995 resultados para Fluoretos Efeito fisiológico


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A sepse uma condio de elevada letalidade muito frequente em pacientes graves e pode estar associada deficincia de vitamina B1 ou tiamina. Sendo a tiamina fundamental para produo de energia, restaurao do poder redutor e sntese de ribose e desoxirribose celulares, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da deficincia de tiamina sobre a resposta inflamatria, atravs da medida de interleucinas, o estresse oxidante, pela determinao do 4-hidrxi 2-nonenal (4-HNE) um produto de peroxidao de lipdeos de membrana e a migrao celular em modelo experimental de sepse. Em um primeiro experimento foi determinada a concentrao de pirofosfato de tiamina (PPT) no sangue de camundongos c57bl6 alimentados com rao completa e com rao deficiente em tiamina, para determinao do tempo necessrio para a induo de deficincia dessa vitamina. Em um segundo experimento foi utilizada a ligadura e perfurao cecal (CLP) como modelo de sepse em quatro grupos: SHAM rao completa, SHAM rao deficiente em tiamina, CLP rao completa, CLP rao deficiente em tiamina. As concentraes de PPT no sangue foram determinadas por cromatografia lquida de alta eficincia. As dosagens sricas e no lquido peritoneal de TNF-α, IL-1β, IL-6, KC e MCP-1/CCL2 foram realizadas por ELISA. O nvel de 4-hidroxi,2-nonenal (4-HNE) no fgado foi avaliado por Western Blot. Contagem de leuccitos no sangue e no lquido peritoneal foi feita por microscopia ptica. Foi avaliada a concentrao de bactrias no lquido peritoneal. Nos animais alimentados com rao completa a concentrao mdia de PPT foi 303 42,6 nM, e a deficincia de tiamina foi induzida aps 10 dias de ingesto da rao pobre em tiamina, quando observou-se concentrao de 12,5 2,4 nM. No lavado peritoneal dos animais submetidos CLP e privados de tiamina observou-se nvel significativamente maior de TNF-α e MCP-1. A IL-1β foi menor no sangue do mesmo grupo. A expresso de 4-HNE foi maior nos grupos privados de tiamina. Quanto celularidade sangunea, observou-se apenas maior contagem de mononucleares no grupo submetido CLP e privado de tiamina. No lquido peritoneal, a contagem de leuccitos totais, mononuleares e moncitos foi mais elevada nos grupos CLP, mas sem relao com o tipo de dieta. No entanto, no lquido peritoneal o grupo CLP deficiente em tiamina revelou populao bacteriana significativamente menor que o grupo alimentado com rao completa e os grupos sham. Concluiu-se que a deficincia de tiamina associou-se com aumento da morte bacteriana na cavidade peritoneal, aumento do estresse oxidante, e mudanas na resposta inflamatria. Palavras-chave: Tiamina. Sepse. Estresse oxidante. Inflamao. Modelo de sepse.A sepse uma condio de elevada letalidade muito frequente em pacientes graves e pode estar associada deficincia de vitamina B1 ou tiamina. Sendo a tiamina fundamental para produo de energia, restaurao do poder redutor e sntese de ribose e desoxirribose celulares, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da deficincia de tiamina sobre a resposta inflamatria, atravs da medida de interleucinas, o estresse oxidante, pela determinao do 4-hidrxi 2-nonenal (4-HNE) um produto de peroxidao de lipdeos de membrana e a migrao celular em modelo experimental de sepse. Em um primeiro experimento foi determinada a concentrao de pirofosfato de tiamina (PPT) no sangue de camundongos c57bl6 alimentados com rao completa e com rao deficiente em tiamina, para determinao do tempo necessrio para a induo de deficincia dessa vitamina. Em um segundo experimento foi utilizada a ligadura e perfurao cecal (CLP) como modelo de sepse em quatro grupos: SHAM rao completa, SHAM rao deficiente em tiamina, CLP rao completa, CLP rao deficiente em tiamina. As concentraes de PPT no sangue foram determinadas por cromatografia lquida de alta eficincia. As dosagens sricas e no lquido peritoneal de TNF-α, IL-1β, IL-6, KC e MCP-1/CCL2 foram realizadas por ELISA. O nvel de 4-hidroxi,2-nonenal (4-HNE) no fgado foi avaliado por Western Blot. Contagem de leuccitos no sangue e no lquido peritoneal foi feita por microscopia ptica. Foi avaliada a concentrao de bactrias no lquido peritoneal. Nos animais alimentados com rao completa a concentrao mdia de PPT foi 303 42,6 nM, e a deficincia de tiamina foi induzida aps 10 dias de ingesto da rao pobre em tiamina, quando observou-se concentrao de 12,5 2,4 nM. No lavado peritoneal dos animais submetidos CLP e privados de tiamina observou-se nvel significativamente maior de TNF-α e MCP-1. A IL-1β foi menor no sangue do mesmo grupo. A expresso de 4-HNE foi maior nos grupos privados de tiamina. Quanto celularidade sangunea, observou-se apenas maior contagem de mononucleares no grupo submetido CLP e privado de tiamina. No lquido peritoneal, a contagem de leuccitos totais, mononuleares e moncitos foi mais elevada nos grupos CLP, mas sem relao com o tipo de dieta. No entanto, no lquido peritoneal o grupo CLP deficiente em tiamina revelou populao bacteriana significativamente menor que o grupo alimentado com rao completa e os grupos sham. Concluiu-se que a deficincia de tiamina associou-se com aumento da morte bacteriana na cavidade peritoneal, aumento do estresse oxidante, e mudanas na resposta inflamatria.

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Este trabalho apresenta uma modelagem matemtica para o processo de aquecimento de um corpo exposto a uma fonte pontual de radiao trmica. O resultado original que permite a soluo exata de uma equao diferencial parcial no linear a partir de uma seqncia de problemas lineares tambm apresentado. Grficos gerados com resultados obtidos pelo mtodo de diferenas finitas ilustram a soluo do problema proposto.

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Hipertensos tm rarefao capilar e disfuno endotelial microcirculatria, tornando-se mais vulnerveis a leses em rgos-alvo. O estudo buscou avaliar o efeito de seis meses de tratamento farmacolgico sobre densidade capilar e reatividade microvascular a estmulos fisiológicos e farmacolgicos em hipertensos de baixo risco cardiovascular. Secundariamente testou-se a existncia de diversidade nas respostas a diferentes estratgias anti-hipertensivas. Foram recrutados 44 pacientes, com 46,71,3 anos e 20 normotensos com 48,01,6 anos. Avaliaram-se dados antropomtricos e laboratoriais e dosaram-se no soro o fator de crescimento vascular endotelial (VEGF), receptor Flt-1 para VEGF e xido ntrico (NO). A contagem capilar foi por microscopia intravital, captando-se imagens da microcirculao no dorso da falange do dedo mdio e contando os capilares com programa especfico. Repetia-se o procedimento aps hiperemia reativa ps-oclusiva (HRPO) para avaliar o recrutamento capilar. A reatividade vascular foi testada por fluxometria Laser Doppler, iontoforese de acetilcolina (Ach), HRPO e hiperemia trmica local (HTL). Os pacientes foram distribudos aleatoriamente para dois grupos de tratamento: succinato de metoprolol titulado a 100 mg dirios ou olmesartana medoxomila titulada a 40 mg dirios, empregando-se, se necessrio, a hidroclorotiazida. Os controles seguiram o mesmo protocolo inicial e aps seis meses todos os testes foram repetidos nos hipertensos. As variveis clnicas e laboratoriais basais eram semelhantes em comparao aos controles e entre os dois grupos de tratamento. Aps seis meses, havia pequenas diferenas entre os grupos na relao cintura-quadril e HDL. A densidade capilar antes do tratamento era significativamente menor que no grupo controle (71,31,5 vs 80,61,8 cap/mm2 p<0,001 e HRPO 71,71,5 vs 79,52,6 cap/mm2 p<0,05) e, com o tratamento, aumentou para 75,41,1 cap/mm2 (p<0,01) no estado basal e para 76,81,1 cap/mm2 HRPO (p<0,05). reatividade vascular, a condutncia vascular cutnea (CVC) em unidades de perfuso (UP)/mmHg era similar HTL nos controles e hipertensos e aumentou com o tratamento nos dois subgrupos (metoprolol:1,730,2 a 1,900,2 p<0,001 e olmesartana:1,490,1 a 1,870,1 p<0,001). A CVC mxima HRPO era menor nos hipertensos: 0,30(0,22-0,39) que nos controles: 0,39(0,31-0,49) com p<0,001. Aps tratamento, aumentou para 0,41(0,29-0,51) com p<0,001. O aumento foi significativo apenas no grupo olmesartana (0,290,02 a 0,420,04 p<0,001). A diferena entre o tempo para atingir o fluxo mximo HRPO aumentou no grupo metoprolol aps tratamento 3,0 (-0,3 a 8,8) segundos versus olmesartana 0,4 (-2,1 a 2,4) segundos p<0,001. iontoforese, a rea sob a curva de fluxo (AUC) era similar nos grupos e aumentou com o tratamento, de 6087(3857-9137) para 7296(5577-10921) UP/s p=0,04. O VEGF e receptor no diferiam dos controles nem sofreram variaes. A concentrao de NO era maior nos hipertensos que nos controles: 64,9 (46,8-117,6) vs 50,7 (42-57,5) M/dl p=0,02 e no variou com tratamento. Em concluso, hipertensos de baixo risco tm menor densidade e menor recrutamento capilar e ambos aumentam com tratamento. Apresentam tambm disfuno endotelial microcirculatria que melhora com a terapia.

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Aps o estmulo deflagrador de um trauma ou infeco, a liberao de citocinas na circulao sangunea desempenha um importante papel efetor e tambm modulador da resposta imune sistmica. Essas citocinas podem ser pr-inflamatrias, que estimulam a liberao de diversos tipos celulares e de outras citocinas, como fator de necrose tumoral-alfa (TNF-&#945;), interleucina 1 (IL-1), IL-2, IL-6, IL-8, IL-12 e interferon-gama (INF-&#61543;); ou citocinas com efeitos antiinflamatrios, que inibem o processo inflamatrio, em parte pela reduo da produo de diversas citocinas que regulam positivamente a resposta, minimizando o comprometimento orgnico resultante, como IL-4, IL-10, IL-13. A L-glutamina o aminocido mais abundante no organismo, com importante papel no metabolismo protico. Sua ao trfica sobre a mucosa do intestino delgado bastante conhecida, o que o torna componente essencial para a manuteno estrutural e funcional do intestino. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da suplementao diettica com L-glutamina na modulao da resposta inflamatria em animais submetidos a sepse abdominal induzida por ligadura e perfurao cecal. Foram utilizados 24 ratos Wistar machos adultos, com peso inicial entre 200 e 230 g, distribudos em trs grupos, cada um com oito animais, da seguinte forma: grupo I (controle) submetidos a operao simulada (laparotomia e manipulao de alas intestinais); grupo II submetidos a laparotomia, com induo de sepse abdominal; e grupo III receberam suplementao diettica com L-glutamina por sete dias e, aps, foram submetidos a induo de sepse abdominal. Foram coletadas amostras sanguneas de todos os animais antes (tempo 0) e duas e quatro horas (tempos 1 e 2) aps a induo da sepse abdominal. Foram verificados o nmero de leuccitos, a dosagem da concentrao plasmtica de citocinas pr- e antiinflamatrias (INF-&#947;, IL-6 e IL-10) e anlise microbiolgica de lquido peritoneal. A glicemia apresentou aumento significativo em todos os grupos, comparando-os ao incio e ao final do experimento (p<0,05). No que concerne IL-10, observou-se aumento significativo nos animais do grupo III entre os tempos 0 e 2, e entre os tempos 1 e 2 (p=0,0331 e p=0,0155, respectivamente). No se observou qualquer outra diferena ao serem analisadas as demais citocinas (IFN-&#61543; e IL-6), em todos os grupos e em todos os momentos analisados. Nossos achados sugerem que a suplementao diettica com L-glutamina em animais submetidos induo de sepse abdominal com modelo CLP parece potencializar a resposta antiinflamatria, aumentando a concentrao plasmtica de IL-10, enquanto as concentraes de INF-&#947; e IL-6 no apresentaram variao significativa.

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A obesidade um dos maiores problemas de sade pblica que cresce em todo o mundo, resultante de um desequilbrio entre ingesto alimentar e gasto energtico. O aumento da adiposidade leva ao desenvolvimento de alteraes funcionais. Pode-se dizer que a obesidade o principal fator de risco para o desenvolvimento de doenas crnicas de maior prevalncia como dislipidemias, doenas cardiovasculares e diabetes do tipo 2, acarretando na reduo da qualidade e expectativa de vida. A Grelina um hormnio sintetizado pelo estmago, que atua em diferentes tecidos atravs de um receptor especfico (GHS-R1a), incluindo hipotlamo e tecido adiposo. A grelina tem uma ao direta sobre a regulao hipotalmica da ingesto alimentar, induzindo um efeito orexgeno. Por outro lado, a grelina tambm modula o armazenamento de energia nos adipcitos. Esta dupla ao sugere que este hormnio pode atuar como uma ligao entre o sistema nervoso central e mecanismos perifricos. Portanto, considerando que a hiperalimentao neonatal induz obesidade na idade adulta por mecanismos desconhecidos, neste estudo foram pesquisados os efeitos da hiperalimentao no incio da vida sobre o desenvolvimento da obesidade e, em particular, a sinalizao da grelina no tecido adiposo em ratos jovens e adultos. Foram utilizados camundongos Swiss hiperalimentados atravs do modelo de reduo da ninhada. Para induzir a hiperalimentao as ninhadas foram reduzidas a 3 filhotes machos por lactante no 30 dia de vida ps-natal. As ninhadas controles foram ajustadas em 9 filhotes por lactante. Foram avaliados parmetros antropomtricos como: massa corporal e massa do tecido adiposo visceral. A glicemia de jejum foi avaliada utilizando glicosmetro e fitas teste. A anlise do contedo das protenas envolvidas na via de sinalizao da grelina foram detectadas pelo mtodo de Western Blotting. Os grupos controle (C) e hiperalimentado (H) foram estudados aos 21 e 180 dias de vida. Os dados demonstram que a hipernutrio no incio da vida induz um aumento significativo no peso corporal dos camundongos jovens, comeando aos 10 dias, e este aumento de peso persistiu at idade adulta (180 dias de idade). A glicemia e o peso da gordura visceral foram significativamente maiores no grupo hiperalimentado aos 21 e 180 dias, quando comparado com o grupo controle. Os nveis plasmticos de grelina acilada apresentaram uma reduo de 70% nos animais jovens e 49% adultos obesos. Alm disso, no tecido adiposo branco, observamos um maior contedo (242%) do receptor de grelina (GHSR1a) nos animais hiperalimentados com 21 dias, e este aumento foi associado modulao positiva do contedo e fosforilao de protenas envolvidas no estoque e utilizao de energia celular, tais como AKT, PI3K, AMPK, GLUT-4, e CPT1. No entanto, ao chegar idade adulta os animais hiperalimentados no apresentaram diferena significativa no contedo de GHS-R1a e das protenas AKT, PI3K, AMPK, GLUT-4, e CPT1. O contedo de PPAR&#611; foi menor no grupo obeso aos 21e 180 dias. Basicamente, mostramos que o metabolismo do tecido adiposo est alterado na obesidade adquirida no incio da vida e, provavelmente, devido a essa modificao, ocorre um novo padro da via de sinalizao da grelina.

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Dados recentes indicam uma relao inversa entre doena cardiovascular e consumo de flavonides. O objetivo do estudo foi identificar parmetros clnicos e vasculares de pacientes hipertensos tratados que apresentaram efeitos benficos na funo vascular aps o consumo de chocolate amargo com 70% de cacau por sete dias. Vinte e um pacientes hipertensos em tratamento medicamentoso, ambos os sexos, com idades entre 40-65 anos, foram includos em um ensaio clnico intervencional com aferio de presso arterial, dilatao mediada por fluxo braquial (DMF), tonometria arterial perifrica (EndoPAT) e parmetros hemodinmicos centrais pelo SphygmoCor. Aps sete dias de consumo de chocolate amargo (70% cacau) 75g/dia, as avaliaes clnica e vascular foram repetidas. Os pacientes foram divididos em dois grupos de acordo com a resposta da DMF em respondedores (que apresentaram melhora na DMF, n= 12) e no-respondedores (que no apresentaram melhora, n = 9). O grupo respondedor apresentou menor mdia de idade (54 7 vs 61 6 anos, p = 0,037) e menor risco cardiovascular pelo escore de Framingham (2,5 1,8 vs 8,1 5,1%, p = 0,017). Alm disso, os pacientes respondedores apresentaram valores mais baixos de presso de pulso tanto perifrica (55 9 vs 63 5 mmHg, p = 0,041), quanto central (44 10 vs 54 6, p = 0,021) quando comparado ao grupo no respondedor. A resposta da DMF apresentou correlao moderada e negativa com o escore de Framingham (r = -0,60, p = 0,014), com a DMF basal (r = 0,54, p = 0,011), com o ndice de hiperemia reativa basal (IHR) obtido pelo EndoPAT (r = -0,56, p = 0,008) e com a presso de pulso central (r = -0,43, p = 0,05). No entanto, aps anlise de regresso linear, apenas o escore de Framingham e o IHR basal foram associados com a resposta da DMF. Em concluso, nesta amostra de pacientes hipertensos tratados, os indivduos que apresentaram melhora da funo endotelial com o consumo de chocolate amargo com 70% de cacau tambm mostraram reduo da presso arterial tanto sistlica como diastlica, eram mais jovens e tinham menor presso de pulso e menor risco cardiovascular, apesar de uma disfuno endotelial basal

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A radioterapia amplamente utilizada no tratamento de tumores plvicos, incluindo os de bexiga, intestino e reto. Ela apresenta efeitos danosos, notadamente em tecidos que apresentam intensa renovao celular, sendo a mucosa intestinal altamente susceptvel. Nesse contexto, a suplementao diettica com aminocidos tem se mostrado uma terapia promissora para minimizar este dano. O objetivo desse estudo foi determinar o efeito da suplementao diettica com os aminocidos L-arginina e glicina na estrutura da parede do clon de ratos submetidos a irradiao abdominal. Quarenta ratos Wistar machos adultos foram distribudos aleatoriamente em quatro grupos, cada um com dez animais: I controle no irradiado e sem suplementao de aminocidos; II controle irradiado e sem suplementao de aminocidos; III irradiado e suplementado com L-arginina; IV irradiado e suplementado com glicina. O perodo de suplementao diettica foi de 14 dias, com a irradiao ocorrendo no 8. dia do experimento. A anlise estereolgica mostrou que a irradiao provocou diminuio do volume total da parede colnica dos animais dos grupos II e III em relao aos animais saudveis, mas no dos ratos que receberam suplementao de glicina. A camada mucosa dos animais irradiados de todos os grupos diminuiu quando comparada com os ratos saudveis no irradiados. Os animais irradiados que no receberam suplementao de aminocido apresentaram diminuio da camada muscular da mucosa, quando comparados com os grupos I e IV, e o grupo de ratos suplementados com glicina apresentou aumento significativo da camada submucosa em relao aos grupos I e II. Os animais do grupo III mostraram diminuio da camada muscular prpria em comparao aos grupos I e IV. A suplementao com L-arginina foi eficaz na manuteno do volume parcial do epitlio da camada mucosa. Nossos resultados sugerem que a suplementao de glicina apresentou efeitos superiores ao da suplementao com L-arginina na estrutura da parede colnica, haja vista que foi capaz de manter a espessura da parede e a superfcie epitelial da mucosa, enquanto a Larginina foi capaz de manter o volume parcial do epitlio e a superfcie epitelial, mas no o volume total da parede intestinal.

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As mudanas nos hbitos alimentares tm causado efeitos impressionantes na sade pblica, diretamente relacionados ao aumento da ingesto de refeies ricas em gorduras, principalmente gorduras saturadas. A principal consequncia desse consumo o estado prolongado e excessivo da lipemia ps-prandial (LPP), considerada um dos fatores relacionados s anormalidades metablicas e aos danos vasculares. O objetivo do estudo foiavaliar o efeito da sobrecarga lipdica na reatividade microvascular em mulheres obesas. Das 41 participantes deste estudo, 21 apresentavam o diagnstico de obesidade, com IMC de 32,41,6 kg/m2 (mdia SD) e idade 31,65 anos e 20 mulheres saudveis, com IMC de 21,91,7 kg/m2 e idade 27,25,5 anos. Aps a avaliao clnica e laboratorial, as participantes tiveram a microcirculao examinada por dois mtodos: a dinmica do leito periungueal, para avaliao da densidade capilar funcional (DCF), velocidade de deslocamento das hemcias no basal (VDH) e aps uma isquemia de 1 min (VDHmax) e tempo de reperfuso (TVDHmax). A segunda tcnica foi a do dorso do dedo para avaliao da DCF no repouso, durante a hiperemia reativa e aps ocluso venosa. Foi feita a coleta de sangue para avaliao do colesterol total (CT), triglicerdeos (TG), HDL-c e cidos graxos livres (AGL), glicose, insulina e viscosidade plasmtica em 30 e 50 rotaes por minuto (rpm). Tambm foram medidas a presso arterial sistlica (PAS), diastlica (PAD) e frequncia cardaca (FC). Aps essas anlises no repouso, todas as participantes receberam uma refeio rica em lipdios, e aps 30, 60, 120 e 180 minutos da ingesto da refeio, os exames de videocapilaroscopia e a coleta de sangue foram novamente realizados.As participantes com obesidade apresentaram, aps a sobrecarga lipdica, valores significativamente menores do que no jejum para: DCF basal do dorso do dedo (p=0,02); DCF durante hiperemia reativa (p=0,02), DCF ps-ocluso venosa (p=0,02), HDL-c (p<0,0001), LDL-C (p<0,0001) e AGL (p<0,0001) e valores elevados para: VDH (p<0,0001), VDHmax(p=0,003), TVDHmax (p=0,004), glicose (p<0,0001), insulina (p<0,001), CT (p=0,03), TG (p<0,0001) e FC (p=0,03). Alteraes na viscosidade no foram observadas no grupo OB aps a refeio quando comparado aos seus valores basais em 30 e 50 rpm (p=0,87 e p=0,42, respectivamente). A PAS foi elevada nas participantes OB aps a sobrecarga quando comparada s saudveis em todo tempo de estudo. Conclumos que alimentos ricos em lipdios podem aumentar ainda mais a disfuno microcirculatria e as alteraes metablicas j presentes em mulheres obesas.

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Introduo - O exerccio aerbio considerado uma ferramenta eficaz na reduo de fatores de risco cardiometablico e na melhora da qualidade de vida em adolescentes obesos. No entanto, os benefcios de um programa exclusivo com exerccios resistidos (ER) ainda no foram estabelecidos nesta populao. Objetivo - Avaliar o efeito de um programa exclusivo com ER sobre a funo endotelial, parmetros hemodinmicos e metablicos, modulao autonmica, biomarcadores inflamatrios, composio corporal e condicionamento fsico de adolescentes obesos. Materiais e Mtodos - Quarenta adolescentes participaram do estudo e foram divididos em dois grupos de acordo com o nvel de adiposidade: grupo controle (C, n = 20; 13 meninos e 7 meninas) e grupo obeso (Ob; n=24; 7 meninos e 17 meninas). O grupo Ob foi submetido a um programa de ER, trs vezes por semana, durante trs meses. A funo endotelial, o perfil metablico e hemodinmico, a modulao autonmica, os biomarcadores inflamatrios, a composio corporal e o condicionamento fsico foram avaliados antes e ao final da interveno. Na investigao de nossa hiptese utilizamos: laser-Doppler fluxometria, anlises bioqumicas e de clulas endoteliais circulantes, monitorizao da presso arterial ambulatorial, variabilidade da frequncia cardaca (Polar), densitometria com dupla emisso de raios X, anlise de fora muscular em aparelho isocintico e teste cardiopulmonar de exerccio submximo em cicloergmetro. Resultados - Aps trs meses de interveno exclusiva com ER observamos uma melhora na vasodilatao endotlio-dependente (P<0,05) e uma reduo na presso arterial sistlica (P<0,01), diastlica (P<0,01) e mdia (P<0,01), independentes de alteraes no peso corporal. Adicionalmente, tambm observamos reduo na frequncia cardaca (FC) de repouso (P<0,01), aumento na variabilidade da FC (P<0,01) e na atividade parasimptica (P<0,05). Observamos tambm reduo na circunferncia da cintura (P<0,001), na relao cintura/quadril (P<0,001), no percentual de gordura total (P<0,01), troncular (P<0,01) e de distribuio andride (P<0,01). Os nveis de fibrinognio (P<0,05), endotelina-1(P<0,05) e de insulina (P<0,01), e o ndice HOMA-IR (P<0,05) foram menores aps interveno. Aps a interveno proposta houve reduo na incidncia de sndrome metablica (16,6 vs. 0%) nos adolescentes obesos. Alm disso, os estes adolescentes aumentaram a fora muscular (P<0,05) e reduziram o consumo de oxignio, a produo de gs carbnico, a ventilao e o dispndio energtico (P <0,01) durante o teste cardiopulmonar de exerccio submximo. Concluses - Um treinamento exclusivo com ER resultou em benefcios cardiovasculares, metablicos e na composio corporal e condicionamento fsico de adolescentes obesos, independente de alteraes no peso corporal. Nossos resultados sugerem que a prtica de ER foi capaz de reduzir fatores de risco cardiovascular em adolescentes com obesidade.

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A radioterapia frequentemente utilizada no tratamento de tumores da prstata, porm durante esse procedimento a bexiga sadia usualmente sofre efeitos colaterais. Atravs do uso de um modelo animal para irradiao plvica, avaliamos se a suplementao nutricional com L-glutamina poderia prevenir possveis danos na parede da bexiga, especialmente em suas camadas mais superficiais. Ratos Wistar adultos machos com idade entre 3 e 4 meses foram separados em grupos de 8 animais: grupo controle que no recebeu a irradiao; grupos somente irradiados que foram mortos 7 (R7) e 15 dias (R15) aps a irradiao (dose nica de 10 Gy na regio plvico-abdominal); grupos irradiados e suplementados com L-glutamina (0,65g/kg de peso por dia), que foram mortos 7 (RG7) ou 15 aps a irradiao. Clulas e vasos sanguneos da lmina prpria, bem como o urotlio, foram avaliados com mtodos histolgicos. No urotlio foram feitas anlises da altura e densidade nuclear e na lmina prpria densidade celular, densidade vascular e o nmero de mastcitos. Os resultados mostraram que em R7, a altura e densidade nuclear do urotlio e a densidade celular da lmina prpria no foram alterados significativamente. Entretanto a densidade dos vasos sanguneos foi reduzida em 48% (p<0,05) e essa alterao foi evitada pela glutamina (p <0,02). No grupo R15, a densidade celular do epitlio aumentou em 35% (p<0,02). A densidade celular da lmina prpria no apresentou diferena estatstica entre os grupos. Os mastcitos na lmina prpria foram reduzidos em R7 e R15. Apesar de ainda reduzidos em RG7 em RG15 houve aumento no nmero desse tipo celular o que sugere uma ao positiva da glutamina. Clulas &#945;-actina positivas na lmina prpria formam uma camada suburotelial e foram identificadas como miofibroblastos. A espessura dessa camada aumentou em R7, mas foi semelhante ao controle em RG7, enquanto alteraes em R15 e RG15 foram menos evidentes. Esses resultados mostraram que a utilizao da L-glutamina antes e aps a radioterapia deve ser considerada para uso humano na proteo da bexiga contra os efeitos da radiao.

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O efeito magnetocalrico, base da refrigerao magntica, caracterizado por duas quantidades: a variao isotrmica da entropia (&#916;ST) e a variao adiabtica da temperatura (&#916;Tad) as quais podem ser obtidas sob variaes na intensidade de um campo magntico aplicado. Em sistemas que apresentam anisotropia magntica, pode&#8208;se definir o efeito magnetocalrico anisotrpico, o qual, por definio, calculado atravs da variao na direo de aplicao de um campo magntico cuja intensidade se mantm fixa. Nos materiais de nosso interesse, o efeito magnetocalrico estudado teoricamente partindo de um hamiltoniano modelo que leva em conta a rede magntica (que pode ser composta por diversas sub-redes magnticas acopladas), rede cristalina e a dinmica dos eltrons de conduo. No hamiltoniano magntico so consideradas as interaes de troca, Zeeman e campo cristalino (esta ultima responsvel pela anisotropia magntica). Recentemente, estudamos o efeito magnetocalrico convencional e o efeito magnetocalrico anisotrpico nos compostos mononitretos com terras-raras, a saber: Ho(y)Er(1-y)N para as concentraes y= 0,1,0.5 e 0.75. Comparaes entre nossos resultados tericos e os dados experimentais para o EMC foram bastante satisfatrias [3,9]. Alm disso, diversas predies tericas como a existncia de uma fase ferrimagntica no sistema Ho(y)Er(1-y)N (para a concentrao y=0.5) e reorientaes de spin nas sub-redes do Ho e Er foram feitas [25].

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A toro testicular (TT) uma afeco de relativa frequncia, alvo de muitos estudos clnicos e experimentais ao longo dos anos. Pode acometer qualquer idade, no entanto mais incidente em pacientes com menos de 21 anos de idade. Sua distribuio ocorre em dois picos: um no perodo neonatal e outro ao redor dos 13 anos de idade. A taxa dessa morbidade em jovens com menos de 25 anos na ordem de 1/4000. A TT resulta em rotao do cordo espermtico, que gera um comprometimento do suprimento sanguneo testicular, considerada uma urgncia urolgica. Depois da TT, a artria testicular e o plexo pampiniforme sofrem ocluso, interrompem o suprimento arterial e a drenagem venosa do testculo, diminuindo o aporte de nutrientes e oxignio aos tecidos e clulas, levando isquemia testicular. Esta condio afeta a produo de espermatozides do testculo torcido podendo comprometer a fertilidade do indivduo. Este presente estudo avaliou a funo reprodutiva, alguns parmetros espermticos e morfologia dos testculos de ratos adultos submetidos toro testicular antes, durante e aps a puberdade, e tambm o efeito do tratamento com resveratrol. Os testculos direitos dos ratos foram torcidos a 720 por quatro horas em todos os grupos, exceto no grupo controle. A TT foi realizada durante os perodos pr-pbere (4 semanas de idade), pbere (6 semanas de idade) e adulto jovem (9 semanas de idade). Para cada grupo, houve um outro grupo que os animais foram submetidos ao mesmo procedimento e foram tratados com resveratrol, 30 mg/kg resveratrol foi injetado por via intraperitonel, 30 minutos antes da destoro, seguido por gavage por 7 dias. Cada rato na idade adulta acasalou com trs fmeas adultas com 12 semanas de idade para avaliar parmetros de fertilidade. Todos os animais foram mortos com 14 semanas de idade e os testculos foram removidos para anlise de concentrao, motilidade e viabilidade dos espermatozides de amostras colhidas da cauda dos epiddimos. Os parmetros morfolgicos foram avaliados por mtodos estereolgicos macro e microscpicos. A funo reprodutiva dos animais nas diferentes idades no foi afetada pela TT, no entanto, aps o tratamento os ratos operados com 4 e 6 semanas de idades tiveram maior potncia e os ratos operados com 9 semanas de idade apresentaram maior taxa de fecundidade na idade adulta.. Os parmetros morfolgicos foram afetados em todos os testculos torcidos em todas as idades. Alguns desses parmetros melhoram aps o tratamento com resveratrol, e o efeito adjuvante foi maior nos ratos submetidos TT com 4 semanas de idade. Entretanto, o resveratrol recuperou o epitlio seminfero no grupo que sofreu TT com 9 semanas de idade, os quais no apresentaram nenhum epitlio aps a TT. Os parmetros espermticos dos testculos torcidos decresceram em todas as idades, e o resveratrol no foi efetivo, embora tenha recuperado a produo de espermatozides no grupo que foi submetido TT com 9 semanas de idade, em que todos os animais foram aspermatognicos aps a TTNo houve nenhum dano nos testculos contralaterais. O resveratrol promoveu efeito protetor para TT, principalmente quando os animais foram submetidos TT em idade prpbere.

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Este estudo avaliou o efeito de diferentes mtodos de silanizao e aplicao do cido hidrofluordrico (HF) sobre a resistncia microtrao de uma cermica de dissilicato de ltio a um cimento resinoso. Quarenta blocos de IPS e.max Press /Ivoclar Vivadent (5x5x6mm) foram cimentados a blocos de resina Z250/3M ESPE (5x5x6mm) usando o cimento resinoso RelyX ARC/3M ESPE de acordo com os seguintes mtodos de tratamento superficial: G1: 20s de cido fluordrico (HF) + silano no hidrolisado Primer-Activactor/Dentsply (SNH) seco temperatura ambiente; G2: 20s HF + silano pr-hidrolisado RelyX Ceramic-Primer/3M ESPE (SPH) seco temperatura ambiente; G3: 10s HF + SNH seco com ar quente (50oC-2min); G4: 10sHF + SPH seco com ar quente (50oC-2min); G5: sem cido, SNH seco com ar quente (50oC-2min); G6: sem cido, SPH seco com ar quente (50oC-2min); G7: sem cido, SNH seco temperatura ambiente; G8: sem cido, SPH seco temperatura ambiente. Antes de cada mtodo de silanizao, os blocos cermicos receberam acabamento com lixas de carbeto de silcio (220-600) e limpeza com cido fosfrico 37% (1min). A cimentao foi realizada com carga vertical de 1kg por 10min. Os conjuntos de cermica/cimento/resina foram armazenados em gua destilada (37C) por 24 horas e depois seccionados em mquina de corte Isomet 1000 a fim de obter palitos (n = 40) de 1mm2 de rea da seo transversal, que foram submetidos ao teste de microtrao em mquina de ensaio universal Emic (v = 0,5mm/min). O modo de fratura foi avaliado em microscpio eletrnico de varredura. A anlise estatstica foi realizada utilizando ANOVA / Dunnett (p-valor = 0,000). As mdias MPa e desvio padro foram: G1-21,5 (8,9) BC; G2-30,5 (7,2) A; G3-19.4 (9.1) BC; G4-24,0 (9,0) B; G5-8.1 (3.2) D; G6 -18,0 (6,2) C; G7-7.8 (2,6) D; G8-6.3 (2,5) D. Grupos 2, 3, 4 e 6 no tiveram falhas prematuras dos palitos contra os grupos 1, 5, 7 e 8, que apresentaram 2,2; 44,4; 75,6 e 33,3% de perdas prematuras, respectivamente. O teste de correlao foi realizado apresentando significncia estatstica, com valor de -0,736 (p-valor = 0,000), mostrando que, a medida que o percentual de perda prematura aumenta, a mdia da MPa diminui. Quanto ao modo de fratura, observou-se 44,97% de falhas do tipo mista, 51,70% de falhas do tipo adesiva, 3,33% de falhas do tipo coesiva do cimento. Quando realizada a supresso do condicionamento com HF como pr-tratamento da superfcie cermica IPS e.max Press, a aplicao de silano SPH, associada ao seu tratamento trmico, deve ser o mtodo de silanizao recomendado, embora os valores mais elevados de resistncia de unio tenham sido os obtidos quando utilizado o condicionamento com HF por 20s. Quando realizada a reduo do tempo de condicionamento com HF para 10s, a aplicao do silano (SPH ou SNH) deve ser sempre associada ao seu tratamento trmico. O SNH s deve ser usado se as superfcies das cermicas IPS e.max Press forem tratadas com HF.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do tratamento periodontal sobre marcadores (PCR, albumina, colesterol e triglicerdeos) em indivduos com Doena Renal Crnica (CRD) bem como sobre o curso da progresso dessa doena. Vinte e seis pacientes, idade mdia de 60 ( 11,2) anos, com Doena Renal Crnica estgios 3 e 4 com periodontite crnica no severa e severa receberam terapia bsica periodontal. Parmetros clnicos periodontais incluram ndice de Placa (IP), Sangramento Sondagem (SS), Profundidade de Bolsa Sondagem (PBS), Nvel de Insero Sondagem (NIS). A taxa filtrao glomerular estimada (ml/min/1.73 m2) e nveis sricos de protena C-reativa (mg/dl) (PCR), triglicerdeos (mg/dl), colesterol total (mg/dl) e albumina (g/dl) foram avaliados no dia zero e noventa dias aps o tratamento periodontal. No dia zero, os percentuais mdios de stios com PBS &#8805; 4mm e NIS &#8805; 4mm eram de 23,7 ( 11) e 38,2 ( 16,5), respectivamente. Trs meses aps, os valores correspondentes diminuram para 13,3 ( 8,0) e 33,4 ( 16,6). O percentual mdio de stios com PBS &#8805; 6mm e NIS &#8805; 6 mm diminuiu de 7,8 (8,6) e 24,5 (19,3) para 2,9 (5,1) e 23,8 (20,3). Os valores mdios no dia zero de PCR, albumina, triglicerdeos e colesterol total eram de 1,0 mg/dl (1,0), 4,4 g/dl (0,4), 160 mg/dl (61,5), 200,1 mg/dl (36,9), enquanto que 90 dias aps o tratamento os valores correspondentes foram de 0,8 mg/dl (0,6), 4,4 g/dl (0,3), 155,8 mg/dl (65,6), 199,5 mg/dl (46), respectivamente. No havia diferena estatstica entre os parmetros laboratoriais, entre os dias 0 e 90. No dia 0, as taxas da filtrao glomerular estimada foram de 41,6 ml/min/1.73m2 (13,1), enquanto no dia 90 esses valores foram de 45 ml/min/1.73m2 (15,7) (p<0.05). Concluiu-se que aps o tratamento periodontal os parmetros clnicos periodontais e a taxa de filtrao glomerular estimada melhoraram significantemente e houve uma tendncia para diminuio dos nveis de PCR. O significado clnico do aumento da taxa filtrao glomerular estimada discutvel. Estudos longitudinais com tempos de observao mais longos so necessrios para avaliar se o tratamento periodontal pode oferecer benefcio para o paciente renal crnico.

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A halitose se caracterizada pela emanao de um odor desagradvel onde cerca de 90% de se origina dentro da cavidade oral. Estudos tm demonstrado uma relao direta entre a doena periodontal e o odor ofensivo do hlito. O presente estudo teve como objetivo avaliar a frequncia e distribuio de halitose em um grupo de pacientes com doena periodontal em um estudo transversal observacional (n=112) e, em um estudo intervencionista, avaliar o efeito do tratamento periodontal full-mouth e convencional na reduo da halitose em um grupo de pacientes com doena periodontal. Os pacientes responderam a uma anamnese, tiveram seu hlito mensurado pelo halmetro e teste organolptico, alm de realizados ndice de placa visvel, ndice de sangramento gengival, ndice de saburra lingual e exame periodontal completo. No estudo 2, os pacientes foram submetidos a seis distintas formas de tratamento: terapia periodontal em sesso nica, terapia convencional em quadrantes e, um grupo controle, com somente instruo de higiene oral. Todas as modalidades subdivididas: com e sem raspagem lingual diria. No primeiro estudo os resultados mostraram que, tanto para teste organolptico quanto para o halmetro, houve maior grau de halitose nos grupos de idades mais avanadas, nos que relataram sangramento gengival e escovao menos que trs vezes ao dia. Ainda no teste organolptico a escovao de lngua gerou diferena estatstica. No houve diferena estatstica entre as medidas de halitose entre teste organolptico e halmetro. Foram encontrados aproximadamente 75% de pacientes periodontais com halitose. No segundo estudo os resultados mostraram superioridade conforme anlise do halmetro para 30, 60 e 90 dias para os grupos de raspagem em sesso nica contra raspagem por quadrantes. Sendo todos os grupos superiores ao controle. No houve diferena na abordagem com ou sem a raspagem de lngua. De acordo com o teste organolptico, no houve diferena entre os quatro tipos de tratamento periodontal comparados aos grupos controle. O mesmo aplica-se ao WTCI, onde os grupos de tratamento foram superiores ao controle, todavia semelhantes entre si. Concluiu-se que a idade e o sangramento gengival, assim como a frequncia de escovao podem influenciar no grau de halitose, tanto no teste organolptico quanto halmetro. A escovao de lngua mostrou-se superior apenas na avaliao organolptica. Quando avaliado atravs do halmetro o tratamento full-mouth foi superior ao tratamento convencional. Esta diferena no foi observada quando avaliado atravs do mtodo organolptico. Todas as modalidades de tratamento periodontal foram superiores aos grupos controle. A raspagem lingual no teve influncia nos tratamentos.