365 resultados para Borboleta do maracujá
Resumo:
A biologia de Ascia monuste orseis (Godart, 1818) (Lep., Pierididae) foi estudada. O material utilizado foi coligido em Campinas e Piracicaba (Estado de São Paulo), durante os meses de dezembro de 1951 e janeiro de 1952 e constituiu-se principalmente de posturas do inseto. O número máximo de ovos, obtido de uma fêmea, em condições de laboratório, foi de 202, sendo registradas algumas observações sobre o comportamento da borboleta durante a oviposição na natureza. Os ovos e as posturas são descritos. A incubação exigiu cerca de 4 dias. Durante a vida larvária, a espécie passa por 5 estádios, sofrendo, portanto, 4 ecdises. São descritas as lagartas em tôdas essas idades. O ciclo completo, de ôvo a imago, andou ao redor de 22 dias. O 5º. estádio larval mostrou-se, de todos, o mais longo, consumindo 3 até 6 dias. O período de crisálida abrangeu 6 a 7 dias. Os adultos viveram, em insetário, 5 a 9 dias, quer em presença ou em ausência de uma mecha de algodão hidrófilo em-bebida de uma mistura de água e mel. Unicamente um caso de parasitismo foi verificado, os Autores concluindo que, nestas regiões de São Paulo, na época em que as observações foram feitas, a espécie é muito pouco perseguida por agentes naturais de controle. O parasito foi identificado pelo Professor Luis De Santis, da Universidade de La Plata (Rep. Argentina), como Pteromalus caridei Brèthes, 1913, interessante Hymenoptera da família Pteromalidae. Os Autores procuraram esclarecer a ação do pardal - Passer domesticus domesticus (L.) - com relação às lagartas de A. m. orseis, uma vez que há, entre olericultures, a crença de que o referido Ploceidae constitui inimigo do Lepidoptera em estudo. As observações colhidas não permitiram uma conclusão, sendo, contudo, de molde a negar a ação do pássaro como devorador das lagartas.
Resumo:
A localização do superfosfato (marcado com P32) no maracujá em produção foi estudada em condições de plantação comercial. Verificou-se que as aplicações em sulcos circulares ou faixas superficiais ao redor da planta tem eficiência equivalente sendo esses métodos três vezes superiores à localização do adubo em furos no solo. A pulverização foliar, por sua vez, mostrou-se 20 vezes mais eficiente que a aplicação no solo de acordo com os dois primeiros métodos.
Resumo:
Com o objetivo de aquilatar a extração dos macro e micronutrientes, com exceção do cloro e do molibdênio, pelo fruto do maracujá amarelo, frutos foram colhidos de 10 a 80 dias de idade e analisados. Observou-se um aumento no peso do fruto até ao final da colheita. Nitrogênio e potássio figuram entre os elementos extraídos em maiores quantidades, 359 mg e 350 mg, respectivamente. Entre os micronutrientes, coube ao zinco a máxima absorção, 936 mg, seguido pelo ferro, 720 mg. O cobre foi absorvido em menor quantidade 72 mg.
Resumo:
O presente trabalho visa fornecer subsídios para estudos morfológicos comparativos de Lycaenidae neotropicais. Hemiargus hanno (Stoll, 1790) é a primeira espécie neotropical de Polyommatinae a ter sua morfologia detalhada na literatura. Essa borboleta pode ser encontrada em ambientes abertos com vegetação rasteira, desde o sul do Texas até a Argentina. A morfologia da região cervical, do tórax e do abdome de H. hanno foi estudada com auxílio da microscopia óptica e de varredura.
Resumo:
No figado de um Macacus rhesus inoculado por BEAUREPAIRE ARAGÃO com sangue deum caso benigno de febre amarella e no qual elle descreveu symptomas e lesões typicas semelhantes ás obidas por STOKES, BAUER e HUDSON pela inoculação com o virus africano no mesmo animal, encontrámos alterações nucleares da mesma natureza das assignaladas, no herpes zoster, herpes symptomatico, varicella e virus III do coelho e descriptas ora sob o nome de "inclusões acidophilas intranucleares" (LIPSCHÜTZ, GOODPASTURE), ora sob o de "degeneração oxychromatica" (LAUDA e LUGER). Alterações nucleares semelhantes da cellula hepatica encontrámos, posteriormente em 13 M. rhesus e 2 M. cynomolgus inoculados com e virus brasileiro da febre amarella o qual fôra isolado independentemente por BEAUREPAIRE ARAGÂO e depois por A. MARQUES DA CUNHA e J. MUNIZ de dois casos benignos de febre amarella, tendo sido um dos macacos injectado directamente com o sangue do doente; dois macacos foram inoculados com Aedes aegypti infectados em homem e em macaco; os animais foram anímaes empregados em passagens em serie do virus pelo macaco, e talvez esse facto explique até certo ponto, as notaveis differenças por vezes encontradas nas alterações histopathologicas do figado, visto como, em condições naturaes, o virus nunca passa directamente de homem para homem. A intensidade com que se apresenta a degeneração oxychromatica de modo algum está na dependencia das alterações do conteúdo gorduroso, necrose e necrobiose encontradas; em um caso, ella era a unica alteração presente no figado, sendo então particularmente intensa. As inclusões acidophilas intranucleares (degeneração oxychromatica) não foram encontradas em diversos M. rhesus não inoculados e mortos por causas obscuras; no entanto, em taes figados eram presentes infiltração e degeneração gordurosas associadas a alterações de necrose e necrobiose. Alguns estadios (figuras intranucleares "em borboleta" e "em ameba", v. fig. g e h, Est. colorida) sendo abundantes, facilitam, em virtude de sua configuração especial, o reconhecimento da degeneração oxychromatica em córtes feitos segundo uma technica rapida (pequenos fragmentos de figado fixados em formol aquecido a 60°C.-trinta minutos, córtes em congelação, hematoxylina, eosina, alcool absoluto, phenol-xylol-creosoto, xylol, balsamo), não tendo, afóra isso, importancia especial. Ao passo que a degeneração e infiltração gordurosa, bem como a necrose e a necrobiose da cellula hepatica apresentam variações consideraveis em sua intensidade de um para outro animal em uma passagem em serie não interrompida do virus pelo M. rhesus, chegando mesmo a faltar interamente em dois animaes cujo figado, no entanto, mostrou-se capaz de reproduzir symptomas e lesões typicas na passagem seguinte, as inclusões acidophilas intranucleares (degeneração oxychromatica), de regra, se encontram com muito maior regularidade...
Resumo:
A análise da relação entre a asa e partes do corpo em Lepidoptera podem revelar uma conexão entre a estrutura e a função. Este estudo investigou relações entre o tamanho do corpo de papilionídeos e suas partes, importantes para entender como a forma e o tamanho são determinados, e como eles estão adaptados aos ambientes bióticos e abióticos. Fêmeas são mais pesadas que machos (acima de 1,75 g). Em habitat diferentes, o tórax e o abdômen das fêmeas é maior em 100% das 11 espécies analisadas, a massa total 92%, e a massa de asas 75%. Espécies cujas fêmeas tiveram a maior massa também mostraram maior deslocamento e dispersão nas suas áreas de vida. Em habitats mais perturbados pelo homem ou com menor cobertura vegetal, o aumento no tamanho do tórax é significativamente maior que o das asas, tanto para os machos como para as fêmeas. Nos machos, o aumento de abdômen não é significativamente maior que o das asas, em todos os locais investigados. Porém, nas fêmeas o aumento do abdômen é significativo em todas os locais. A análise de agrupamento mostra dois grandes grupos caracterizados por espécies com tamanhos e proporções semelhantes. Um grupo com espécies que ocupam ambientes com umidade alta, e outro (mais heterogêneo) que ocupa habitats alterados pela ação do homem. O primeiro mostra duas subdivisões distinguidas pelo tipo de exibição que machos apresentam às fêmeas.
Resumo:
Realizou-se um experimento em casa de vegetação, com o objetivo de avaliar a influência da inoculação com fungos micorrízicos arbusculares (FMAs), associada à adição de formononetina (nas concentrações de 0, 5 e 10 µ mol L-1), quercetina e morina (nas concentrações de 0, 5, 10 e 15 µ mol L-1), no crescimento e teor de nutrientes de mudas de maracujazeiro, avaliadas em duas fases: produção das mudas em substrato estéril e após o transplantio para substrato não-estéril. Utilizaram-se as espécies Glomus clarum (Gc) e Glomus fasciculatum (Gf) e uma população nativa de FMAs (IN) isolada de um plantio de maracujá no município de São João da Barra (RJ). Todos os FMAs avaliados (Gc, Gf e IN) proporcionaram aumentos significativos na produção de matéria seca e no teor de nutrientes na fase de produção de mudas e após o transplantio para substrato não-estéril. A aplicação dos compostos fenólicos teve efeito apenas na fase após o transplantio, destacando-se as plantas não inoculadas que mostraram efeito benéfico da aplicação dos flavonóis quercetina e morina e do isoflavonóide formononetina (apenas na concentração 5 µ mol L-1) na colonização radicular pelos FMAs, indicando que tais compostos estimularam a população nativa de FMAs presente no substrato. Nas plantas inoculadas, não se verificou efeito dos compostos na colonização radicular pelo fungo, mas observou-se efeito positivo em algumas das variáveis analisadas.
Resumo:
Alguns aspectos dos processos de alteração superficial e seus reflexos na pedogeomorfologia Quaternária na sub-bacia do alto Ribeirão Maracujá, no Complexo Bação, Quadrilátero Ferrífero, MG, são aqui caracterizados. São investigados caracteres relativos à dinâmica evolutiva de três vertentes (toposseqüências 1, 2 e 3), situadas sobre gnaisses, mas com graus de erodibilidade diferenciados. Nos segmentos de alta vertente das toposseqüências 1 e 2, os perfis de solos são pouco desenvolvidos e autóctones. Na toposseqüência 3, no mesmo segmento, ocorre um Latossolo com feições de aloctonia. Nos segmentos de meia vertente, das três toposseqüências ocorrem perfis latossólicos espessos, desenvolvidos a partir de sedimentos coluviais provindos da alta vertente. Nos segmentos de baixa vertente, há ruptura nos processos de transporte e deposição dos sedimentos, sendo o perfil de solo da toposseqüência 2 um Latossolo Câmbico autóctone e, nas toposseqüências 1 e 3, perfis desenvolvidos a partir de materiais alúvio-coluviais depositados sobre o saprolito gnáissico. Apesar de a dinâmica evolutiva das três vertentes corroborar os modelos geomorfológicos tropicais até o segmento de meia vertente, a jusante, a ruptura do coluvionamento na baixa vertente evidencia um recente desequilíbrio morfodinâmico. Além disso, as evidências micromorfológicas e mineralógicas não sinalizam correlação com susceptibilidade erosiva diferenciada verificada na área.
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A decomposição pode assumir importante papel no manejo da fertilidade do solo, possibilitando a elaboração de técnicas de cultivo que melhorem a utilização de nutrientes contidos nos resíduos vegetais. O objetivo deste trabalho foi estimar as taxas de decomposição e liberação de C, N, P, K, Ca e Mg de resíduos culturais provenientes de plantas de coberturas na cultura do maracujá. As espécies avaliadas foram feijão-de-porco (Canavalia ensiformis), amendoim forrageiro acesso CIAT 1734 (Arachis pintoi), siratro (Macroptilium atropurpureum), cudzu tropical (Pueraria phaseoloides) e Brachiaria brizantha. A decomposição dos resíduos culturais, colocados em sacos de malha de 2 mm, foi avaliada durante 140 dias. O modelo que proporcionou melhor ajuste foi o exponencial de primeira ordem. O feijão-de-porco e o amendoim forrageiro apresentaram as maiores taxas de decomposição de matéria seca, diferindo significativamente das demais coberturas vegetais. As taxas de liberação de C, N, P, Ca e Mg foram maiores no feijão-de-porco. O amendoim forrageiro apresentou a maior taxa de liberação de K. Para todas as coberturas vegetais, os maiores valores médios de taxa de liberação foram de K e polifenóis. As taxas de liberação de C, N, P, Ca e Mg estão associadas positivamente à taxa de decomposição da matéria seca. As taxas de decomposição de matéria seca e de liberação de C, de nutrientes e de polifenóis variaram em função da qualidade nutricional e orgânica do substrato referente ao início do estudo. As distintas taxas de decomposição e liberação de nutrientes das espécies estimadas mostraram o potencial de uso de resíduos vegetais como fonte de nutrientes na cultura do maracujá.
Seletividade de inseticidas a três Vespidae predadores de Dione juno juno (Lepidoptera: Heliconidae)
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Dentre os insetos que atacam o maracujazeiro, Dione juno juno (Lepidoptera: Heliconidae) é considerada a praga-chave. Estudou-se a seletividade dos inseticidas fentiom, cartape, malatiom e deltametrina a Dione juno juno, em relação às vespas predadoras Polybia fastidiosuscula, Polybia scutellaris e Protonectarina sylveirae (Hymenoptera: Vespidae). Estimaram-se as curvas concentração-mortalidade e mediante o uso da concentração letal do inseticida em 90% dos indivíduos (CL90) calcularam-se os índices de seletividade diferencial e índices de tolerância. A deltametrina foi seletiva à P. scutellaris e P. fastidiosuscula e medianamente seletiva à P. sylveirae e o cartape foi medianamente seletivo às três espécies de vespas predadoras. O malatiom foi seletivo a P. sylveirae e medianamente seletivo a P. fastidiosuscula. As vespas predadoras P. fastidiosuscula eP. scutellaris foram mais tolerantes a deltametrina e ao fentiom do que P. sylveirae, enquanto o P. fastidiosuscula e P. sylveirae toleraram mais o cartape do que P. scutellaris. O malatiom foi mais tolerado pela espécie P. sylveirae do que por P. fastidiosuscula e P. scutellaris.
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Este trabalho objetivou avaliar a qualidade dos frutos do maracujazeiro doce e ácido nas condições de cerrado de Brasília, DF, por meio de características físico-químicas, de acordo com a época de produção e do estádio de maturação dos frutos. Adotou-se o delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 2x2x2, com cinco repetições e três subamostras dentro de cada repetição. Foram feitas avaliações de acidez total titulável, sólidos solúveis totais açúcares totais, açúcares redutores e açúcares não-redutores. O maracujá-ácido apresentou atributos de qualidade para consumo in natura e para a indústria nas duas épocas e nos dois estádios de maturação, enquanto o maracujá-doce apresentou maior teor de açúcares no período mais frio. A antecipação da colheita de frutos em até quatro dias no maracujá-doce, e em até oito dias no maracujá-ácido não comprometem a qualidade, o que possibilita maior prazo para a comercialização e menores riscos de perdas dos frutos.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de quatro níveis de irrigação e cinco doses de K aplicadas via fertirrigação por gotejamento na produtividade do maracujazeiro amarelo (Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Deg.). O delineamento experimental usado foi o de blocos ao acaso em parcelas subdivididas com quatro repetições. Os níveis de irrigação (subparcelas) aplicados foram os seguintes: 0,25V (926,76 L); 0,50V (1.528,20 L); 0,75V (2.117,28 L); 1,00V (2.706,36 L), em que V é o volume médio de água aplicado em lisímetro contendo uma planta de maracujá. As doses de K aplicadas em kg de K2O por planta por ano foram: 0,000; 0,225; 0,450; 0,675 e 0,900. A produtividade comercial do maracujazeiro foi influenciada significativamente (P<0,01) pelas doses de K, pelos níveis de irrigação e pela interação doses de K e níveis de irrigação. Os maiores valores de produtividade comercial do maracujazeiro amarelo foram obtidos com a aplicação de doses de K e níveis de água variando de 0,450 a 0,675 kg planta-1 ano-1 de K2O e de 1.528,20 a 2.117,28 L planta-1 ano-1, respectivamente.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a germinação de sementes de 22 progênies de meios-irmãos e duas cultivares de maracujazeiro (Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Degener) e submeter 6 desses genótipos a diferentes tempos de embebição. Foram conduzidos dois experimentos, sendo que no primeiro foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições, considerando-se cada genótipo como um tratamento. No segundo experimento, utilizou-se o mesmo delineamento experimental, num fatorial 6x4 (genótipo x tempo de embebição), com quatro repetições. Cada grupo de 50 sementes foi considerado como uma unidade experimental. No primeiro experimento, aos 28 dias, avaliaram-se a porcentagem de germinação e velocidade de emergência e aos 45 dias, a porcentagem de sobrevivência, o comprimento total das plântulas, a altura das plântulas, o comprimento de raiz, o número de folhas e a massa total das plântulas. No segundo experimento, aos 28 dias, as mesmas variáveis do experimento anterior foram avaliadas, com exceção da porcentagem de sobrevivência e número de folhas. A porcentagem de germinação das sementes e o índice de velocidade de emergência não são influenciados pelos diferentes tempos de embebição, mas pelo genótipo das plantas, indicando que estas características podem ser utilizadas para seleção, no melhoramento genético.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi selecionar doses de P e fungos micorrízicos arbusculares (FMA) eficientes na promoção do crescimento de mudas de maracujazeiro-doce. O experimento foi realizado em casa de vegetação, com delineamento inteiramente casualizado, em fatorial 2x4x4: duas condições de solo (desinfestado ou não), quatro tratamentos de inoculação (sem inoculação e com inoculação de Gigaspora albida, Scutellospora heterogama e de FMA nativos da rizosfera de maracujazeiro-doce) e quatro doses de P disponível (Mehlich-1) (8 - solo natural -, 12, 16 e 20 mg dm-3), com quatro repetições. Os FMA nativos proporcionaram benefícios no crescimento das mudas a partir de 30 dias após a inoculação, enquanto os demais FMA incrementaram o desenvolvimento do hospedeiro após 45 dias. Modelos quadráticos indicaram valores máximos de altura de mudas em solo desinfestado, com dose de P entre 15,40 e 16,07 mg dm-3 e em solo não desinfestado, com dose de P entre 14,85 e 15,60 mg dm-3 nos tratamentos com S. heterogama e G. albida, respectivamente. Maiores densidades de esporos e colonização micorrízica foram observadas nos tratamentos com esses fungos, em comparação com os FMA nativos. Mudas de maracujazeiro-doce podem ser beneficiadas pela micorrização com FMA, reduzindo o tempo de sua produção.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial de extratos fúngicos e vegetais na redução da murcha-de-verticílio do cacaueiro, as atividades da peroxidase e polifenoloxidase e o conteúdo de lignina. Mudas de cacaueiro foram pulverizadas com filtrado de micélio de Rhizopus sp. (FMR), quitosana de Rhizopus sp. (QMR) e Trichoderma sp. (QMT), extratos de casca in natura e seca de maracujá, extrato metanólico de casca seca de frutos de maracujá (MMS) e acibenzolar-S-metil (ASM - 0.2 mg mL-1) e sete dias depois, submetidas à inoculação de Verticillium dahliae. O ASM reduziu a murcha-de-verticílio em 38,0%, seguido dos extratos FMR, QMT, MMS e QMR, que apresentaram reduções em 22,8, 20,1, 19,2 e 15,7%, respectivamente, em relação à testemunha. Plantas pulverizadas com ASM ou FMR seguidas de inoculação apresentaram aumento da atividade de peroxidase aos oito dias após a pulverização, comparadas às respectivas testemunhas, com pico aos 18 dias após a pulverização. ASM e FMR aumentaram a atividade de polifenoloxidase aos quatro dias após a pulverização. Maiores concentrações de lignina foram obtidas em plantas tratadas com FMR e FMR seguido de inoculação. FMR é um potencial indutor de resistência para manejo de murcha-de-verticílio em cacaueiro.