilidade de matéria seca de forragem de B. decumbens variou com as condições climáticas, enquanto a de S. guianensis decresceu linearmente ao longo do período experimental. O consumo de matéria seca foi maior em maio de 2001 (1,9% do peso do animal vivo) e não diferiu entre os demais meses (1,5% do peso do animal vivo). Os baixos índices de consumo de matéria seca refletiram altos teores de fibra em detergente neutro (70,2% a 79,4%) e baixos coeficientes de digestibilidade in vitro de matéria seca (42,1% a 48,0%) da forragem. O consumo de leguminosa variou entre 8,7% e 24,1% do total ingerido. O consumo de matéria seca esteve diretamente relacionado à porcentagem de leguminosa na pastagem, o que evidencia o potencial de uso de pastagens consorciadas para vacas leiteiras.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento agronômico de híbridos entre capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum.) e milheto (P. glaucum (E.) Leek), a fim de determinar seu potencial para o melhoramento da forragem e a seleção de híbridos para futuras avaliações. Foram utilizadas 12 cultivares de milheto e 11 clones de capim-elefante, cruzados em esquema de dialelo parcial. As 132 combinações híbridas, além de duas testemunhas, foram avaliadas em experimentos em blocos casualizados, com três repetições. Anotaram-se dados de produção de matéria seca, altura de plantas, porcentagem de matéria seca, relação entre folha e caule e de qualidade da forragem (porcentagem de proteína bruta, porcentagem de fibra em detergente neutro e ácido e digestibilidade in vitro da matéria orgânica). Foi verificada existência de variabilidade entre os híbridos interespecíficos de capim-elefante e milheto, na maioria das características. A superioridade de alguns híbridos, em relação às testemunhas, demonstra o potencial do cruzamento entre P. purpureum e P. glaucum para a obtenção de cultivares melhoradas. Considerando-se tanto características de produção como de qualidade da forragem, os melhores híbridos avaliados foram 108 (F91-2-5 x M-60), 53 (F93-4-2 x M-27), 35 (F94-28-3 x M-42), 36 (F94-28-3 x M-60) e 4 (F92-101-2 x M-35).
Resumo:
A ausência de culturas alternativas para o cultivo de outono-inverno é um entrave nos sistemas de produção agrícola, principalmente em regiões de inverno seco. O objetivo deste trabalho foi avaliar a produção de forragem, o potencial para ensilagem e a composição química do sorgo-de-guiné gigante (Sorghum bicolor subsp. bicolor raça guinea), de acordo com a época de semeadura. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com quatro repetições e seis épocas de semeadura. Verificou-se antecipação dos estádios de desenvolvimento da planta, à medida que houve atraso na semeadura, em virtude de a espécie apresentar sensibilidade ao fotoperíodo. Semeaduras tardias, apesar de menor produtividade, proporcionaram forragem com características químico-bromatológicas melhores. Diante da boa produção de matéria seca e seu potencial para ensilagem, esse genótipo é uma boa opção a ser utilizada.