999 resultados para Desnutrição - Fatores de risco


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FUNDAMENTO: Os estudos disponveis no analisaram de modo abrangente os vrios fatores envolvidos na gnese da hipertenso (HT), especialmente a associao entre presso arterial, excreo urinria de sdio e disfuno renal. OBJETIVO: Avaliar a prevalncia dos fatores de risco para HT em diferentes grupos etrios em uma amostra representativa da uma populao urbana brasileira. MTODOS: A populao estudada (1.717 indivduos adultos) foi avaliada por grupos etrios: 18 a 39 anos; 40 a 49; 50 a 59; 60 a 69 e &gt; 70 anos. As mdias das variveis quantitativas e as variveis categricas dos grupos normotenso e hipertenso foram comparadas. RESULTADOS: A prevalncia geral ajustada para HT foi de 25,23%. A prevalncia aumentou com a idade e era mais alta em indivduos com baixo nvel educacional. ndice de massa corporal e circunferncia abdominal aumentados estavam positivamente associados com uma maior prevalncia de HT. Havia uma associao positiva significante entre HT e excreo urinaria de sdio. Os indivduos hipertensos apresentavam maior frequncia de disfuno renal, definida como clearance de creatinina <60 ml/min/m. A prevalncia de diabetes mellitus na populao geral era de 5,6% e 14,5% nos indivduos hipertensos. A hipertenso era uma condio conhecida por 74,4% dos indivduos hipertensos. Entre os indivduos hipertensos tratados, 52,4% tinham a hipertenso controlada e apenas 34,3% dos pacientes hipertensos no geral (tratados ou no) tinham a presso arterial controlada. CONCLUSO: Esse estudo de base populacional especial devido ao fato de agregar diferentes fatores demogrficos, epidemiolgicos e de risco envolvidos na gnese da hipertenso na avaliao de uma nica amostra com um clculo populacional que pode ser extrapolado para outras populaes hipertensas.

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FUNDAMENTO: A aterosclerose a doena coronariana que acomete com maior frequncia a populao adulta brasileira. Embora seja uma doena predominantemente adulta, os fatores de risco associados podem surgir em indivduos jovens. OBJETIVO: Verificar a associao do nvel de atividade fsica (NAF) e o consumo de lipdios com os fatores de risco para aterosclerose em adolescentes. MTODOS: Foram avaliados 260 meninos e 237 meninas com idades entre 10-18 anos. O nvel de atividade fsica foi estimado atravs do recordatrio proposto por Bouchard e cols.. O consumo de lipdios foi avaliado atravs do inqurito alimentar desenvolvido por Sichieri e Everhart. A presso arterial foi mensurada utilizando um esfigmomanmetro de coluna de mercrio. O colesterol total, o HDL-C e os triglicrides foram determinados atravs do mtodo enzimtico-colorimtrico. O LDL-C foi calculado pela frmula de Friedewald. Na anlise estatstica, foi empregada a regresso logstica, com nvel de significncia estipulado em p < 0,05. RESULTADOS: Quanto ao NAF, 17,3% dos meninos e 22,6% das meninas foram classificados como sedentrios. Para os hbitos alimentares, 54% e 48,6% dos meninos e meninas, respectivamente, apresentaram consumo de lipdios acima das recomendaes. Meninos com nveis elevados de colesterol total e de LDL-C tiveram maior razo de chances de serem sedentrios do que seus pares mais ativos. Apresentar nveis elevados de LDL-C esteve associado ao consumo excessivo de gordura saturada em ambos os sexos. CONCLUSO: Os resultados avigoram as evidncias prvias de que jovens devem ser encorajados desde cedo adoo de um estilo de vida fisicamente mais ativo associado a uma ingesto alimentar apropriada.

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FUNDAMENTO: A obesidade abdominal apresenta elevada prevalncia em mulheres com sndrome dos ovrios policsticos (SOP) e est associada a um aumento do risco cardiovascular. OBJETIVO: Verificar a acurcia da circunferncia da cintura (CC), da relao cintura-quadril (RCQ), da relao cintura-estatura (RCEST) e do ndice de conicidade (ndice C), no que se refere deteco de fatores de risco cardiovascular (FRCV) em mulheres com SOP. MTODOS: Por meio de estudo transversal, foram alocadas 102 mulheres (26,5 5 anos) com diagnstico de SOP, de acordo com o consenso de Rotterdam. O colesterol total (CT), os triglicerdeos (TG), o LDL-colesterol (LDL-C), o HDL-colesterol (HDL-C), a glicemia de jejum, a glicemia aps teste oral de tolerncia glicose (TOTG) e a presso arterial (PA) foram avaliados em todas as pacientes, alm das variveis antropomtricas. RESULTADOS: A relao cintura-estatura foi o marcador que apresentou correlaes positivas significativas com o maior nmero de FRCV (PA, TG e glicemia aps TOTG), destacando-se ainda a correlao negativa com HDL-C. Todos os marcadores antropomtricos avaliados se correlacionaram positivamente com PA, enquanto CC e RCQ apresentaram correlao positiva tambm com TG. No tocante acurcia para deteco de FRCV, os indicadores antropomtricos considerados apresentaram taxas de sensibilidade superiores a 60%, com destaque para a RCEST, que apresentou sensibilidade superior a 70%. CONCLUSO: A RCEST demonstrou ser o indicador antropomtrico com a melhor acurcia para a predio de FRCV. Nesse sentido, prope-se a incluso desse parmetro de fcil mensurao na avaliao clnica para o rastreamento de mulheres com SOP e FRCV.

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FUNDAMENTO: A doena cardiovascular aterosclertica inicia seu processo na infncia precoce e influenciada ao longo da vida por fatores genticos e exposio ambiental a fatores de risco potencialmente modificveis. OBJETIVO: Investigar a prevalncia de fatores de risco para aterosclerose com nfase nos hbitos alimentares em uma cidade de colonizao predominantemente italiana. MTODOS: Estudo transversal de base populacional, envolvendo 590 estudantes do ensino fundamental com idades entre 9 e 18 anos, com amostra por conglomerado. Foram coletados: dados de identificao, histria familiar e histria pregressa, alm das informaes referentes alimentao dos estudantes. Os hbitos alimentares considerados inadequados incluram: consumo de fast food, guloseimas, bebidas aucaradas e gorduras de origem animal por quatro ou mais vezes por semana e frutas, hortalias e leguminosas por menos de quatro vezes por semana. RESULTADOS: A prevalncia de excesso de peso entre os estudantes foi 24,6% (n=145); presso arterial elevada, 11,1% (n=65); tabagismo passivo, 35,4% (n=208); estilo de vida sedentrio, 52,3% (n=306); histria familiar doenas 1 grau: hipertenso arterial sistmica, 21,4% e obesidade, 36,5%. Alimentos consumidos por quatro ou mais vezes por semana: fast food, 70,3% (n=411); guloseimas, 42,7% (n=252); bebidas aucaradas, 71% (n=419); e gorduras de origem animal, 24,4% (n=143). Alimentos consumidos por menos de quatro vezes por semana: frutas, 36,8% (n=215); hortalias, 49,5% (n= 292) e leguminosas, 63,7% (n=374). CONCLUSO: So necessrias intervenes que promovam mudanas nos hbitos alimentares dos estudantes: maior consumo de frutas, hortalias e leguminosas e aumento do nvel de atividade fsica.

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FUNDAMENTO: O excesso de peso na adolescncia fator de risco para o desenvolvimento de doenas cardiovasculares na vida adulta. OBJETIVO: Estudar a associao dos fatores de risco cardiovascular (FRC) em adolescentes com excesso de peso e eutrficos, de ambos os sexos, de 14 a 19 anos em escolas pblicas. MTODOS: Estudo caso-controle com 163 adolescentes com excesso de peso e 151 eutrficos. Anlise de regresso logstica mltipla foi utilizada para avaliar as associaes entre excesso de peso e os FRC (perfil lipdico, presso arterial e insulina basal). Um conjunto de FRC foi definido para cada indivduo, variando de 0 (nenhuma das condies) at 6 (presena de todas essas condies). RESULTADOS: Adolescentes com excesso de peso (ndice de massa corporal &gt; percentil 85) apresentaram maiores frequncias dos FRC quando comparados ao grupo de eutrficos. Os FRC associados ao excesso de peso foram HDLc < 35 mg/dl (OR = 3,41; IC: 1,24-9,38), triglicrides &gt; 150 mg/dl (OR = 3,04; IC: 1,01-9,13), insulina basal alterada &gt; 15 U/ml (OR = 8,65; IC: 4,03-18,56) e presso arterial alterada (OR = 3,69; IC: 1,76-7,72). Entre os adolescentes com excesso de peso, 22,09% tinham mais do que trs fatores de risco, enquanto que entre os eutrficos, este percentual foi de 6,12%. CONCLUSO: Adolescentes com excesso de peso apresentaram fatores de risco para doenas cardiovasculares. Ressalta-se a necessidade de programas e polticas de diagnstico e de tratamento, a fim de reduzir os riscos de morbimortalidade na idade adulta.

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FUNDAMENTO: Segundo a Organizao Mundial de Sade (OMS), as doenas cardiovasculares (DCV) so responsveis por 16,7 milhes de mortes/ano. Evidncias mostram que as DCV resultam da interao entre fatores de risco variados, presentes desde a infncia. OBJETIVO: Verificar, em profissionais da rea mdica, a presena e evoluo de alguns fatores de risco cardiovasculares (FRCV) em um intervalo de 15 anos. MTODOS: Analisamos um grupo de indivduos ao ingressar na faculdade de medicina e repetimos a anlise 15 anos depois, comparando os dados encontrados. Utilizamos questionrios sobre FRCV (hipertenso arterial sistmica (HAS), diabete melito (DM), dislipidemia e histria familiar de DCV precoce, tabagismo, etilismo e sedentarismo). O colesterol, a glicemia, a PA, o peso, a altura, o ndice de massa corprea (IMC) foram determinados. RESULTADOS: Comparamos 100 indivduos (sendo 64,0% homens com idade mdia de 19,9 anos), com os 72 (sendo 62,5% homens, 34,8 anos) includos 15 anos aps. Houve aumento na prevalncia de HAS (6,0% vs 16,7%, p = 0,024), excesso de peso (9,0% vs 26,4%, p = 0,002) e dislipidemia (4,0% vs 19,14%, p = 0,002). Os demais FRCV no se modificaram. Na anlise dos valores de presso arterial sistlica (PAS), presso arterial diastlica (PAD), colesterol, glicemia e IMC, encontramos elevao na mdia de todas variveis (p < 0,05). Houve correlao positiva entre valores de PAS, PAD, IMC e glicemia no intervalo de tempo avaliado (p < 0,05). CONCLUSO: Em profissionais da rea mdica, encontramos elevao na PAS, PAD, glicemia, IMC e colesterol em 15 anos. Na anlise da prevalncia de FRCV, houve aumento de hipertenso arterial, excesso de peso e dislipidemia.

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FUNDAMENTO: A hipertenso arterial (HA) um problema de sade que atinge um grande nmero de hipertensos no diagnosticados ou no tratados adequadamente e que possui um alto ndice de abandono ao tratamento. OBJETIVO: Estimar a prevalncia da HA e sua correlao com alguns fatores de risco cardiovasculares na populao adulta de Firminpolis-GO. MTODOS: Estudo descritivo, observacional e transversal com base populacional, amostra aleatria simples (> 18 anos): questionrios padronizados com medidas de presso arterial (critrio de HA > 140 x 90 mmHg), peso, altura, ndice de massa corporal (IMC) e circunferncia da cintura (CC). Dados armazenados (Microsoft Acess) e analisados pelo Epi-info. RESULTADOS: Investigados 1.168 indivduos, com predomnio de mulheres. Sexo feminino - 63,2% com mdia de idade entre 43,2 14,9 anos. Prevalncia de sobrepeso em 33,7% e obesidade em 16,0% dos indivduos. Prevalncia de CC alterada em 51,8% e de tabagismo em 23,2%. Sedentarismo no trabalho e no lazer presente em 67,6% e em 64,8% dos indivduos, respectivamente, com proporo maior entre as mulheres. Etilismo em 33,3% da amostra. A prevalncia de HA foi de 32,7%, em maior nmero entre os homens (35,8%) do que entre as mulheres (30,9%). Encontrada correlao positiva da HA com IMC, CC e faixa etria. Correlao negativa de HA e escolaridade, com 18,2% de hipertensos com nove anos ou mais de estudo. CONCLUSO: Encontrada alta prevalncia de HA, excesso de peso e CC. O sexo feminino representou fator de proteo para o risco de HA. Encontradas correlao positiva da HA com IMC, CC, e faixa etria e correlao negativa com escolaridade.

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FUNDAMENTO: Os fatores de risco cardiovascular (FRCV) apresentam alta prevalncia e causam impacto na morbimortalidade de idosos, porm, essa questo ainda se mostra desconhecida entre idosos usurios do Sistema nico de Sade. OBJETIVO: Investigar a prevalncia de FRCV em idosos usurios da ateno bsica do Sistema nico de Sade (SUS) em Goinia - Gois. MTODOS: Estudo transversal com amostragem em mltiplos estgios, realizado por meio de inqurito domiciliar com 418 idosos acima de 60 anos, usurios do SUS da ateno bsica de Goinia. Foram coletados dados socioeconmicos, demogrficos, estilo de vida, peso, altura, circunferncia da cintura, presso arterial e uso de medicamentos. Os FRCV investigados foram: hipertenso arterial, diabete melito, obesidade total, obesidade central, dislipidemias, tabagismo, sedentarismo e consumo de bebida alcolica. Utilizou-se o teste do Qui-quadrado para anlises das associaes, com significncia de 5%. RESULTADOS: As prevalncias dos FRCV foram: 80,4% de hipertenso arterial; 83,3% de obesidade central; 59,8% de sedentarismo; 32,2% de obesidade total; 23,4% de dislipidemias; 19,1% de diabete melito; 10,0% de tabagismo e 5,9% de consumo de bebida alcolica. Quanto simultaneidade, 2,4% dos idosos no apresentaram FRCV. A simultaneidade de dois ou mais FRCV ocorreu em 87,3% dos idosos e mostra-se com maior frequncia entre as mulheres. CONCLUSO: Os FRCV ocorrem de maneira simultnea em mais da metade dos idosos, e os mais prevalentes foram: hipertenso arterial, obesidade central e sedentarismo. preciso intensificar as estratgias de promoo da sade e preveno de agravos cardiovasculares em idosos usurios da ateno bsica do SUS de Goinia, principalmente entre aqueles com simultaneidade de FRCV.

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FUNDAMENTO: Recentes pesquisas tem se concentrado no uso de biomarcadores inflamatrios na previso de risco cardiovascular. Entretanto, a informao escassa em relao associao entre esses marcadores inflamatrios com outros fatores de risco cardiovasculares em indianos asiticos, particularmente em mulheres. OBJETIVO: Explorar a associao entre marcadores inflamatrios tais como protena C-reativa de alta sensibilidade (PCR-as) e contagem de leuccitos (LEU) e fatores de risco cardiovascular tais como adiposidade geral e central, presso arterial, variveis lipdicas e lipoproteicas e glicemia de jejum. MTODOS: Conduzimos uma anlise transversal de 100 mulheres com idade entre 35-80 anos. As participantes foram selecionadas atravs da metodologia de amostragem por cluster, de 12 distritos urbanos selecionadas ao acaso na Corporao Municipal de Kolkata, ndia. RESULTADOS: A PCR-as apresentou uma associao significante com o ndice de massa corporal (IMC) (p < 0,001) e circunferncia da cintura (CC) (p = 0,002). Associaes significantes inversas foram observadas entre a lipoprotena de alta densidade colesterol (HDL-c) e ambos marcadores inflamatrios PCR-as (p = 0,031) e LEU (p = 0,014). A apo-lipoprotena A1 (Apo A1) tambm estava negativamente associada com a PCR-as. A contagem de leuccitos apresentou uma correlao significante com a glicemia de jejum e a razo colesterol total (CT) /HDL-C. Usando regresso logstica ajustada para idade, IMC (odds ratio/OR, 1,186; intervalo de confiana/IC, 1,046-1,345; p=0,008) e LEU (OR, 1,045; IC, 1,005-1,087; p=0,027) foram as covariantes significantemente associadas com a PCR-as. CONCLUSO: No presente estudo, os fatores de risco tais como IMC, CC e HDL-c e Apo-A1 mostraram uma associao significante com PCR-as. A contagem de leuccitos estava significantemente associada com os nveis de HDL-c, glicemia de jejum, razo CT/HDL-c em mulheres.

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FUNDAMENTO: Idade maior a 80 anos no , por si s, o nico fator de risco para a mortalidade em revascularizao miocrdica. OBJETIVO: Identificar fatores de risco para a mortalidade em pacientes octogenrios submetidos a revascularizao miocrdica. MTODOS: Estudamos 164 pacientes, com idade igual ou maior a 80 anos. As variveis estudadas foram: sexo, idade (em anos), frao de ejeo do ventrculo esquerdo (FEVE), reoperao, cirurgia de emergncia, nmero de artrias revascularizadas, uso da artria torcica interna esquerda (ATIE), uso de circulao extracorprea (CEC), cirurgia associada, revascularizao da artria interventricular anterior (AIVA) e uso de balo intra-artico (BIA). A anlise estatstica foi feita por meio de anlises descritiva, univariada e multivariada por regresso logstica. Foram considerados significncia estatstica os valores de p < 0,05, e a anlise multivariada foi realizada com variveis cujo valor era p < 0,20. RESULTADOS: A mortalidade foi de 11%. Na anlise univariada, evidenciou-se que baixa FEVE (p = 0,008), cirurgia de emergncia (p < 0,001) e uso de balo intra-artico (p = 0,049) relacionaram-se maior chance de mortalidade. Ao ajustar pela regresso logstica, revelou-se que a idade acima de 85 anos correlacionou-se com uma chance de mortalidade 6,31 vezes maior (p = 0,012) e que a cirurgia de emergncia esteve relacionada a uma chance de mortalidade 55,39 vezes maior (p < 0,001). CONCLUSO: Em octogenrios submetidos a cirurgia de revascularizao miocrdica, idade superior a 85 anos e cirurgia de emergncia so fatores preditivos importantes de maior mortalidade.

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FUNDAMENTO: A concomitncia de doena arterial coronria assintomtica em pacientes com cardiomiopatia chagsica em IC controversa na literatura mdica, pois ambas as doenas se mostram prevalentes em algumas regies do Brasil. Objetivo: Determinar a prevalncia da coronariopatia (leses > 50%) em uma populao especfica de pacientes com cardiomiopatia chagsica em IC classes funcionais III e IV, que no apresentavam eventos coronarianos prvios. OBJETIVO: Determinar a prevalncia da coronariopatia (leses > 50%) em uma populao especfica de pacientes com cardiomiopatia chagsica em IC classes funcionais III e IV, que no apresentavam eventos coronarianos prvios. MTODOS: Realizou-se cineangiocoronariografia em 61 pacientes consecutivos, portadores de cardiomiopatia chagsica, em IC classes funcionais III e IV, para se excluir coronariopatia. Esses pacientes faziam parte do protocolo do Estudo de Terapia Celular em Cardiopatias, o qual exigia a realizao de cineangiocoronariografia antes de se injetarem clulas-tronco. Os fatores de risco para aterosclerose tambm analisados nessa populao foram: idade, hipertenso arterial, diabetes, dislipidemia, tabagismo e sobrepeso. RESULTADOS: Idade mdia 51,6 + 9,6 anos, 65,5% (n = 40) homens. A prevalncia de coronariopatia encontrada nessa populao foi de 1,6% (1). As prevalncias dos fatores de risco foram: hipertenso arterial 18% (11), tabagismo 59% (36), diabetes 1,6% (1) e dislipidemia 6,5% (4). CONCLUSO: A prevalncia da coronariopatia assintomtica em pacientes com IC grave de etiologia chagsica baixa e, entre os fatores de risco para doena coronria, o tabagismo foi o mais prevalente.

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FUNDAMENTO: As doenas cardiovasculares representam a principal causa de morte na populao, e a sndrome metablica (SM) uma condio clnica significativamente associada ao aumento da morbimortalidade. OBJETIVO: Descrever o padro de combinao dos fatores de risco relacionados ao diagnstico de SM em militares da Marinha do Brasil e identificar eventuais variveis associadas presena da referida sndrome nessa populao. MTODOS: Estudo transversal envolvendo 1.383 homens (18-62 anos) lotados nas organizaes militares da Grande Natal-RN. O critrio utilizado para diagnstico de SM foi o proposto pela International Diabetes Association. A razo entre a prevalncia observada e a esperada e os respectivos intervalos de confiana foram utilizados para identificar as combinaes de fatores de risco que excediam o esperado para a populao. A anlise de regresso logstica foi utilizada para identificar variveis associadas SM. RESULTADOS: A prevalncia de SM foi de 17,6%. Aproximadamente um tero dos militares apresentou dois ou mais fatores de risco para SM. Todas as combinaes especficas dos fatores de risco para SM que excederam a prevalncia esperada apresentaram a obesidade abdominal como um de seus componentes. Nas anlises ajustadas, idade, tabagismo e nvel de atividade fsica mantiveram-se associados SM. CONCLUSO: Nossos achados reforam a constante presena da obesidade abdominal no fentipo da SM. Alm disso, nossos dados tambm suportam a ideia de que idade, tabagismo e baixo nvel de atividade fsica so variveis independentes para a ocorrncia de SM.

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FUNDAMENTO: No h dados relativos epidemiologia da hiperuricemia em estudos brasileiros de base populacional. OBJETIVO: Investigar a distribuio de cido rico srico e sua relao com variveis demogrficas e cardiovasculares. MTODOS: Estudamos 1.346 indivduos. A hiperuricemia foi definida como > 6,8 e > 5,4 mg/dL para homens e mulheres, respectivamente. A sndrome metablica (SM) foi definida utilizando-se os critrios NCEP ATP III. RESULTADOS: A prevalncia de hiperuricemia foi de 13,2%. A associao de cido rico srico (AUS) com fatores de risco cardiovasculares foi especfica para o gnero: em mulheres, maiores nveis de AUS estiveram associados com IMC elevado, mesmo aps ajustes da presso arterial sistlica para idade (PAS). Em homens, a relao do AUS com o colesterol HDL esteve mediada pelo IMC, enquanto em mulheres, o AUS mostrou-se semelhante e dependente do IMC, independentemente dos nveis glicose e presena de hipertenso. Nos homens, os triglicerdeos, a circunferncia abdominal (CA) e a PAS explicaram 11%, 4% e 1% da variabilidade do AUS, respectivamente. Nas mulheres, a circunferncia abdominal e os triglicerdeos explicaram 9% e 1% da variabilidade de AUS, respectivamente. Em comparao com o primeiro quartil, homens e mulheres no quarto quartil apresentavam 3,29 e 4,18 vezes mais de aumento de risco de SM, respectivamente. As mulheres apresentaram uma prevalncia quase trs vezes maior de diabetes melito. Homens normotensos com MS apresentaram maiores nveis de AUS, independente do IMC. CONCLUSO: Nossos resultados parecem justificar a necessidade de uma avaliao baseada no gnero em relao associao do AUS com fatores de risco cardiovasculares, que se mostraram mais acentuados em mulheres. A SM esteve positivamente associada com AUS elevado, independentemente do gnero. A obesidade abdominal e a hipertrigliceridemia foram os principais fatores associados com a hiperuricemia mesmo em indivduos normotensos, o que pode adicionar maior risco para a hipertenso.