999 resultados para Desenvolvimento da expressão oral
Resumo:
O remodelamento da matriz extracelular (MEC), um importante componente dos organismos multicelulares, relaciona-se diretamente com o desenvolvimento embrionário, a angiogênese, a morfogênese de órgãos e a formação de cartilagens. Especificamente nos ovários, este remodelamento permite a ocorrência dos diversos eventos observados no ciclo ovariano, a citar: o crescimento folicular, a ovulação e a formação e regressão do corpo lúteo. A reorganização tecidual advinda destes eventos é regulada, em parte, pela ação de enzimas proteolíticas conhecidas como metaloproteinases de matriz (MMPs) e de seus inibidores (TIMPs e RECK) (revisado por Curry et al., 2003). Atualmente, o remodelamento da MEC pelo sistema MMPs/TIMPs é fortemente correlacionado com a expressão de alguns genes, tais como o gene Basigin (BSG), que induz a expressão de MMPs durante o ciclo ovariano em ratos (Smedts et al., 2005), ou o gene SPARC, que modula a expressão do TGF-β, fator de crescimento este associado ao aumento da agressividade tumoral (Podhajcer et al., 2008). A expressão do gene RECK foi descrita em diversos processos de remodelamento tecidual fisiológicos. Porém, uma diminuição em sua expressão, juntamente com o aumento na expressão das MMPs, tem sido associada com tumores mais agressivos e metastáticos (Meng et al., 2008). No entanto, apesar de RECK e SPARC estarem amplamente associados com remodelamento tecidual em diversas patologias, ainda não foi descrita a associação destes com remodelamento tecidual promovido pelo sistema MMPs/TIMPs que ocorre naturalmente durante a dinâmica ovariana. Considerando este quadro, o trabalho aqui proposto tem por objetivo analisar a expressão gênica de algumas MMPs- (-2, -9, -13, -14 e -19), e alguns de seus inibidores (TIMPs -1, -2, e -3 e RECK) e correlacioná-la com a expressão de SPARC e BSG durante a foliculogênese ovariana de ratas... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Pós-graduação em Biociências e Biotecnologia Aplicadas à Farmácia - FCFAR
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Pós-graduação em Zootecnia - FMVZ
Resumo:
OBJETIVO: Verificar as habilidades de narrativa oral em pré-escolares, antes e após estimulação de linguagem. MÉTODOS: Foram analisadas narrativas de 58 pré-escolares. O estudo foi desenvolvido em três etapas: 1. Etapa pré-estimulação (Momento 1) - os pré-escolares produziram a primeira narrativa autônoma a partir de uma sequência de figuras e a segunda narrativa autônoma após tutela do adulto; 2. Etapa de estimulação - foi realizada a leitura de histórias infantis em grupo, semanalmente, durante dez semanas; 3. Etapa pós-estimulação (Momento 2) - foi repetido o procedimento da primeira etapa. A análise dos resultados considerou: a ocorrência de eventos centrais e secundários; a conduta justificativa/explicativa, classificada segundo causas físicas, regras morais/sociais e estado interno; a expressão e retificação de falsas crenças, analisadas por meio da conduta justificativa/explicativa de estado interno. RESULTADOS: Houve aumento na ocorrência de eventos centrais no Momento 2, e após a tutela, com decréscimo de eventos secundários comparando-se os dois momentos e a presença da tutela. Em relação à conduta justificativa/explicativa, não houve diferenças para as justificativas do tipo físico, regras sociais/morais e estado interno. A conduta justificativa/explicativa do tipo estado interno foi a tipologia predominantemente encontrada em todas as narrativas. CONCLUSÃO: A leitura de histórias infantis e a tutela do adulto contribuem para o aumento da ocorrência de eventos nas narrativas autônomas. Não há variação na tipologia da conduta justificativa/explicativa nas narrativas. A tipologia de conduta justificativa/explicativa de estado interno é predominantemente utilizada pelos pré-escolares.
Resumo:
A nistatina (NYS) é o fármaco de primeira escolha no tratamento da candidíase oral, que frequentemente acomete mais os indivíduos imunocomprometidos e pacientes com outras desordens (diabetes não tratada, neoplasias, imunodeficiências). No mercado brasileiro, a NYS é encontrada na forma de suspensão oral aquosa, onde o procedimento para sua administração consiste em bochechar o medicamento. Apesar de haver a indicação de que se mantenha o contato direto entre fármaco e a mucosa oral, na qual se encontra a Candida spp., o que aumentaria expressivamente o sucesso terapêutico, a suspensão não apresenta tal propriedade. Assim, a NYS que é fármaco com ação efetiva contra a candidíase oral, é considerada pertencente à Classe IV do Sistema de Classificação Biofarmacêutica, ou seja, apresenta baixa solubilidade e baixa permeabilidade. A baixa solubilidade pode comprometer sua disponibilidade na cavidade oral, e consequentemente, sua ação farmacológica. Diante desse quadro, o objetivo do presente trabalho foi o desenvolvimento de dispersões sólidas de NYS para o tratamento da candidíase oral, e sua posterior incorporação em gel mucoadesivo oral, favorecendo a formulação no local de ação. As dispersões sólidas são sistemas farmacêuticos, onde um fármaco pouco solúvel em água encontra-se dispersado em um carreador, no estado sólido. Os carreadores normalmente são hidrofílicos, o que permite que esses sistemas sejam empregados para aumentar a solubilidade aquosa do fármaco. Assim, foram desenvolvidas as dispersões sólidas de NYS, pelo método de eliminação do solvente, empregando como carreadores, lactose, HPMC, poloxamer 407 e poloxamer 188. Essas foram submetidas à caracterização por análise térmica, usando os ensaios de calorimetria exploratória diferencial (DSC) e termogravimetria/termogravimetria derivada (TG/DTG). Dentre essas dispersões sólidas, aquelas que se mostraram com comportamento térmico sugerindo a formação de um novo \"sistema\", foram analisadas por meio de ensaio de solubilidade. Dessa forma, a formulação NYS DS G2 (49) se destacou, pois apresentou maior solubilidade em água (4,484 mg/mL); em pH 5,5 (4,249 mg/mL) e em pH 7,0 (4,293 mg/mL), ou seja, houve um aumento de 1,426 vezes em água; 4,227 vezes em pH 5,5; e 2,743 vezes em pH 7,0. Essa formulação foi, por fim avaliada por difração de raio-X e espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier, técnicas que corroboraram com a análise térmica quanto à indicação de formação da dispersão sólida. Por sua vez, essa dispersão sólida foi incorporada em 4 bases de géis mucoadesivos de carbopol ® 934 PNF, alterando apenas a concentração do polímero (0,5; 1,0; 1,5; 2,0 %p/p). Foi observado que a liberação de NYS DS G2 (49) foi superior, quando comparada à liberação de NYS MP a partir do gel, e através do ensaio de mucoadesão, percebeu-se que os géis desenvolvidos apresentaram propriedades mucoadesivas compatíveis com relatos na literatura, independentemente da quantidade de carbopol ® empregada. As características reológicas foram distintas, e foi observado que as formulações Gel A e Gel B, que possuem menor quantidade de polímero, tiverem um indicativo de comportamento de fluido newtoniano, diferente dos demais, o que pode não ser desejado para esse tipo de forma farmacêutica tópica e semi-sólida. Ao final desse trabalho, pode-se concluir que foi possível desenvolver um sistema farmacêutico na forma de dispersão sólida com maior solubilidade que a NYS pura, e sua incorporação em uma forma farmacêutica mucoadesiva, e que a liberação da NYS na forma DS foi muito superior que o fármaco na forma \"convencional\", o que permite que a NYS esteja mais disponível na cavidade oral, e também junto à mucosa bucal, o que levaria a efeito farmacológico mais efetivo do antifúngico.
Resumo:
O aumento na demanda mundial por energia, a perspectiva de encolhimento dos recursos energéticos e a preocupação global com a questão ambiental, despertaram o interesse por fontes alternativas de energia. A biomassa lignocelulósica é abundante e de baixo custo, com potencial para complementar a produção em larga escala de combustíveis. A degradação das moléculas constituintes da parede celular à açúcares fermentescíveis e então à etanol, ocorre através da hidrólise enzimática da biomassa. Contudo, a utilização de enzimas para esse fim encontra-se em estágio exploratório e representa um gargalo na implementação de tecnologias de etanol 2G em escala industrial, desencadeando a busca de celulases bioquimicamente mais ativas, estáveis e economicamente viáveis. O presente trabalho visou a caracterização da endoglucanase I do fungo Trichoderma harzianum, e para isso foi realizada expressão, ensaios bioquímicos e biofísicos do domínio catalítico (ThCel7B-CCD) e da proteína inteira (ThCel7B-full). A enzima exibiu um perfil acidofílico, com atividade ótima em pH 3,0 a 55°C. A proteína também se mostrou capaz de hidrolisar uma variedade de substratos, sendo a maior atividade hidrolítica em β-glucano (75 U mg-1). Ao analisar a estabilidade térmica medida a 55°C em pH 5, a atividade residual manteve-se intacta por mais de 2 meses. Outra característica relevante foi o elevado grau de sinergismo entre ThCel7B e ThCel7A. Análises de microscopia eletrônica de flocos de aveia submetidas à hidrólise com ThCel7B evidenciaram os efeitos de degradação do substrato em relação às amostras controle. O conjunto desses resultados, além de importante para a compreensão do mecanismo molecular de ThCel7B e de outras endoglucanases da família GH7, também revelou uma enzima de interesse biotecnológicos uma vez que o comportamento ácido e sua estabilidade térmica são características relevantes para aplicações industriais sob condições extremamente ácidas.
Resumo:
Relatório de estágio apresentado para obtenção do grau de Mestre em Educação pré-escolar e 1º ciclo do ensino básico
Resumo:
Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz
Resumo:
Candidiasis is a major oral manifestation in kidney transplant patients. Candida spp. possess essential virulence factors which contribute for the infectious process, including the ability to adhere to epithelial cells and biofilm formation. The extract obtained from the leaves of Eugenia uniflora [acetone: water (7:3, v/v)] has demonstrated antifungal activity against Candida spp. This study evaluated the influence of the extract of E. uniflora in adhesion to human buccal epithelial cells (HBEC) and biofilm formation of 42 strains of Candida spp. isolated from the oral cavity of kidney transplant patients. Candida spp. strains belonging to a culture collection were reactivated and phenotypically re-identified by classical and molecular methods (genotyping ABC and RAPD), when necessary, to complete the identification to the species level. For the virulence tests evaluated in vitro, yeasts were grown in the presence and absence of 1000 g/mL of the extract. A ratio of 10: 1 (Candida spp. cells x HBECs) was incubated for 1 hour at 37 ° C, 200 rpm, fixed with 10% formalin and the number of Candida cells adhered to 150 HBEC determined by optical microscope. Biofilms were formed on polystyrene microplates in the presence or absence of the extract. The quantification was performed with crystal violet staining at 570 nm. All isolates were viable and exhibited phenotypic characteristics suggestive of each species identified. Two strains presumptively identified as Candida dubliniensis belonged to this species as determined with genotyping ABC, while strains identified as belonging to the Candida parapsilosis species complex were differentiated by RAPD genotyping. Candida albicans was found to be the most adherent species to the buccal epithelia, while C. tropicalis showed remarkable biofilm formation.We could detect that the extract of E. uniflora was able to reduce adhesion to HBEC for both Candida albicans and non-Candida albicans Candida species. On the other hand, only 16 Candida spp. strains (36 %) showed reduced biofilm formation. However, two highly biofilm producer strains of C. tropicalis had an expressive reduction in biofilm formation. This study reinforces the idea that besides growth inhibition, E. uniflora may interfere with the expression of some virulence factors of Candida spp., and may be possibly applied in the future as a novel antifungal agent.
Resumo:
Actinic cheilitis (AC) is a potentially malignant disorder which affects the lip vermilion and results from chronic exposure to sunlight. Currently, it is not possible to predict which cases of AC may progress to squamous cell carcinoma, and therefore, some biomolecular markers have been researched. Cyclooxygenase 2 (COX-2) is an enzyme associated with inflammatory response which is overexpressed in oral cancer; however, little is known about the role of this protein in actinic cheilitis. About the treatment of this lesion, currently available therapeutic modalities to AC may cause cytotoxic effects and deleterious results to patients. Therefore, the aim of this study was to evaluate the immunoexpression of COX-2 in AC of different risks of malignant transformation and analyse, through clinical follow-up, the efficacy of diclofenac sodium 3% gel in the treatment of this condition. Epithelial immunoexpression of COX-2 was analysed semi-quantitatively in 90 cases of AC classified as low risk (n = 55) and high risk (n = 35) of malignant transformation, in which the scores were assigned: (0) 0 to 5% of positive cells - Negative; (1) 6 to 30% of positive cells - Low expression; (2) 31 to 100% of positive cells - High expression. The chi-square test of Pearson was conducted to verify possible associations between immunoexpression of COX-2 and histologic grade of actinic cheilitis. The weighted kappa coefficient denoted a good interobserver agreement (0.677). Nineteen patients diagnosed with AC were instructed to perform topical application of the gel three times a day for a period of 90 days. In each biweekly visit, a follow-up record was accomplished through digital photographs and after treatment was completed, two researchers analysed all the images to assess clinical aspects of the lip. Furthermore, tolerability to the drug and patient satisfaction after treatment were evaluated. COX-2 was overexpressed in 74.4% of AC cases. Both low and high-risk groups revealed predominance of score 3, followed by scores 2 and 1. There was no significant association (p = 0.315) between COX-2 expression and histological grading. Among the total number of participants of this clinical study, ten showed total remission of all clinical features of the lesion and three had partial improvement of these characteristics. One participant presented worsening of the clinical condition. In five cases, the treatment was discontinued due to development of mild adverse effects at the site of gel application. Regarding analysis of satisfaction and tolerability to the drug, most patients were fully satisfied with the therapy (n = 11) and reported that the drug was not irritating to the lips (n = 9). Our study demonstrates that high expression of COX-2 is common in AC; however, this protein was not associated with malignant transformation risk of the analysed cases. Topical application of diclofenac sodium 3% gel provided a convenient and well tolerated approach in most cases, and may be a promising alternative for the treatment of actinic cheilitis.
Resumo:
DNA repair systems play a critical role in protecting the human genome from damage caused by carcinogens present in the environment. Mutations in DNA repair genes may be responsible for tumor development and resistance of malignant cells to chemotherapeutic agents. The major pathway for oxidative DNA damage repair is the base excision repair pathway. The objective of this study was to investigate the immunoexpression of APE-1 and XRCC-1, which are proteins involved in DNA base excision repair and its association with clinical and histopathological parameters in oral tongue squamous cell carcinoma (OTSCC), in order to investigate a possible prognostic value for those proteins. The expression of APE-1 and XRCC-1 was evaluated semi-quantitatively by immunohistochemistry in 50 OTSCC cases. Clinical data was collected from patients’ medical charts and histopathological grading was performed for each case. Statistical analysis (Chi-square and Fisher’s exact tests; significance of 5%) was performed to determine the association between protein expressions and clinico-pathological characteristics. APE-1 was highly expressed in nucleus and cytoplasm in 56% of cases. XRCC-1 showed overexpression only in nucleus in 60% of cases. High expression of XRCC-1 was significantly associated to clinical stages I and II (P=0.02). Both proteins were not associated to other clinical parameters or histopathological grading. Our findings demonstrate that DNA base excision repair proteins APE-1 and XRCC-1 are upregulated in OTSCC, however, they are not related to clinical and histologic parameters, except for XRCC-1 association to better clinical staging. Our results indicate that the immunohistochemical expression of these proteins has no association with prognostic parameters in this tumor.
Resumo:
DNA repair systems play a critical role in protecting the human genome from damage caused by carcinogens present in the environment. Mutations in DNA repair genes may be responsible for tumor development and resistance of malignant cells to chemotherapeutic agents. The major pathway for oxidative DNA damage repair is the base excision repair pathway. The objective of this study was to investigate the immunoexpression of APE-1 and XRCC-1, which are proteins involved in DNA base excision repair and its association with clinical and histopathological parameters in oral tongue squamous cell carcinoma (OTSCC), in order to investigate a possible prognostic value for those proteins. The expression of APE-1 and XRCC-1 was evaluated semi-quantitatively by immunohistochemistry in 50 OTSCC cases. Clinical data was collected from patients’ medical charts and histopathological grading was performed for each case. Statistical analysis (Chi-square and Fisher’s exact tests; significance of 5%) was performed to determine the association between protein expressions and clinico-pathological characteristics. APE-1 was highly expressed in nucleus and cytoplasm in 56% of cases. XRCC-1 showed overexpression only in nucleus in 60% of cases. High expression of XRCC-1 was significantly associated to clinical stages I and II (P=0.02). Both proteins were not associated to other clinical parameters or histopathological grading. Our findings demonstrate that DNA base excision repair proteins APE-1 and XRCC-1 are upregulated in OTSCC, however, they are not related to clinical and histologic parameters, except for XRCC-1 association to better clinical staging. Our results indicate that the immunohistochemical expression of these proteins has no association with prognostic parameters in this tumor.