570 resultados para ALGAS
Resumo:
RESUMO A zonação dos ambientes recifais permite avaliar possíveis impactos antropogênicos e subsidiar futuros planos de manejo. Este estudo teve por objetivo levantar as espécies bentônicas (com ênfase nos cnidários) no topo dos recifes emersos da Área de Proteção Ambiental (APA) Costa dos Corais, bem como calcular e comparar sua porcentagem de cobertura. Foram realizados transectos em linha contínuos, em seis praias da referida APA, em três regiões da plataforma recifal e com quatro réplicas para cada região. Os resultados mostraram maior cobertura de algas em todas as praias, com exceção de Tamandaré/PE. Entre os cnidários os zoantídeos predominaram, mas se registrou, também, a ocorrência dos corais escleractíneos Siderastrea stellata e Favia gravida. Outros organismos encontrados foram os poríferos, o molusco Brachidontes exustus e o equinodermo Echinometra lucunter. Foi observada ocorrência de branqueamento nas duas espécies de coral encontradas (em todas as praias visitadas) e no zoantídeo Palythoa caribaeorum. De forma geral, os organismos registrados se caracterizaram pela resistência às condições instáveis da plataforma recifal. Além disso, as análises de agrupamento mostraram que fatores como o aporte de rios e o impacto antrópico exercem substancial influência na caracterização da cobertura bentônica da plataforma recifal, sobrepondo-se até mesmo à proximidade geográfica de áreas.
Resumo:
Observações hidrobiológicas do Lago de Brasília, em 1965, mostraram algas planctônicas Desmidiaceae predominantes, com espécies dos gêneros Staurastrum, Micrasterias, Euastrum, Cosmarium Xanthidium, Bambusina, Closterium, Spondilosium, Penium, principalmente, de águas puras e naturais; conforme o texto, são sêres comuns nas águas indígenas do Brasil Central. Mas a nova capital brasileira cresceu ràpidamente, alcançando oerto de meio milhão de habitantes: a influência do homem se apresentou e, em 1968, já causava outro regime hidrobiológico dentro das faixas de saprobidade, com planctos cosmopolitas indicadores de poluição. Encontramos águas já mesossapróbias com cianofíceas indesejáveis em quantidades maciças, como as Aphanizomenon flos-aquae, a Anacystis cyanea (= Microcystis aeruginosa), Anabaenopsis, Gomphosphaeria e outras. O lago que era "Lago de Desmidiáceas" passou a ser um "Lago de Cianofíceas". Os índices de eutrofização dependem de eutrofizantes no numerador, divididos por desmidiáceas no denominador. Quanto maior o número de algas eutrofizantes, tanto maior a eutrofização; exatamente o que acontece no lago de Brasília. os autores chamam a atenção para os estudos de saprobidade das águas do lago, baseado na teoria que os moluscos Planorbidae se instalem dependentes do regime de poluição mesossapróbio; supõe-se por isso a razão por que êsses moluscos acompanham o homem nas suas migrações. Poder-se-à determinar a faixa de saprobidade em que se instalam os moluscos, suspeitando-se entre os regimes A- e B- mesossapróbio. Propõem medidas preventivas de caráter hidrobiológico para evitar a instalação de planorbídeos. Embora os esgotos sejam todos muito bem tratados sanitàriamente e não há nenhum perigo ou queixa quanto a essa parte; mas é o resultado do tratamento de esgotos e restos de águas usadas pelo homem que fornecem nutritivos às àguas: N, P, Ca, Cl, K, etc. ... e que eutrofizam. A eutrofização normal é ótima; o lago fica produtivo de bom plancto e ótimos peixes. Para eutrofia em excesso, os autores criaram o nôvo têrmo HIPEREUTROFIA, descrevem êsses fenômenos, de ordem geral, com explosivo crescimento da população planctônica e fitoplanto mesossapróbio causador de calamitosos problemas. Pode a "hipereutrofia" ser considerada uma nova e grave "praga das águas" que surgiu depois da 2ª guerra mundial, devido á rápida industralização e explosão populacional do homem. Medidas preventivas contra a hipereutrofia poderão ser conseguidas com planejamentos integrados das bacias dos rios, lagos e baías evitando despejos de excessos de nutrientes, em zonas que fiquem como reservas, preservando a biota aquática natural e normal. É possível tal planejamento no Brasil, porque é um dos poucos países, com bacias de rios e lagos artificiais ainda não poluídos.
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Com iodo-131 e o emprego do método cromatográfico, foi possível isolar duas substâncias orgânicas lipídicas emuma alga marinha. Os quatro métodos químicos de análise estrutural, foram aplicados e nos deram como resultado, ser uma delas, o éster metílico do ácido oléico e a outra o estér metílico do ácido alfa-iodo palmítico, substância esta até então desconhecida na literatura científica, como existente em algas marinhas.
Resumo:
Continuamos observações sobre as biocenoses litorâneas, na parte oeste do Rio de Janeiro, na Enseada mais poluída, onde está a ilha do Pinheiro. Chegamos à conclusão que há graus de estragos acima dos verificados em publicações anteriores, os 7º, 8º, 9º e 10º graus de estragos, com desaparecimento de todas cinturas vegetais. Anotamos os assoreamentos; devido a aterros artificiais na vizinhança, a lama subiu muito, meio metro em 20 anos, ou seja 2,5 centímetros por ano. Apresentamos as alterações ecológicas resultantes do assoreamento, mostramos a mudança de vários nichos de alguns componentes do manguezal. Fizemos 4 mapas ecológicos, em local que constitui a média representativa do que se passou na Enseada de Inhaúma nesses últimos 5 anos. Chegamos a índices de recuperação de zonações do manguezal, como 60/1 para o Avicennietum; e nenhum para o Laguncularietum, comunidade de "mangues mansos" que está em regressão; Houve regeneração das populações de caranguejos Ucides e Cardisoma que voltaram a habitar a Ilha do Pinheiro. Mostramos uma correlação entre o guaiamu e a aroeira da praia, Schinus. Concluímos que: podem ser usadas as técnicas de recuperação de poluição para esses caranguejos e guaiamus, para a alimentação humana, assim como para peixes apanhados em alagados de manguezais poluídos. O material pescado no Rio de Janeiro, tendo algas do gênero Oscillatoria, apresenta um cheiro de urina pútrida, bem como outros cheiros, mas pode ser recuperado para a alimentação humana. Damos sugestões para se utilizar cercados de vegetação de manguezal contra a poluição em locais apropriados, alagados com camarões e peixes, como usam-se na Ásia. As plantas utilizadas baseiam-se no estudo ecológico que estabelece o nicho apropriado a cada uma delas, resistente á poluição, e que pode combater alguns estragos; entre elas as Iresine e as do gênero Avicennia, pois elas promoveram uma pequena recuperação na Ilha do Pinheiro, onde apareceram novamente os caranguejos e guaiamus.
Resumo:
Foi estudada, do ponto de vista ecológico, a poluição da água do rio Capibaribe-Mirim. Foram feitas cerca de 40 coletas de material de janeiro a dezembro de 1974, compreendendo os períodos seco e chuvoso, em 6 estações distribuídas desde o alto curso do rio (perto de Macaparana) até o médio curso (imediações de Goiana). Observaram-se 96 taxa entre espécies e variedades, sendo as mais frequëntes e dominantes as seguintes: Biddulphia laevis (Ehr.) Hustedt, Synedra ulna (Nitzsch) Ehr., Eunotia pectinalis (Kutz) Rabenhost, Nitzschia sigma (Kutz) W. Smith, Navicula cuspidata var. ambigua (Ehr.) Cleve, Eunotia didyma Grunow, Amphora ovalis Kutz., Amphora coffeaeformis Agard, Hantzschia amphioxys (Ehr.) Grunow, Nitzschia triblionella var. victoriae (H.) Grunow, Pinnularia acrospheria Breb., Pinnularia mesolepta (Ehr.) W. Smith, Rhopalodia gibberula (Ehr.) O. Müller, Surirella ovata kutz. É dada especial atenção ás algas Bacillariophyceae e Chlorophyceae. São apresentados, em forma tabular, o inventário ecológico, os índices halóbicos e sapróbicos das espécies, e a freqüência e distribuição das diatomáceas nas diversas estações de coleta.
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Algumas observações de campo sobre o pilídeo Pomacea haustrum (Reeve, 1856), predador-competidor de planorbíneos hospedeiros intermediários da esquistossomose mansoni mostraram que: Cópula e oviposição são realizadas, preferencialmente, à noite e de madrugada. As desovas - cujas dimensões e formas dependem do número de ovos e tipos dos suportes - sao ovipostas, na maioria das vezes, de 6 a 10 cm acima do nível da água eclodindo após 9 a 30 dias de incubação; o número médio de ovos por desova foi de 236. A alimentação habitual deste molusco consiste de algas confervóides, além de vegetais aquáticos natantes e submersos; entretanto, e comum a utilização de outros materiais como alimento.Tem como habitat a zona marginal mais rasa das coleções hídricas onde e encontrado, predominando, aparentemente, nos ambientes lênticos. A distribuição espacial esta condicionada por determinadas características dos biótopos. Algumas aves aquáticas - anatídeos, ralídeos, etc.- revelaram-se importantes inimigos naturais, atacando além das desovas exemplares jovens e adultos; em determinadas condições podem constituir fator impeditivo da implantação e colonização de novos biótopos.
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The effects of Crypthecodinium cohnii (Cryp.), Chlorela spp. (Chlo.) and Isochrysis galbana (Iso.) addition to milk replacer on goat kids and lambs growth were evaluated. About 80 Majorera goat kids (males and females) and 80 Canarian sheep lambs were randomly assigned into four different groups (by specie) according to diet. Control groups were fed with a commercial milk replacer at 16% (w/w); Cryp. groups received a commercial milk replacer (15.1% w/w) supplemented with 9 g of a paste of C. cohnii; Chlo. groups received a commercial milk replacer (15.1% w/w) supplemented with 9 g of a paste of Chlorela spp.; Iso. groups received a commercial milk replacer (15.1% w/w) supplemented with 9 g of a paste of I. galbana. After colostrum period, animals were individually bottle-fed twice daily (8 am and 8 pm) ad libitum with the corresponding diet until day 60 of life. Animals were weighted every week at 8 am and liquid diet intake was recorded weekly. No effects of microseaweed addition were observed, neither growth nor milk replacer intake.
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Ten Majorera dairy goats were divided in two groups in order to observe the effects of the Chlorella pyrenoidosaoral administration on the colostrum and milk quality and on the animals’ immune status. Treated animals received 5g/d of seaweed from 40 days before partum to 40 days after partum, and blood, colostrum and milk samples were obtained during the experimental period. No effects of the seaweed addition were observed on blood plasma IgG or Chitotriosidase activity, neither on colostrum/milk IgG, Chitotriosidase activity or fatty acid profile.
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Reporta los desembarques de las principales 113 especies comercialmente más frecuentes entre peces, crustáceos, moluscos, equinodermos, quelonios, toninos y algas, de la abundante fauna y flora marina peruana.
Resumo:
Presenta los resultados obtenidos de la observación del ecosistema terrestre y de las especies (peces, invertebrados, vertebrados y algas) de la zona mareal y submareal, faldas y cerros aledaños a la base peruana en la Antártida. Las muestras fueron preservadas en frascos y bolsas plásticas con formol al 10% dentro del período del 27 de enero al 16 de febrero de 1994.
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Se estudia la recuperación de los bancos de los mitílidos Aulacomya ater y Semimytilus algosus después de agosto de 1983 en la Bahía de Ancón y después de agosto de 1986 en Bahía Independencia. En la Bahía de Ancón la recolonización de Semimytilus algosus se inició en octubre de 1983, sostenida por una intensiva proliferación de larvas en el plancton. En febrero de 1984 alcanz.aban una máxima longitud de 31mm y los otros constituyentes de la comunidad estaban completando su recuperación. Sin embargo, hasta marzo de 1987 no habían evidencias de una recuperación de A. ater. En Bahía Independencia hubo una recuperación de S. algosus en el nivel intermareal. En agosto de 1986 recién encontramos una recolonización simultánea de ambos mitílidos en los rizoides de las algas pardas (Macrocystis pyrifera y Lessonia spp.). En los meses posteriores las algas pardas extendieron su distribución vertical de los 6 m hasta más de 12 m de profundidad y junto con ellos también A. ater. Se discute los mecanismos y procesos que estarían implicados en la diferente recolonización de las comunidades de mitílidos en las orillas y fondos rocosos de las dos áreas de estudio.
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Presenta los resultados del cultivo de la alga Gracilaripsis lemanaeformis en ambiente natural. El estudio tiene por finalidad desarrollar una tecnología que se adapte a las condiciones ambientales e impulsar el cultivo de este recurso.
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Presenta estadísticas pesqueras de especies por meses, puertos por meses y especies por puertos de los desembarques de las principales 107 especies comerciales mas frecuentes como peces, crustáceos, moluscos, equinodermos y algas. Así mismo se menciona en las tablas la presencia absolutamente incidental y prácticamente nula de quelonios y toninos solamente para demostrar la diversidad biológica del mar peruano.
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The distribution patterns of benthic algal assemblages in the Tinto, Odiel and Piedras rivers were analyzed during the winter of 2005 in 18 sampling stations. The main objective was to assess and compare the algal communities and parameters affecting them both in the zones affected by acid mine drainage (AMD) and in naturally alkaline waters. A total of 108 benthic diatom taxa and 31 non-diatom taxa were identi ed. Results showed large differences between algal communities in the two environments: Pinnularia acoricola, P. subcapitata and Eunotia exigua were the most frequent diatom taxa in regions affected by acid mine drainage, along with algae like Klebsormidium and Euglena mutabilis were the most relevant non-diatom taxa. In alkaline waters the dominant diatom taxa were Planothidium frequentissimum, Gomphonema angustum, Fragilaria capucina, and some species of Navicula (N. viridula, N. veneta or N. radiosa), accompanied by Oscillatoria and Anabaena as well as by streptophytes of the group of zygnemataceae and desmidiaceae
Resumo:
Nos trópicos, o impacto das gotas de chuva é capaz de destruir agregados e a porosidade natural do solo, influenciando o montante de água infiltrada e sua redistribuição. Em tais condições, a cobertura vegetal produzida pelas plantas invasoras não pode ser vista, simplesmente, como competidora com a cultura de interesse. Este projeto de pesquisa foi concebido para examinar, em condições de campo, a influência de diferentes tipos de manejo de invasoras sobre a umidade, estrutura e selamento do solo, visando contribuir para o desenvolvimento de técnicas compatíveis com uma agricultura sustentada. Quatro tipos de manejo de invasoras (coberturas): capina, sem vegetação (aplicação combinada do herbicida de pré-emergência Arsenal-250® (Imazapir) 2,0 L ha-1 e do herbicida sistêmico Gliz® (Glifosato) 5,0 L ha-1), roçado e roçado + herbicida (herbicida sistêmico Gliz®(Glifosato) 5,0 L ha-1), foram estudadas em um Podzólico Vermelho-Amarelo fase terraço em Minas Gerais. Nos períodos de elevada precipitação, as coberturas roçado e roçado + herbicida apresentaram maiores valores de umidade de solo quando comparados com capina e sem vegetação. Por outro lado, nos períodos secos, capina e sem vegetação apresentaram maiores valores de umidade de solo em relação as demais. Um selamento de aproximadamente 15 mm a partir da superfície do solo foi observado nas coberturas capina e sem vegetação, sendo particularmente bem estratificado na última. Postulou-se que processos microerosionais e microdeposicionais foram envolvidos no selamento observado na cobertura capina. Estes processos resultaram da quebra, e posterior rearranjo dos microagregados. Na cobertura sem vegetação, o selamento foi associado com alterações físicas na superfície do solo, devido ao impacto das gotas de chuva. As coberturas roçado e roçado + herbicida apresentaram grande desenvolvimento de algas, briófitas e atividade de minhocas na superfície. Baseado nos resultados obtidos, o uso de roçadeira motorizada com herbicida sistêmico, parece ser uma alternativa apropriada para o controle das invasoras, por reduzir a degradação física e as perdas de água e solo neste ambiente particular.