166 resultados para Baptists
Resumo:
A pesquisa tem por finalidade estudar a presença pública das igrejas de missão batistas, metodistas e presbiterianas através das obras de serviço social atuantes na cidade de São Bernardo do Campo. O objetivo é estudar como as igrejas, em seus esforços de trabalho e missão, estão cumprindo o seu papel pelo viés social, por meio de projetos realizados por instituições juridicamente constituídas e atuantes. Para isto, o estudo começa caracterizando histórica-sócio-economicamente a região, observando os antecedentes históricos das igrejas na cidade. Num segundo momento, mediante pesquisa de campo, espera-se apresentar como se deu a formação e desenvolvimento das igrejas de missão e suas obras sociais. Por último, a pesquisa se ocupa em analisar as obras de serviço social e a sua contribuição para uma práxis transformadora no cenário urbano. Uma das principais considerações obtidas ao fim da pesquisa é a de que as igrejas de missão têm sofrido um tipo de esvaziamento de sua ação social, motivado, sobretudo, pelas atuais transformações no campo religioso, pela ausência de um agir significativo no contexto urbano e pela falta de diálogo e apropriação do terceiro setor.
Resumo:
A pesquisa tem por finalidade estudar a presença pública das igrejas de missão batistas, metodistas e presbiterianas através das obras de serviço social atuantes na cidade de São Bernardo do Campo. O objetivo é estudar como as igrejas, em seus esforços de trabalho e missão, estão cumprindo o seu papel pelo viés social, por meio de projetos realizados por instituições juridicamente constituídas e atuantes. Para isto, o estudo começa caracterizando histórica-sócio-economicamente a região, observando os antecedentes históricos das igrejas na cidade. Num segundo momento, mediante pesquisa de campo, espera-se apresentar como se deu a formação e desenvolvimento das igrejas de missão e suas obras sociais. Por último, a pesquisa se ocupa em analisar as obras de serviço social e a sua contribuição para uma práxis transformadora no cenário urbano. Uma das principais considerações obtidas ao fim da pesquisa é a de que as igrejas de missão têm sofrido um tipo de esvaziamento de sua ação social, motivado, sobretudo, pelas atuais transformações no campo religioso, pela ausência de um agir significativo no contexto urbano e pela falta de diálogo e apropriação do terceiro setor.
Resumo:
A pesquisa tem por finalidade estudar a prática social das Igrejas Batistas de Campo Grande MS, à luz da relação histórica dos batistas com a ação social e a partir dos conceitos da práxis transformadora. Objetiva-se estudar as ações sociais das igrejas batistas na cidade de Campo Grande, em análise e perspectiva da teologia prática, e perceber os critérios e ideologias que estão por trás destas ações. Para este fim, uma pesquisa bibliográfica sobre a história dos batistas desde sua origem, e a história dos batistas no Mato Grosso do Sul foi realizada, esperando assim ver raízes da prática social batista e suas ideologias teológicas. O início da pesquisa remete-se à origem dos batistas nos primórdios do protestantismo e suas (possíveis) relações com práticas sociais de transformação de realidades, suas ideologias e princípios teológicos. Em um segundo momento, buscou-se a história dos batistas em Mato Grosso do Sul e na cidade de Campo Grande. Por fim, procurou-se teorizar, à luz da teologia prática, uma ação social que fosse transformadora e libertadora mesmo em situações complexas como é a realidade urbana, apontando possíveis caminhos por meio de uma pastoral cidadã. As considerações finais a que chega esta pesquisa é que as igrejas não têm se envolvido com a realidade social das cidades, e quando o faz, realiza de maneira simplista, sem o devido cuidado e preparação, sem um engajamento na transformação de realidades com ações coesas. A partir do instituto conseguiu-se perceber a possibilidade de existência de uma prática social relevante, com apoios governamentais e privados, porém, não se percebe uma interação e um envolvimento por parte da igreja. Espera-se então um despertamento das igrejas com relação a sua missão e possibilidades de realização de ações no campo social.
Resumo:
Este texto é o resultado de uma pesquisa empreendida sobre a origem histórica e características da Igreja Metodista Wesleyana, uma dissidência pentecostalizante da Igreja Metodista do Brasil, iniciada no Rio de Janeiro, no final dos anos 1960. Objetivou-se com essa investigação analisar as causas intracampo e extracampo religioso, que estimularam tal acontecimento. Enfatizamos os conflitos pastorais, administrativos e teológicos que fizeram da 1ª Região Eclesiástica da Igreja Metodista do Brasil um campo de batalha, onde pastores, leigos e bispo se envolveram em lutas que geraram a referida cisão. Diferente do pentecostalismo, que encontrou uma maior identificação com a cultura brasileira, o protestantismo, inclusive metodista, não conseguiram ganhar as camadas pobres da população, ficando com a classe média. Daí o aparecimento de processos de pentecostalização em várias denominações brasileiras como entre os presbiterianos, batistas, congregacionais, luteranos, metodistas e outros. A Igreja Metodista Wesleyana já surgiu institucionalizada, seguindo os modelos da Igreja Metodista do Brasil, de onde o grupo saiu. A seguir ela foi assumindo uma identidade pentecostal se perpetuando no campo religioso por meio de criação de seus próprios mecanismos institucionais e burocráticos.
Resumo:
Esta é uma pesquisa que tem por objetivo identificar e analisar dentro do universo dos batistas brasileiros - grupo religioso estabelecido no Brasil há mais de cento e quarenta anos a relação entre os paradigmas e os arquétipos que nortearam a ação dos pastores enquanto sujeitos e principais fomentadores da práxis pastoral dessa igreja que, dentro do protestantismo de missão, continua apresentando crescimento no cenário religioso desde sua implantação em terra brasilis . Estabelecer a trajetória histórica deste grupo, identificando os seus primórdios em meio ao Separatismo inglês do século XVII a igreja antiga - e os paradigmas que abraçaram e que os acompanharam desde então como um núcleo duro em termos de crença e práxis, aspectos que também podem ser identificados na igreja batista brasileira e nos os arquétipos desenvolvidos de pastor batista brasileiro. Identificar e analisar, a partir da perspectiva do pastor, quais foram seus pressupostos teóricos e práticos, ou seja, sua Teologia Prática e sua Teologia Pastoral através de um resgate histórico de sua práxis, dividida em três períodos históricos de cinquenta anos, identificados em gerações de pastores, através de uma pesquisa bibliográfica em textos de missionários, pastores e teólogos norte-americanos - os pioneiros - e pastores e teólogos brasileiros, batistas ou não, que de seu lugar hermenêutico e de alguma forma trataram do ministério pastoral batista, desde os seus primórdios até a contemporaneidade, e pudessem fornecer informações que permitissem tipificar o pastor batista brasileiro que, portanto, esteja acima do seu contexto histórico. Observar na contemporaneidade se estes paradigmas e arquétipos são mantidos, reafirmados, transformados e ou ressignificados na práxis dos pastores e suas igrejas o pastor novo. Também observar, a partir da opção definida, quais são os impactos possíveis sobre sua ação na contemporaneidade. Através desta pesquisa, identificar a existência de transformação da relação entre paradigmas e arquétipos e se essa transformação se manifesta como revoluções ou disrupturas
Resumo:
A cidade se desenvolve a partir de um núcleo denominado centro, na direção de círculos periféricos. As populações instaladas nestas zonas de fronteiras vivenciam e estabelecem relações próprias com o espaço que ocupam e com o núcleo denominado centro. Em São Paulo, é plausível que se reconheça não há uma uniformidade na população urbana, mas populações urbanas, marcadas por características plurais e significativos contrastes entre si, inclusive nas manifestações de fenômenos religiosos.A zona leste da cidade de São Paulo é objeto da análise desta pesquisa apresentada em quatro capítulos, observada em seus diferentes aspectos, identificando-se inclusive, que há na própria região geográfica marcada como ZL, duas disposições, a saber: ZL 1 e ZL 2, que por si só evidenciam o contraste na zona de fronteira. O olhar específico para este espaço é delimitado pelo tempo, entre 1990-2000 e pela referência da pesquisa que se propõe identificar e analisar as Práticas Pastorais das Igrejas Batistas residentes nesta Zona. Na análise das Práticas Pastorais no viés da evangelização e expansão missionária, elabora-se a pesquisa especificamente sobre três comunidades, a saber: Primeira Igreja Batista da Penha, Igreja Batista em Vila Salete e Primeira Igreja Evangélica Batista em Guaianases.Parte-se não de um referencial externo à comunidade como instrumental de análise, mas suas respectivas propostas de Práticas Pastorais registradas em seus documentos oficiais como atas, anuários e informativos dominicais, os quais serviram como fonte documental. As fronteiras urbanas são, por natureza, inovadoras e caóticas, sendo exatamente por isso o espaço mais adequado para igrejas criarem e desenvolverem Práticas Pastorais próprias e conseqüentes, sem delimitadores à inovação de toda a ordem, configurando-se como Igreja sem Fronteiras. Em caso contrário à motivação inovadora, rompendo-se o diálogo e a vivência com o meio urbano fronteiriço, excluindo-se o ambiente de contraste que se oferece à igreja, dá-se a gênese ao vazio, à desesperança, a Fronteiras sem Igreja.(AU)
Resumo:
Esta pesquisa parte do interesse de análise da contribuição da missionária Ana Wollerman para o crescimento da denominação batista no sul de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, no período compreendido entre os anos de 1948 a 1978. A memória religiosa e autobiográfica da missionária apresenta experiências com o sagrado que marcam divisores de fases e temporalidades no seu recorte biográfico e que influenciam decisivamente na postura ministerial adotada. As entrevistas com algumas pessoas que participaram das comunidades afetivas existentes e os registros nas atas lidas constatam em grande parte os dados coletados pela memória. Ana Wollerman, filha de descendentes de alemães nos E.U.A., graduou-se em Artes e pósgraduou- se em Educação Religiosa. Veio para o Brasil inicialmente como missionária sem depender do sustento financeiro de uma Junta Missionária, fundou diversas escolas de ensino primário, trabalhou na implantação de diversas igrejas e dedicou grande parte de seus esforços no ensino ministerial. Foi responsável pela ajuda financeira no sustento de mais de uma dezena de jovens nos Seminários de Curitiba-PR, no IBER-RJ e no Seminário do Sul-RJ. Contribuiu também para que fossem destinadas grandes ofertas para a construção do Seminário Teológico Batista em Dourados. O trabalho procura seguir uma metodologia ainda em construção no que se refere à memória religiosa e utiliza o referencial teórico de Maurice Halbwachs para apresentar as memórias individuais e construção da memória coletiva, bem como tem apoio no próprio Halbwachs ao trabalhar a leitura da formação das comunidades afetivas. Aliado a estas questões se presta como um primeiro tratado sobre a historiografia da denominação batista em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, reunindo aspectos da sua gênese e do seu desenvolvimento. O resgate e a valorização da memória do sujeito-objeto em questão, ainda em vida constitui também no reconhecimento que a academia pode prestar às pessoas e às comunidades que se dedicam à construção de um mundo melhor.(AU)
Resumo:
A inserção de uma igreja evangélica em um assentamento rural do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-terra (MST), é objeto de nosso estudo de caso neste presente trabalho. A dissertação pesquisa e analisa a inserção dos evangélicos batistas no assentamento Antonio Conselheiro II na região do Pontal do Paranapanema, no estado de São Paulo, assim como a conseqüente implantação neste da Congregação Batista Monte Sião . Partindo de uma perspectiva teórica e empírica, o objetivo concentra-se em analisar a experiência de vida dos assentados batistas no interior do assentamento, buscando retratar as formas, tanto conceptuais como práticas, que estes vivenciam sua fé, costumes e crenças, sonhos e ideais, sempre procurando tecer relações que nos permitam melhor avaliar a forma como os mesmos compreendiam e comunicavam sua fé enquanto assentados do MST. Da apreciação crítica dos relatos obtidos nas entrevistas e dos dados do questionário, ambos aplicados aos agentes de nossa pesquisa, surge uma história que nos desvela faces de uma relação identitária que mescla ideologia e fé, ser evangélico batista e assentado no MST, bem como uma proposição internalizada de uma metodologia da não-violência nas manifestações do movimento Sem-terra.(AU)
Resumo:
Comer ou não comer? Beber ou não beber? O que, com quem, quando, onde e como? Estas são questões que acompanham a história da humanidade, inclusive foram muito significativas no contexto cultural dos povos do mediterrâneo do século I d. C. Dize-me o que comes e dir-te-ei quem és , somado a Dize-me com quem comes , sintetizam todo o conteúdo simbólico e cultural (social, econômico, político, religioso) ligado à alimentação e seu compartilhamento. Tem um demônio , enquanto acusação feita a João Batista; Veja! Um comilão e beberrão, amigo de cobradores de impostos e pecadores como pecha atribuída a Jesus: a comensalidade de Jesus, em divergência com a ascese de João Batista e com os modelos daquela geração evidenciam um conflito de concepções sociais e religiosas distintas. Para Jesus e seus seguidores, taumaturgos itinerantes, os binômios milagre/mesa e cura/refeição, são espaços propícios para fazer acontecer os mecanismos do dom: dar, receber e retribuir.(AU)
Resumo:
A presente dissertação é resultado de uma pesquisa acerca de um cisma pentecostal na Convenção Batista Brasileira, na década de 1960. No foco do conflito encontra-se um Movimento de Renovação Espiritual, que defendia uma experiência de êxtase religioso, designada de batismo com o Espírito Santo, como confirmação da relação do crente com Deus. A progressiva adesão de comunidades batistas a tal proposta transformou-a numa rede alternativa de poder que causou instabilidade nas relações de poder no interior da denominação batista no Brasil. A pesquisa reconstrói os embates decisivos deste episódio e ofereceu uma interpretação a partir das teorias de Michel Foucault e Michel de Certeau, na medida em que tenta decifrar os mecanismos institucionais de controle em confronto com as táticas das redes de poder. No contexto histórico brasileiro de efervescência não só religiosa, os mecanismos de vigilância da Convenção Batista Brasileira mostraram-se insuficientes para a manutenção da unidade ameaçada, uma vez que puniu os grupos opositores com a exclusão.(AU)
Resumo:
O presente trabalho analisou as relações e os conflitos de gênero e poder observados durante o debate sobre as origens do trabalho batista no Brasil, debate esse entre o Pastor José dos Reis Pereira, líder oficial da Convenção Batista Brasileira durante os anos 1960-1980 e a pesquisadora batista Betty Antunes de Oliveira. A análise do conflito foi realizada principalmente com a mediação de gênero como instrumento hermenêutico, conforme os pressupostos de Joan Wallach Scott. Desse modo, a pesquisa teve como propósito principal, a partir da análise do debate, dar visibilidade ao conflito de gênero nos lugares de poder da Convenção Batista Brasileira dos anos 1960-1980, conflito dissimulado pelos discursos batistas sobre direitos de liberdade e igualdade sociais. Esta pesquisa trabalhou basicamente com as seguintes hipóteses: a dinâmica do debate foi fortalecida pelo contexto sociopolítico daqueles anos, que favoreceu a emergência dos movimentos de mulheres e feminista no Brasil, cujas influências foram também sentidas em outras tradições de fé cristã; e o resultado final do debate dependeu mais das questões de gênero e poder do que das discussões técnicas e acadêmicas sobre o acerto histórico do marco inicial do trabalho batista no Brasil. O ineditismo desta pesquisa está em oferecer uma nova perspectiva do debate sobre as origens do trabalho batista no Brasil, a partir do uso da categoria de gênero como instrumento de análise, o que complementará, desse modo, a pesquisa acadêmica já publicada sobre o tema.
Resumo:
Esta dissertação propõe-se apresentar alguns aspectos que favoreceram a chegada do cristianismo batista em Belém do Pará, nos idos do século XIX e XX. Além disso, se fará uma descrição da urbe, apontando alguns fatores que possibilitaram a imigração de Eurico Nelson. Trata-se de um sueco batista que veio viver pela fé numa cidade visivelmente adensada pelo processo de exploração da borracha e que permitia em seu cenário a movimentação de várias pessoas de diferentes nacionalidades, além do próprio homem procedente da Amazônia, que guarda forte herança indígena. Far-se-á um recorte dos seis primeiros anos da atuação de Eurico Nelson na cidade, analisando suas atividades religiosas nesse contexto cultural tão diferente do seu, como ponto de partida para entender as tessituras do cotidiano batista emergente no Pará. Ou seja, há uma suspeita de que os batistas de Belém do Pará, na história da implantação desta igreja, possuem características pouco contempladas por sua historiografia tradicional, que provavelmente decorrem da dinâmica de inserção neste contexto urbano específico.
Resumo:
O contexto batista é predominantemente marcado por lideranças masculinas, destinando às mulheres apenas lugares e comportamentos socialmente estabelecidos, como a casa, o cuidado, a maternidade, a submissão, entre outras características que enfatizam a hierarquia de gênero. Mesmo diante do desenvolvimento econômico e da ocupação que as mulheres estão conquistando no campo público, a igreja e principalmente as igrejas batistas, permanecem fundadas em alicerces que exaltam o poder masculino em detrimento do lugar que deve ser ocupado pelas mulheres, ou seja, onde elas decidirem atuar. Caso elas decidam atuar num campo predominantemente masculino, terão que lidar com a desconstrução de um pensamento socialmente permeado de dominação masculina e com a árdua construção de um pensamento que vise a igualdade de gênero. O objeto desta pesquisa é o ministério pastoral feminino no contexto batista brasileiro. O texto analisa o discurso das Pastoras Batistas do Estado de São Paulo e o discurso dos líderes da Ordem dos Pastores Batistas de São Paulo (OPBB-SP) a respeito do ministério pastoral feminino e a não filiação de mulheres na OPBB-SP. A importância deste trabalho é a de demostrar as relações de micro poder existentes entre pastores e pastoras e concomitantemente as desigualdades dentro do contexto batista com relação ao ministério pastoral feminino. Essa afirmação se consolida por meio das análises das entrevistas semiestruturadas que realizei na pesquisa de campo, com sete pastoras batistas do Estado de São Paulo, bem como com três líderes da OPPB-SP. Esta é uma pesquisa qualitativa, em que foram analisados documentos oficiais da igreja, como pautas de convenções, atas, sites institucionais, periódicos e documentos não oficiais encontrados em redes sociais, blogs, jornais online, entre outros. Posso afirmar que as pastoras batistas estão se mobilizando para cumprir sua vocação, usando argumentos transcendentes que impedem qualquer pessoa de desafiar ou duvidar de seu chamado pastoral, pois: “O vento sopra onde quer; ouve-se o ruído, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai. Assim acontece com aquele(a) que nasceu do Espírito.” (João 3.8).
Resumo:
Tendo como recorte o Vale do Cariri nos anos de 1930 a 1950, esta pesquisa visa contribuir para a história da inserção da Igreja Batista Regular no Brasil. A referência ao Vale do Cariri é necessária para captar o contexto e as relações sociais vigentes na chegada do missionário batista regular ao local. A inserção batista regular em solo brasileiro, mais especificamente em Juazeiro do Norte, de certa forma, se deu em terreno já preparado com a religiosidade nordestina construída num longo período. Tentamos observar os costumes, as crenças, as dores, os medos e os sonhos do carirense, como ponto de partida para identificarmos suas ações e reações à nova religiosidade oferecida pelos batistas regulares. Intentamos mostrar que o espaço deixado por Pe. Cícero e certa semelhança entre algumas posturas do missionário batista com aquelas do padre carismático foram pontos fundamentais para inserção e posterior institucionalização dos batistas regulares no nordeste brasileiro.
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Historically, Salome was an unexceptional figure who never catalyzed John the Baptist's death. However, in Christian Scripture, she becomes the dancing seductress as fallen daughter of Eve. Her stepfather Herod promises Salome his kingdom if she dances for him, but she follows her mother’s wish to have John beheaded. In Strauss’s opera, after Wilde's Symbolist-Decadent play, Salome becomes independent of Herodias’ will, and the mythic avatar of the femme fatale and persecuted artist who Herod has killed after she kisses John's severed head. Her signature key of C# major, resolving to the C major sung by Herod and Jokanaan at her death, represent her tragic fate musically.