1000 resultados para Floresta Estacional Perenifólia


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Avaliou-se a composição florística, por um período de nove anos, em um fragmento de Floresta Estacional Semidecidual Secundária localizada no Município de Viçosa, Minas Gerais, com o objetivo de se avaliar a dinâmica da vegetação arbórea. A coleta dos dados dessa vegetação, com diâmetro à altura do peito (DAP a 1,3 m) igual ou superior a 5 cm, foi realizada em 10 locais, em parcelas permanentes. As espécies amostradas foram identificadas, sempre que possível, em níveis de família, gênero e espécie. Em nove anos de estudo foram amostradas 161 espécies, 114 gêneros e 48 famílias, sendo as famílias Leguminosae, Lauraceae, Euphorbiaceae, Myrtaceae, Flacourtiaceae e Meliaceae, as que tiveram a maior riqueza de espécies. O índice de diversidade de Shannon-Weaver variou de 2,26 a 3,65, quando analisado para cada local, e de 4,22 a 4,26 para o fragmento como um todo, ao longo de nove anos. O grupo ecológico que mais se destacou foi o das secundárias iniciais, seguido pelas secundárias tardias ou pelas pioneiras, a depender da abertura do dossel do local estudado, indicando que o fragmento se encontrava em estádio médio de sucessão. A variabilidade na composição florística em função dos locais estudados e na proporção de espécies em cada grupo ecológico era resultante das variações na intensidade da ação antrópica, bem como das condições fisiográficas, em especial exposição e declividade do terreno. Planos de manejo para essas florestas devem levar em conta essa variabilidade de condições ambientais.

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Os objetivos deste trabalho foram determinar a composição florística de um fragmento de Floresta e analisar a sua similaridade com outras áreas de Floresta Estacional Semidecidual e Floresta Ombrófila Densa, com o intuito de classificar a tipologia florestal da área de estudo. O levantamento foi realizado em uma trilha interpretativa na Pousada Serra D'Água (20º41'24"S e 42º29'47"W, 1.100 m de altitude), região de entorno do Parque Estadual da Serra do Brigadeiro (PESB), Município de Araponga, MG. A listagem florística foi obtida a partir do levantamento fitossociológico, no qual foram demarcados 150 pontos quadrantes. Foram relacionadas 147 espécies, 98 gêneros e 50 famílias. As famílias com maior número de espécies foram: Melastomataceae (14), Leguminosae (11), Myrtaceae (10), Rubiaceae (8), Annonaceae (7), Flacourtiaceae (7), Lauraceae (7) e Meliaceae (6). Os resultados da análise de agrupamento revelaram que os aspectos de proximidade geográfica e altitude são os principais responsáveis pela similaridade florística de muitas áreas. A vegetação da área de estudo pode ser classificada como Floresta Estacional Semidecidual Montana, pelo fato de a sua composição florística mostrar alta similaridade com outras áreas dessa mesma tipologia.

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Este estudo, realizado em fragmentos de Florestas Estacionais Semideciduais na Zona da Mata de Minas Gerais, teve como objetivo analisar as alterações na composição de espécies em área de manejo florestal, tendo como testemunha a área de reserva legal. Decorrido o tempo de exploração florestal de cada PMF e comparando as áreas de manejo florestal e áreas de reserva legal, verificou-se que, com relação a alterações na diversidade das espécies arbóreas dos PMF S, os verificadores grupo ecológico, grupo de uso e grupo de espécies raras indicaram que as áreas de manejo florestal de todos os PMF S são iguais estatisticamente (P>0,05) às áreas de reserva legal. O verificador riqueza de espécies evidenciou que as áreas de manejo florestal e as áreas de reserva legal dos PMF28 e PMF29 são estatisticamente iguais (P>0,05), ao passo que nos PMF30 e PMF16 são estatisticamente diferentes (P<0,05). O verificador diversidade de espécies indicou que as áreas de manejo florestal são estatisticamente diferentes (P>0,05) das áreas de reserva legal nos PMF29, PMF30 e PMF16 e estatisticamente iguais (P<0,05) no PMF28. A maior similaridade de espécies ocorreu entre os agrupamentos formados pelos PMF29AMF e PMF29ARL e a menor, entre os agrupamentos formados pelos PMF29ARL, PMF29AMF, PMF28ARL e PMF16ARL, PMF16AMF, PMF30ARL, PMF30AMF e PMF28AMF.

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Neste estudo, avaliou-se a estrutura do componente arbóreo de manchas de vegetação correspondentes à Floresta Estacional Semidecidual e dois cerradões, inseridas em um remanescente urbano composto também por uma mancha de mata de brejo. O levantamento compreendeu 1,32 ha, onde todos os indivíduos com perímetro à altura do peito > 5 cm foram amostrados. Registraram-se 141 espécies, distribuídas em 46 famílias botânicas, com diversidade de Shannon de 3,99. Fabaceae apresentou a maior riqueza de espécies no levantamento, corroborando o padrão encontrado em outros estudos sobre o bioma Cerrado. Maprounea guianensis teve os maiores valores relativos de densidade, freqüência e dominância no remanescente. A floresta estacional apresentou a maior riqueza florística e espécies características dessa formação, em comparação com demais pesquisas. Hirtella glandulosa apresentou o maior valor de importância no cerradão 2, o que evidencia a existência de um solo distrófico nessa fisionomia. Características estruturais similares entre o cerradão 2 e a floresta estacional e diversidade florística significativamente maior no cerradão 2 do que no cerradão 1, além da presença de espécies típicas de matas de brejo e floresta estacional no cerradão 2, evidenciavam áreas de transição no remanescente. No cerradão 1 foram registrados poucos indivíduos arbóreos nas menores classes de diâmetro. Isso provavelmente se deva às perturbações antrópicas constantes e variadas, indicando a necessidade de ações preventivas para a conservação e manejo desse patrimônio biológico.

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Este estudo teve como objetivo analisar as alterações nas estruturas horizontal, diamétrica e interna em áreas de planos de manejo florestal exploradas convencionalmente. Utilizaram-se indicadores e verificadores, tendo como testemunha a área de reserva legal. Decorrido o tempo de exploração florestal de cada Plano de Manejo Florestal (PMF) e comparando as áreas de manejo florestal e áreas de reserva legal, com relação a alterações na estrutura horizontal dos PMFs, o verificador densidade absoluta indicou que as áreas de manejo florestal foram iguais estatisticamente (P>0,05) às áreas de reserva legal nos PMF28, PMF29 e PMF30 e diferentes (P<0,05) no PMF16. Os verificadores dominância absoluta e volume total com casca indicaram que os estoques de área basal e volume total das áreas de manejo florestal foram iguais estatisticamente (P>0,05) às áreas de reserva legal nos PMF28, PMF30 e PMF16 e diferentes (P<0,05) no PMF29. Com relação a alterações na estrutura diamétrica dos PMFs, os verificadores distribuição da densidade absoluta, área basal e volume total com casca, por hectare e por classe diamétrica, indicaram que as áreas de manejo florestal foram iguais estatisticamente (P>0,05) às áreas de reserva legal nos PMF28, PMF29 e PMF30 e diferentes (P<0,05) no PMF16. Com relação às alterações na estrutura interna dos PMFs, o verificador infestação de cipós indicou que as áreas de manejo florestal apresentaram infestação de cipós igual estatisticamente (P>0,05) às áreas de reserva legal nos PMF29, PMF30 e PMF16 e diferente (P<0,05) no PMF28. O verificador qualidade de fuste mostrou que as áreas de manejo florestal possuem qualidade de fuste igual estatisticamente (P>0,05) às áreas de reserva legal em todos os PMFs.

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Os objetivos deste trabalho foram: (1) registrar as vantagens e desvantagens de cinco metodologias utilizadas para avaliar a cobertura do dossel (interpretação de ecounidades, densiômetro esférico, fotografia hemisférica com lente de 8 mm e fotografia digital com lente de 32 mm) e a quantidade de luz que o atravessa (luxímetro e fotografia hemisférica com lente de 8 mm); e (2) comparar a estrutura do dossel de um reflorestamento e de um fragmento de Floresta Estacional Semidecídual no norte do Paraná. A classificação em ecounidades é uma metodologia rápida e barata, mas com baixa reprodutibilidade. O densiômetro produz medidas rápidas e confiáveis, e o luxímetro e a fotografia com lente de 32 mm forneceram dados com pouca precisão, pois são sensíveis a pequenas variações do dossel, e a fotografia com lente de 8 mm é uma metodologia rápida e de alta precisão, mas apresenta alto custo. Analisando-se a estrutura do dossel, não houve diferenças significativas entre o densiômetro e a fotografia em 8 mm em nenhum dos dois ambientes; a fotografia em 32 mm apresentou resultados diferentes, com grande variação nas médias, indicando alta sensibilidade a pequenas alterações no dossel. Na avaliação da quantidade de luz que penetra no sub-bosque, o luxímetro e a lente de 8 mm foram diferentes. Todas as metodologias apresentaram diferenças entre a floresta madura e o reflorestamento.

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Este estudo foi desenvolvido na Reserva Mata do Paraíso, pertencente à Universidade Federal de Viçosa. Foram selecionadas 10 clareiras naturais com diferentes tamanhos. No centro das clareiras e numa faixa de 5 m de sub-bosque (entorno) ao redor destas foram obtidas fotografias hemisféricas digitais. Através dessas fotografias, foram calculadas as áreas das clareiras e a sua correspondente abertura de dossel e dos seus entornos. No interior das clareiras e nos seus entornos foram amostrados todos os indivíduos com altura > 1,00 m e diâmetro na altura de 1,30 m do solo (DAP) inferior a 5,00 cm. Constatou-se a predominância de pequenas clareiras com áreas inferiores a 100 m² e com pequena abertura do dossel nas quais predominam as mesmas espécies típicas dos estádios finais de sucessão tolerantes à sombra e abundantes no sub-bosque ao redor dessas clareiras. No conjunto das clareiras foram amostrados 759 indivíduos, distribuídos em 69 espécies pertencentes a 28 famílias botânicas. O índice de diversidade de Shannon (H') das clareiras variou de 1,026 a 3,011. Coffea arabica e Picramnia regnelli foram as espécies mais abundantes tanto no conjunto das clareiras quanto no conjunto dos entornos (sub-bosque). A similaridade florística entre o conjunto das clareiras e o conjunto dos entornos foi alta (Ij = 69%), indicando que as mesmas espécies que regeneram no sub-bosque estão conseguindo fazer o mesmo também no ambiente de clareira. A dominância ecológica de Coffea arabica nos dois ambientes pode, no longo prazo, comprometer a conservação das espécies autóctones desse trecho da floresta.

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Foram objetivos deste estudo analisar o comportamento germinativo das sementes de Adenostemma brasilianum oriundas de população natural, avaliar sua qualidade física e verificar o seu tempo de embebição. Sementes foram coletadas em indivíduos de um fragmento de Floresta Estacional Semidecídua em Viçosa, Zona da Mata mineira, Sudeste brasileiro. Para avaliação da qualidade física, sementes recém-colhidas (zero mês) foram classificadas como perfeitas (escuras com embrião) ou imperfeitas (escuras ou claras, sem embrião). Amostras de 50 sementes recém-colhidas foram colocadas para germinar em três temperaturas (20, 25 e 30 °C) e em três condições de luminosidade: com suplementação de luz (SUP), luz ambiente (AMB) e escuro contínuo (ESC). A germinação de sementes armazenadas por dois, quatro e seis meses foi testada utilizando-se metodologia idêntica. Sementes armazenadas por 12 e 18 meses foram colocadas para germinar a 25 ºC SUP. A dormência e a embebição foram testadas, respectivamente, com solução de tetrazólio e azul de metileno. Foram registradas 74,7% de sementes fisicamente perfeitas, e observou-se a partenocarpia (10%). As sementes iniciaram a germinação ao oitavo dia após a semeadura. Os fatores luz, temperatura e armazenamento agiram sinergeticamente sobre a germinação das sementes. As maiores porcentagens médias de germinação foram observadas nas sementes recém-colhidas e submetidas às temperaturas de 25 e 30 ºC SUP, 85,5 e 88,5%, respectivamente. A dormência das sementes foi constatada em baixa temperatura (20 ºC), independentemente do tratamento de luz. O armazenamento aumentou a mortalidade e a quebra da dormência; aos 12 meses, a germinação foi nula. A absorção de água pela semente ocorreu 24 h após a sua imersão em solução de azul de metileno.

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Eventos vegetativos e reprodutivos de Myrsine lorentziana (Mez.) Arechav., M. guianensis (Aubl.) Kuntze e M. coriacea (Sw.) R. Br. foram avaliados por dois anos, em Floresta Estacional Semidecidual secundária, no Parque Municipal Henrique Luís Roessler, Novo Hamburgo, RS, Brasil. Os eventos fenológicos foram relacionados a variáveis climáticas, e observou-se correlação negativa com a temperatura e o fotoperíodo em M. guianensis e M. coriaceae, na fenofase floração, enquanto na frutificação essa correlação ocorreu em M. lorentziana e M. coriaceae. M. guianensis foi a única espécie que apresentou correlação negativa da fenofase de frutos maduros com o fotoperíodo e a temperatura. Floração e frutos maduros constituíram eventos sazonais nas três espécies, que em conjunto fornecem alimento para a avifauna durante o ano todo. A presença de frutos imaturos, queda foliar e brotamento demonstrou ser um evento contínuo ao longo do ano. Nenhum evento fenológico se correlacionou com a precipitação, resultado esperado em ambientes sem períodos secos regulares.

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As espécies distílicas Psychotria conjugens, P. hastisepala e P. sessilis (Rubiaceae) são típicas de sub-bosques sombreados. Ocorrem no maior fragmento de Floresta Estacional Semidecidual de Viçosa, Minas Gerais, Sudeste brasileiro - a Mata do Paraíso, com 194 ha. A distilia caracteriza-se pela presença dos morfos florais longistilos (L) e brevistilos (B) em indivíduos distintos e pela dependência de polinizações intermorfos (L x B ou B x L) para a produção de frutos; é esperada a proporção equilibrada (isopletia) dos indivíduos na população. Foram objetivos deste trabalho verificar, nas espécies citadas, a proporção dos morfos florais em uma área de 7 ha e a dependência por polinizadores, testando a incompatibilidade intramorfos (L x L e B x B) por meio de polinizações manuais in vivo, a viabilidade dos grãos de pólen e dimorfismo dos grãos entre os morfos florais; e quantificar as produções de frutos e de sementes por morfo. Os morfos florais das espécies se encontram em proporções equilibradas. Houve incompatibilidade e a viabilidade dos grãos de pólen foi alta (> 64%). Verificou-se dimorfismo dos grãos, e os maiores diâmetros foram os de B. As produções de frutos e de sementes (uma ou duas) dos morfos de P. sessilis e de P. conjugens foram semelhantes e, em P. hastisepala, foram maiores em B. Na Mata do Paraíso, as condições adequadas, como o hábitat, a isopletia e a atuação de polinizadores, são fatores que parecem favorecer o sucesso reprodutivo e, consequentemente, a manutenção local das espécies estudadas.

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O presente trabalho foi conduzido na Floresta Nacional de Ipanema, unidade de conservação de uso sustentável localizada no município de Iperó-SP, com o objetivo de quantificar e comparar as frações de precipitação efetiva e interceptação da chuva em três povoamentos florestais distintos, sendo eles: Eucalyptus cloeziana, Pinus caribea var. hondurensis e Floresta Estacional Semidecidual. Para tanto, realizou-se o monitoramento das variáveis precipitação interna, escoamento pelo tronco, interceptação e precipitação em aberto em cada formação florestal, ao longo do período de novembro de 2009 à maio de 2010. O estudo revelou a precipitação efetiva de 86,2%, 85,0% e 77,2%; interceptação de 13,8%, 15,0% e 22,8% em relação à precipitação em aberto em Eucalyptus cloeziana, Pinus caribea var. hondurensis e Floresta Estacional Semidecidual, respectivamente. A influência dos povoamentos na distribuição da chuva apresentou diferença significativa somente para o processo de interceptação entre Floresta Estacional Semidecidual e os demais.

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Este estudo teve por objetivo avaliar o banco de sementes do solo e a serapilheira acumulada em uma floresta restaurada por meio de plantio, com 40 anos, em Viçosa, MG. Foram alocadas 16 parcelas contíguas de 25 x 25 m, cobrindo toda a área da floresta (1 ha). Em cada parcela, foram coletadas cinco amostras de solo superficial (0,30 x 0,30 x 0,05 m) para avaliação do banco de sementes pelo método de germinação e uma amostra de 1,0 m² de serapilheira para avaliação da serapilheira acumulada. Foi realizada a classificação dos indivíduos e espécies de plântulas registrados do banco de sementes quanto à categoria sucessional, síndrome de dispersão e hábito de vida. Foram registradas 5.555 plântulas pertencentes a 32 famílias e 93 espécies e um morfotipo que reuniu todas as trepadeiras. Registrou-se o predomínio de síndrome de dispersão zoocórica e, quanto ao hábito de vida, maior percentual de ervas, em nível de espécie (48,6%) e de indivíduo (44,8%). Entre as espécies arbustiva-arbóreas, observou-se maior percentual da categoria sucessional pioneira, em nível de espécie (75,1%) e de indivíduo (85,1%). A serapilheira média acumulada foi de 3.432 kg ha-1, com a fração foliar representando 65% e correlação significativa com a área basal (p = 0,031; R² = 0,29) do estrato arbóreo. Os resultados indicam que o banco de sementes do solo da floresta restaurada, após 40 anos de sua implantação se assemelha, quanto as relações ecológicas, às áreas de floresta estacional semidecidual na mesma região e a outras áreas restauradas que também foram utilizados plantio de mudas.

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Neste trabalho objetivou-se descrever a comunidade arbórea de um continuum entre floresta paludosa e de encosta em Coqueiral, Minas Gerais, verificando correlações entre variações na estrutura da comunidade e ambiente. Distribuíram-se 25 parcelas de 20 X 20 m pelo fragmento florestal, onde se levantaram altura, circunferência (mínima de 15,5 cm) e identidade botânica de todos indivíduos e coletaram-se variáveis topográficas e edáficas. As correlações espécie-ambiente foram analisadas por análise de correspondência canônica (CCA) e teste de Spearman. Os hábitats paludoso e de encosta diferiram em estrutura e espécies. Encontrou-se perfil florístico comum às matas ciliares do Alto e Médio Rio Grande, enquanto a porção paludosa diferenciou-se do encontrado no sudeste. A distribuição das espécies correlacionou-se principalmente com a drenagem do solo e proximidade da lagoa. A grande diversidade edáfica e o forte gradiente de umidade sobre uma área pequena resultaram em diferentes hábitats e em uma comunidade arbórea diversa, combinando fitofisionomias de florestas semidecídua e paludosa, além de resquícios de cerrado.

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Foi realizado um levantamento da comunidade arbóreo-arbustiva, da topografia e dos solos de um fragmento de floresta estacional semidecidual aluvial e estacional decidual submontana, com o objetivo de verificar as possíveis correlações entre variações da estrutura fisionômica e da diversidade e composição de espécies e variações do regime de água e fertilidade química dos solos. O fragmento florestal, com área de 12 ha localiza-se à margem direita do Rio São Francisco (18º05'26" S e 45º10'54" W), no município de Três Marias, MG. Foram realizados um levantamento plani-altimétrico da área e uma classificação detalhada dos solos da floresta. Foram alocadas 50 parcelas de 15 X 15 m para amostrar os indivíduos arbóreo-arbustivos com diâmetro à altura do solo (DAS) > 5 cm. Amostras do solo superficial (0-20 cm de profundidade) foram coletadas nas parcelas para análises das propriedades químicas e texturais. Foram registrados nas parcelas 1.449 indivíduos distribuídos em 117 espécies, 83 gêneros e 33 famílias, bem como três subgrupos de solos e cinco classes de drenagem. A análise de correspondência canônica (CCA) das variáveis ambientais e da abundância das espécies indicou que estas se distribuem no fragmento sob forte influência de drenagem e fertilidade química dos solos, sugerindo que a disponibilidade de água e de nutrientes minerais são as principais variáveis ambientais que determinam a distribuição das espécies na floresta.

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Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte