155 resultados para Clorexidina.
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Aim: To assess the immediate influence of dentine bonding systems (DBS) associated with 2% chlorhexidine digluconate (CHX) on glass-fibre post-bond strength to root dentine, in terms of coronal, middle and apical thirds. Methodology: Sixty bovine roots were root filled and randomly assigned to 1 of 6 groups (n = 10): SBMP (3-step etch-and-rinse system, Scotchbond Multi-Purpose), SB (2-step etch-and-rinse system, Single Bond 2), SE (2-step self-etching system, Clearfil SE Bond) and SBMP-CHX, SB-CHX and SE-CHX, respectively, associated with CHX. For all groups, a glassfibre post was luted with a dual-cure resin cement, RelyX ARC. After 7-day storage, specimens were subjected to the push-out test. Failure modes were analysed under optical microscopy (40x). Bond strength values were statistically analysed by two-way ANOVA and Bonferroni tests (P < 0.05). Results: The effect of DBS was significant (P < 0.05), and SE reached higher bond strength in comparison with the other DBS tested. CHX association did not show improvement with any DBS (P > 0.05); rather, it negatively affected SE, which was detected for all thirds. There was no difference between thirds (P > 0.05), except for the SE-CHX, which presented lower values for the apical third (P < 0.05). Adhesive cement/dentine adhesive failure was predominant for all groups. CHX did not influence the failure mode for any DBS (P > 0.05). Conclusions: The performance of the dentine bonding systems was material dependent. CHX did not improve immediate bond strength; however, CHX negatively affected the bond strength of the self-etching system, especially in the third apical
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Although scientific literature has demonstrated the relevance of oral hygiene with chlorhexidine in preventing ventilation-associated pneumonia, there is a wide variation of concentrations, frequency and techniques when using the antiseptic. The aim of this research was to assessthe best chlorhexidine concentration used to perform oral hygiene to prevent ventilation-associated pneumonia. A systematic review followed by four meta-analysis using chlorhexidine concentration as criterion was carried out. Articles in English, Spanish or Portuguese indexed in the Cochrane, Embase, Lilacs, PubMed/Medline and Ovid electronic databases were selected. The research was carried out from May to June 2011. The primary outcome measure of interest was ventilation-associated pneumonia. Ten primary studies were divided in four groups (Gl-4), based on chlorhexidine concentration criterion. Gl (5 primary studies, chlorhexidine 0.12%) showed homogeneity among studies and the use of chlorhexidine represented a protective factor. G2 (3 primary studies, chlorhexidine 0.20%) showed heterogeneity among studies and chlorhexidine did not represent a protective factor. G3 (2 primary studies, chlorhexidine 2,00%) showed homogeneity among studies and the use of chlorhexidine was significant. G4 (10 primary studies with different chlorhexidine concentrations) showed homogeneity among studies and the common Relative Risk was significant. Statistic analyses showed a protective effect of oral hygiene with chlorhexidine in preventing ventilation-associated pneumonia. However, it was not possible to identity a standard to establish optimal chlorhexidine concentration.
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Este estudo avaliou a eficiência da oleuropeína (OLE) (composto fenólico extraído das folhas de Oliveira) isolada e associada aos sanitizantes comerciais ácido peracético 2% (APA), hipoclorito de sódio 2% (HS), peróxido de hidrogênio 3% (PH), digluconato de clorexidina 2% (DC), cloreto de benzalcônio 1% (CB) e iodofor 2% (IO), para inativação de células em suspensão e biofilmes monoespécie e multiespécie formados em superfícies de aço inoxidável ou microplaca de poliestireno por Listeria monocytogenes (ATCC 7644), Staphylococcus aureus (ATCC 25923) e Escherichia coli (ATCC 25922), todas classificadas como fortes produtores de biofilmes. Os isolados foram semeados em caldo TSB (caldo tripticase soja), incubados (37°C/24h) e corrigidos a ~108células/mL (escala 0,5 McFarland). Para bactérias em suspensão, a resistência a sanitizantes foi determinada pela Concentração Inibitória Mínima (CIM) em tubos e pelo método de Disco Difusão em Ágar (DDA), no qual as bactérias foram plaqueadas em ágar TSA contendo discos de 6mm de papel filtro embebidos nos sanitizantes. Após a incubação, a medição dos halos de inibição foi feita com paquímetro. Para os ensaios de resistência dos biofilmes aos compostos sanitizantes, foram utilizadas microplacas de poliestireno 96 poços, as quais foram preparadas para incubação-fixação dos biofilmes e submetidas à leitura em espectrofotômetro de ELISA (600 nm). Em seguida, as placas foram lavadas com solução salina tamponada (PBS, pH 7.4) e os sanitizantes inseridos por 1 minuto. Após neutralização com tiossulfato de sódio (5 minutos), as placas foram lavadas com PBS e metanol, coradas com cristal violeta 1% e coradas com ácido acético glacial (33%) para nova leitura a 570nm. A eficácia da remoção do biofilme pelos sanitizantes foi comparada pelo índice de formação de biofilme (IFB). As imagens do aço inoxidável após tratamento com sanitizante foram feitas através de Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) e Microscopia Confocal, para visualizar a persistência dos biofilmes. Os valores de CIM (diluição 1:2) mostraram que OLE não teve atividade bactericida. No método DDA, L. monocytogenes, foi resistente à OLE, enquanto E. coli e S. aureus apresentaram resistência intermediária. Os sanitizantes comerciais apresentaram boa atividade bactericida nos ensaios de CIM e DDA, sendo que as associações de OLE aos sanitizantes comerciais aumentaram o efeito germicida. Nos ensaios com biofilmes em monoespécie, somente os sanitizantes comerciais, isolados ou associados com OLE, foram eficazes de reduzir o valor de BFI em microplaca de poliestireno. Em biofilmes multiespécie, OLE apresentou efeito antimicrobiano, sobretudo sobre a associação de L. monocytogenes + E. coli + S. aureus (redução: 91,49%). Nenhum dos compostos avaliados foi capaz de inativar completamente os biofilmes nas superfícies de aço inoxidável, uma vez que células viáveis foram observadas após os tratamentos com os sanitizantes, indicando persistência dos biofilmes. Os resultados indicam que a oleuropeína apresentou potencial para incrementar o efeito bactericida de sanitizantes comerciais para eliminação de biofilmes em superfícies inertes, sendo necessários estudos para compreender os mecanismos de ação dessas combinações.
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O principal objetivo do tratamento endodôntico não cirúrgico reside na limpeza e desinfeção do sistema tridimensional de canais radiculares, removendo os microrganismos existentes e conseguindo restituir a função do dente, em vez de o extrair. É fácil compreender que o insucesso deste tratamento deve-se, essencialmente, à sobrevivência dos microrganismos nos canais radiculares. Por isso, a irrigação e a desinfeção são essenciais para alcançar o sucesso do tratamento. Devido à morfologia do canal e à incapacidade de determinar a localização exata do ápice, as soluções irrigadoras têm de alcançar as ramificações dos canais radiculares e outras áreas inacessíveis à instrumentação. Após a pesquisa efetuada, concluiu-se que o irrigante mais utilizado universalmente é o hipoclorito de sódio. Para além disso, o hipoclorito de sódio, o EDTA e o ácido cítrico ajudam na instrumentação e no alargamento do canal, devido à desmineralização dentinária que provocam. Já a clorexidina, apesar de não provocar qualquer desmineralização, ao ser associada ao hipoclorito de sódio, origina um precipitado que vai interferir no selamento dos canais radiculares. Assim, com o presente trabalho, pretende-se realizar uma revisão bibliográfica sobre os diversos irrigantes e sistemas auxiliares de irrigação, que se encontram associados à desinfeção endodôntica.
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Introdução e objectivos - O número de casos com reincidência de infecções póstratamento endodôntico, resultantes de uma incompleta desinfecção dos canais radiculares ainda é significativo e requer aperfeiçoamento. A complexidade do sistema de canais radiculares constitui o principal obstáculo à instrumentação e desinfecção dos mesmos em toda a sua extensão. A irrigação é um passo chave durante a instrumentação que possibilita a limpeza e desinfecção dos canais radiculares e através da qual, as bactérias, toxinas e os seus bio-produtos são eliminados. Este trabalho tem como objectivo descrever as várias técnicas de irrigação actualmente em uso na prática clínica. Materiais e métodos – Para elaboração deste trabalho de revisão foi efectuada uma pesquisa bibliográfica nos motores de busca: PubMed e Science Direct, utilizando como palavras-chave “endodontic irrigation”, “endodontic irrigants” e “sodium hypochloride”. Foram incluídos artigos desde 1915 a 2016 e a pesquisa foi realizada nos meses de Abril a Junho de 2016. Desenvolvimento - Um irrigante endodôntico deve responder a um conjunto de requisitos, entre os quais a eficácia na desinfecção total e definitiva dos canais radiculares, a eliminação da smear layer, deve ser não-antigénico, não tóxico e não carcinogénico e preservar a função do dente. O irrigante mais utilizado é o hipoclorito de sódio, mas alternativas têm sido amplamente utilizadas, tais como clorexidina, ácido etilenodiaminotetra-acético, e irrigantes combinados, tais como uma mistura de tetraciclina, um ácido e um detergente (MTAD), o Hypoclean® e o QMix®. Conlusão - Embora o NaOCl seja a solução que mais se aproxime do irrigante perfeito, a sua toxicidade representa um risco para o paciente e as suas limitações enquanto desinfectante são factores a considerar. A conjugação do NaOCl com outros irrigantes, bem como a formulação dos irrigantes compostos, tem vindo a melhorar a eficiência dos tratamentos endodônticos. No entanto, justifica-se o permanente investimento científico nesta área para que se reduza para níveis esporádicos os casos de reinfecção.