1000 resultados para Adolescentes Conduta - Teses


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Textos apresentados no XI Seminrio Capixaba de Educao Inclusiva, realizado no municpio de Vitria, em setembro de 2008.

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Nosso objetivo foi compreender o juzo da representao da ao de plgio de estudantes do segundo e terceiro anos do ensino mdio, provenientes de escolas pblicas e particulares de Vitria, Esprito Santo. Participaram 40 discentes entre 16 a 18 anos, que frequentavam trs escolas pblicas e duas privadas da cidade de Vitria-ES, divididos igualmente quanto a sexo e tipo de instituio. Nosso instrumento de pesquisa foi a um roteiro de entrevista semiestruturado, contendo uma histria-fictcia que envolveu o comportamento de plgio. As entrevistas foram realizadas individualmente, em consonncia com o mtodo clnico piagetiano e, como procedimento de anlise dos protocolos, utilizamos a sistematizao de categorias proposta por Delval. Avaliamos os juzos dos adolescentes com relao a representao da ao de plgio do personagem da histria-fictcia contada, nos seguintes aspectos: se consideravam a ao certa ou errada, se o plagirio deve ou no ser punido e qual (is) a (s) penalidade (s) sugerida (s). Foram solicitadas as justificativas de todos os aspectos anteriormente mencionados. A partir dos dados encontrados, constatamos que a maior parte dos estudantes: 1) considerou que o plgio uma atitude errada; 2) justificou ser errado, principalmente pela negligncia do aluno no cumprimento do trabalho, pela possibilidade de consequncia negativa e pela ao ser incorreta; 3) afirmou que o personagem deve ser punido; 4) analisou, como castigo para este ato, fazer um novo trabalho, uma conversa e receber nota zero no trabalho plagiado e, por fim, 5) justificou as sanes sugeridas em virtude da oportunidade de aprendizado e/ou reflexo do aluno com a punio da adequabilidade da punio e da possibilidade de consequncia negativa para o aluno. Por outro lado, as razes dos poucos escolares que consideravam que o personagem da histria no deve ser penalizado foram a favor da ausncia de especificao e/ou proibio pelo docente e por causa do plgio ser um fato rotineiro. De maneira geral, os dados de nossa pesquisa mostram que os participantes sabem que errado plagiar, reconhecem que no se deve fazer este ato e a maioria dos estudantes penalizou a conduta investigada. Esse trabalho pode contribuir para a ampliao dos estudos na rea da moralidade e colaborar com subsdios tericos para a elaborao de projetos de educao em valores morais que contemplem, de uma forma geral, o enfrentamento da desonestidade acadmica e, especificamente, o plgio. Consideramos que a insero desse contedo nas propostas de educao em valores morais contemporneas poder enriquecer a formao moral dos estudantes. Assim, esperamos, a partir dos resultados encontrados na presente pesquisa, subsidiar e promover a realizao de outros estudos e propiciar discusses e aes sobre o referido tema, principalmente na Psicologia e na Educao.

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INTRODUO: O diagnstico e terapia antirretroviral precoce em lactentes, infectados pelo HIV por transmisso vertical, reduz a progresso do HIV e comorbidades que podem levar ao bito. OBJETIVO GERAL: Avaliar o perfil clnico e epidemiolgico em uma coorte de crianas e adolescentes com aids, infectados por transmisso vertical do HIV, por um perodo de onze anos, atendidos em hospital estadual de referncia, no Estado do Esprito Santo. OBJETIVOS ESPECFICOS: 1. Descrever a frequncia das comorbidades diagnosticadas aps o diagnstico de HIV e verificar sua distribuio, segundo dados demogrficos, epidemiolgicos e clnicos, e segundo a classificao dos casos em uma coorte de crianas e adolescentes com aids. 2. Avaliar os fatores preditores de risco de progresso para aids e bito e causas de morte. 3. Estimar a taxa de sobrevida. MTODOS: Coorte retrospectiva de crianas e adolescentes infectados pelo HIV, por transmisso vertical (TV), atendidas no Servio de Atendimento Especializado (SAE) do Hospital Infantil Nossa Senhora da Glria (HINSG), de janeiro 2001 a dezembro 2011, em Vitria ES/Brasil. A coleta de dados foi realizada em protocolo especfico padronizado, e dados sobre as comorbidades, mortalidade e sua causa bsica foram obtidos dos pronturios mdicos, da Declarao de bito e do banco de dados SIM (Sistema de Informao sobre Mortalidade). O diagnstico de aids e comorbidades foi de acordo com CDC (Centers for Disease Control and Prevention)/1994. RESULTADOS: Foi arrolado um total de 177 pacientes, sendo 97 (55%) do sexo feminino; 60 (34%) eram menores de1ano, 67 (38%) tinham de 1 a 5 anos e 50 (28%) tinham6 anos ou mais de idade no ingresso ao servio. A mediana das idades na admisso foi de 30 meses (Intervalo Interquartis (IIQ) 25-75%: 5-72 meses). Em relao classificao clnico-imunolgica, 146 pacientes (82,5%) apresentavam a forma moderada/grave no momento do ingresso no Servio e 26 (14,7%) foram a bito. Os sinais clnicos mais frequentes foram hepatomegalia (81,62%), esplenomegalia (63,8%), linfadenopatia (68,4%) e febre persistente (32,8%). As comorbidades mais frequentes foram anemia (67,2%), pneumonia/sepses/meningite - primeiro episdio (64,2%), OMA/sinusite recorrente (55,4%), infeces bacterianas graves recorrentes (47,4%) e dermatites (43,1%). Encontrou-se associao entre classificao clnico-imunolgica grave e ingresso no servio com menos de um ano de idade com algumas comorbidades (p<0,001). O tempo total do acompanhamento dos pacientes foi de 11 anos, com mediana de cinco anos (IIQ: 2-8 anos). No final do perodo estudado, 132 (74,6%) pacientes estavam em acompanhamento, 11 (6,2%) foram transferidos para outros servios eem oito (4,5%) houve perda de seguimento. Quanto ao bito, observou-se uma reduo de casos ao longo do tempo. A maioria dos pacientes que foram a bito deu entrada no servio com classificao clnica imunolgica grave (77%-20/26), apresentava anemia moderada/grave e estava em uso de terapia antirretroviral (TARV) por mais de 3 meses (17/24-71%).Os principais fatores de risco para o bito foram: faixa etria < 1 ano (p=0,005), pneumonia por P. jirovecii (p=0,010), percentual de linfcito T CD4+ nadir <15% (p=0,012), anemia crnica (p=0,012), estgio clnico imunolgico grave (p=0,003), infeces bacterianas graves recorrentes(p=0,003) e tuberculose (p=0,037). Ter iniciado TARV antes dos 6 meses de vida (diagnstico e tratamento precoces) foi associado sobrevida(OR 2,86, [Intervalo de Confiana (IC) de 95%: 1,12-7,25] p=0,027).O principal diagnstico registrado para os bitos foram infeces bacterianas graves (12/21-57%). Foi encontrada uma elevada taxa de sobrevida, com 85,3% de probabilidade de sobrevivncia por mais de 10 anos (IC 95% 9,6-10,7). CONCLUSES: A maioria das crianas teve diagnstico tardio da infeco pelo HIV aumentando o risco de progresso para aids e bito por falta de tratamento precoce. A tendncia de mortalidade das crianas infectadas pelo HIV se mostrou uma constante com queda nos dois ltimos anos do estudo, e ainda persistem as infeces bacterianas como maior causa de bito. Portanto, melhoria no cuidado pr-natal e acompanhamento peditrico com vista ao diagnstico precoce das crianas infectadas verticalmente devem fazer parte do cuidado integral criana com aids, o que poderia reduzir a mortalidade destas crianas.

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Esta dissertao inscreve-se no debate sobre educao e poltica, voltado para anlise da relao entre educao, currculo escolar e violncia simblica, na perspectiva do adolescente entre 12 e 17 anos que cumpre medida socioeducativa no Centro de Referncia Especializado de Assistncia Social CREAS de Vitria (ES). Tem por objetivo analisar e refletir sobre a inadequao curricular no que se refere s expectativas desses adolescentes. A hiptese sustentada que h inadequao curricular de um modo geral e, em particular, para atender condio dos alunos em cumprimento de medida socioeducativa. A pesquisa demonstra que existe uma discrepncia grande entre a regulamentao das medidas e a prtica no cotidiano escolar desses adolescentes, e um dos grandes entraves para essa adequao a ausncia de protagonismo, ou seja, os professores que trabalham com esses adolescentes e o prprio adolescente no foram ouvidos para a formulao das propostas. Resultado disso uma escola totalmente desinteressante para esses adolescentes e ineficaz do ponto de vista pedaggico. Teoricamente, o fio condutor desta anlise teve como base a violncia simblica a partir de Bourdieu e Passeron e as discusses feitas por Apple e Candau.

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Trata-se de um estudo sobre avaliao da qualidade de vida de crianas e adolescentes com cncer que objetivou-se a produo de duas propostas de artigo. A primeira proposta de artigo teve como objetivo conhecer as mdias dos escores geral ou por dimenses encontrados nos estudos realizados os quais utilizaram o Pediatric Quality of Life Inventory 3.0 Cancer Module. Aplicou-se a estratgia de busca nas bases Scopus, Web of Science, Bireme, PsycoInfo e a EBSCO host. Encontrou-se 210 resumos e ttulos, excluiu-se 189 por duplicidade e por no atender aos critrios de incluso. Analisou-se e elegeu-se 21 para compor o estudo. Todos os artigos publicados na lngua inglesa, em sua maioria na Amrica (47,6%) e no perodo de 2011 a 2013 (61,9%), utilizaram-se do questionrio para a coleta de dados tanto para criana e adolescentes quanto para seus pais na maioria dos artigos (61,9%). A variao dos escores por dimenses e geral provavelmente esteve relacionada com a seleo dos grupos de comparao pois, pode-se perceber a diversidade dos critrios de incluso e das variveis para a anlise em cada estudo. Concluiu-se que as mdias dos escores por dimenses e geral no alcanaram valores abaixo de 30 e os maiores escores por dimenses esto acima de 80. Sugere-se que a dimenso ansiedade frente ao tratamento, no relato das crianas, pode ter obtido os maiores escores dentro de cada estudo. A segunda proposta de artigo objetivou-se avaliar a qualidade de vida de crianas e adolescentes com cncer em tratamento ou em acompanhamento e verificar associaes com as variveis socioeconmicas e clnicas. Realizou-se um estudo transversal com 98 crianas e adolescentes com diagnstico de cncer de uma unidade de referncia em oncologia peditrica no estado do Esprito Santo - Brasil. Aplicou-se o questionrio PedsQLTM e coletou-se informaes sociodemogrficas e clnicas. A amostra caracterizou-se com predominncia do sexo masculino, de faixa etria de 08 a 12 anos, de classe econmica C e com diagnstico de leucemia. Houve associao entre a faixa etria nas mdias escores de 5 das 8 dimenses da avaliao da qualidade de vida. No houveram diferenas estatisticamente significante em nenhuma das dimenses nem no escore total da qualidade de vida com as variveis sexo da criana e adolescente, tipo de tumor, classe econmica e a escolaridade da me. Concluiu-se que faixa etria, o status do tratamento e frequentar a escola so fatores que modificam a avaliao qualidade de vida no relato das crianas e adolescentes, aumentando ou diminuindo as dificuldades frente ao tratamento e a doena.

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Objetivou-se investigar o padro de adeso ao tratamento por cuidadores de crianas e adolescentes HIV positivos e identificar as estratgias de enfrentamento adotadas diante de estressores da soropositividade. Participaram 30 cuidadores e utilizou-se entrevista semiestruturada, Escala Modos de Enfrentamento de Problemas e pronturio clnico, este como fonte de dados secundrios. Os cuidadores foram classificados em Grupo Adeso e Grupo No-Adeso com base em seus relatos sobre condutas de uso dos medicamentos antirretrovirais e outros critrios. Vinte e cinco cuidadores foram includos no Grupo Adeso. No se observaram diferenas significativas quanto ao enfrentamento entre os grupos, excetuando a busca de prticas religiosas/pensamento fantasioso. Os resultados do subsdios para intervenes visando reduzir impactos psicossociais da soropositividade a cuidadores, crianas e adolescentes. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT

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A paralisia de pregas vocais representa 10% das anomalias congnitas da laringe, sendo a segunda causa mais comum de estridor larngeo na infncia. Quando considerada a paralisia de prega vocal unilateral, a principal causa a leso iatrognica do nervo larngeo recorrente esquerdo secundria cirurgia para correo da persistncia do canal arterial. Nesse trabalho fazemos uma reviso da literatura e relatamos um caso de uma criana que aps a cirurgia de fechamento da persistncia do canal arterial evoluiu com dificuldade respiratria e disfonia. Sugerimos o uso da fibronasofaringolaringoscopia flexvel no pr e ps-operatrio de crianas com indicao de cirurgia cardaca para correo de anomalias congnitas, permitindo deste modo o diagnstico precoce de paralisia de prega vocal e a definio de conduta o mais rpido possvel.

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A audio representa a principal fonte para aquisio das habilidades de linguagem e fala da criana. A criana portadora de deficincia auditiva nos primeiros meses de vida privada de estimulao sonora no perodo mais importante de seu desenvolvimento, e conseqentemente, poder apresentar alteraes emocionais, sociais, e lingsticas. Neste contexto de suma relevncia conhecer os principais fatores etiolgicos que ocasionam a leso auditiva para se traar um perfil nosolgico fidedigno, e serem tomadas as medidas cabveis de preveno e orientao as famlias sobre as repercusses da deficincia auditiva na infncia. OBJETIVOS: Caracterizar o perfil etiolgico da deficincia auditiva em um centro de referncia para atendimento a crianas e adolescentes deficientes auditivos. METODOLOGIA: Foram realizadas entrevistas, triagem fonoaudiolgica e avaliao de pronturios de 87 crianas deficientes auditivas cadastradas na Associao de Pais e Amigos dos Deficientes Auditivos do Estado da Bahia(APADA-BA), buscando-se determinar a etiologia, distribuio por sexo, idade do diagnstico, grau de deficincia, idade de protetizao e da reabilitao fonoaudiolgica. RESULTADOS: Dentre as 87 crianas e adolescentes que passaram pela triagem fonoaudiolgica, selecionamos uma amostra de 53 sujeitos, cujos pais compareceram as trs sesses de anamnese e avaliao. O principal fator etiolgico responsvel pela deficincia auditiva na populao avaliada foi a rubola materna responsvel por 32% dos casos de surdez, seguida pela meningite piognica com 20%, causa idioptica com 15%, prematuridade com 9%, hereditariedade (pai ou me surdo) e ictercia neonatal tambm apresentaram incidncia de 6%; otite mdia crnica representou 4%, uso de misoprostol na gestao, sarampo, ototoxicidade e caxumba apareceram na amostra, cada fator, com 2%. CONCLUSO: O presente estudo demonstrou a heterogeneidade de fatores que ocasionam o comprometimento auditivo, e como as duas principais causas (rubola e meningite piognica) ainda apresentam uma incidncia alta na populao em estudo. Acreditamos que medidas de preveno devem ser tomadas, principalmente na profilaxia da rubola materna e na vacinao ampliada de neonatos e lactentes contra a meningite bacteriana.

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OBJETIVO: Propor um roteiro para a investigao das PASN genticas sindrmicas e no-sindrmicas mais comuns, considerando os dados epidemiolgicos, as informaes e o desenvolvimento de novas tecnologias, as implicaes clnicas e os aspectos bioticos. MATERIAL E MTODOS: Realizada uma reviso criteriosa, utilizando os descritores: perda auditiva, sensorioneural, gentica e diagnstico, para compor um roteiro de investigao e de conduta. CONCLUSO: Os dados epidemiolgicos estimam que pelo menos 50% das perdas auditivas pr-linguais so determinadas por alteraes genticas. As histrias clnica e familiar so extremamente importantes na elaborao do diagnstico das PASN genticas e contribuem para a determinao do padro de herana. Atravs de um alto ndice de suspeita, causas sindrmicas podem ser diagnosticadas ou excludas, com uma cuidadosa avaliao e a base molecular da PA pode ser determinada mais seguramente do que antes. Os testes genticos e a herana mitocondrial devem ser considerados em famlias com mltiplos indivduos afetados, estando esta ltima afastada se houver ntida transmisso atravs de um homem. Nas PASN no-sindrmicas a anlise de mutao GJB2 deve ser proposta.

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O tratamento do cncer infantil provoca diversos efeitos colaterais, como a ototoxicidade, que capaz de lesar estruturas da orelha interna e pode levar perda auditiva. OBJETIVO: Estimar a prevalncia de perda auditiva em crianas e adolescentes com cncer, utilizando trs classificaes: American Speech-Language-Hearing Association (ASHA), Pediatric Oncology Group Toxicity (POGT) e Perda Auditiva Bilateral (PAB). Forma de Estudo: Transversal. MATERIAL E MTODO: Analisou-se 94 pacientes atendidos entre 2003 e 2004. Os indivduos foram submetidos inspeo visual do meato acstico externo e avaliao audiolgica. Para caracterizao da amostra utilizou-se a estatstica descritiva e para a anlise da concordncia da perda auditiva nas trs classificaes foi utilizada a estatstica Kappa. RESULTADOS: Houve prevalncia de perda auditiva de 42,5% pela ASHA, 40,4% pela POGT e 12,8% pela PAB. A concordncia para POGT e PAB, e para PAB e ASHA foi fraca (respectivamente, k=0,36 e k=0,33). A concordncia entre ASHA e POGT foi quase perfeita (k=0,96). CONCLUSES: A perda de audio um efeito colateral importante nos pacientes com cncer. A monitorizao auditiva fundamental, pois possibilita deteco precoce e reviso do tratamento. Recomenda-se adotar uma classificao que contemple perdas auditivas leves, como proposta pela ASHA.

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A polipose nasal manifestao clnica de alerta para investigao de fibrose cstica (FC). OBJETIVO: Avaliar incidncia de plipos nasais em crianas e adolescentes com FC, sua associao com idade, sexo, sintomas clnicos, achados laboratoriais e gentipo, e sua evoluo com corticoterapia tpica. CASUSTICA E MTODOS: Foram avaliados sintomas clnicos, nveis de cloro no suor e mutaes genticas de 23 pacientes com FC. A polipose nasal foi investigada por exame endoscpico e quando presente, o paciente recebeu 6 meses de tratamento com corticosteride tpico e foi realizada nova endoscopia depois. Para anlise estatstica utilizou-se mdia, desvio padro e Teste de Fisher. RESULTADOS: 39,1% dos pacientes apresentaram polipose nasal (cinco bilateral, quatro unilateral), todos com mais de seis anos, 82,6%, pneumonias recorrentes, 87%, insuficincia pancretica e 74%, desnutrio. No houve associao entre polipose e nvel de cloro no suor, gentipo, fentipo clnico e sintomas nasais. Houve melhora da polipose com tratamento clnico em sete pacientes, com regresso completa em seis. CONCLUSO: O estudo mostrou elevada incidncia de polipose em crianas com FC, sendo encontrada em todos os espectros de gravidade clnica, mesmo na ausncia de sintomas nasais. O tratamento com corticosteride tpico mostrou-se eficaz. A interao de pneumopediatra e do otorrinolaringologista fundamental para diagnstico e seguimento.

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A criao de um banco de dados sobre as demandas otorrinolaringolgicas no SUS poder fornecer informaes para organizar estratgias de sade e criar ou otimizar recursos do governo ou privados. OBJETIVOS: Determinar em pacientes at 17 anos de idade: 1) As principais doenas otorrinolaringolgicas diagnosticadas; 2) Exames complementares mais solicitados; 3) Medicamentos mais prescritos; 4) Procedimentos ambulatoriais realizados e as indicaes cirrgicas; 5) Estado empregatcio dos pais e o nmero de irmos dependentes; 6) Comparar e analisar estatisticamente os dados nos locais estudados. MATERIAL E MTODO: Estudo prospectivo e anlise estatstica das variveis obtidas nas primeiras-consultas na Policlnica de Mariana, na sede Consrcio Intermunicipal de Sade da Microrregio de Sete Lagoas e na Triagem da Otorrinolaringologia da UNIFESP-EPM. RESULTADOS: H diferenas estatisticamente significativas quanto s variveis idade, mdia salarial dos pais empregados, nmero de irmos at 17 anos, rinite, doenas otolgicas, exames solicitados, prescries e indicaes de cirurgias micro-otolgicas. CONCLUSES: O diagnstico mais encontrado foi respirao oral. O exame complementar e a cirurgia mais indicados foram a radiografia de cavum e a adenoamigdalectomia. O nvel de desemprego, a baixa mdia salarial e o nmero de dependentes na famlia dificultam tratamentos que no estejam disponveis na rede pblica de sade.