Evaluation of platelet number and function and fibrinogen level in patients bitten by snakes of the Bothrops genus

Platelet function and plasma fibrinogen levels were evaluated in 14 patients, 10 males and 4females, aged 13-59years bitten by Bothrops genus snakes. There was a statistical difference (p < 0.05) among plasma fibrinogen levels evaluated 24 and 48 hours after envenomation. There was a tendency towards normalization after 48 hours of treatment. The low platelet number was clear in 24-48 hour evaluations with a tendency towards normalization after 48 hours of treatment (p<0.05). Fibrinogen levels and fibrin degradation product (FDP) levels appeared to be altered in 83.33% of patients evaluated. The authors suggest that platelet hypoaggregation is related to decreased fibrinogen and increased FDP levels.</

Compara����o entre a epidemiologia do acidente e a cl��nica do envenenamento por serpentes do g��nero Bothrops, em adultos idosos e n��o idosos

O objetivo do presente estudo foi conhecer diferen��as epidemiol��gicas e cl��nicas do envenenamento por Bothrops spp em adultos idosos (>60 anos) e n��o idosos (20 a 59 anos). Os dados foram obtidos de 1.930 prontu��rios de pacientes atendidos no Instituto Butantan de 1981 a 1992. Quanto maior a idade do paciente maior a freq����ncia do acometimento das m��os em rela����o aos p��s (p<0,05). Porcentagem pouco maior dos idosos (17%) em rela����o aos n��o idosos (11%) foi atendida >12 horas ap��s a picada (p<0,05). A necrose foi mais comum entre idosos (p<0,05) e a insufici��ncia renal entre pacientes com 50 anos ou mais, em rela����o aos mais jovens (p<0,05). Concluiu-se que indiv��duos com idade mais avan��ada s��o mais comumente picados nas m��os e menos nos p��s e evoluem mais freq��entemente para necrose na regi��o da picada e para insufici��ncia renal do que os mais jovens.

Acidente vascular cerebral hemorr��gico associado �� acidente of��dico por serpente do g��nero bothrops: relato de caso

Este trabalho tem como objetivo relatar um caso de acidente vascular cerebral hemorr��gico, associado �� acidente of��dico por serpente do g��nero bothrops e hipertens��o arterial sist��mica grave. Apesar do ofidismo botr��pico ser frequente no Estado do Par��, tais associa����es s��o incomuns, necessitando de uma abordagem especializada e precoce, visando menores complica����es.

Accidents caused by Bothrops and Bothropoides in the State of Paraiba: epidemiological and clinical aspects

INTRODUCTION: Bothrops and Bothropoides snakes cause 70% of the ophidic accidents in Brazil. The species that cause ophidic accidents in State of Para��ba are Bothropoides erythromelas, Bothrops leucurus and Bothropoides neuwiedi. METHODS: This is a prospective and transverse study, following a quantitative approach of accidents involving Bothrops and Bothropoides admitted to the Toxicological Assistance and Information Centers of Campina Grande and Jo��o Pessoa (Ceatox-CG and Ceatox-JP), aimed at identifying the epidemiological and clinical profile of such accidents. All of the patients admitted had medical diagnoses and were monitored at Ceatox-CG or Ceatox-JP. RESULTS: The genera Bothrops and Bothropoides caused 91.7% of the ophidic accidents reported. Snake bites were frequent in men (75.1%), rural workers (65.1%), literate individuals (69%) between 11 and 20 years-old (21.7%), and toes the most common area attacked (52.7%). Most (86.6%) patients were admitted within 6 hours after the accident/bite, with a predominance of mild cases (64.6%). The annual occurrence in Para��ba was 5.5 accidents/100,000 inhabitants and lethality was 0.2%. CONCLUSIONS: Positive changes in the profiles of these accidents were verified, such as the non-application of inadequate solutions, including the use of tourniquet, coffee grounds, garlic, suction and/or cutting the bitten area. Moreover, the Itinerant Laboratory project, linked to Para��ba State University in partnership with Ceatox-CG, has contributed positively, providing several cities of the state with information regarding the prevention of accidents involving venomous animals. The local press has also contributed, reporting the educational work developed by the centers.

Humoral immune response of patients bitten by the snake Bothrops erythromelas

INTRODUCTION: Snake envenomings are a health problem in rural areas of tropical and subtropical countries, but little is known regarding the immune response presented by bitten individuals. The IgM production of patients bitten by Bothrops erythromelas snake was analyzed to identify the effectiveness of treatment in this type of envenomation. METHODS: Bothrops erythromelas venom was submitted to electrophoresis and transferred to a nitrocellulose sheet, following incubation with patients' sera. RESULTS: A 38 KDa protein was detected before and 24 h after therapy. CONCLUSIONS: The result suggests that this protein could be used as a marker for individuals envenomed by Bothrops. erythromelas.

Comparative evaluation of adverse effects in the use of powder trivalent antivenom and liquid antivenoms in Bothrops snake bites

INTRODUCTION: Snake bite, a problem in public health, generally occurs where there is no electric power. METHODS: A comparative clinical study was conducted with 102 victims of Bothrops snake bite, from the state of Amazonas, Brazil; 58 victims were treated with liofilizated trivalent antivenom serum (SATL) and 44 victims treated with liquid bivalent and monovalent antivenom serum (SAMBL). RESULTS: 17% (10/58) of patients presented adverse effects with the SATL and 25% (11/44) with the SAMBL. CONCLUSIONS: There was no statistic difference in number of adverse effects between the two types of snake bite antivenom.

First report of hepatic hematoma after presumed Bothrops envenomation

ABSTRACTIn Latin America, Bothrops envenomation is responsible for the majority of accidents caused by venomous snakes. Patients usually present local edema, bleeding and coagulopathy. Visceral hemorrhage is extremely rare and considered a challenge for diagnosis and management. We report the first case of hepatic hematoma owing to the bothropic envenomation in a 66-year-old man who was bitten in the left leg. He presented local edema, coagulopathy, and acute kidney injury. Radiological findings suggested hepatic hematoma, with a volume of almost 3 liters. The hepatic hematoma was gradually absorbed without the need for surgical intervention with complete resolution in 8 months.

Varia����o morfom��trica em Bothropoides jararaca (Serpentes, Viperidae) no Rio Grande do Sul

Apesar de machos e f��meas de serpentes nascerem com o mesmo tamanho, as taxas de crescimento e a idade da matura����o sexual podem ser diferentes, determinando dimorfismo sexual em est��gios posteriores da vida. Avaliamos a ocorr��ncia de varia����o morfom��trica sexual e ontogen��tica em Bothropoides jararaca (Wied, 1824), explorando as rela����es entre tamanho corporal e amadurecimento sexual atrav��s de 14 vari��veis morfom��tricas. Foram analisados 142 esp��cimes provenientes do estado do Rio Grande do Sul, sul do Brasil. Os dados morfom��tricos - comprimento da cabe��a, rostro-cloacal, da cauda, comprimento total; largura da cabe��a, ocular, nasal, loreal, da cauda; dist��ncia ocular-nasal, ocular-loreal, loreal-nasal, ventral-sinfisal e rostral-labial - e comprimento/di��metro dos fol��culos ovarianos, foram tomados em mil��metros, atrav��s de r��gua simples e paqu��metro anal��gico de precis��o 0,05 mm. A determina����o sexual foi realizada por inspe����o das g��nadas. A classifica����o et��ria foi associada �� maturidade sexual. Para as an��lises estat��sticas foram utilizadas an��lises de vari��ncia (ANOVA) com teste de Tukey post hoc, regress��o linear e an��lise discriminante can��nica (ADC). A maioria das medidas indicou dimorfismo sexual (ANOVA, P<0,05) apenas em adultos (Tukey, P<0,05). As an��lises de regress��o mostram que o comprimento rostro-cloacal explica o comportamento das demais vari��veis (P<0,001) e que em todas as medidas as f��meas crescem mais que os machos. A ADC foi exitosa em separar as classes sexuais e et��rias, apresentando significado biol��gico, considerando 79,2% dos casos como corretamente classificados.

A����o de venenos de serpentes brasileiras s��bre a alexina ou complemento

O autor estudou a a����o inativante, s��bre o complemento de cobaia, alguns venenos de serpentes brasileiras pertencentes ��s fam��lias dos Elapideos e Crotalideos. Da primeira, foi utilizado veneno de Micrurus frontalis, da segunda, foram usados venenos de esp��cies pertencentes aos g��neros Crotalus (C. terrificus) e Bothrops (B. atrox, B. neuwiedii, B. jararaca, B. ja-raracuss��, B. cotiara e B. alternata). O venenos de M. frontalis e C. terri��ficus se revelaram incapazes de inativar o complemento, ao passo que os diversos de Bothrops empregados se mostraram altamente inativantes, destruindo sempre o 4.�� componente do complemento (C4), fra����o id��ntica �� afetada pela a����o da am��nea.

Protistas "incerta sedis" de of��dios do Brasil: Toddia Fran��a, 1912 e Pirhemocyton Chatton &amp; Blanc, 1914: estudo comparativo

Dentre 683 serpentes procedentes de diferentes pontos do Brasil, 16 (2,4%) apresentaram em seu sangue (em gl��bulos vermelhos maturos e imaturos) Toddia ou Pirhemocyton. Denominamos provisoriamente Toddia os parasitos encontrados em Bothrops moojeni, B. pradoi, B. jararaca e Chironius flavolineatus e Pirhemocyton os encontrados em B. alternatus; fornecemos a primeira refer��ncia nestes hospedeiros. Estes parasitos foram estudados comparativamente com o objetivo de estabelecermos a extens��o de suas afinidades. Com Toddia de B. moojeni realizamos t��cnica citoqu��mica para caracteriza����o de ��cidos nucleicos e encontramos positividade apenas para DNA. As maiores afinidades entre os parasitos estudados residiam nas caracter��sticas dos corp��sculos crom��ticos e altera����es celulares que determinam; observarmos quase total identidade nas maneiras como os parasitos da mesma esp��cie de serpente se apresentaram. Constatamos a coexist��ncia de inclus��es glob��ides, cristal��ides e formas intermedi��rias associada aos parasitos de B. pradoi e B. alternatus; em C. flavolineatus encotnramos al��m dos cristais, rar��ssimas formas intermedi��rias entre estes e glob��ides. Afinidades entre Toddia e Pirhemocyton abrangendo o tipo de inclus��o contrariam as descri����es originais, tornando pouco v��lida esta separa����o gen��rica. Discutimos tamb��m os fundamentos da cria����o das esp��cies e a poss��vel natureza vir��tica destes parasitos.

Some new species of Caryospora (Apicomplexa: Eimeriidae) from brazilian snakes, and a re-description of C. jararacae Carini, 1939

The mature ooxysts of six new species of Caryospora are described from the faeces of Brazilian snakes. They are differentiated from other species previously recorded from reptiles, largely on the size and shape of the oocyst and sporocyst, structure of the oocyst wall, and presence or absence of a polar body. C. paraensis n. sp., and C. carajasensis n. sp., are from the "false coral", Oxyrhopus petola digitalis; C. pseustesi n. sp., from the "egg-eater", Pseustes sulphureus sulphureus; C. epicratesi n. sp., from the "red boa", Epicrates cenchria cenchria; and C. micruri n. sp., and C. constancieae n. sp., from the "coral snake", Micrurus spixii spixii. A re-description is given of C. jararacae Carini, 1939, from the "jararaca" Bothrops atrox, embodying some additional morphological features.

Sarcophagidae and Calliphoridae related to Rhinella schneideri (Anura, Bufonidae), Bothrops moojeni (Reptilia, Serpentes) and Mabuya frenata (Reptilia, Lacertilia) carcasses in Bras��lia, Brazil

Sarcophagidae and Calliphoridae related to Rhinella schneideri (Anura, Bufonidae), Bothrops moojeni (Reptilia, Serpentes) and Mabuya frenata (Reptilia, Lacertilia) carcasses in Bras��lia, Brazil. This paper presents a list of necrophagous insects associated with small size carrions of two reptiles and one amphibian, found in areas of riparian forests and Cerrado sensu stricto physiognomies in a Conservation Unit located in Brasilia, Distrito Federal. We found seven species of insects related to these carcasses, being five Sarcophagidae, one Calliphoridae and one Braconidae parasitoid wasp. Lucilia eximia and Peckia (Pattonella) intermutans were the most abundant species in the study, corroborating with other studies that suggests that these species have specializations for colonization of small size animal carcasses.

Aspectos cl��nico-patol��gicos e laboratoriais do envenenamento experimental por Bothrops alternatus em bovinos

Esse estudo teve como objetivo determinar as altera����es cl��nico-patol��gicas e os achados laboratoriais em bovinos inoculados com a pe��onha de Bothrops alternatus, no intuito de fornecer subs��dios para o estabelecimento do diagn��stico e do diagn��stico diferencial, bem como esclarecer pontos obscuros da literatura pertinente. O veneno liofilizado foi dilu��do em 1 ml de solu����o fisiol��gica e administrado a cinco bovinos, por via subcut��nea, nas doses de 0,0625, 0,125 e 0,25 mg/kg e a dois outros, por via intramuscular, nas doses de 0,25 e 0,45 mg/kg. Seis bovinos foram a ��bito e um que recebeu a dose de 0,0625mg/kg, por via subcut��nea, recuperou-se. Os sinais cl��nicos tiveram in��cio entre 25 minutos a 5 horas 30 minutos ap��s a inocula����o. O per��odo de evolu����o variou de 7 horas 18 minutos a 66 horas 12 minutos. Um animal recuperou-se ap��s 92 horas. O quadro cl��nico, independentemente das doses, caracterizou-se por aumento de volume (hemorragia/hematoma) no local da inocula����o, tempo de sangramento aumentado, mucosas hipocoradas e apatia. O exame laboratorial revelou progressiva anemia normoc��tica normocr��mica, trombocitopenia, redu����o de fibrinog��nio e prote��nas plasm��ticas totais, hemat��crito e hemoglobina diminu��dos, al��m de leve aumento dos n��veis de creatinaquinase e desidrogenase l��tica. �� necropsia, havia, a partir do local da inocula����o, extensos hematomas e ��reas de hemorragia no tecido celular subcut��neo dos animais que receberam o veneno por via subcut��nea; nos animais inoculados por via intramuscular, adicionalmente, havia hemorragia intramuscular. O endoc��rdio esquerdo apresentava extensas hemorragias e verificaram-se pet��quias na serosa do r��men e do omaso e na mucosa do abomaso e da ves��cula biliar. Em cinco animais, o c��lon, reto e regi��o perirrenal estavam envoltos por co��gulos de sangue. Ao exame histol��gico observou-se, al��m do quadro hemorrag��paro, necrose muscular coagulativa, acompanhada de hemorragia, no entorno do local da inocula����o nos animais que receberam o veneno por via intramuscular; essa les��o era discreta nos m��sculos pr��ximos ao local de inocula����o subcut��nea. Nos bovinos deste estudo, o aumento de volume observado no local de inocula����o e adjac��ncias era constitu��do por sangue e n��o edema. N��o foram observadas mioglobin��ria, nem les��es macro ou microsc��picas significativas nos rins. Este estudo indica que exemplares de B. alternatus, caso inoculem todo seu veneno, poderiam levar bovinos adultos �� morte. Por outro lado, pelo fato de of��dios serem capazes de regular a quantidade de veneno inoculada e, possivelmente, n��o considerarem bovinos como presa potencial, �� prov��vel que o n��mero de acidentes nessa esp��cie seja pequeno, o que est�� de acordo com o observado na maioria dos centros diagn��stico an��tomo-patol��gico no pa��s.

Aspectos cl��nico-patol��gicos do envenenamento botr��pico experimental em equinos

Estudou-se as altera����es cl��nico-patol��gicas e laboratoriais em equinos, inoculados experimentalmente com a pe��onha de Bothropoides jararaca, Bothrops jararacussu, Bothrops moojeni e Bothropoides neuwiedi, com a finalidade de fornecer subs��dios para o diagn��stico do envenenamento pela picada dessas. Os venenos liofilizados foram dilu��dos em 1ml de solu����o fisiol��gica e administrados a seis equinos, por via subcut��nea, nas doses de 0,5 e 1mg/kg (B. jararaca), 0,8 e 1,6mg/kg (B. jararacussu), 0,205mg/kg (B. moojeni) e 1mg/kg (B. neuwiedi). Todos os equinos, menos os que receberam o veneno de B. jararacussu, morreram Os sinais cl��nicos iniciaram-se entre 8min e 2h10min ap��s a inocula����o. O per��odo de evolu����o variou, nos quatro casos de ��xito letal, de 24h41min a 70h41min, e nos dois equinos que se recuperaram foi de 16 dias. O quadro cl��nico, independente do tipo de veneno e das doses, caracterizou-se por aumento de volume no local da inocula����o, arrastar da pin��a do membro inoculado no solo, inquieta����o, apatia, diminui����o da resposta aos est��mulos externos, mucosas p��lidas e hemorragias. Os exames laboratoriais revelaram anemia normoc��tica normocr��mica com progressiva diminui����o no n��mero de hem��cias, da hemoglobina e do hemat��crito, e leucocitose por neutrofilia. Houve aumento de alamina aminotransferase, creatinaquinase, dehidrogenase l��ctica, ureia e glicose, bem como aumento do tempo de ativa����o da protrombina e do tempo de tromboplastina parcial ativada. Os achados de necropsia foram extensas hemorragias no tecido subcut��neo, com presen��a de sangue n��o coagulado e em boa parte associadas a edema (edema hemorr��gico), que se estendia desde o local da inocula����o at�� as regi��es cervical, tor��cica, escapular e membro. Na periferia das ��reas hemorr��gicas havia predominantemente edema gelatinoso. Havia ainda presen��a de grande quantidade de l��quido sanguinolento nas cavidades tor��cica, peric��rdica e abdominal. N��o foram encontradas altera����es histol��gicas significativas.