999 resultados para Avaliação periódica de saúde
Resumo:
Considerando a importncia da informao sobre a esquistossomose para alunos de 7 a 15 anos, faixa etria apontada como de alta prevalncia em regies endmicas e cujos hbitos colaboram para a disseminao da doena, foi elaborado um material de ensino baseado em um texto de conotao literria, o qual foi aplicado em escolas de regio considerada foco isolado da doena no Municpio do Rio de Janeiro (Brasil). Desenvolveu-se uma metodologia de uso do material a ser empregada pelos professores, que resultou eficaz em promover aprendizagem de conceitos e cuidados bsicos em relao esquistossomose. Prope-se o uso deste processo para outras doenas parasitrias a serem testadas em reas caracteristicamente endmicas.
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So analisadas informaes sobre a oferta dos servios de saúde do Municpio de Cceres, MT (Brasil), que permitir fomentar discusses com os rgos gerenciadores do setor, tendo em vista a reformulao dos planos e programas de saúde. Com a utilizao do instrumento da tcnica CENDES/OPS, foram coletados dados referentes estrutura nosolgica da demanda atendida, distribuio e utilizao dos recursos humanos e capacidade fsica dos servios de saúde do Municpio, no perodo de 1981 a 1984. Verificou-se que o perfil da morbidade registrado manteve-se constante, com predomnio das Demais Doenas Infecciosas e Parasitrias e Doenas Agudas do Aparelho Respiratrio. Constatou-se melhora quantitativa quanto capacidade fsica e recursos humanos para o setor saúde, especialmente na rede pblica. Acredita-se que estas no foram acompanhadas por alteraes significativas na qualidade dos servios oferecidos.
Resumo:
A partir da literatura recente (at 1988) a respeito da avaliação de servios de saúde em geral e do desempenho hospitalar em particular, destacam-se os diferentes aspectos conceituais e metodolgicos envolvidos, comeando pelas primeiras tentativas no seio do Colgio Americano de Cirurgies, passando pela criao e evoluo da Comisso Conjunta de Acreditao de Hospitais americana, at os esforos e elaboraes conceituais e metodolgicas mais recentes. So destacados a metodologia dos grupos diagnsticos homogneos ("diagnosis related groups" ou "DRGs") e os indicadores de gravidade ("severity of illness"). comentada a evoluo desse incipiente campo de conhecimento e de prtica no ambiente nacional. So comentadas as origens do recente interesse internacional a respeito do problema, ou seja, o aumento generalizado de custos dos servios de saúde, crescente aumento de demandas judiciais em alguns pases e ainda o acentuado incremento de complexidade dos atos em muitas especialidades. Destacam-se as fontes de informao correntemente utilizadas no processo, ou seja, a observao direta (estudos caso/controle), os pronturios mdicos e os instrumentos-resumo, freqentemente utilizados para remunerao do atendimento. Mencionam-se as profundas influncias na prtica de saúde que o processo de avaliação tem introduzido, particularmente a padronizao de procedimentos, o estadiamento de agravos, os estudos de trajetria, os relacionados a situaes traadoras ("tracers") e a alternativa que mais tem influenciado a prtica de situaes complexas de saúde, que so os protocolos diagnstico-teraputico s j amplamente utilizados em algumas reas como a do tratamento de cncer, inclusive no Brasil.
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So apresentados os resultados da avaliação de processo das atividades de vigilncia epidemiolgica, realizada em 1985, em 948 unidades de saúde situadas em 98 dos mais populosos municpios de cada Estado brasileiro. Foram analisados os seguintes aspectos: fluxo de informaes, anlise de dados e realizao de investigao epidemiolgica. Foram considerados potencialmente determinantes do desempenho: insero institucional, atividades de vacinao, aspectos gerenciais e capacitao em servio. A anlise estatstica baseou-se na anlise de correspondncia mltipla e na classificao hierrquica ascendente, disponveis no programa "Systeme Portable Pur L' Analise De Donnes -SPAD". As unidades avaliadas no apresentaram padro uniforme de desempenho, sendo classificadas em seis grupos segundo a atuao na vigilncia epidemiolgica. Em 53,7% das unidades foi observado desrespeito s normas mais elementares das atividades de vigilncia epidemiolgica. A presena de atividades de vacinao nas unidades estava relacionada com um melhor desempenho em vigilncia epidemiolgica. Foi apontada a necessidade de rever o modelo de vigilncia epidemiolgica ainda em uso no pas, pois no mais concebvel a reduo da epidemiologia dos servios de saúde s doenas transmissveis ou o gerenciamento dos servios e programas sem a informao epidemiolgica.
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Pela importncia da garantia de esterilidade em produto mdico-hospitalares e pela predominncia da forma tubular dentre estes produtos, conduziu-se o estudo de monitores biolgicos em que os corpos de prova apresentavam diferentes comprimentos e dimetros. O sensor biolgico foi constitudo de esporos de Bacillus subtilis var. niger adquirido do mercado nacional sob tiras de papel. Aps esterilizao por processo industrial, seguiu-se a recuperao dos esporos sobreviventes atravs de inoculao dos suportes em caldo tioglicolato, caldo casena-soja e este adicionado de azul de bromotimol. A capacidade promotora de crescimento destes 3 meios de cultura no apresentou diferenas. A eficcia esterilizante foi dependente do tamanho de corpos de prova. A determinao periódica do teor residual de gs nos corpos de prova, bem como a monitorao ambiental industrial indicaram a importncia da legislao em vigor, devendo ser obedecida a fim de garantir inocuidade aos pacientes e operadores.
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Avalia-se o desempenho de aes de saúde desenvolvidas em uma unidade bsica de saúde, relativas ao controle da hipertenso arterial sistmica (HAS) enquanto estratgia de reduo de morbi-mortalidadc por doena cardiovascular baseada no "enfoque de risco". Estas aes estruturam-se a partir da deteco da hipertenso arterial na populao adulta atendida no servio e do controle dos nveis pressricos nos indivduos portadores de HAS, incluindo outros fatores de risco conhecidos, bem como tratamento de eventuais complicaes. Analisaram-se 3.793 usurios que compareceram pelo menos uma vez consulta mdica no servio de Assistncia ao Adulto de um Centro de Saúde-Escola, do Municpio de So Paulo (Brasil), no perodo de 1 de junho de 1990 a 31 de maio de 1991. Para cada um dos usurios foram considerados os diagnsticos realizados, bem como a concentrao de cada modalidade de consulta realizada (pronto-atendimento e consulta agendada). Destes, 839 eram portadores de hipertenso arterial e/ou diabete e foram agrupados em quatro categorias: os exclusivamente hipertensos, os hipertensos com outra doena crnica associada (exceto diabete), os diabticos e os diabticos com hipertenso arterial. Os resultados deste estudo mostraram: 1) baixa cobertura de indivduos hipertensos e diabticos em atendimento no servio, quando se considera a populao atendida pelo Centro de Saúde; 2) a existncia de pacientes diagnosticados como hipertensos em consultas de pronto-atendimento, que no retornaram ao Centro de Saúde para seguimento mdico programtico, apontando para dificuldades na captao efetiva destes indivduos. Esta "perda" deveu-se tanto a faltas dos pacientes s consultas agendadas para seu seguimento quanto ao no agendamento de consultas de seguimento por parte do servio; 3) para os pacientes que aderiram ao seguimento, a concentrao de consultas mdicas e a concentrao de faltas apresentaram nmeros compatveis com a proposta de agendamento trimestral; 4) a categoria dos exclusivamente hipertensos apresentou, quando comparada com as demais, menor concentrao de consultas e maior proporo de faltas por consulta agendada. Discutem-se os limites das aes baseadas no "enfoque de risco" para controle de doenas crnico-degenerativas em populao.
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O Ministrio da Saúde, considerando a existncia de falhas do ponto de vista quantitativo (cobertura) no registro de nascidos vivos, no Brasil, e a impossibilidade de conhecer a distribuio dos nascidos vivos segundo algumas variveis importantes sob a ptica clnico/epidemiolgica (peso ao nascer, ndice de Apgar, durao da gestao, tipo de parto, paridade, idade e instruo da me), implantou em 1990, no Brasil, o Sistema de Informaes sobre Nascidos Vivos - SINASC- tendo como documento-base a Declarao de Nascido Vivo - DN - com a finalidade de suprir essas lacunas. Com o objetivo de avaliar a cobertura e a fidedignidade das informaes geradas pelo SINASC, foi analisada a distribuio dos nascidos vivos hospitalares segundo caractersticas epidcmiolgicas relativas ao produto de concepo, gravidez, ao parto e me. A populao de estudo compreendeu 15.142 nascidos vivos hospitalares ocorridos em cinco municpios do Estado de So Paulo, Brasil, no perodo de janeiro a julho de 1992. Os resultados permitiram reconhecer excelente cobertura do SINASC (emisso de DN acima de 99,5%) e tima fidedignidade do preenchimento das DNs, para a maioria das variveis, quando comparadas aos documentos hospitalares. Para algumas caractersticas foi observada maior fragilidade (ndice de Apgar, durao da gestao, instruo da me, nmero total de filhos tidos e nome do pai). So apresentadas sugestes para o aperfeioamento do SINASC e recomendados treinamentos/reciclagens do pessoal envolvido no preenchimento das DNs. O estudo confirma o fato de os dados permitirem anlise vlida para o conhecimento de aspectos ligados saúde materno-infantil. Do ponto de vista epidemiolgico, o estudo permitiu detectar propores elevadas de parto operatrio (48,4%), mes adolescentes (17,5%) e o valor estimado para o baixo peso ao nascer foi de 8,5%.
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Foi estudada transversalmente uma amostra de 10% dos pacientes que consultaram em dois Postos de Assistncia Primria Saúde da Cidade de Pelotas (RS), Brasil, com o objetivo de avaliar, qualitativamente, o cuidado saúde que estava sendo oferecido. Atravs de entrevistas domiciliares, 15 dias aps a consulta, a resoluo do problema (cura ou melhora) foi alcanada em 87,9% dos pacientes. A satisfao do paciente ou de seu responsvel, no caso de consultas peditricas, foi observada em cerca de 90% dos casos e esteve associada estatisticamente com a resoluo do problema (p = 0,04). Observou-se associao entre resolutividade e disponibilidade de medicamentos no Posto. Os pacientes que receberam todo ou pelo menos parte do tratamento tiveram uma probabilidade 33% maior de terem seu problema resolvido. A satisfao dos profissionais mostrou-se linearmente associada com a percepo de melhor relao profissional-paciente (RP = 3,48; IC 95% 2,17 - 5,59) e com a expectativa de melhor prognstico para o paciente (RP = 1,99; IC 95% 1,36 - 2,91).
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O presente estudo resulta de uma preocupao, desde h muito por mim assumida, relativamente minha actuao enquanto avaliadora no processo de ensino-aprendizagem. Estaria eu a proceder correctamente quando avaliava os meus alunos? Os nicos dados que tinha para obter uma resposta resultavam da minha experincia enquanto fora aluna e, portanto, avaliada. Quando comecei a obter informao sistematizada sobre a avaliação da aprendizagem, compreendi que ela era algo muito maior e mais complexo do que eu tinha podido imaginar. Assim, e porque me encontro integrada na docncia de uma rea cientfica recentemente integrada no Ensino Superior Politcnico, as Tecnologias da Saúde, pensei que seria pertinente comear a introduzir no seio dessas escolas reflexes sobre os seus processos pedaggicos. Com base no regime de avaliação da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, tentei compreender que tipo de avaliação os docentes das reas tecnolgicas utilizavam, se essa opo estava de acordo com os seus procedimentos e estratgias avaliativas, e qual a sua noo sobre o conceito de avaliação. Tratou-se de um estudo exploratrio, no qual apliquei a uma amostra de vinte docentes um questionrio de respostas fechadas. Este questionrio incidiu sobre quatro dimenses, que relacionadas com a fundamentao terica, tentei que dessem respostas s questes que orientaram o estudo. Os resultados foram obtidos atravs de um tratamento de dados estatstico descritivo e apresentados sob a forma de grficos de barras, pois pareceu-me ser facilitador da sua leitura. Este estudo, limitado desde logo pela minha inexperincia, teve como primeiro resultado o aumentar do meu interesse sobre o tema. Isto porque, da leitura dos resultados, pude aperceber-me que os jovens docentes das Tecnologias da Saúde esto atentos e preocupados com o rigor do seu desempenho, mas, no entanto, muitos dos conceitos e estratgias que norteiam um processo de avaliação coerente e de acordo com as tendncias actuais apresentam inconsistncias, algumas das quais, inclusivamente, no esto de acordo com o tipo de avaliação que afirmam adoptar. Gostaria de finalizar referindo que esta populao de docentes revelou um profundo interesse pelo tema deste estudo, o que s por si poder justificar a continuidade destas iniciativas e, decorrente delas, a reflexo sobre a implementao de aces de formao nestes temas da Educao.
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Como parte integrante da avaliação de desempenho do Programa de Ateno Saúde no Envelhecimento, desenvolvido em uma unidade bsica de saúde, foi mensurada a efetividade da hipertenso arterial, segundo a reduo dos nveis de presso arterial em indivduos hipertensos submetidos a aes programticas para controle da doena, procurando identificar condies associadas com tal reduo. Dos 396 pacientes portadores de hipertenso arterial sistmica inscritos no Programa, no perodo de 01/01/92 a 30/06/93, foram considerados para esta avaliação 250 casos que apresentavam, alm de nveis pressricos elevados (PA <FONT FACE=Symbol>³</FONT> 160/95 mmHg) em atendimentos iniciais no servio (anteriores inscrio no programa), pelo menos duas consultas mdicas no seguimento programtico. As diferenas de nveis pressricos entre as medidas realizadas nas consultas anteriores ao incio do atendimento programtico, e as realizadas a partir do incio destes atendimentos foram analisadas segundo o nvel pressrico inicial, idade, sexo, diagnsticos na inscrio e faltas ao agendamento programtico. Obteve-se reduo na presso arterial diastlica (PAD) de 5 mmHg ou mais, e/ou reduo de 10 mmHg ou mais na presso arterial sistlica (PAS) em l97 (78,8%) pacientes. A mdia da reduo da PAD foi 8,8 mmHg (d.p. = 11,4), e da PAS foi 17,7 mmHg (d.p. = 18,6). Resultados de diversos estudos epidemiolgicos permitem inferir reduo do risco de mortalidade por doena cardiovascular em proporo considervel de indivduos inscritos no Programa. Em 111 (44,4%) indivduos ocorreu normalizao da presso aos nveis preconizados pelo Programa. A anlise por meio de regresso linear mltipla demonstrou que, entre as variveis estudadas, a presso inicial e a percentagem de faltas no seguimento programtico estiveram associadas de modo independente com a reduo da PAS e da PAD. A idade esteve associada independentemente apenas com a reduo da PAS. A participao da idade e da percentagem de faltas no seguimento programtico revelam que o resultado final do trabalho programtico no insensvel aos diferentes modos com que as pessoas assumem o cuidado com a prpria saúde.
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INTRODUO: O Grupo de Qualidade de Vida da OMS desenvolveu um instrumento de avaliação de Qualidade de Vida, o WHOQOL-100 que est traduzido para 20 idiomas (WHOQOL GROUP, 1998). A aplicao do instrumento na verso em portugus o objetivo do trabalho. MTODOS: Foram aplicados em 250 pacientes provenientes de quatro grandes reas mdicas (psiquiatria, clnica, cirurgia e ginecologia) de um hospital de clnicas de Porto Alegre, RS, e em 50 voluntrios-controles o Instrumento de Avaliação de Qualidade de Vida da OMS (WHOQOL-100), o Inventrio de Beck para a depresso (BDI) e a Escala de Desesperana de Beck (BHS). RESULTADOS E CONCLUSES:O Instrumento mostrou bom desempenho psicomtrico com caractersticas satisfatrias de consistncia interna, validade discriminante, validade de critrio, validade concorrente e fidedignidade teste-reteste. Concluiu-se que o instrumento est em condies de ser usado no Brasil, sendo importante avaliar seu desempenho em outras regies e em diferentes amostras de indivduos.
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OBJETIVO: Avaliar o conhecimento popular e as prticas cotidianas em saúde bucal de usurios de servios pblicos de saúde. MTODOS: A populao estudada foi selecionada a partir de uma amostra estratificada de usurios que procuraram atendimento nas unidades sanitrias da zona urbana de Santa Maria, RS. Os dados foram coletados por meio de entrevista semi-estruturada e organizados em conjuntos de categorias descritivas, permitindo sua distribuio em tabela de freqncia. RESULTADOS: Verificou-se que predominam usurios entre 21 e 40 anos de idade, do sexo feminino e com padro socioeconmico baixo. A busca pela saúde e o controle das doenas bucais so atribudos responsabilidade individual de realizar a higiene bucal e procurar tratamento dentrio. A presena e os benefcios do flor no creme dental e na gua de beber no foram reconhecidos pela populao estudada. CONCLUSES: Os programas de saúde devem considerar os aspectos relativos ao conhecimento e as prticas em saúde bucal, para viabilizar o processo de capacitao da populao e promover a responsabilizao coletiva da promoo da saúde em todos os nveis da sociedade.
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A rea de avaliação de programas, servios e tecnologias em geral e na saúde, em particular, passa por um processo de expanso e diversificao conceitual e metodolgica, bem como por uma crescente demanda para se constituir em instrumento de apoio s decises necessrias dinmica dos sistemas e servios de saúde, na implementao das polticas de saúde. Apoiando-se em uma reviso da literatura internacional especializada, e tomando por referncia a dcada de 90, foram identificados os critrios nucleares que organizam os processos de avaliação, articulando-os com os recortes adotados pelas principais tipologias de avaliação, atualmente institucionalizadas nos pases desenvolvidos, avaliação de programas, avaliação e garantia de qualidade em servios e avaliação de tecnologias. A participao brasileira no desenvolvimento metodolgico da rea tambm analisada.
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OBJETIVO: Avaliar a qualidade tcnico-cientfica do atendimento oferecido a adolescentes, gestantes adolescentes e seus filhos, por um servio de saúde. MTODOS: Os dados para caracterizao da clientela e dos critrios do atendimento de saúde foram coletados de 360 pronturios e comparados com padres da Organizao Panamericana da Saúde/Organizao Mundial da Saúde e do Ministrio da Saúde. RESULTADOS: Os resultados foram satisfatrios: no atendimento de adolescentes, na avaliação antropomtrica e de maturao sexual; no pr-natal, o intervalo entre consultas, os registros de peso e de presso arterial e as condutas nas intercorrncias; no atendimento a crianas: na insero precoce no servio, o calendrio vacinal atualizado, os registros de peso/desenvolvimento motor e a adequao nas condutas clnicas. Os resultados menos satisfatrios foram: baixo registro de condutas clnicas para adolescentes e elevado percentual de condutas inadequadas ou parcialmente adequadas; ingresso tardio ao pr-natal e baixa freqncia de registros de imunizao antitetnica de gestantes; ndices elevados de desmame precoce e sub-registro da estatura de crianas. CONCLUSO: O tipo de avaliação adotado de fcil execuo, permite avaliar a qualidade do atendimento prestado e possibilita o redirecionamento de atividades e condutas clnicas, no sentido de oferecer uma ateno saúde mais qualificada e voltada s necessidades e demandas da populao.
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OBJETIVO: Identificar a prevalncia e analisar a associao entre comportamentos de risco saúde, percepo de estresse e auto-avaliação do nvel de saúde, em trabalhadores da indstria. MTODOS: Estudo epidemiolgico transversal, utilizando questionrio previamente testado em estudo-piloto realizado em Santa Catarina, Brasil. Foram coletados dados sobre fumo, abuso de lcool, consumo de frutas e verduras, atividades fsicas, percepo de estresse e auto-avaliação do nvel de saúde de 4.225 trabalhadores (67,5% homens e 32,5% mulheres). Os sujeitos foram recrutados por meio de amostragem por conglomerados em trs estgios (erro de 5%). A anlise estatstica incluiu o teste de qui-quadrado e a anlise de regresso logstica, para um nvel de significncia de p<0,05. RESULTADOS: A mdia de idade dos sujeitos foi de 29,7 anos (DP=8,6). A prevalncia de fumantes foi de 20,6%, maior entre os homens (23,1%) que entre as mulheres (15,6%). A proporo de trabalhadores que abusaram de lcool foi alta (57,2% entre os homens e 18,8% entre as mulheres). Dos sujeitos, 46,2% no realizaram atividades fsicas no lazer (67% das mulheres e 34,8% dos homens), e 13,9% referiram nveis elevados de estresse e dificuldade para enfrentar a vida. Aproximadamente 15% dos trabalhadores relataram nvel de saúde regular ou ruim. Sexo, idade, estado civil, nmero de filhos, nvel educacional e econmico estiveram significativamente associados prevalncia de comportamentos de risco. CONCLUSES: Mesmo considerando as limitaes inerentes aos estudos transversais, e baseados em medidas auto-relatadas, os resultados sugerem elevada prevalncia de abuso de bebidas alcolicas e inatividade fsica de lazer. A associao observada entre sexo e comportamento de risco definiu um perfil bidimensional: nos homens os comportamentos de risco mais prevalentes tomaram a forma de risco direto/ativo (fumar, abuso de bebidas alcolicas), e nas mulheres tomaram a forma de risco indireto/passivo (inatividade fsica, estresse).