1000 resultados para maturação do fruto
Resumo:
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do manejo de plantas de cobertura na floração e na maturação fisiológica sobre a produtividade do milho cultivado em sucessão. O experimento, em delineamento de blocos ao acaso com parcelas subdivididas, foi realizado em Latossolo Vermelho, em sistema plantio direto, com nove espécies. Foram avaliados: produtividade de matéria seca; tempo de ciclagem dos resíduos vegetais; teores de N das plantas de cobertura; e produtividade de grãos e teores de N nas folhas do milho. As espécies Pennisetum glaucum, Mucuna aterrima, Cajanus cajan e Canavalia brasiliensis apresentaram as maiores produtividades de matéria seca na floração. Na maturação fisiológica, Sorghum bicolor, P. glaucum, C. brasiliensis, Crotalaria juncea e C. cajan apresentaram produtividades mais elevadas de fitomassa. Não houve efeito da época de corte e da interação planta de cobertura e época de corte sobre a produtividade do milho. As maiores produtividades de milho foram obtidos após cultivo de Urochloa ruziziensis, C. juncea, C. brasiliensis, C. cajan, P. glaucum e Raphanus sativus, e estão relacionadas ao maior acúmulo de matéria seca e ao menor tempo de ciclagem dos resíduos vegetais das plantas de cobertura.
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Maçãs cv. Fuji foram tratadas com 42 mimol·m-3 de 1-metilciclopropeno (1-MCP) por 24 h a 20°C, um dia após a colheita, e então armazenadas a 0; 10 ou 20ºC por 70 dias. Tratamento com 1-MCP efetivamente retardou a maturação de maçãs 'Fuji'. 1-MCP reduziu a taxa respiratória dos frutos mantidos a 10 e 20ºC e inibiu a produção de etileno dos frutos mantidos nas três temperaturas de armazenagem. Frutos tratados com 1-MCP e armazenados a 20ºC exibiram taxas respiratórias similares ou inferiores àquelas de frutos-controle armazenados a 10ºC. Quando armazenados a 10 ou 20ºC, frutos tratados com 1-MCP preservaram mais a firmeza da polpa e a acidez titulável e exibiram menor amarelecimento da epiderme que frutos-controle. Entretanto, não houve benefícios significativos do tratamento 1-MCP sobre a conservação da qualidade dos frutos armazenados a 0ºC no período de 70 dias após a colheita. Os resultados indicam que o tratamento com 1-MCP pode ser uma estratégia para o aumento da conservação de maçãs cv. Fuji durante o transporte e a distribuição sob 10 ou 20ºC. O prolongamento da armazenagem a 20ºC por período superior a 40 dias pode ser limitado pelo murchamento dos frutos e desenvolvimento de podridões.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito das injúrias mecânicas por impacto, compressão ou corte na firmeza e coloração de goiabas 'Paluma' e 'Pedro Sato', colhidas no estádio de maturação "de vez" e armazenadas sob condições de ambiente. Na injúria por impacto, os frutos foram deixados cair, em queda livre, de uma altura de 1,20 m, sofrendo dois impactos, em lados opostos da porção equatorial do fruto. Na injúria por compressão, os frutos foram submetidos a um peso de 3 kg, por 15 minutos. Para a injúria por corte, foram efetuados dois cortes, no sentido longitudinal dos frutos, de exatamente 30 mm de comprimento por 2 mm de profundidade. Os frutos injuriados foram colocados em bandejas de isopor e armazenados sob condições de ambiente (23,4±1 °C, 62±6 % UR). A firmeza dos frutos submetidos ao impacto e compressão foi calculada pela relação peso(N)/área injuriada (m2). A evolução da coloração foi feita através de leituras diárias em reflectômetro Minolta CR 200b, procurando comparar a coloração da área lesionada com a da área não lesionada do mesmo fruto. Com relação à injúria por compressão, não se detectou diferença significativa entre as cultivares testadas, mas com relação ao impacto, os frutos da 'Paluma' tiveram uma firmeza significativamente maior que os da 'Pedro Sato'. A área injuriada mostrou maior escurecimento e retardo no amarelecimento, indicado pelo maior ângulo Hue, típico do amadurecimento de goiabas. Os valores de cromaticidade foram sempre inferiores nas áreas injuriadas, de ambas as cultivares, indicando menor síntese de pigmentos carotenóides nessas regiões. Os frutos da 'Pedro Sato' foram caracterizados como mais escuros e mais esverdeados que os da 'Paluma' ao longo do período de armazenamento, independentemente das injúrias.
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Instalou-se um experimento com manga 'Tommy Atkins' objetivando estudar a eficiência do índice de degradação de amido visando a sua utilização em nível de campo como mais uma alternativa para estimar a maturação dos frutos. A eficácia do método foi estabelecida pela sua correlação durante a maturação com o conteúdo de amido e com a coloração da casca, coloração da polpa, firmeza da polpa, pH, acidez total titulável, sólidos solúveis totais e açúcares redutores e não redutores. O ensaio foi instalado em delineamento inteiramente casualizado, composto por cinco tratamentos, com base na coloração da polpa e da casca. No caso da polpa: I - fruto verde; II - verde com traços de amarelo; III - mais verde que amarelo; IV - mais amarelo que verde; e V - traços de verde. Para a coloração da casca, adotou-se a mesma escala com variação de verde para vermelho. Utilizaram-se seis repetições por tratamento. Em geral, houve boa correlação entre o índice de degradação do amido e as outras variáveis estudadas, sendo que o índice de coloração da polpa apresentou melhor coeficiente de correlação. As análises de correlação indicam que o método pode ser utilizado pelo produtor.
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Estimou-se o coeficiente de repetibilidade em caracteres do cacho de açaizeiro (Euterpe oleracea Mart.) nas condições de Belém-PA, com o intuito de determinar a capacidade de eles expressarem a variabilidade genética dessa fruteira. Para tanto, foram colhidos quatro cachos por planta, todos apresentando completa maturação, em 30 genótipos pertencentes à Coleção de Germoplasma de Açaí da Embrapa Amazônia Oriental, onde foram mensurados seis caracteres: peso total do cacho (PTC), peso de frutos por cacho (PFC), número de frutos por cacho (NFC), número de ráquilas por cacho (NRC), peso médio do fruto (PMF) e rendimento de frutos por cacho (RFC). A análise da repetibilidade, do número de medições necessárias e do coeficiente de determinação para cada caráter foi obtida através do método da análise de variância, utilizando o modelo com dois fatores de variação. Verificou-se que todos os caracteres apresentaram diferenças significativas entre genótipos, com o número de frutos, número de ráquilas e peso médio do fruto, evidenciando diferenças ao nível de 1% de probabilidade. Porém, o maior coeficiente de repetibilidade foi registrado para peso médio do fruto, enquanto os demais caracteres apresentaram valores inexpressivos. Essa variável teve, também, o maior coeficiente de determinação; entretanto, o número de repetições desejável para esse caráter deve ser quase o triplo do usado nesse estudo. Pelo fato de o coeficiente de repetibilidade expressar o valor máximo de herdabilidade, conclui-se que o PMF pode ser usado como parâmetro de seleção em métodos de melhoramento menos rigorosos.
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O abacaxizeiro Pérola tem como uma das suas principais características a geração de elevado número de mudas tipo filhote, formando um cacho na parte superior do pedúnculo. Os filhotes desenvolvem-se no mesmo período da formação do fruto. Em plantio comercial na região do litoral Norte da Bahia, foi desenvolvido este estudo com o objetivo de avaliar o efeito do desbaste de mudas tipo filhote sobre aspectos vegetativos e produtivos do abacaxi cv. Pérola, cultivado sob condições de sequeiro. Nesta primeira parte, serão apresentados os efeitos sobre a produção e a qualidade do fruto. Em delineamento em blocos completos ao acaso, com sete repetições, foram estudados seis tratamentos, sendo a testemunha, sem desbaste, e os seguintes cinco níveis de desbaste de mudas tipo filhote: 1 - todas as mudas desbastadas; 2 -mantidas duas mudas do lado do sol poente; 3 - mantidas quatro mudas, com desbaste, de cima para baixo; 4 - mantidas quatro mudas, com desbaste, de baixo para cima; 5 - mantidas seis mudas. Por meio da análise de variância e teste de comparação entre as médias, foram avaliados aspectos da qualidade química e física dos frutos, tais como sólidos solúveis totais (SST), acidez total titulável (ATT), relação SST/ATT, peso do fruto com coroa, comprimento do fruto, peso e comprimento da coroa, produtividade, número e o peso médio dos frutos. O desbaste não determinou diferenças estatísticas para a produtividade da cultura e o peso do fruto, observando-se, no entanto, tendência consistente para a elevação dos valores deste último. O desbaste de mudas não afetou a qualidade do fruto, que apresentou características químicas, físicas e físico-químicas dentro dos padrões da cultivar Pérola.
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O pequizeiro (Caryocar spp. - Caryocaraceae) é uma planta nativa do Cerrado e da Amazônia, cujo fruto é muito rico em óleo e proteína, e bastante apreciado pelos povos que vivem nestes ecossistemas. O objetivo desse trabalho foi avaliar o potencial de produção do "pequizeiro-anão", (Caryocar brasiliense subsp. intermedium), em seu habitat. Foram realizadas duas prospecções botânicas na região Sul do Estado de Minas Gerais, em 1997 e 1998, em áreas de vegetação de cerrado, nas proximidades do município de Ingaí-MG, onde se observou a ocorrência de pequizeiro de porte baixo. Foi observado que os frutos apresentam deiscência e grande heterogeneidade em relação ao número de frutos/planta. Nas plantas com tronco, encontraram-se até 86 frutos/planta e, nas sem tronco, até 16 frutos/planta. A época de maturação dos frutos concentra-se nos meses de fevereiro e março. O fruto de cor esverdeada e polpa amarelo-alaranjada possui em média duas sementes/endocarpo, com peso médio de 8g. Em plantios realizados no Distrito Federal, foi observado que as plantas de "pequizeiro-anão", oriundas de sementes, iniciaram a frutificação com altura de 60 cm, aos 18 a 24 meses após o plantio, evidenciando que são também precoces. O "pequizeiro-anão" apresenta potencial para sua exploração em cultivos comerciais e em programas de melhoramento genético.
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A "mancha-chocolate" constitui-se de um novo problema surgido na cultura do abacaxi, cuja causa não foi ainda determinada. Caracteriza-se pelo escurecimento da polpa, tornando o fruto impróprio para a comercialização. A proposta desse trabalho foi caracterizar as transformações físico-químicas e químicas que ocorrem em um fruto afetado pela "mancha-chocolate" a fim de subsidiar futuras pesquisas. Estudaram-se frutos da cultivar Pérola, provenientes de Miranorte'- Tocantins, em quatro estádios de maturação (estádio 1- verde; estádios 2 e 3 -- intermediários; e o estádio 4- maduro). Todos os frutos foram cortados no sentido vertical, sendo posteriormente efetuada uma avaliação visual das lesões decorrentes da "mancha-chocolate", separando-se frutos afetados e aparentemente sadios. Os frutos afetados foram separados em três categorias: frutos com manchas fracas (MF), frutos com manchas moderadas (MM) e frutos com manchas intensas (MI) . Foram feitas as seguintes avaliações: teores de compostos fenólicos, polifenoloxidase, peroxidase, vitamina C, acidez titulável, sólidos solúveis, pH, açúcares totais, redutores e não redutores. Verificou-se que os sintomas da "mancha-chocolate" se intensificaram nos frutos mais maduros e caracterizavam-se por apresentar um aumento acentuado no teor de compostos fenólicos e maiores atividades para as enzimas polifenoloxidase e peroxidase, o que conferiu ao problema um distúrbio de natureza fisiológica. Menores teores de vitamina C e de açúcares totais também foram observados nos frutos com manchas severas, quando comparados aos frutos com manchas fracas e os aparentemente sadios.
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Avaliaram-se o efeito do controle da maturação e o comportamento pós-colheita de caquis 'Fuyu', tratados a campo com aminoethoxivinilglicina (AVG) e ácido giberélico (AG3). Utilizou-se o delineamento completamente casualizado, com quatro repetições. As pulverizações foram realizadas com AVG a 50ppm e AG3 a 30ppm, 30 dias antes da data prevista para a colheita. Após a colheita, os frutos foram armazenados em ambiente com temperatura 23±3ºC e umidade relativa de 75±5% e, a cada quatro dias, foram realizadas avaliações da perda de peso, firmeza de polpa, produção de etileno e teor de clorofilas e de carotenóides. As aplicações de AG3 e de AVG permitiram retardar o momento da colheita dos frutos e auxiliaram no armazenamento dos mesmos, através da preservação da integridade física dos frutos.
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A mudança de cor da casca é uma das variáveis físicas mais utilizadas para avaliar os estádios de maturação de frutas. O mamão apresenta a característica de mudança gradual da cor da casca de verde para amarela. Essa mudança gradual e de maneira desuniforme dificulta a utilização de escalas nominais que estão sujeitas à interpretação e fadiga do observador. Neste trabalho, foram realizadas leituras no papaia 'Golden' tipo exportação. Neste trabalho, foram realizadas leituras dos parâmetros L, a, b e refletância da casca em 100 frutos para os estádios de maturação 2; 3; 4 e 5. Os resultados obtidos indicaram que os parâmetros de Hunter a e b e refletância na casca na região do amarelo e alaranjado são promissoras como medidas físicas objetivas para avaliar os estádios de maturação do papaia 'Golden'.
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O objetivo foi avaliar algumas características qualitativas e estimar o teor de sólidos solúveis (TSS) nas porções basal (ligada ao pedúnculo), mediana e apical do fruto da pinheira. Para a estimação desse teor, três pinhas de cada uma de dez árvores, de pomares localizados em Mossoró-RN e Aracati-CE, com idade entre seis e oito anos, foram utilizadas. As árvores foram consideradas repetições (blocos), os frutos foram considerados parcelas e as porções dos frutos, subparcelas. Três frutos de cada árvore foram descascados e divididos em três porções aproximadamente iguais, da base para o ápice. O material foi triturado e filtrado. No suco obtido, foram feitas três leituras em um refratômetro. A média destas três leituras representou o valor de cada subparcela. A análise de variância conjunta indicou efeitos de locais, blocos em locais, porções e da interação locais x frutos x porções. O peso do fruto variou de 226 a 418 g e o rendimento de polpa, de 45 a 54 %. O TSS na porção basal (26,49 %) foi inferior aos teores das porções mediana (28,02 %) e apical (27,53 %), mas não diferiu significativamente daquele da porção apical.
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Objetivou-se determinar o potencial do uso da tomografia de ressonância magnética, como método não-destrutivo, para avaliar os efeitos das injúrias mecânicas em goiabas. Foram utilizados frutos no estádio de maturação "de vez" das cultivares Paluma e Pedro Sato. Na injúria por impacto, os frutos foram deixados cair, em queda livre, de uma altura de 1,20 m, sofrendo dois impactos, em lados opostos de sua porção equatorial. Na injúria por compressão, os frutos foram submetidos a um peso de 29,4 N, por 15 minutos. Para a injúria por corte, foram efetuados dois cortes, no sentido longitudinal dos frutos, de exatamente 30 mm de comprimento por 2 mm de profundidade. Os frutos injuriados foram armazenados sob condições de ambiente (22 ± 2 °C e 40 %UR). Foram realizadas análises com tomógrafo de ressonância magnética Varian Inova de 2 Tesla. As imagens foram obtidas a partir da detecção dos prótons de hidrogênio (¹H). Para cada fruto, foram obtidos tomogramas simétricos a partir do centro do fruto. A tomografia de ressonância magnética nuclear mostrou-se uma ferramenta eficaz na detecção de injúrias internas de frutos. O estresse físico causado pelo impacto produziu um colapso interno nos lóculos desses frutos (internal bruising), levando à perda da integridade celular e a conseqüente liquefação dos tecidos placentários. A cultivar Pedro Sato mostrou uma suscetibilidade maior à injúria por impacto que a 'Paluma'. A injúria por compressão tornou-se mais evidente no pericarpo externo do fruto, de ambas as cultivares. A injúria por corte levou a lignificação dos tecidos no local injuriado e deformações superficiais devido à perda acentuada de matéria fresca no local da lesão, evidentes no sexto dia de avaliação.
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O conhecimento das características pós-colheita de novos híbridos de bananeira é uma importante informação que auxilia o melhorista em sua tomada de decisão. Este trabalho teve como objetivo avaliar genótipos de bananeira com relação às características de pós-colheita e resistência ao desprendimento do fruto. Foram utilizados frutos da segunda penca de 16 híbridos (Calipso, Bucaneiro, Ambrosia, YB42-21, PV42-53, PV42-68, PV42-81, PV42-85, PV42-129, PV42-142, PV42-143, ST12-31, ST42-08, PV03-44, FHIA-03 e SH 3640) e quatro cultivares (Pacovan, Prata Comum, Nam e Figue Pomme Naine), que foram avaliadas quanto ao peso, comprimento, circunferência, relação polpa/casca, resistência ao desprendimento, firmeza, sólidos solúveis totais (SST), acidez total titulável (ATT), relação SST/ATT e tempo de amadurecimento. Empregou-se um delineamento inteiramente casualizado, com cinco repetições para todas as características, exceto para a firmeza do fruto em que se utilizaram dez repetições. A unidade experimental foi constituída de um único fruto. Os dados foram submetidos à analise de variância e as médias comparadas pelo Teste Scott & Knott, a 5% de probabilidade. A cultivar Nam apresentou a menor acidez titulável e a maior relação SST/ATT, enquanto a maior firmeza do fruto foi apresentada pelos híbridos PV42-81 e PV42-53. Os frutos mais pesados foram do híbrido SH 3640, e os mais compridos foram dos híbridos Bucaneiro e PV42-81. Os híbridos PV42-85 e ST42-08 apresentaram maior resistência ao desprendimento, não diferindo da 'Pacovan'. No entanto, superaram a 'Prata Comum', que obteve a menor resistência. Os genótipos 'Nam', PV42-143 e PV42-129 apresentaram maior tempo de maturação após a colheita quando comparados, principalmente, à 'Prata Comum'. A 'Nam' deve ser considerada como uma nova alternativa na produção de banana. O SH3640, híbrido da Prata Anã, pode ser recomendado como nova cultivar. Os híbridos da Prata São Tomé (ST42-08) e Pacovan (PV42-85, PV42-81, PV42-68, PV42-53, PV42-129 e PV42-143) podem substituir as cultivares Prata Comum e Pacovan nos sitemas produção.
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Este trabalho foi desenvolvido em um pomar comercial do Pólo Agrícola Mossoró-Assu, localizado no município de Assu-RN. Teve como objetivo caracterizar e determinar o melhor estádio de maturação para a colheita de mangas 'Tommy Atkins' destinadas ao mercado Europeu. Os frutos foram marcados e avaliados aos 82 (E1), 89 (E2), 96 (E3) e 103 (E4) dias após a floração plena (DFP) e no estádio de colheita comercial (EC)., As avaliações foram feitas por ocasião da colheita e após 21 dias de armazenamento refrigerado (13 ± 1° C e 99 % UR). As variáveis analisadas foram cor da casca e da polpa do fruto, perda de massa, firmeza, sólidos solúveis totais (SST), acidez total titulável (ATT), relação SST/ATT, açúcares solúveis totais (AST), amido e atividade respiratória. Observou-se que, os picos climatéricos ocorreram aos 10 dias após a colheita nos frutos colhidos no estádio E2 e aos 7 dias nos colhidos nos estádios E3 e EC. Os frutos colhidos nos estádios E2, E3, E4 e EC amadureceram normalmente após 21 dias de armazenamento refrigerado. Sendo que os colhidos nos estádios E3 e EC se apresentaram muito semelhantes e alcançaram melhor qualidade, indicando que a colheita pode ser realizada nesses estádios, e que o período de 96 DFP pode ser considerado como mais um indicador do ponto de colheita.
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O presente trabalho teve por objetivo avaliar o efeito do anelamento de tronco na antecipação da maturação de uvas finas de mesa produzidas fora de época, na região noroeste do Paraná. A técnica foi avaliada em três parreiras de videira 'Rubi' (Vitis vinifera L.) e consistiu na remoção da casca do tronco de aproximadamente 3-4 mm de largura, com um incisor de lâmina dupla, a uma altura de 1,5 m do solo. O anelamento foi aplicado no início do amolecimento das bagas, o que se deu no início de abril de 2001. O delineamento experimental para as três áreas experimentais foi o de blocos ao acaso, com dois tratamentos (anelamento e testemunha) e quatro repetições, sendo cada parcela composta por uma planta útil. Avaliaram-se, semanalmente, a partir da instalação do experimento, o teor de sólidos solúveis totais (SST) e acidez total titulável (ATT) das bagas até a colheita, em um total de seis amostragens. Tanto o teor de SST como a ATT apresentaram um comportamento linear em função do tempo para os dois tratamentos, e através de regressão linear foi estimado o período para que os cachos atingissem a plena maturação, considerando-se 14 ºBrix como padrão. O período de antecipação da maturação de cachos pelo uso do anelamento em relação à testemunha variou de 3 a 12 dias. Não foram observadas diferenças em relação ao decréscimo do teor de ATT entre os tratamentos nas parreiras avaliadas.