983 resultados para AIDS-VL-co-infection


Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

O HPV (Papilomavírus humano) foi apontado pela OMS (Organização Mundial de Saúde - WHO) como principal fator de risco para o desenvolvimento do câncer de colo uterino, tornando-se assim um importante e gravíssimo problema de saúde pública, especialmente nos países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento. A precocidade das atividades sexuais, múltiplos parceiros e sexo casual, o tabagismo, a imunossupressão (por exemplo, na população de pacientes aidéticos), gravidez, doenças sexualmente transmissíveis prévias como herpes e clamídia, além do não cumprimento das medidas já adotadas como prevenção de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), como por exemplo, o simples uso de preservativos, está reconhecidamente associado à incidência da infecção por HPV. Essa pesquisa teve como objetivo avaliar o desempenho diagnóstico das metodologias de citologia convencional (Exame de Papanicolau) em relação à citologia em base líquida, além de determinar a prevalência dos genótipos 16 e 18 do HPV em mulheres sem efeito citopático compatível com HPV e relacionar a presença de quadros inflamatórios, associados ou não ao HPV, com dados epidemiológicos como idade, escolaridade, condição sociocultural de mulheres provenientes do município de Barcarena – Pará – Brasil. Para tanto, participaram deste estudo, voluntariamente, 50 mulheres atendidas na Unidade de Saúde de Barcarena – Pará, através de campanha para coleta de Exame de Papanicolau como método de prevenção de câncer do colo do útero. Estas mulheres receberam informações referentes a todos os procedimentos realizados pelo corpo de saúde deste estudo e aos resultados desta pesquisa e somente após as voluntárias terem assinado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, as mesmas foram incluídas para as coletas de amostras. As análises e os resultados dos testes de citologia de base líquida e convencional foram realizados segundo a Classificação de Bethesda e revisados cegamente por dois citopatologistas. Para a análise estatístca foi utilizado o teste exato de Fisher e o "Screening Test" visando determinar a especificidade/ sensibilidade dos métodos, considerando significativo o valor de p ≤ 0,05. Como resultado, observamos que o uso da citologia de base líquida tem demonstrado uma série de vantagens em relação à citologia convencional. No diagnóstico molecular (PCR) foram observadas ocorrências de HPV dos tipos 16 e 18 em 10% das mulheres atendidas. Dentre os casos que apresentaram PCR positivo para os tipos 16 ou 16/18 a maioria das mulheres tinham 27,4 anos de idade em média; com maior escolaridade; que exercem atividades domésticas e rurais; e com ocorrências de co-infecção por agentes infecciosos causadores de outras doenças sexualmente transmissíveis. Os resultados obtidos neste estudo reforçam a importância da manutenção de campanhas gratuitas de prevenção do câncer de colo do útero como uma medida preventiva no combate desta doença, principalmente no Estado do Pará onde, provavelmente, o perfil epidemiológico da doença está associado às grandes distâncias que as mulheres de comunidades ribeirinhas têm que percorrer para realizar este exame de forma gratuita; ao tipo de atividade econômica da região; ao preconceito local ainda existente com o exame; e ao grau de dificuldade de implementação de ações efetivas de retorno das pacientes às consultas médicas após a obtenção do resultado do exame e mesmo o encaminhamento para diagnóstico molecular dos casos positivos para lesões do tipo ASC-H e NIC I, II e III.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

A infecção pelo Vírus da imunodeficiência humana 1 (HIV -1) em associação com a do Vírus da hepatite C (HCV) representa, atualmente, uma comorbidade que pode interferir principalmente na história natural da hepatite C. Este trabalho tem como objetivo descrever aspectos demográfico, clínico e laboratorial, incluindo exame histopatológico de pacientes coinfectados HIV/RCV. No período de agosto de 2004 a dezembro de 2006, 36 pacientes coinfectados, foram selecionados para o estudo. Noventa e dois por cento desses pacientes eram procedentes de Belém, com média de idade de 42 anos. Entre as principais informações demográficas da população estudada, foram identificados 72,52% solteiros, 83,5% do sexo masculino e 61,1% relataram ser heterossexuais. Entre os fatores de risco para o HCV o uso de drogas ilícitas injetáveis foi identificado em 41,7% dos casos, o uso de cocaína intranasal foi relatado por 38,9% dos pacientes, e o compartilhamento de seringas e material pessoal, em 38,9% dos casos. A história de etilismo em 77,8% e o uso de TARV foram os possíveis fatores agravantes mais frequentes para a doença hepática. Apenas um paciente apresentou sinais clínicos de insuficiência hepática crônica. Entre os testes bioquímicos hepáticos, a mediana de ALT e AST foi de 68UI/L e 61UI/L, respectivamente. Os níveis de linfócitos T CD4+ apresentaram mediana de 327 células/mm³, a carga viral do HIV com mediana de 2,53 logl0 cópias/mL (ep=0,34), carga viral do HCV com mediana de 5,9 log10UI/mL. O genótipo 1 do HCV foi o mais frequente (58,82%). Cinqüenta e sete por cento dos pacientes submetidos à biópsia hepática apresentavam fibrose de moderada a severa, e 11% não apresentaram fibrose pela classificação MET AVIR. Houve associação entre níveis de linfócitos T CD4+ e níveis de ALT e de AST (p=0,0009 e p=0,0002, respectivamente), assim como associação entre genótipo 1 do HCV e HCV-RNA maior ou igual a 6 log10 UI/mL (p=0.0039). Foi observada também associação entre HCV-RNA e HIV-RNA (p=0,039). Os pacientes apresentam estado geral bom, imunologicamente estáveis, sem sinais de descompensação hepática, mas com alterações estruturais hepáticas importantes, sendo portanto bons candidatos à terapia antiviral para o HCV. Futuros estudos, talvez de caso controle, com casuística maior são necessários para melhor entendimento da co-infecção HIV/HCV.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

O presente trabalho tem objetivo de avaliar a prevalência do HPV e os fatores de risco associados à coinfecção HIV HPV. Foram analisadas 78 amostras cervicais de mulheres HIV-positivas atendidas no SAE do Programa Municipal de DST/AIDS de Imperatriz do Maranhão. Realizaram-se os exames de citopatologia e amplificação por PCR. Como instrumento para coleta de dados foi utilizado um questionário. A positividade do DNA de HPV foi de 74,36%. Em nosso estudo a citologia diagnosticou alterações em 16 (20,51%) dos casos. Foi detectado DNA HPV em 71% das pacientes com citologia classificada como inflamatória, e 93,7% das citologias alteradas. Dentre as alterações destacamos ASCUS com 100%; ASCUH 100%; LIE de baixo grau 100%; LIE de alto grau 66,6%. Analisando os fatores de risco sócio-demográficos desta população em relação a prevalência da infecção pelo HPV, notou-se que mulheres que relataram nunca ter feito uso de álcool apresentaram maior prevalência 87,5% e mulheres que fazem uso de cigarro atualmente, 84,6% estavam infectadas pelo HPV. Não houve diferenças entre as variáveis “situação marital”, “escolaridade”, “número de parceiros”, “uso de preservativo” e “uso de anticoncepcional”, ocorrendo perfil semelhante. Esse estudo foi o pioneiro na cidade de Imperatriz e comprovou uma alta prevalência da co-infecção. O combate ao câncer de útero deve ser adotado como uma prioridade dos serviços de saúde pública por se tratar de doença com potencial para a prevenção, cujo rastreamento é eficaz.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

O Brasil é um dos poucos países que permanece endêmico para a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) e hanseníase, e estas doenças têm grande impacto em custos sociais e em qualidade de vida. Embora seja reconhecida a relevância desta coinfecção, vários aspectos ainda não são totalmente compreendidos. Este estudo tem como objetivo descrever aspectos clínicos, histopatológicos e imunopatológicos dos estados reacionais de pacientes coinfectados HIV/hanseníase, comparando-os aos pacientes com hanseníase, sem HIV. Foram acompanhados, dois grupos: (1) com 40 pacientes coinfectados HIV/hanseníase; (2) com 107 pacientes com hanseníase. Prevaleceram indivíduos do sexo masculino em ambos os grupos. No Grupo 1, a maioria eram paucibacilar (70%), na forma borderline tuberculóide (45%) e com menor risco de ter reação hansênica em relação aos não coinfectados. Todos os coinfectados que apresentaram reação hansênica (n= 15) estavam em uso de Terapia Anti-retroviral (TARV), e a maioria no estado de aids (n=14), sendo a Síndrome da Reconstituição Imune (SRI) uma condição clínica marcadamente importante em muitos destes pacientes (n=7). No grupo dos não coinfectados, o padrão de infecção da maioria foi multibacilar (80.4%), forma borderline-borderline (40.2%), e com Risco Relativo maior de apresentar reações hansênicas (p = 0,0026). A reação reversa foi a mais frequente em ambos os grupos. No grupo de coinfectados observaram-se lesões dermatológicas com aspecto de acordo com o esperado para cada forma clínica, em geral, eritemato infiltradas, com evolução semelhante aos sem coinfecção. O edema na derme foi o achado histopatológico mais comum em ambos os grupos. No Grupo 1, foram encontradas células gigantes, em todos os histopatológicos e em maior quantidade (2+) e de tamanho grande. A morfologia do eritema nodoso hansênico não apresentou diferenças significantes entre os grupos, assim como a expressão de IL-1β e IL-6. Este estudo corrobora com as hipóteses de que o quadro clínico e imunopatológico das reações nestes pacientes é um quadro inflamatório ativo, e não de anergia, semelhante ao encontrado nos não coinfectados.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Com o objetivo de avaliar o comportamento da paracoccidioidomicose nas últimas três décadas, dados clínicos e epidemiológicos de 595 pacientes atendidos dentre 1980 a 2009 no Hospital da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul foram estudados. Sexo, faixa etária, forma clínica, associação com tuberculose ou AIDS e mortalidade foram comparados por década em que a doença foi diagnosticada. Observou-se, nas três décadas do estudo, uma redução do percentual de mulheres, de pacientes do grupo de 20 a 39 anos, assim como de casos com a forma aguda/subaguda. Estas alterações estão intimamente relacionadas e podem ser analisadas simultaneamente. Houve aumento de casos de coinfecção com AIDS da primeira para segunda década, coincidindo com o surgimento da epidemia, e manteve-se estável durante a década seguinte. Não houve alteração da taxa de coinfecção com tuberculose, que no geral foi de 6,9% o que reforça a importância desta comorbidade. A taxa geral de mortalidade foi de 6,7% e também não variou entre as décadas estudadas. A manutenção da taxa de óbitos chama a atenção para a relevância dessa doença negligenciada.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Background: Infectious diarrhea can be caused by bacteria, viruses, or protozoan organisms, or a combination of these. The identification of co-infections in dogs is important to determine the prognosis and to plan strategies for their treatment and prophylaxis. Although many pathogens have been individually detected with real-time polymerase chain reaction (PCR), a comprehensive panel of agents that cause diarrhea in privately owned dogs has not yet been established. The objective of this study was to use a real-time PCR diarrhea panel to survey the frequencies of pathogens and co-infections in owned dogs attended in a veterinary hospital with and without diarrhea, as well the frequency in different countries. Feces samples were tested for canine distemper virus, canine coronavirus, canine parvovirus type 2 (CPV-2), Clostridium perfringens alpha toxin (CPA), Cryptosporidium spp., Giardia spp., and Salmonella spp. using molecular techniques.Results: In total, 104 diarrheic and 43 control dogs that were presented consecutively at a major private veterinary hospital were included in the study. Overall, 71/104 (68.3%) dogs with diarrhea were positive for at least one pathogen: a single infection in 39/71 dogs (54.9%) and co-infections in 32/71 dogs (45.1%), including 21/32 dogs (65.6%) with dual, 5/32 (15.6%) with triple, and 6/32 (18.8%) with quadruple infections. In the control group, 13/43 (30.2%) dogs were positive, all with single infections only. The most prevalent pathogens in the diarrheic dogs were CPA (40/104 dogs, 38.5%), CPV-2 (36/104 dogs, 34.6%), and Giardia spp. (14/104 dogs, 13.5%). CPV-2 was the most prevalent pathogen in the dual co-infections, associated with CPA, Cryptosporidium spp., or Giardia spp. No statistical difference (P = 0.8374) was observed in the duration of diarrhea or the number of deaths (P = 0.5722) in the presence or absence of single or co-infections.Conclusions: Diarrheic dogs showed a higher prevalence of pathogen infections than the controls. Whereas the healthy dogs had only single infections, about half the diarrheic dogs had co-infections. Therefore, multiple pathogens should be investigated in dogs presenting with diarrhea. The effects of multiple pathogens on the disease outcomes remain unclear because the rate of death and the duration of diarrhea did not seem to be affected by these factors.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Toxoplasmosis and leishmaniasis are two worldwide zoonoses caused by the protozoan parasites Toxoplasma gondii and Leishmania spp., respectively. This report describes the clinical and laboratorial findings of a co-infection with both parasites in a 4-year-old female dog suspected of ehrlichiosis that presented anemia, thrombocytopenia, hypoalbuminemia, hyperglobulinemia, tachyzoite-like structures to the lung imprints, and polymerase chain reaction (PCR) results positive for T. gondii (kidney, lung, and liver) and Leishmania spp. Co-infection with Toxoplasma gondii and Leishmania braziliensis was confirmed by sequencing; restriction fragment length polymorphism-polymerase chain reaction (RFLP-PCR) confirmed an atypical T. gondii genotype circulating in dogs that has been reported to cause human congenital toxoplasmosis.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Natural killer T (NKT) cells are a heterogeneous population of lymphocytes that recognize antigens presented by CD1d and have attracted attention because of their potential role linking innate and adaptive immune responses. Peripheral NKT cells display a memory-activated phenotype and can rapidly secrete large amounts of pro-inflammatory cytokines upon antigenic activation. In this study, we evaluated NKT cells in the context of patients co-infected with HIV-1 and Mycobacterium leprae. The volunteers were enrolled into four groups: 22 healthy controls, 23 HIV-1-infected patients, 20 patients with leprosy and 17 patients with leprosy and HIV-1-infection. Flow cytometry and ELISPOT assays were performed on peripheral blood mononuclear cells. We demonstrated that patients co-infected with HIV-1 and M.leprae have significantly lower NKT cell frequencies [median 0.022%, interquartile range (IQR): 0.0070.051] in the peripheral blood when compared with healthy subjects (median 0.077%, IQR: 0.0320.405, P < 0.01) or HIV-1 mono-infected patients (median 0.072%, IQR: 0.0300.160, P < 0.05). Also, more NKT cells from co-infected patients secreted interferon-? after stimulation with DimerX, when compared with leprosy mono-infected patients (P = 0.05). These results suggest that NKT cells are decreased in frequency in HIV-1 and M.leprae co-infected patients compared with HIV-1 mono-infected patients alone, but are at a more activated state. Innate immunity in human subjects is strongly influenced by their spectrum of chronic infections, and in HIV-1-infected subjects, a concurrent mycobacterial infection probably hyper-activates and lowers circulating NKT cell numbers.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Abstract Background Smear-negative pulmonary tuberculosis (SNPTB) accounts for 30% of Pulmonary Tuberculosis (PTB) cases reported annually in developing nations. Polymerase chain reaction (PCR) may provide an alternative for the rapid detection of Mycobacterium tuberculosis (MTB); however little data are available regarding the clinical utility of PCR in SNPTB, in a setting with a high burden of TB/HIV co-infection. Methods To evaluate the performance of the PCR dot-blot in parallel with pretest probability (Clinical Suspicion) in patients suspected of having SNPTB, a prospective study of 213 individuals with clinical and radiological suspicion of SNPTB was carried out from May 2003 to May 2004, in a TB/HIV reference hospital. Respiratory specialists estimated the pretest probability of active disease into high, intermediate, low categories. Expectorated sputum was examined by direct microscopy (Ziehl-Neelsen staining), culture (Lowenstein Jensen) and PCR dot-blot. Gold standard was based on culture positivity combined with the clinical definition of PTB. Results In smear-negative and HIV subjects, active PTB was diagnosed in 28.4% (43/151) and 42.2% (19/45), respectively. In the high, intermediate and low pretest probability categories active PTB was diagnosed in 67.4% (31/46), 24% (6/25), 7.5% (6/80), respectively. PCR had sensitivity of 65% (CI 95%: 50%–78%) and specificity of 83% (CI 95%: 75%–89%). There was no difference in the sensitivity of PCR in relation to HIV status. PCR sensitivity and specificity among non-previously TB treated and those treated in the past were, respectively: 69%, 43%, 85% and 80%. The high pretest probability, when used as a diagnostic test, had sensitivity of 72% (CI 95%:57%–84%) and specificity of 86% (CI 95%:78%–92%). Using the PCR dot-blot in parallel with high pretest probability as a diagnostic test, sensitivity, specificity, positive and negative predictive values were: 90%, 71%, 75%, and 88%, respectively. Among non-previously TB treated and HIV subjects, this approach had sensitivity, specificity, positive and negative predictive values of 91%, 79%, 81%, 90%, and 90%, 65%, 72%, 88%, respectively. Conclusion PCR dot-blot associated with a high clinical suspicion may provide an important contribution to the diagnosis of SNPTB mainly in patients that have not been previously treated attended at a TB/HIV reference hospital.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: Descrever o perfil clínico e epidemiológico e a prevalência da coinfecção tuberculose/HIV na Unidade Regional de Saúde do Tocantins, que envolve 14 municípios no estado do Maranhão. MÉTODOS: Estudo epidemiológico descritivo baseado em dados secundários das fichas individuais de tuberculose do Sistema Nacional de Informação de Agravos de Notificação. Foram incluídos todos os casos notificados de coinfecção tuberculose/HIV, por município de residência, no período entre janeiro de 2001 e dezembro de 2010. RESULTADOS: Foram notificados 1.746 casos de tuberculose no distrito. Dos pacientes testados para HIV, 100 eram coinfectados. equivalendo a uma prevalência de 39%. Dos coinfectados, 79% eram do sexo masculino, 42% eram de cor parda, 64% tinham idade entre 20 e 40 anos, 31% tinham até quatro anos de estudo, e 88% residiam em Imperatriz. A forma clínica predominante foi a pulmonar (87%), e 73% eram casos novos. Dos coinfectados, 27% apresentaram resultados positivos na baciloscopia de escarro e 89% tinham imagem sugestiva de tuberculose na radiografia do tórax. A cultura de escarro foi realizada em apenas 7% dos casos. CONCLUSÕES: Evidenciou-se que a situação clínica e epidemiológica da coinfecção tuberculose/HIV ainda é um grande problema de saúde pública no sudoeste do Maranhão e impõe uma maior articulação entre os programas de controle de tuberculose e de doenças sexualmente transmissíveis/AIDS. Além disso, são necessários o compromisso e o envolvimento político dos gestores e profissionais de saúde no planejamento de ações e serviços de saúde.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Background Kaposi sarcoma (KS) is the most common AIDS-defining tumour in HIV-infected individuals in Africa. Kaposi sarcoma herpes virus (KSHV) infection precedes development of KS. KSHV co-infection may be associated with worse outcomes in HIV disease and elevated KSHV viral load may be an early marker for advanced HIV disease among untreated patients. We examined the prevalence of KSHV among adults initiating antiretroviral therapy (ART) and compared immunological, demographic and clinical factors between patients seropositive and seronegative for KSHV. Results We analyzed cross-sectional data collected from 404 HIV-infected treatment-naïve adults initiating ART at the Themba Lethu Clinic, Johannesburg, South Africa between November 2008 and March 2009. Subjects were screened at ART initiation for antibodies to KSHV lytic K8.1 and latent Orf73 antigens. Seropositivity to KSHV was defined as positive to either lytic KSHV K8.1 or latent KSHV Orf73 antibodies. KSHV viremia was determined by quantitative PCR and CD3, 4 and 8 lymphocyte counts were determined with flow cytometry. Of the 404 participants, 193 (48%) tested positive for KSHV at ART initiation; with 76 (39%) reactive to lytic K8.1, 35 (18%) to latent Orf73 and 82 (42%) to both. One individual presented with clinical KS at ART initiation. The KSHV infected group was similar to those without KSHV in terms of age, race, gender, ethnicity, smoking and alcohol use. KSHV infected individuals presented with slightly higher median CD3 (817 vs. 726 cells/mm3) and CD4 (90 vs. 80 cells/mm3) counts than KSHV negative subjects. We found no associations between KSHV seropositivity and body mass index, tuberculosis status, WHO stage, HIV RNA levels, full blood count or liver function tests at initiation. Those with detectable KSHV viremia (n = 19), however, appeared to present with signs of more advanced HIV disease including anemia and WHO stage 3 or 4 defining conditions compared to those in whom the virus was undetectable. Conclusions We demonstrate a high prevalence of KSHV among HIV-infected adults initiating ART in a large urban public-sector HIV clinic. KSHV viremia but not KSHV seropositivity may be associated with markers of advanced HIV disease.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

The intestinal protozoan parasite Giardia lamblia causes diarrhoea in humans and animals. In the present study, we used the C57BL/6 inbred mouse model to assess the impact of a nematode (Trichinella spiralis) infection on the course of a G. lamblia (clone GS/M-83-H7) infection. Acute trichinellosis coincided with transient intestinal inflammation and generated an intestinal environment that strongly promoted growth of G. lamblia trophozoites although the local anti-Giardia immunoglobulin (Ig) A production was not affected. This increased G. lamblia infection intensity correlated with intestinal mast cell infiltration, mast cell degranulation, and total IgE production. Furthermore, a G. lamblia single-infection investigated in parallel also resulted in intestinal mast cell accumulation but severe infiltration was triggered in the absence of IgE. Recently, intestinal mast cells emerging during a G. lamblia infection were reported to be involved in those immunological mechanisms that control intestinal proliferation of the parasite in mice. This anti-giardial activity was assumed to be related to the capacity of mast cells to produce IL-6. However, this previous assumption was questioned by our present immunohistological findings indicating that murine intestinal mast cells, activated during a G. lamblia infection were IL-6-negative. In the present co-infection experiments, mast cells induced during acute trichinellosis were not able to control a concurrent G. lamblia infection. This observation makes it feasible that the T. spiralis infection created an immunological and physiological environment that superimposed the anti-giardial effect of mast cells and thus favoured intestinal growth of G. lamblia trophozoites in double-infected mice. Furthermore, our findings raise the possibility that intestinal inflammation e.g. as a consequence of a 'pre-existing' nematode infection is a factor which contributes to increased susceptibility of a host to a G. lamblia infection. The phenomenon of a 'pre-existing' nematode infection prior to a G. lamblia infection is a frequent constellation in endemic areas of giardiasis and may therefore have a direct impact on the epidemiological situation of the disease.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

An estimated 2%-3% of the world's population is chronically infected with hepatitis C virus (HCV) and this is a major cause of liver disease worldwide. Following acute infection, outcome is variable with acute HCV successfully resolved in some individuals (20%-30%), but in the majority of cases the virus is able to persist. Co-infection with human immunodeficiency virus has been associated with a negative impact on the course of HCV infection. The host's immune response is an important correlate of HCV infection outcome and disease progression. Natural killer (NK) cells provide a major component of the antiviral immune response by recognising and killing virally infected cells. NK cells modulate their activity through a combination of inhibitory and activatory receptors such as the killer immunoglobulin-like receptors (KIRs) that bind to human leukocyte antigen (HLA) Class I molecules. In this workshop component, we addressed the influence of KIR genotypes and their HLA ligands on resolving HCV infection and we discuss the implications of the results of the study of Lopez-Vazquez et al. on KIR and HCV disease progression.