1000 resultados para Adolescentes Emprego
Resumo:
Muitos jovens hoje, e segundo as tendncias apontadas em diversos estudos, muitos mais no futuro, esto em risco de vida, de adquirir doenas, deficincias e incapacidades, entre outras consequncias negativas para a sade. Uma questo que se destaca neste cenrio a origem deste risco. Enquanto que anteriormente as causas da mortalidade e morbilidade nos jovens estavam associadas a factores de ordem biomdica, hoje essas causas esto essencialmente associadas a factores de origem social, ambiental e comportamental. Comportamento e estilo de vida so, ento, determinantes cruciais para a sade, doena, deficincia/incapacidade e mortalidade prematura. Dentro dos estilos de vida que colocam em risco a sade, o bem-estar e muitas vezes a prpria vida dos jovens, encontra-se um largo conjunto de comportamentos, nomeadamente o consumo de substncias (lcool, tabaco, drogas, medicamentos), a violncia, o suicdio, os acidentes, as desordens alimentares, a gravidez na adolescncia e as doenas sexualmente transmitidas. Como j foi referido, evidente que estes comportamentos tm consequncias negativas a nvel pessoal. Para alm deste tipo de consequncias encontram-se tambm as consequncias a nvel social que se podero traduzir em diversas dimenses de desvantagem social, nomeadamente na integrao social e na independncia econmica. Outros tipos de custos so os encargos econmicos que a sociedade tem que suportar para cuidados de sade, reabilitao e institucionalizao dos jovens. A perspectiva de que a construo da sade e do bem-estar desde o incio pode prevenir srios e dispendiosos problemas para o indivduo e para a sociedade tem vindo a aumentar nas ltimas dcadas. Organismos como o Conselho da Europa ou a Organizao Mundial de Sade salientam nas suas directrizes a preveno primria como uma parte importante dos programas nacionais de sade e educao. Neste mbito torna-se importante realar trs aspectos que se destacam nestas directrizes. Em primeiro, a necessidade de uma interveno preventiva precoce, dado que a flexibilidade da criana e do jovem fazem deles alvos ideais para os programas de preveno, a serem implementados em contextos vocacionados para a promoo do desenvolvimento do indivduo, nomeadamente o contexto escolar. Em segundo lugar, a noo de que qualquer interveno integrada num mbito preventivo no se deve limitar aos momentos de crise ou a prevenir crises. Dever para alm disso promover e optimizar a capacidade de tomar decises e, consequentemente, a autonomia do jovem. Em terceiro lugar, a importncia de incluir os principais contextos de vida e os seus intervenientes nestes processos, dado estes constiturem uma das principais influncias na vida dos adolescentes.
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Foram estudadas as caractersticas intelectuais de 65 crianas obesas, de 8 a 13 anos e 11 meses, comparativamente s de 35 crianas eutrficas, atravs da Escala de Inteligncia Wechsler para Crianas. Os dois grupos foram pareados de acordo com a faixa etria, srie escolar e nvel socioeconmico. O grupo de obesos foi composto por pacientes atendidos pelo Departamento de Pediatria da Universidade Federal So Paulo, e o grupo-controle, por crianas pertencentes a escolas pblicas. O grupo de eutrficos apresentou significantemente melhor desempenho no teste de inteligncia do que o grupo de obesos (Quociente de inteligncia -QI mdio - 91 x 85; p < 0,05). Crianas eutrficas revelaram maior amplitude de interesses e capacidade de adaptao social e, melhor velocidade e destreza. Houve correlao positiva entre o nvel de renda, a relao peso/estatura e o QI. Apesar de todos os resultados mdios de QI apresentarem dados consistentemente favorveis aos eutrficos, no se pode afirmar total superioridade desse grupo em virtude da ampla gama de fatores emocionais intervenientes no processo de inteligncia, no controlados pelo estudo.
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Analisa-se a mortalidade de adolescentes no Municpio de Botucatu, Estado de So Paulo, Brasil, no perodo de 1984 a 1993, segundo dois subgrupos (10 a 14 e 15 a 19 anos), sexo, ocupao e causas de bito. Os dados de bitos foram obtidos no Setor de Estatstica do Centro de Sade-Escola. As estimativas populacionais foram calculadas com base nos censos demogrficos. Observou-se variao dos coeficientes de mortalidade nos diferentes anos e maior mortalidade no grupo masculino de 15 a 19 anos, atingindo tanto estudantes como trabalhadores. Houve predomnio de causas externas de mortalidade, principalmente acidentes de trnsito e ferimento por arma de fogo, exigindo averigao de seus determinantes e o desenvolvimento de programas de sade destinados aos adolescentes, suas famlias e sociedade, considerando-se que as causas de morte so evitveis e prevenveis.
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INTRODUO: A preocupao suscitada quanto ao consumo de substncias psicoativas pelos adolescentes tem mobilizado grandes esforos em todo o mundo na produo de conhecimento sobre este fenmeno. Decidiu-se estudar as taxas de prevalncia de consumo de substncias psicoativas de uso lcito e ilcito, sua distribuio por idade, sexo e a idade da primeira experincia com essas substncias, entre adolescentes escolares do Municpio de Ribeiro Preto, SP, Brasil. MATERIAL DE MTODO: Um questionrio devidamente adaptado e submetido a um teste de confiabilidade foi auto-aplicado a uma amostra proporcional de 1.025 adolescentes matriculados na oitava srie do primeiro grau e primeiro, segundo e terceiro anos do segundo grau, das escolas pblicas e privadas do municpio estudado. O questionrio continha questes sobre o uso de dez classes de substncias psicoativas, questes demogrficas e informaes de validao, alm de questes de percepo e comportamento intrnseco ao consumo de drogas. RESULTADOS: Da amostra 88,9% consumiram bebidas alcolicas alguma vez na vida; 37,7% utilizaram o tabaco; 31,1% os solventes; 10,5% os medicamentos; 6,8% a maconha; 2,7% a cocana; 1,6% os alucingenos e 0,3% consumiu alguma substncia a base de opicios. As taxas de consumo cresceram com a idade, para todas as substncias; no entanto, o uso de tabaco e de substncias ilcitas mostrou uma desacelerao nos anos que compreendem o final da adolescncia. Verificou-se que os meninos consumiram mais do que as meninas, exceto para os medicamentos, com as meninas consumindo barbitricos, anfetaminas e tranqilizantes em propores semelhantes ou maiores que os meninos. A idade da primeira experincia mostrou que o acesso s substncias psicoativas ocorreu em idades bastante precoces. CONCLUSES: As substncias psicoativas, sejam lcitas ou ilcitas, so freqentemente experimentadas na adolescncia, tanto pelos meninos como pelas meninas, muitas vezes em idades bem precoces.
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INTRODUO: Vrios estudos epidemiolgicos sobre o consumo de substncias psicoativas tm includo em suas anlises a avaliao da influncia do contexto social nos nveis de prevalncia desse consumo. Analisa-se a distribuio do consumo dessas substncias segundo as classes sociais, numa amostra de adolescentes escolares de Ribeiro Preto, SP, Brasil. MATERIAL E MTODO: Um questionrio auto-aplicvel, adaptado e submetido a um teste de confiabilidade, foi aplicado a uma amostra proporcional de 1.025 adolescentes matriculados na oitava srie do primeiro grau e primeiro, segundo e terceiro anos do segundo grau, das escolas pblicas e privadas da cidade. O questionrio continha questes sobre o uso de dez classes de drogas. Utilizou-se a adaptao de um modelo que identifica 5 fraes de classe social (burguesias empresarial, gerencial e pequena burguesia, proletariado e subproletariado), a partir de indicadores que situam os indivduos dentro das relaes sociais de produo. RESULTADOS: As trs fraes da burguesia foram mais representadas que as outras na populao de adolescentes escolares do que na populao geral. No houve diferenas na distribuio do consumo de lcool e tabaco pelas classes sociais, embora se observe uma tendncia de maior prevalncia nos extremos da escala social. J o consumo de substncias ilcitas foi maior nas burguesias e menor no proletariado. CONCLUSES: Embora o consumo de substncias lcitas no tenha diferido entre as classes sociais, o maior consumo de substncias ilcitas pelos mais ricos provavelmente se deveu ao maior custo desses produtos do que o lcool e o tabaco.
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INTRODUCCIN: En Mxico 2,1% de casos con SIDA son adolescentes. Los casos de 20 a 29 aos alcanzan a 30,5% y una proporcin importante pudo infectarse VIH en la adolescencia. El nivel de conocimientos de los adolescentes sobre VIH/SIDA es variable. En contextos urbanos poseen conceptos errados y mitos que podran orientarlos a prcticas riesgosas. Los medios masivos e interpersonales son fuentes importantes de informacin en la construccin social del VIH/SIDA en los adolescentes. El objetivo es relacionar el grado de conocimientos sobre VIH/SIDA con la exposicin a fuentes informativas masivas e interpersonales en los adolescentes de Guadalajara, Mxico. MATERIAL Y MTODO: Encuesta a 1.410 adolescentes, varones y mujeres de 15 a 19 aos, en diferentes estratos socio-econmicos. Se aplicaron pruebas de significacin Ji Cuadrada y BTukey, Intervalos de Confianza del 95% para proporciones y medias y ANOVA factorial simple. RESULTADO: Hay un nivel regular de conocimientos con medias favorables a los estratos alto y medio. La informacin de peridicos y profesores tuvo relacin directa con el nivel de conocimientos controlada por la exposicin a la televisin y variables socio-demogrficas. CONCLUSIONES: Hay desigualdades por estratos socio-econmicos en la relacin de las fuentes informativas y los niveles de conocimientos sobre VIH/SIDA. Es necesario fortalecer y desarrollar acciones educativas por fuentes masivas e interpersonales, con nfasis en estratos bajo y marginado.
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OBJETIVO: Caracterizar en el espacio discursivo de 27 usuarios del "Consultorio Juvenil" sus reas crticas en cuanto a temtica, actores, acciones, valores y esquemas de percepcin situacional. MTODO: Estudio cualitativo mediante anlisis semitico, realizado por: descripcin de la estructura manifiesta del texto, codificacin para la localizacin de isotopias y anlisis de organizacin interna. RESULTADOS: Existe clara diferenciacin temtica y de significacin por gnero: ellas vinculadas a espacios intrafamiliares, mientras que ellos a extrafamiliares. El noviazgo formal es tema central para ellas, mientras que sexualidad para ellos. La toma de decisiones est influida en ellas por una moral de situacin y en ellos por una tica individualista. En ambos, el problema es percibido como externo, ajeno y destinatario. CONCLUSIONES: Las reas crticas se encuentran influenciadas por la formacin social de gnero que mitifica y estereotipa los comportamientos. La tendencia a exponer el problema como impuesto puede significar un riesgo para la salud del adolescente.
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OBJETIVO: Dado que a necessidade energtica de indivduos pode ser obtida pelo gasto energtico, foi realizado estudo com o objetivo de conhecer a atividade fsica e quantificar o gasto energtico de adolescentes, inseridos ou no no mercado de trabalho. MTODO: Estudou-se o gasto energtico de 273 estudantes, de ambos os sexos, do perodo noturno, de seis escolas da rede estadual de ensino, de Santo Andr, SP, por meio de questionrio auto-aplicado sobre atividades fsicas, ocupacionais e discricionais. RESULTADOS: Verificou-se que os estudantes trabalham de 40 a 50 horas semanais, percebendo de um a trs salrios-mnimos por ms; a atividade discricional destacada foi assistir televiso; e o gasto energtico foi 3.000 e 2.100 Cal para os meninos e meninas, respectivamente. CONCLUSES: Os resultados encontrados mostraram que os estudantes trabalhadores no gastam mais energia que os no trabalhadores.
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INTRODUO: A obesidade na adolescncia um fator preditivo da obesidade no adulto. Assim, foram avaliados os fatores associados obesidade e o uso do ndice de massa morporal (IMC). MTODO: Foram avaliados 391 estudantes aferindo-se: consumo de alimentos, hbitos alimentares, caractersticas antropomtricas dos pais e atividade fsica. O IMC foi a varivel dependente utilizada na regresso linear multivariada. RESULTADOS: A prevalncia de sobrepeso foi 23,9% para meninos e 7,2% para meninas. Fazer dieta para emagrecer foi 7 vezes mais freqente entre meninas do que entre meninos com sobrepeso. Nos meninos, idade, uso de dieta, omisso de desjejum, horas de televiso/"vdeo-game" e obesidade familiar apresentaram associao positiva e significante com IMC. Nas meninas, associaram-se positivamente: uso de dieta, omisso de desjejum e obesidade familiar e negativamente idade da menarca. A correlao do IMC com medidas antropomtricas foi maior que 0,7. CONCLUSES: Um padro esttico de magreza parece predominar entre meninas e elas o atingem com hbitos e consumo alimentar inadequados.
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OBJETIVO: Comparar a prevalncia de gravidez na adolescncia e analisar variveis sociobiolgicas relacionadas ao binmio me-filho entre duas coortes de mes adolescentes de nascidos vivos em Ribeiro Preto (1978-1979 e 1994). MTODOS: Foram entrevistadas mes adolescentes logo aps o parto, sendo 943 em 1978/79 e 499 em 1994, abrangendo nascidos vivos de parto nico, de famlias residentes em Ribeiro Preto, SP. Foi utilizado o teste do qui-quadrado, com nvel de significncia de 0,05. RESULTADOS: O percentual de mes adolescentes aumentou de 14,1% em 1978/79 para 17,5% em 1994 (p<0,05), devido ao crescimento dos partos entre as jovens de 13 a 17 anos. Observou-se incremento da escolaridade, reduo do hbito de fumar e aumento no nmero de consultas de pr-natal. Elevou-se a proporo de adolescentes sem companheiro, exercendo atividade remunerada e tendo atendimento privado no parto. As taxas de baixo peso ao nascer e da prematuridade no se alteraram no grupo de adolescentes como um todo. Houve maior taxa de cesarianas e uso do frceps no parto das adolescentes. Contudo, mes de 13 a 17 anos tiveram o dobro de filhos prematuros e de baixo peso, maior proporo de solteiras, de baixa escolaridade, e de uso do frceps no parto. CONCLUSES: Muitas caractersticas das mes adolescentes de 13 a 17 anos foram mais desfavorveis do que daquelas com 18 e 19 anos. Estas especificidades no grupo de adolescentes necessitam ser melhor estudadas e compreendidas e levadas em conta no planejamento da oferta de servios de ateno ao pr-natal e ao parto.
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OBJETIVO: Pela simplificao da triagem para obesidade na adolescncia, avaliou-se o desempenho de diferentes pontos de corte para o ndice de Massa Corporal (IMC) em uma coorte populacional nascida em 1982, em Pelotas, no sul do Brasil. MTODOS: Foram estudados 493 adolescentes, com idades de 15 a 16 anos, residentes na zona urbana de Pelotas, RS. A obesidade foi definida pelo percentil 85 de IMC mais o percentil 90 das dobras cutneas tricipital e subescapular, conforme a Organizao Mundial da Sade (OMS). Diversos pontos de corte para sobrepeso tiveram sua sensibilidade e especificidade avaliadas. RESULTADOS: Nos meninos, o IMC > ou = 25 kg/m apresentou sensibilidade superior a 90% e 5% de falso-positivos. O critrio proposto para adolescentes brasileiros apresentou sensibilidade de 100%, mas os falso-positivos chegaram a 23%. Nas meninas, os pontos de corte coincidiram, apresentando sensibilidade superior a 90%, com at 13% de falso-positivos. Pontos de corte mais altos foram testados, porm pouco melhoraram a especificidade, que foi acompanhada de reduo na sensibilidade. CONCLUSES: O IMC > ou = 25 kg/m mostrou o melhor desempenho na deteco de obesidade, parecendo adequado para triagem de adolescentes de ambos os sexos com 15 anos ou mais. Tem a vantagem de ser nico, de fcil determinao e compatvel com o ponto de corte recomendado pela OMS para adultos. Dispensa o uso de valores de IMC especficos para idade, sexo e medida de dobras cutneas, sendo, portanto, recomendvel para uso em servios de sade.
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OBJETIVO: Analisar a magnitude e a tendncia da mortalidade por grupos especficos de causas externas em crianas e adolescentes residentes no Recife, no perodo de 1979 a 1995. MTODOS: Foram utilizados os dados do Sistema de Informao em Mortalidade do Ministrio da Sade e da Secretaria de Sade de Pernambuco. O grupo estudado, na faixa etria de 0-19 anos, representou 41,8% da populao de Recife, em 1991. Utilizou-se o desenho ecolgico exploratrio tipo srie temporal. Analisou-se a tendncia para os coeficientes de mortalidade por causas externas e seus grupos especficos segundo sexo e grupo etrio, por regresso linear simples. RESULTADOS E CONCLUSES: Na srie temporal estudada, os coeficientes de mortalidade por causas externas mostraram crescimento, sobretudo por homicdios nos adolescentes, em que se observaram um aumento anual mdio de 3,05 e um aumento relativo de 601, 3% ao longo da srie. Em 1995, mais de 90% desses homicdios foram perpetrados por arma de fogo. Os dados revelam a magnitude do problema e a necessidade do seu enfrentamento, o qual precisa considerar a complexidade da determinao da violncia.
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OBJETIVO: Avaliar a prevalncia do uso de drogas entre adolescentes de escolas com segundo grau. MTODOS: Com base em um delineamento transversal, foi realizado estudo em 1998 , em Pelotas, RS. Um questionrio annimo, auto-aplicado em sala de aula, foi respondido por uma amostra proporcional de estudantes com idade entre 10 e 19 anos, matriculados no primeiro grau (a partir da 5 srie) e no segundo grau, em todas as escolas pblicas e particulares na zona urbana do municpio que tinham segundo grau. Realizou-se at trs revisitas para aplicao aos alunos ausentes. RESULTADOS: Foram entrevistados 2.410 estudantes e o ndice de perdas foi de 8%. As substncias mais consumidas, alguma vez na vida, foram lcool (86,8%), tabaco (41,0%), maconha (13,9%), solventes (11,6%), ansiolticos (8,0%), anfetamnicos (4,3%) e cocana (3,2%). Os meninos usaram mais do que as meninas maconha, solventes e cocana, enquanto elas usaram mais ansiolticos e anfetamnicos. Uso no ms, uso freqente, uso pesado e intoxicaes por lcool foram mais prevalentes entre os meninos. Aps controle para fatores de confuso, permaneceu positiva a associao entre uso de drogas (exceto lcool e tabaco) e turno escolar noturno, maior nmero de faltas escola no ms anterior e maior nmero de reprovaes escolares. CONCLUSES: A prevalncia de experimentao de drogas em adolescentes escolares alta, sendo importante detectar precocemente grupos de risco e desenvolver polticas de preveno do abuso e dependncia dessas substncias.
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OBJETIVO: Descrever a prevalncia e os fatores de risco para o tabagismo em uma amostra de base populacional de adolescentes residentes em rea urbana. MTODOS: Em 1997, realizou-se um estudo transversal com uma amostragem em mltiplos estgios dos adolescentes com idade entre 12 e 18 anos completos residentes na zona urbana da cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Foi definido como sendo fumante todo aquele adolescente que informou ter fumado pelo menos um cigarro por semana no ltimo ms. Para as comparaes entre propores, utilizou-se o teste do qui-quadrado com correo de Yates para tabelas 2X2. A regresso logstica no condicional foi utilizada na anlise multivariada. RESULTADOS/ CONCLUSES: Foram entrevistados 632 adolescentes, sendo que com outros 38 no foi possvel realizar a entrevista. Na amostra estudada, 11,1% dos adolescentes eram fumantes, 6,8% eram ex-fumantes e 82,1% nunca haviam fumado regularmente. A prevalncia de tabagismo foi diretamente relacionada com a idade do adolescente. Mesmo aps controle para possveis fatores de confuso, aqueles adolescentes que no estavam estudando, que eram repetentes, cujos pais estavam separados ou que relataram terem abusado de bebidas alcolicas no ltimo ms apresentaram uma maior razo de odds para tabagismo.
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OBJETIVO: Avaliar a qualidade tcnico-cientfica do atendimento oferecido a adolescentes, gestantes adolescentes e seus filhos, por um servio de sade. MTODOS: Os dados para caracterizao da clientela e dos critrios do atendimento de sade foram coletados de 360 pronturios e comparados com padres da Organizao Panamericana da Sade/Organizao Mundial da Sade e do Ministrio da Sade. RESULTADOS: Os resultados foram satisfatrios: no atendimento de adolescentes, na avaliao antropomtrica e de maturao sexual; no pr-natal, o intervalo entre consultas, os registros de peso e de presso arterial e as condutas nas intercorrncias; no atendimento a crianas: na insero precoce no servio, o calendrio vacinal atualizado, os registros de peso/desenvolvimento motor e a adequao nas condutas clnicas. Os resultados menos satisfatrios foram: baixo registro de condutas clnicas para adolescentes e elevado percentual de condutas inadequadas ou parcialmente adequadas; ingresso tardio ao pr-natal e baixa freqncia de registros de imunizao antitetnica de gestantes; ndices elevados de desmame precoce e sub-registro da estatura de crianas. CONCLUSO: O tipo de avaliao adotado de fcil execuo, permite avaliar a qualidade do atendimento prestado e possibilita o redirecionamento de atividades e condutas clnicas, no sentido de oferecer uma ateno sade mais qualificada e voltada s necessidades e demandas da populao.