998 resultados para Cervical Carcinoma
Resumo:
OBJETIVO: avaliar a prevalência de alterações citológicas, colposcópicas e histopatológicas observadas no colo uterino de adolescentes com suspeita de neoplasia cervical e as correlações epidemiológicas, compararando com mulheres adultas jovens. MÉTODOS: estudo transversal, retrospectivo de revisão de 366 prontuários de mulheres encaminhadas para esclarecimento diagnóstico com suspeita de neoplasia cervical. As pacientes foram classificadas em dois grupos definidos por idade. O grupo Adolescente foi composto por 129 mulheres de 13 a 19 anos e o grupo Adulta foi composto por 237 mulheres de 20 a 24 anos. Foram calculados razão de prevalência (RP), respectivos intervalos de confiança (IC) a 95% para cada variável, teste chi2 ou teste exato de Fisher quando aplicável para comparação das proporções. RESULTADOS: a sexarca ocorreu em média aos 15,0 anos no grupo Adolescente e 16,6 anos no grupo Adulta. A chance de diagnóstico de alterações citológicas no primeiro exame realizado (RP=2,61; IC 95%: 2,0-3,4), a condição neoplasia intra-epitelial cervical (NIC) a esclarecer (RP=1,78; IC 95%: 1,26-2,52) e a colposcopia de baixo grau (RP=1,42; IC 95%: 1,08-1,86) foram estatisticamente significantes no grupo Adolescente. A análise histopatológica não mostrou diferenças para qualquer grau de NIC. Entretanto, foram identificados dois casos de carcinoma microinvasor, sendo um em cada grupo, e três casos de carcinoma invasor no grupo Adulta. CONCLUSÃO: nosso estudo sugere que o câncer de colo uterino é raro na adolescência, mas verificamos que alterações a ele associadas aconteceram em mulheres muito jovens. A investigação da neoplasia intra-epitelial cervical com a aplicação criteriosa dos mesmos métodos utilizados para a mulher adulta foi apropriada também na adolescência.
Resumo:
OBJETIVO: analisar, em mulheres com HPV em colo do útero, as características da infecção viral e os fatores de risco para lesão intraepitelial de alto grau e carcinoma cervical. MÉTODOS: realizou-se um estudo caso-controle com mulheres com HPV em colo do útero atendidas em serviço de Ginecologia de referência vinculado ao SUS, em Recife, Nordeste do Brasil. No grupo de casos (72 mulheres com lesão intraepitelial de alto grau ou carcinoma cervical) e de controles (176 mulheres com colpocitologia normal ou com alterações benignas), foram pesquisados seis genótipos virais (HPV 16, 18, 31, 33, 6 e 11) em material da ecto- e endocérvice com primers MY09/MY11. As variáveis independentes foram hierarquizadas em três níveis de determinação: distal (sociodemográficas), intermediário (comportamentais) e proximal (realização anterior de colpocitologia). A homogeneidade das proporções foi testada (χ2). Obtiveram-se ORs não ajustadas e, na modelagem final, realizou-se regressão logística hierarquizada com o ajuste do efeito de cada variável sobre o desfecho pelas variáveis do mesmo nível e de níveis anteriores de causalidade. RESULTADOS: em 76,6% das 248 mulheres participantes do estudo, o genótipo viral da infecção cervical foi identificado. Predominaram genótipos de alto risco oncogênico (83,4% nos casos e 67,1% nos controles), principalmente HPV 16 e 31. Foram identificados como fatores de risco (a) distais: residir em zona rural (OR=2,7; IC95%: 1,1-6,2), menos de três anos de estudo (OR=3,9; IC95%: 2,0-7,5) e renda familiar inferior a dois salários mínimos (OR=3,3; IC95%: 1,0-10,5); (b) intermediário: número de gestações igual ou superior a quatro (OR=2,0; IC95%: 1,0-3,7); (c) proximal: ausência de colpocitologia anterior (OR=9,7; IC95%: 2,4-38,2). CONCLUSÕES: em mulheres usuárias do SUS do Nordeste do Brasil predominam os genótipos virais 16 e 31 em infecções cervicais por HPV, sendo que fatores socioeconômicos, reprodutivos e relacionados à ausência de rastreamento citológico representam risco para lesão intraepitelial de alto grau e câncer cervical.
Resumo:
PURPOSE: To investigate protein expression and mutations in phosphatase and tensin homolog (PTEN) in patients with stage IB cervical squamous cell carcinoma (CSCC) and the association with clinical-pathologic features, tumor p53 expression, cell proliferation and angiogenesis.METHODS:Women with stage IB CSCC (n=20 - Study Group) and uterine myoma (n=20 - Control Group), aged 49.1±1.7 years (mean±standard deviation, range 27-78 years), were prospectively evaluated. Patients with cervical cancer were submitted to Piver-Rutledge class III radical hysterectomy and pelvic lymphadenectomy and patients in the Control Group underwent vaginal hysterectomy. Tissue samples from the procedures were stained with hematoxylin and eosin for histological evaluation. Protein expression was detected by immunohistochemistry. Staining for PTEN, p53, Ki-67 and CD31 was evaluated. The intensity of PTEN immunostaining was estimated by computer-assisted image analysis, based on previously reported protocols. Data were analyzed using the Student's t-test to evaluate significant differences between the groups. Level of significance was set at p<0.05.RESULTS:The PTEN expression intensity was lower in the CSCC group than in the Control (benign cervix) samples (150.5±5.2 versus 204.2±2.6; p<0.001). Our study did not identify any mutations after sequencing all nine PTEN exons. PTEN expression was not associated with tumor expression of p53 (p=0.9), CD31 (p=0.8) or Ki-67 (p=0.3) or clinical-pathologic features in patients with invasive carcinoma of the cervix.CONCLUSIONS: Our findings demonstrate that the PTEN protein expression is significantly diminished in CSCC.
Telomerase activity associated with progression of cervical lesions in a group of Colombian patients
Resumo:
Abstract PURPOSE To analyze the relation between the cytological findings and telomerase activity (TA). METHODS Cervical samples were evaluated and classified according to the Bethesda System. Telomerase activity was measured total product generated values (TPG) using the TRAP assay (telomeric repeat amplification protocol); data were analyzed statistically using the χ2 test, with the level of significance set at p<0.05. RESULTS The study was conducted on 102 patients. Of these, 3.9% showed normal cytological findings, 8.8% showed cervicitis; 2% showed Atypical Squamous Cells of Undetermined Significance (ASCUS); 67.6% showed Low Grade Squamous Intraepithelial Lesion (LSIL); 11.8% showed High Grade Squamous Intraepithelial Lesion (H-SIL) and 5.9% showed Squamous Carcinoma. Among telomerase-positive samples, the TPG values were cervicitis
Resumo:
Squamous cell carcinoma of the cervix (SCCC) is one of the leading causes of death in developing countries. Infection with high-risk human papillomavirus (HPV) is the major risk factor to develop malignant lesions in the cervix. Polymorphisms of the MHC and p53 genes seem to influence the outcome of HPV infection and progression to SCCC, although controversial data have been reported. MHC are highly polymorphic genes that encode molecules involved in antigen presentation, playing a key role in immune regulation, while p53 is a tumor suppressor gene that regulates cell proliferation. The HPV E6 protein from high-risk types binds p53 and mediates its degradation by the ubiquitin pathway. The role of these polymorphisms in genetic susceptibility to HPV infection and to SCCC remains under investigation.
Resumo:
Estrogen (ER) and progesterone (PR) receptors in the normal uterine cervix, cervical intraepithelial neoplasia and invasive carcinoma were studied in consecutive samples from Hospital do Câncer, São Paulo, between 1996 and 1997. Tissue was collected by removing a fragment of the tumoral area using a 5-mm diameter biopsy punch, followed by removal of a macroscopically normal area as close as possible from the tumor. Histopathological confirmation was obtained for all specimens analyzed. A total of 24 normal tissues, 17 cases of cervical intraepithelial neoplasia and 7 of invasive carcinomas were studied. The ER/PR ratio was determined by immunohistochemistry using monoclonal antibodies specific for each receptor. Adjacent tissue slides were submitted to generic PCR for human papillomavirus (HPV) DNA detection followed by typing by dot blot hybridization. About half (45.8%) of the tumors were HPV DNA positive while 29.1% of the patients were also HPV positive in their respective normal tissue. ER was negative in the tumoral epithelium of 11 HPV-positive patients (P = 0.04). There was a trend in the ER distribution in normal tissue that was opposite to that from lesions, but it was not statistically significant (P = 0.069). No difference in ER distribution in stromal tissues was observed between HPV-positive and HPV-negative tissues. PR staining was negative in the epithelium of all cases studied. The results obtained from this small number of cases cannot be considered to be conclusive but do suggest that factors related to viral infection affect the expression of these ER/PR cervix receptors.
Resumo:
Introducción: Para el sistema endocrino la neoplasia más frecuente es el cáncer diferenciado de tiroides, con un claro incremento en su incidencia. Es importante encontrar asociaciones que posteriormente permitan establecer factores de riesgo y/o protectores claves en la estrategia terapéutica futura. Por lo que se investigó la relación entre la presencia de tiroiditis linfocítica con la gravedad y persistencia/recurrencia del carcinoma diferenciado de tiroides Materiales y métodos: se hizo un estudio de casos y controles de pacientes con carcinoma diferenciado de tiroides llevados a cirugía entre enero de 1997 y diciembre de 2012 en la Fundación Cardioinfantil, Bogotá, Colombia. Se evaluó la asociación entre la presencia de factores histopatológicos y la presencia de persistencia/recurrencia usando pruebas chi cuadrado y el OR. Para evaluar la presencia de asociación a nivel multivariado se utilizaron modelos de regresión binaria con enlace log log complementario. Resultados: la tiroiditis linfocítica no se asocia con la presencia de ninguna variable de severidad histopatológica. Sin embargo, la tiroiditis linfocítica se asoció con persistencia/recurrencia en presencia invasión vascular (OR 6.6 IC95% 1.4-32), invasión linfática (OR 5.4 IC95% 1.3-22.1), invasión de tejido peritiroideo (OR 1.0-12.3), vaciamiento central positivo (OR 5.1 IC 95% 1.0-2.6) y el, vaciamiento lateral positivo (OR 11.5 IC95% 1.0-12). Con un OR inclusive mayor respecto del grupo sin tiroiditis linfocítica en presencia de invasión linfática (OR 5.4 IC95% 1.3-22 vs 2.6 IC95% 1.2-5.6) y compromiso ganglionar en el vaciamiento lateral (OR 58 IC95% 7.1-476) independiente de la edad y el sexo. Conclusión: la tiroiditis linfocítica no se relaciona con marcadores de severidad histopatológica pero sí con mayor persistencia/recurrencia de la enfermedad.
Resumo:
Objetivo: determinar a viabilidade da identificação do linfonodo-sentinela em pacientes com câncer invasor de colo uterino estádio Ib1. Material e Métodos: 16 pacientes consecutivas com câncer de colo uterino agendadas para histerectomia radical com linfadenectomia pélvica bilateral realizaram estudo para detecção de linfonodo-sentinela. Onze pacientes injetaram 1 mCi de tecnécio 99 (99Tc) em quatro pontos do estroma superficial do colo uterino ao redor do tumor, às 12, 3, 6 e 9 h ( 16 horas antes da cirurgia ). No dia da cirurgia, as pacientes foram submetidas ao mapeamento linfático com gamma-probe e azul patente injetado nos mesmos pontos que o 99Tc.Cinco pacientes realizaram a detecção apenas com azul patente. Resultados: foi detectado pelo menos um (1 a 3 por paciente) linfonodo-sentinela em cada uma das 15 pacientes (93,7 %) que realizaram a técnica combinada.Foi detectado pelo menos 1 linfonodo-sentinela em 4 pacientes ( 80% )com azul patente apenas. A maioria dos linfonodos-sentinela foi localizada nas regiões: obturadora (37 %), ilíaca externa (22,2 %) e inter-ilíacas (18,5 %). Seis pacientes (40 %) tiveram linfonodos-sentinela bilaterais. Dos 27 linfonodos-sentinela detectados, 11 (40,7 %) foram detectados pelo corante, 9 (33,3%) pela radioatividade e 7 (26 %) pela radioatividade e corante. O índice de detecção intra-operatória com o gamma-probe foi de 90,9 % ( 11 pacientes ). Destes, 7 linfonodos foram azul e quente (31,8 %), 6 linfonodos foram apenas azuis (27,2 %) e 9 linfonodos foram apenas quentes (40,9 %). A sensibilidade, especificidade e valor preditivo negativo para a detecção do linfonodo-sentinela foram 100%, 85,7 % e 100 % respectivamente. Conclusão: A combinação do radiofármaco 99Tc e azul patente é efetiva na detecção do linfonodosentinela em câncer de colo uterino inicial.
Resumo:
Objetivo: Avaliar a acurácia da colposcopia utilizando a Classificação Colposcópica Internacional de 2002. Métodos: 3040 pacientes de população geral foram rastreadas para patologia cervical através de exame citopatológico, captura híbrida para HPV de alto risco e inspeção cervical. As colposcopias que resultaram em biópsia (n=468) executadas no rastreamento e acompanhamento destas pacientes foram gravadas, revistas por dois colposcopistas cegados e incluídas para análise. Resultados: Os observadores apresentaram excelente concordância (Kappa=0.843) no relato dos achados pela nova nomenclatura. A colposcopia apresentou sensibilidade de 86% e especificidade de 30.3% em diferenciar colo normal de colo anormal (LSIL, HSIL ou carcinoma); quando a colposcopia objetivava diferenciar colo normal ou LSIL de HSIL ou carcinoma, apresentou sensibilidade de 61.1% e especificidade de 94.4%. Os achados colposcópicos classificados como “maiores” pela nova classificação apresentaram valores preditivos positivos elevados para HSIL. Presença do achado colposcópico na zona de transformação e tamanho da lesão estavam associados a HSIL. Bordas externas definidas, associação de múltiplos achados distintos e presença de zona iodo negativa não estavam relacionados à gravidade das lesões. Conclusão: A colposcopia utilizando a Classificação Internacional de 2002 mostra-se um bom método de rastreamento, mas como método diagnóstico apresenta falhas, não podendo substituir a avaliação histológica. A categorização em achados colposcópicos “maiores” e “menores” apresentada pela nova classificação é adequada. Na realização da colposcopia, é importante também que a lesão seja situada em relação à zona de transformação e que seu tamanho seja indicado, já que estes foram fatores associados a lesões de alto grau.
Resumo:
Tireóide ectópica é qualquer tecido tireoideano localizado fora de sua topografia habitual, podendo apresentar-se na linha mediana do pescoço ou, mais raramente, na região cervical lateral. Algumas teorias tentam explicar a origem do tecido tireoideano ectópico: 1. falha na descida da glândula; 2. seqüestro de nódulos tireoideanos; 3. presença de tecido tireoideano na cápsula de linfonodos cervicais; 4. formação teratomatosa; 5. Secundário a anomalias branquiais. Na abordagem diagnóstica, diversos exames têm sido utilizados, sendo o diagnóstico definitivo algumas vezes fornecido apenas pelo estudo histopatológico. Apesar das controvérsias em relação às abordagens terapêuticas apresentadas na literatura, é necessário um planejamento rigoroso para evitar iatrogenias. Conclui-se que a presença de tecido tireoideano ectópico deve ser lembrada no diagnóstico diferencial de massas cervicais laterais, e sua origem histológica considerada, sendo na maioria das vezes metástase de um carcinoma tireoideano oculto. Os autores relatam um caso de tecido tireoideano ectópico lateral no pescoço, em paciente do sexo feminino com bócio colóide mergulhante. Foram realizadas considerações importantes sobre dismorfogênese tireoideana, métodos diagnósticos e opções de tratamento, com revisão da literatura das últimas cinco décadas.
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Analysis of systemic inflammatory response in the carcinogenic process of uterine cervical neoplasia
Resumo:
The inflammatory response is an active process in cervical cancer and may act in the progression and/or regression of the lesion. At the site of inflammation, macrophages and neutrophils are present as well as cytokines such as TNF-alpha and IFN-gamma. This study aims to evaluate the inflammatory response levels in women with cervical intraepithelial lesions (CIN) and with squamous cell carcinoma (SCC) of the cervix. Serum samples obtained from women without evidence of disease (n = 30), with CIN (n = 30) and with SCC of the cervix (n = 30) were analyzed for the activities of N-acetylglucosaminidase (NAG) and myeloperoxidase (MPO) by enzymatic assay and the serum levels of TNF-alpha and IFN-gamma by ELISA assay. The activities of NAG and MPO and the level of TNF-alpha were higher in women with CIN compared to the women with SCC. The levels of IFN-gamma were lower in the group of women with CIN compared to the group with SCC. There was not a significant association between the degree of the CIN and the staging of the SCC of the cervix and the degree of inflammation as assessed by the levels of inflammatory markers. The inflammatory response was inversely correlated with the progression of the carcinogenic process. In the three groups, the control group, women with CIN and women with invasive SCC, there was no association between the degree of preinvasive lesions and staging of the SCC of the cervix. (C) 2011 Elsevier Masson SAS. All rights reserved.
Resumo:
The possibility of reducing morbidity associated with surgical dissection while maintaining accurate tumor staging is one of the greatest advantages of the sentinel node approach in surgical oncology. The sentinel node mapping has already proven to be useful in melanoma, breast cancer, and vulvar cancer. We report the first case of sentinel node detection by technetium-labeled radiocolloid in a pregnant woman with cervical cancer. The histologic analysis of the operative specimen showed a poorly differentiated squamous carcinoma with metastasis in the sentinel node and a neoplasic embolus in a blood vessel of the placental bed. The lymphatic mapping and sentinel lymph node detection are feasible during pregnancy.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)