248 resultados para Analgésicos opióides
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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A Aniba canelilla (H.B.K) Mez, conhecida popularmente como casca-preciosa é uma espécie da família Lauraceae que apresenta ampla distribuição na região amazônica. O chá das folhas e das cascas são utilizados na medicina popular como digestivo, carminativo e antiinflamatório. Neste estudo decidiu-se avaliar se esta atividade é devida a um de seus principais constituintes, o 1-nitro-2-feniletano. A amostra obtida por purificação do óleo essencial de Aniba canelilla possui 97,5% de 1-nitro-2-feniletano foi fornecida pelo Laboratório de Engenharia Química da UFPA. Nos modelos de nocicepção foram realizados os testes da contorção abdominal, placa quente e formalina. Enquanto que nos modelos de inflamação foram realizados a dermatite induzido pelo óleo de croton, edema de pata induzido por dextrana e carragenina e peritonite induzido pela carragenina. No teste de contorção abdominal induzido por ácido acético, o 1-nitro-2-feniletano nas doses de 15, 25 e 50 mg/kg reduziu de maneira significativa o número de contorções abdominais. No teste de placa quente (55 0,5 C), o 1-nitro-2-feniletano nas doses de 50, 100 e 200 mg/kg não induziu alterações no tempo de latência quando comparado ao grupo controle. No teste de formalina, o 1-nitro-2-feniletano nas doses de 25 e 50 mg/kg reduziu de maneira significativa o estímulo álgico na 2 fase do teste. Além disso, a antinocicepção foi revertida pela naloxona na segunda fase. Na dermatite induzida pelo óleo de croton, o 1-nitro-2-feniletano nas doses de 25 e 50 mg/kg reduziu de maneira significativa o eritema em relação ao grupo controle (inibição de 73% e 79%, respectivamente). Nos edemas de pata induzido por carragenina e dextrana, o 1-nitro-2-feniletano foi capaz de impedir o desenvolvimento do edema, nas doses de 25 e 50 mg/kg, em comparação com o grupo controle. Na peritonite induzida por carragenina, o 1-nitro-2-feniletano na dose de 25 mg/kg reduziu o número de células globais e o número de neutrófilos quando comparado ao grupo controle (inibição de 22,55% e 38,13%, respectivamente). Nossos resultados sugerem que o 1-nitro-2-feniletano tem atividade antinociceptiva e antiinflamatória, provavelmente, de origem periférica, além disso, os resultados sugerem que os receptores opióides estão envolvidos no efeito antinociceptivo do 1-nitro-2-feniletano.
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ABSTRACT: Mikania lindleyana DC., Asteraceae (sucuriju), grows in the Amazon region, where is frequently used to treat pain, inflammatory diseases and scarring. This study was carried out to investigate phytochemical profile accompanied by in vivo antinociceptive and anti-inflammatory screening of n-hexane (HE), dichloromethane (DME) and methanol (ME) extracts obtained from the aerial parts of the plant. The oral administration of ME (0.1, 0.3, 1 g/kg) caused a dose-related reduction (16.2, 42.1 e 70.2%) of acetic acid-induced abdominal writhing while HE and DME (1 g/kg, p.o.) were ineffective. In the hot plate test, ME (300 mg/kg, p.o.) increased the latency of heat stimulus between 30 and 120 min and inhibited the first (45%) and second (60%) phases of nociception in the formalin test. The antinociception induced by ME or positive control fentanyl (150 µg/kg, s.c.) in hot plate and formalin tests was prevented by naloxone (3 mg/kg, s.c.). When submitted to the carrageenan-induced peritonitis test, ME (0.5, 1.0, 2.0 g/kg, p.o.) impaired leukocyte migration into the peritoneal cavity by 46.8, 59.4 and 64.8% respectively, while positive control dexamethasone (2 mg/kg, s.c.), inhibited leukocyte migration by 71.1%. These results indicate that the antinociception obtained after oral administration of methanol extract of M. lindleyana involves anti-inflammatory mechanisms accompanied with opioid-like activity which could explain the use of the specie for pain and inflammatory diseases.
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Croton pullei var. glabrior Lanj. (Euphorbiaceae) é uma liana, amplamente distribuída na Floresta Amazônica. Na medicina popular, diversas plantas do gênero Croton têm sido utilizadas com fins terapêuticos em patologias que envolvem dor e inflamação, o que justifica este trabalho. O objetivo deste estudo foi investigar as atividades antinociceptiva e do extrato metanólico das folhas de C. pullei (MECP). O MECP reduziu, de forma dose-dependente, o número de contorções abdominais (1,2 %) em camundongos, sugerindo uma atividade antinociceptiva da planta. Por outro lado, o MECP não alterou significativamente a reatividade ao estímulo térmico no teste da placa quente e a reatividade à estimulação química na primeira fase do teste da formalina, indicando um mecanismo não-opioidérgico. O MECP reduziu a nocicepção na segunda fase do teste da formalina, inibiu o edema de orelha induzido pelo óleo de croton e reduziu a migração leucocitária no teste da peritonite induzida por carragenina, indicando uma atividade antiinflamatória. Apesar dos mecanismos responsáveis pelos efeitos da planta ainda não estarem completamente esclarecidos, estes resultados parecem justificar o uso medicinal potencial de Croton pullei var. glabrior Lanj. em patologias que envolvam dor e inflamação.
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Euterpe oleracea Mart. é uma típica palmeira da Amazônia, que cresce espontaneamente nos estados do Pará e Amapá, apreciada por sua atrativa beleza e valor nutricional. O fruto de Euterpe oleracea, comumente conhecido como açaí, tem demonstrado exibir significante capacidade anti-oxidante in vitro, o que pode ter benefícios à saúde. Estudos químicos revelaram a presença de ácidos graxos, antocianinas e esteroides. O objetivo deste trabalho foi caracterizar fitoquimícamente o óleo fixo dos frutos desta espécie (OEO) e avaliar em modelos inflamatórios e hiperalgésicos in vivo, o possível envolvimento dos compostos nas respostas inflamatória e analgésica. Para tanto, os modelos experimentais usados foram: teste de contorção induzida por ácido acético, edema de pata de rato, teste do granuloma em ratos, permeabilidade vascular em ratos, migração leucocitária em ratos e eritema de orelha induzida por óleo de cróton em camundongos. Doses orais de 500, 1000 e 1500 mg/kg de OEO inibiu o número de contorções em 33,67%, 45,88% e 55,58, respectivamente. O OEO produziu efeito dose-dependente, e a dose média efetiva encontrada foi de 1226,8mg/kg. Com a administração oral da dose de 1226,8 mg/kg, o OEO inibiu o processo inflamatório em 29,18% quando comparado ao grupo controle. A administração diária de OEO por 6 dias inibiu a formação do tecido granulomatoso em 36,66%. No eritema de orelha por óleo de cróton, o OEO provocou efeito inibitório significativo em 37,9%. No teste de permeabilidade vascular, o OEO inibiu a permeabilidade vascular em 54,5%. Na peritonite induzida por carragenina, o OEO reduziu o número de neutrófilos quando comparado ao grupo controle (inibição de 80,14%). A partir dos resultados obtidos, sugere-se que o OEO apresenta atividade anti-inflamatória, sobre os processos inflamatórios agudo e crônico, e atividade antinociceptiva, provavelmente de origem periférica.
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Pós-graduação em Pediatria - FMB
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A Peperomia serpens (Piperaceae) é uma liana herbácea e epifíta popularmente chamada de “carrapatinho’’. Esta planta cresce na Floresta Amazônica de maneira selvagem em diferentes árvores. As folhas são usadas na medicina tradicional brasileira para dor, inflamação e asma. Neste estudo investigaram-se os efeitos do óleo essencial de P.serpens (OEPs) em roedores através de testes para dor e inflamação. A atividade antinociceptiva foi avaliada usando-se modelos nociceptivos químicos (ácido acético e formalina) e térmicos (placa quente) em camundongos, enquanto a atividade antiinflamatória foi avaliada por testes de edema de pata induzidos por carragenina (Cg) e dextrana em ratos, edema de orelha induzido por óleo de cróton, bem como migração celular, rolamento, e adesão induzida por Cg em camundongos. Além disso, a análise fitoquímica do OEPs foi realizada. A composição química do OEPs foi analisada por cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massa. 25 constituintes, representando 89,51% do total do óleo, foram identificados. (E)-Nerolidol (38.0%), ledol (27.1%), α-humulene (11.5%), (E)-caryophyllene (4.0%) and α-eudesmol (2.7%) foram encontrados como principais constituintes. O pré-tratamento oral com o OEPs (62,5- 500mg/kg) reduziu de maneira significante o número de contorções, com um valor de DE50 de 188,8mg/kg que foi ulitizado em todos os testes. Não houve efeito no teste da placa quente mas reduziu o tempo de lambida em ambas as fases do teste de formalina, efeito que não foi significativamente alterado pela naloxona (0,4 mg/kg). OEPs impediu o desenvolvimento do edema induzido por Cg e dextrana em ratos. Em camundongos, o OEPs inibiu o edema induzido por óleo de cróton bem como a migração de leucócitos e neutrófilos, e rolamento e adesão. Estes resultados sugerem que o OEPs possui atividade antinociceptiva periférica sem interação com receptores opióides e atividade antiinflamatória em diferentes modelos de inflamação aguda.
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Centopéias são animais invertebrados do filo dos artrópodes e da classe Chilopoda . Este trabalho objetiva estudar o perfil dos acidentes por centopéias notificados pelo "Centro de Informações Toxicológicas de Belém" (CIT-Belém). Foram estudados 76 protocolos registrados no período de março de 1998 a março de 2000. Corresponderam a 16,7% dos acidentes por animais peçonhentos, superados apenas pelo ofidismo (44,4%) e escorpionismo (20,5%). O local do acidente foi a residência em 86,8% dos casos. A faixa etária 20 - 49 anos foi a mais acometida (64,4 %) e 61,8 % dos casos registrados pertenciam ao sexo feminino. Membros superiores foram a parte do corpo mais acidentada (47,4%). Dor local ocorreu em 95,8 % dos pacientes e edema local leve em 52,1%. O tratamento foi predominantemente sintomático; 94,7% evoluíram para a cura e ignora-se a evolução nos outros 5,3 %. Sugere-se que o acidente por centopéia é benigno e doméstico e que tratamentos analgésicos são suficientes.
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The oil of the fruits of Euterpe oleracea Mart., Arecaceae (OEO), was evaluated in models of inflammation and hyperalgesia in vivo to study its effects on these conditions. The experimental models contained the writhing test in mice, rat paw edema, granuloma test in rats, vascular permeability in rats, cell migration to the peritoneal cavity in rats and ear erythema induced by croton oil in mice. Doses of 500, 1000 and 1500 mg/kg of OEO were administered orally. The observed number of writhes was inhibited by 33.67, 45.88 and 55.58%, respectively. OEO produced a dose-dependent effect, with linear correlation coefficient R=0.99 (y=0.0219x+23.133), and the median effective dose found was 1226.8 mg/kg. The oral administration of 1226.8 mg/kg of OEO inhibited carrageenan-induced edema by 29.18% (p<0.05) when compared to the control group. The daily administration of OEO for six days inhibited the formation of granulomatous tissue by 36.66% (p<0.01). In ear erythema induced by croton oil, OEO presented a significant inhibition (37.9%). In the vascular permeability test, treatment with OEO decreased the response to histamine, inhibiting vascular permeability by 54.16%. In carrageenan-induced peritonitis, OEO reduced the number of neutrophils migrating compared to the control group by 80.14%. These results suggested that OEO has anti-inflammatory and antinociceptive activities, probably of peripheral origin and linked to prostaglandin biosynthesis inhibition.
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As atividades antiinflamatória e antinociceptiva do extrato padronizado de Hypericum brasiliense (HBSE) (Guttiferae) foi avaliada em modelos animais. Ratos Wistar machos foram tratados com extrato de H. brasiliense (50, 250 e 500 mg/kg, v.o.) em solução 3% Tween 80 0,9% NaCl. O tratamento com HBSE (500 mg/kg) mostrou inibição significativa sobre o edema induzido por carragenina comparado ao grupo controle. Nessa dose, o edema foi reduzido em 31,25% na terceira hora (pico do edema) após o tratamento, mas na dose de 50 mg/kg, o edema apresentou redução de 53,13% (p < 0,05). Ainda com a dose de 50 mg/kg, a diminuição do edema induzido por dextrana foi similar ao controle positivo, ciproeptadina. Houve diminuição na formação do tecido granulomatoso (6,6%) comparável ao grupo controle. O HBSE também inibiu o número de contorções abdominais em 46,4%, estatisticamente igual ao controle positivo, tratado com indometacina (42,9%). Na dose de 250 mg/kg, houve inibição do número de contorções em 70,7% quando comparado ao grupo controle (p < 0,001). No teste da placa-quente, foi verificado aumento no tempo de latência com a dose de 50 mg/kg. Os resultados demonstram que o HBSE possui atividade antiinflamatória sobre processos agudos, principalmente quando sua gênese está relacionada à síntese dos derivados do ácido araquidônico, e seu efeito analgésico provavelmente envolve ação sobre o Sistema Nervoso Central.
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Este estudo investigou a toxicidade aguda oral, o efeito antinociceptivo em modelos de nocicepção química e térmica, bem como a atividade anti-inflamatória em modelos de carragenina e óleo de cróton do extrato hidroetanólico de partes aéreas de Portulaca pilosa (EHEPp). Identificou também alguns possíveis mecanismos envolvidos na antinocicepção do extrato, além dos seus efeitos sobre o sistema nervoso central de ratos. No teste de toxicidade aguda oral, o tratamento com EHEPp (2000 mg/kg) não causou óbitos. No teste de contorções abdominais induzidas por ácido acético, o EHEPp (100, 200, 400 e 600 mg/kg), por via oral (v.o.), reduziu significantemente o número de contorções em 18.18, 33.25, 47.27, 65.81 e 73.94%, respectivamente. No teste da placa quente, o tratamento com EHEPp (200, 400 e 600 mg/kg, v.o.) não alterou a latência ao estímulo térmico de 50 ± 0,5 ºC. No teste da formalina, o tratamento com EHEPp (200,400 e 600mg/kg, v.o.) reduziu de maneira significativa o tempo de lambida nas fases neurogênica (1ª fase) em 38.79, 60.61 e 75.18 %, e inflamatória (2ª fase) em 49.23, 53.03 e 87.53 %, respectivamente. A administração prévia de naloxona reverteu, significativamente, o efeito do EHEPp (600 mg/kg, v.o.) em ambas as fases do teste da formalina. O pré-tratamento com o L-NAME e azul de metileno reverteu o efeito do EHEPp (600 mg/kg, v.o.) de maneira significante em ambas as fases do teste da formalina. O pré-tratamento com o fármaco glibenclamida também reverteu de maneira significativa o efeito do EHEPp (600 mg/kg, v.o.) em ambas as fases do teste da formalina. O EHEPp, na dose 600 mg/kg, v.o., não afetou a atividade locomotora dos ratos submetidos ao teste do campo aberto. No teste de edema de pata induzido por carragenina e edema de orelha induzido pelo óleo cróton, o EHEPp (400 e 600 mg/kg, v.o.) não inibiu a formação de edema de maneira significante em ambos os testes. Os resultados deste estudo mostraram que o HEEPp, oralmente, apresentou baixa toxicidade e sua atuação antinociceptiva observada na fase neurogênica pode envolver interações periféricas com receptores opióides e ativação da via NO/GCs/GMPc/ KATP. Já a atividade antinociceptiva observada na fase inflamatória parece não depender de inibição da via bioquímica fosfolipase A2/ciclo-oxigenases, mas de interações periféricas com receptores opióides e com a via NO/GCs/GMPc/KATP.