1000 resultados para Àrea mediterrànea
Resumo:
Objetivou-se caracterizar a prevalncia de dislipidemias e outros fatores de risco em grupos populacionais, do Municpio de Cotia, "rea Metropolitana" de So Paulo, Brasil. Os grupos populacionais foram definidos a partir de caractersticas socioeconmicas e de localizao geogrfica no Municpio. Foram abordados os seguintes fatores de risco: hbitos alimentares aterognicos (consumo de protenas de origem animal, gorduras saturadas e de colesterol), tabagismo, etilismo, sedentarismo, dislipidemias, obesidade, hipertenso e diabetes melito. Os resultados encontrados foram os seguintes: 1 - O nmero mdio de fatores de risco foi significantemente maior nos homens (p<0,01), comparado s mulheres, para as faixas etrias menores de 50 anos; entre 50-55 anos as mdias se igualam para ambos os sexos, atingindo o valor mximo aos 60 anos com reduo acentuada aps essa idade, no que se refere aos homens e apresentando um aumento constante e gradativo nas mulheres; 2 - O nmero mdio de fatores de risco aumentam com a idade (p<0,01), para ambos os sexos; 3 - As prevalncias de hipercolesteolemia de "alto risco" mais hipertrigliceridemia foram significantemente maiores nas classes de maior nvel socioeconmicos; 4 - Os perfis lipmicos associados s dislipidemias demonstraram que raramente os desarranjos lipmicos ocorreram com um constituinte isoladamente; 5 - Somando-se as hipercolesterolemias de "alto risco", as "limtrofes acompanhadas de dois ou mais fatores de risco" e as hipertrigliceridemias tm-se que 39,2% dos homens e 32,8% das mulheres, ou seja, 35,4% da populao amostrada necessitaria de imediata interveno clnico-educativa.
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Desenvolveram-se estudos sobre flebotomneos em rea de leishmaniose tegumentar, fazenda Boa Sorte, Municpio de Corguinho, Mato Grosso do Sul, Brasil, com vistas a incriminar vetor dessa parasitose. No incio dos estudos, encontravam-se bem preservados vrios tipos da cobertura vegetal primitiva, com predomnio de cerrado e cerrado, denominado localmente de "croa". Decorridos quatro meses, parte significativa da "croa" e do cerrado foi queimada para transformao em reas de pastagens. Durante julho/1991 a junho/93, realizaram-se coletas semanais das 18:00 s 6:00 horas, com armadilha CDC (Center on Disease Control), em floresta-galeria, floresta de encostas, cerrado, "croa", peridomiclio (chiqueiro e poleiro) e no interior de uma tulha; coletas mensais com armadilha de Shannon das 18:00 s 24:00 horas em floresta-galeria e "croa". De junho/91 a setembro de 1992, capturas mensais com isca humana, por 24 horas, em floresta-galeria. Investigou-se infeco natural por flagelados em flebotomneos coletados com armadilha de Shannon e isca humana. As coletas com CDC resultaram 24 espcies de Lutzomyia e duas de Brumptomyia. A "croa" foi o ambiente que mais contribuiu com espcimens e que apresentou a maior diversidade, juntamente com a floresta de encostas. Nas coletas com CDC, L. whitmani revelou-se a mais abundante, ndice de abundncia padronizado = 0,991; porm, esteve muito pouco representada no interior do anexo domiciliar; apresentou prevalncia de 96,0% nas armadilhas de Shannon e isca humana, respectivamente com 3.265 e 516 espcimens. Sua maior freqncia deu-se em pocas frias e secas. Dotada de atividade quase que exclusivamente noturna, exibiu pico de ocorrncia das 18:00 s 19:00 horas. A taxa de infeco natural por flagelados, em 680 fmeas de flebotomneos dissecadas, foi de 0,15% e, entre 613 fmeas de L. whitmani, de 0,16%. Com base em seu comportamento, L. whitmani foi incriminada como provvel vetora da leishmaniose tegumentar na rea. A segunda espcie mais abundante, L. lenti, no demonstrou antropofilia. Apresenta-se tambm a fauna flebotomnica por ambientes.
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Estudou-se coorte constituda de uma amostra probabilstica (N=468) de crianas menores de 5 anos, residentes em 5 reas do Municpio de So Paulo, SP (Brasil), acompanhada durante 1 ano, por meio de entrevistas mensais. A pesquisa foi desenvolvida no perodo de maro de 1986 a maio de 1987. Entre as caractersticas sociais e econmicas das famlias das crianas estudadas, esto: a) mediana da renda familiar "per capita" de um salrio-mnimo da poca; b) 29,3% das crianas tinham pais migrantes com tempo mdio de fixao no Municpio de So Paulo de 18,6 anos; c) 40% das famlias utilizavam exclusivamente servios de sade pblicos ou filantrpicos. Das crianas estudadas, 87,3% eram eutrficas; 94% haviam recebido todas as doses de vacina preconizadas pelo Programa Nacional de Imunizaes; 90,6% nunca haviam sido internadas em conseqncia de infeco respiratria aguda (IRA). Durante a investigao foram identificados 554 episdios de IRA, com uma durao mdia de 6,8 dias, e uma incidncia de 11,08 episdios por 100 crianas/ms. O grupo etrio mais atingido foi o dos menores de 1 ano. Em 36,1% dos casos de IRA identificados, verificaram-se eventos semelhantes no mesmo domiclio, sendo que em 53% desses episdios o caso-ndice foi uma criana menor de 6 anos. Quanto ao tipo de atendimento, em 45,7% dos episdios as crianas foram tratadas pelas prprias mes, 6,9% recorreram a farmacuticos, 46,7% foram atendidas em diferentes tipos de ambulatrios e somente 4 casos (0,7%) necessitaram tratamento hospitalar, com um deles evoluindo para bito. As medidas teraputicas mais utilizadas entre os casos que demandaram assistncia mdica foram a antibioticoterapia e os expectorantes. Alguns fatores socioeconmicos e antecedentes pessoais, tais como condies habitacionais, aglomerao intradomiciliar assim como antecedentes de doenas respiratrias, mostraram-se associados incidncia mais elevada de IRA.
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Analisa-se a mortalidade de adolescentes no Municpio de Botucatu, Estado de So Paulo, Brasil, no perodo de 1984 a 1993, segundo dois subgrupos (10 a 14 e 15 a 19 anos), sexo, ocupao e causas de bito. Os dados de bitos foram obtidos no Setor de Estatstica do Centro de Sade-Escola. As estimativas populacionais foram calculadas com base nos censos demogrficos. Observou-se variao dos coeficientes de mortalidade nos diferentes anos e maior mortalidade no grupo masculino de 15 a 19 anos, atingindo tanto estudantes como trabalhadores. Houve predomnio de causas externas de mortalidade, principalmente acidentes de trnsito e ferimento por arma de fogo, exigindo averigao de seus determinantes e o desenvolvimento de programas de sade destinados aos adolescentes, suas famlias e sociedade, considerando-se que as causas de morte so evitveis e prevenveis.
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INTRODUO: O declnio da morbi-mortalidade pelas gastroenterites , em boa parte, responsvel pela queda da mortalidade infantil e da mortalidade por doenas infecciosas nos pases do terceiro mundo. Esse agravo ainda se destaca, nesses pases, como importante problema de sade pblica, especialmente, entre os menores de 5 anos. OBJETIVOS: Descrever aspectos do comportamento das gastroenterites entre crianas menores de 5 anos, residentes em 5 bairros do Municpio de So Paulo. MATERIAL E MTODO: Estudou-se uma amostra probabilstica (N = 468) de crianas menores de 5 anos, residentes em 5 reas do Municpio de So Paulo, SP (Brasil), acompanhada durante um ano, por meio de entrevistas mensais. RESULTADOS: Durante o acompanhamento foram identificados 139 episdios de diarria, com uma durao mdia de 5,5 dias, 10% dos casos prolongaram-se por 15 dias ou mais. Em 20% dos episdios havia ao menos outra pessoa na famlia com diarria. A incidncia foi de 2,78 casos por 100 crianas/ms, sendo mais elevada nos menores de 2 anos. Em 46,1% dos episdios de gastroenterite as crianas no demandaram assistncia mdica tendo sido tratadas pelas prprias mes, ou no receberam qualquer tratamento; em 51,8% dos episdios o atendimento foi feito em servios de assistncia primria sade e somente 2,1% dos casos necessitaram tratamento hospitalar. Nenhuma criana evoluiu para bito. Entre as medidas teraputicas mais utilizadas esto a reidratao oral (25,2%) e a antibioticoterapia associada reidratao oral (11,5%); em somente 2 casos foi feita reidratao endovenosa. Alguns fatores socioeconmicos e antecedentes pessoais mostraram-se associados ocorrncia de diarrias, entre eles, as condies da habitao, saneamento bsico e renda familiar "per capita" e histria pregressa de diarrias freqentes. DISCUSSO: Os resultados obtidos parecem refletir a tendncia de diminuio da morbi-mortalidade por diarrias no Municpio de So Paulo, durante a dcada de 80, perodo em que houve acentuada queda nas internaes hospitalares por essa causa. Tal tendncia deve ser acompanhada atentamente, pois influenciar modificaes nas caractersticas da demanda de assistncia sade infantil.
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OBJETIVO: Props-se calcular a composio quantitativa e a densidade nutricional de vitaminas e sais minerais da dieta habitual, em relao ao sexo e idade, em populao de adultos residentes no Municpio de Cotia, Estado de So Paulo, SP, Brasil. MATERIAL E MTODO: Foi realizado inqurito atravs do histrico alimentar em populao de adultos residentes em rea metropolitana de So Paulo, Municpio de Cotia. A partir de uma subamostra de 548 indivduos, com idades compreendidas entre 20 e 88 anos. Foi calculado o consumo de nutrientes da dieta habitual. As pores consumidas, obtidas em medidas caseiras, foram convertidas em gramas de alimentos para o clculo da concentrao de nutrientes. RESULTADOS E CONCLUSES: a) O consumo de tiamina, riboflavina, niacina, clcio e ferro foi maior em indivduos do sexo masculino (p < 0,001); b) no houve diferenas significativas no consumo de vitamina A e de vitamina C entre os sexos; c) a populao de idosos apresentou menor consumo de vitaminas e minerais e no houve diferenas associadas idade com relao ao consumo de vitamina C; d) a dieta habitual, dessa populao, apresenta-se inadequada e com baixa densidade nutricional em vitamina A e clcio.
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OBJETIVO: Avaliar as mudanas na prevalncia de tabagismo durante a gravidez na cidade de Pelotas, RS, Brasil, com base nos estudos da populao materno-infantil realizados nos anos de 1982 e 1993. METODOLOGIA: Estudo transversal, tendo sido identificados 6.011 e 5.304 recm-nascidos, cujas famlias residiam na rea urbana da cidade de Pelotas, respectivamente em 1982 e 1993. RESULTADOS: O tabagismo materno durante a gestao apresentou uma discreta reduo de 35,7%, em 1982, para 33,5% em 1993 (p < 0,05). O hbito de fumar esteve inversamente relacionado com a renda e o nmero de consultas no pr-natal.
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INTRODUO: A doena meningoccica (DM) continua merecendo avaliaes quanto a sua multicausalidade endmica e epidmica e seu comportamento evolutivo, nos diferentes locais. MATERIAL E MTODOS: Partindo da padronizao da investigao epidemiolgica da DM no Municpio do Rio de Janeiro a partir da epidemia da dcada de 70, foram analisados 4.155 casos notificados de 1976 a 1994, atravs de estudo retrospectivo, descritivo e analtico, com base nas fichas de investigao epidemiolgica da Secretaria Municipal de Sade. Os testes utilizados para anlise estatstica foram: o chi, o de Wilcoxon-Mann-Whitney e de Kruskal-Wallis. RESULTADOS: O estudo resultou na definio de trs perodos, classificados como ps-epidmico (1976/79), endmico (1980/86) e epidmico (1987/94), diferenciados pelas taxas de incidncia e pelo sorogrupo do meningococo predominante. As taxas de incidncia mdias por perodo no municpio foram, respectivamente, de 3,51; 1,67 e 6,53 casos/100.000 habitantes. Os sorogrupos A e C predominaram no perodo ps-epidmico, o B e o A no endmico e o B no epidmico. A letalidade mdia praticamente no se modificou no decorrer do tempo, mas variou segundo o hospital de internao, tendo sido sempre menor no hospital estadual de referncia em relao aos demais pblicos e privados. CONCLUSO: As maiores taxas de incidncia e letalidade corresponderam aos menores de um ano e o risco de adoecer foi maior no sexo masculino. Os maiores coeficientes de incidncia tenderam a ocorrer nas mesmas reas do municpio, nos trs perodos epidemiolgicos, e a populao que reside em favelas teve um risco de adoecimento duas vezes maior.
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INTRODUO: A utilizao pelos Culicidae de recipientes contendo gua para a colocao de seus ovos, em rea antropognica, pode indicar plasticidade gentica que os direcione evolutivamente no sentido da domiciliao. Nesse sentido, foram coletadas as diferentes espcies de Culicidae que colonizam recipientes alocados em mata ciliar, na rea rural. MATERIAL E MTODO: Foram instalados recipientes de pneu, plstico, lata e bambu, em mata ciliar, em rea rural no Norte do Paran, Brasil. RESULTADOS: Coletaram-se larvas de Cx. grupo coronator, Cx. declarator, Cx. laticlasper, Cx. (Melanoconion) seco Spissipes, Cx. tatoi, Tr. compressum, Tr. pallidiventer, Ae. terrens, Cx. mollis, Cx. bigoti, Hg. leucocelaenus, Cx. eduardoi, Cx. quinquefasciatus, Li. durhamii e Toxorhynchites sp. As cinco primeiras espcies foram especficas de pneus. As duas espcies de Trichoprosopon ficaram restritas a bambu. Ae. terrens e Cx. mollis foram caletadas em pneu e bambu, Cx. bigoti foi coletada em pneu, lata e bambu, enquanto que Hg. leucocelaenus s no foi encontrada em lata. As quatro ltimas espcies foram coletadas em todos os tipos de recipientes. Cx. quinquefasciatus, Cx. eduardoi, Li. durhamii tiveram significante flutuao populacional. CONCLUSES: O pneu caracterizou-se como o recipiente mais aceito pelos culicdeos. As reas onde a mata ciliar esteve mais densa e o locais onde o solo esteve mais mido foram os pontos com maior nmero de capturas. A mata ciliar, mesmo muito reduzida e alterada, foi suficiente para abrigar vrias espcies de culicdeos. As espcies caputradas podem ser portadoras de plasticidade gnica que as capacitem a colonizar ambientes antropognicos.
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OBJETIVO: Analisar a prevalncia da hipertenso, segundo sexo e grupo etrio, em grupamentos sociais, estabelecidos de acordo com critrios socioeconmicos e caracterizadar as prevalncias, segundo tipo de ocupao. MATERIAL E MTODO: A amostra utilizada, formada por 1.041 indivduos de ambos os sexos, maiores de 20 anos, corresponde soma das amostras representativas de "reas de estudo", estabelecidas por critrios socioeconmicos e geogrficos, levando-se em conta a forma de insero do grupo no meio urbano. Foram definidos estratos sociais, obedecendo um gradiente de nveis socioeconmicos, a partir do estrato I (alto) at o IV (baixo). Os padres de referncia utilizados para a definio da hipertenso foram os Joint National Committee (JNC), 140/90 mmHg, e da Organizao Mundial da Sade (OMS), 160/95 mmHg. RESULTADOS: De acordo com os padres do JNC, e da OMS, respectivamente, nos estratos, conforme a idade, as prevalncias foram as seguintes: estrato (I+II), mais ou menos 60 e 47%; estrato III, 50 e 39%; e estrato IV, 55 e 46%. Entre as mulheres os percentuais foram: no estrato (I+II), 40 e 38%; no estrato III, 56 e 48%; e no estrato IV, 55 e 46%. As prevalncias entre os homens pertencentes populao economicamente ativa (PEA), quando classificados segundo tipo de ocupao, tiveram o seguinte comportamento: profissionais autnomos, formados por microempresrio, pequenos comerciantes e profissionais liberais apresentaram uma prevalncia de mais ou menos 60 e 37%; operrios especializados e empregados em indstrias e oficinas, cerca de 47 e 37%; os assalariados do setor de servios, mais ou menos 35 e 14%; os autnomos-diaristas, trabalhadores no especializados e desempregados, cerca de 50 e 40%. Esses diferenciais foram estatiscamente significantes em relao ao conjunto, p<0,05 para o padro JNC, e p<0,005, para o padro OMS. Quando comparados dois a dois os empregados em servios, setor menos atingido pela crise econmica, apresentou prevalncia significativamente menor que os demais (p<0,05). Entre as mulheres, pertencentes e no pertencentes PEA, as prevalncias, segundo o padro da JNC, foram de 39 e 47%, respectivamente (P<0,025). De acordo com o padro da OMS os percentuais foram de 27% para as pertencentes PEA e de 45% para as no pertencentes (P<0,005). CONCLUSO: Os resultados contrariam a hiptese de que a mulher integrada ao mercado de trabalho torna-se mais exposta aos fatores de risco de doenas notransmissveis. Conclui-se, que, nessa populao a hipertenso grave problema de sade pblica, com importante determinao social. Tem peculiaridades prprias no que se refere aos homens e s mulheres.
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Relatam-se os resultados de coletas de flebotomneos em rea com elevado grau de antropia, no Municpio de So Jorge do Iva, Estado do Paran, Brasil. A espcie predominante foi Lutzomyia (Nyssomyia) intermedia (Lutz & Neiva, 1912). Verificou-se que o nmero de flebotomneos diminuiu sensivelmente em duas residncias com o deslocamento de uma pocilga, distncia de 100 metros das residncias, e a desobstruo do poro de uma das residncias.
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OBJETIVO: Descrever e analisar as caractersticas associadas ao risco de ocorrncia de distrbios psiquitricos menores para a categoria de motoristas e cobradores de nibus urbanos na cidade de So Paulo (Brasil), em 1990. METODOLOGIA: Estudou-se a prevalncia dos distrbios psiquitricos menores (DPM) em uma amostra de 925 motoristas e cobradores, controlando e identificando as variveis de confundimento existentes, atravs da anlise de regresso logstica, utilizando-se um modelo progressivo, passo a passo. RESULTADOS: Observou-se uma prevalncia de DPM de 20,3% no conjunto dos dois grupos de trabalhadores, sendo significativamente maior entre os cobradores (28%) do que entre os motoristas (13%) (p < 0,0001). A anlise de regresso logstica mostrou o trnsito intenso (or = 1,99; com intervalo de confiana de 95% = 1,39-2,84) e a condio ocupacional de cobrador (or = 1,84; ic95% = 1,09-3,10) como os fatores de maior risco para os DPM. Alm desses, mostraram-se fatores de risco, o dficit de sono (dormir menos que 6 horas dirias), o absentesmo, utilizao de banco sem mecanismos de regulagem, migrao da regio Nordeste e alteraes na escala de trabalho. CONCLUSES: O risco para a categoria ocupacional cobrador sugere a importncia deste trabalho especfico como determinante do sofrimento psquico, levando a considerar-se a relao com os passageiros como um possvel fator de risco, pois esta nuclear no trabalho do cobrador. Recomenda-se a realizao de novos estudos que busquem entender melhor a relao com os passageiros, a especificidade do trabalho do cobrador e do motorista e seus problemas de sade, de modo a subsidiar-se mudanas na organizao do trabalho do sistema.
Resumo:
INTRODUO: O diagnstico da situao do aleitamento materno em populaes necessrio para a definio de metas e avaliao de programas de promoo e apoio a esta prtica. Neste sentido, testou-se a viabilidade de realizar tal diagnstico concomitante Campanha Nacional de Multivacinao, no Municpio de Botucatu, SP, Brasil. MTODO: Utilizou-se um questionrio simplificado (3 questes tipo sim/ no) para estudar a alimentao atual de 1.550 crianas menores de um ano (91,8% de cobertura) que compareceram aos postos de vacinao, em 19 de agosto de 1995. As medianas e freqncias das trs categorias de aleitamento materno foram calculadas pela tcnica de anlise de probitos. RESULTADOS: As medianas obtidas foram: aleitamento materno exclusivo = 17 dias (IC: 4,6 - 28,7); aleitamento materno completo = 64 dias (IC: 53,0 - 74,5) e aleitamento materno = 167 dias (IC:153,7 - 182,2). O bom ajuste dos trs modelos foi evidenciado pelos valores de R e pelos testes de Kolmogorov-Smirnov (p < 0,05). CONCLUSES: Os resultados confirmaram a necessidade do programa no municpio. A metodologia simplificada revelou-se vivel. Recomenda-se sua utilizao na monitorizao da tendncia do aleitamento materno e em estudos sobre o impacto de intervenes.
Resumo:
Durante estudos ecolgicos sobre mosquitos anofelneos no municpio de Bataguassu, Estado de Mato Grosso do Sul, foram encontradas larvas e adultos de Aedes albopictus. Pela primeira vez sua introduo ocorre numa rea enzotica do vrus selvtico da febre amarela no Brasil. Isto sugere risco potencial para transferncia desse vrus para rea urbana infestada com Aedes aegypti.