1000 resultados para manejo integrado de doença


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O ácaro Brevipalpus phoenicis é uma das principais pragas dos citros por ser vetor do "Citrus Leprosis Virus" (CiLV), agente causal da leprose, uma das mais graves doenças da citricultura. Objetivou-se avaliar o efeito tóxico de produtos à base de abamectina sobre o ácaro B. phoenicis. Foram realizados um experimento de ação direta e três de ação residual no Laboratório de Acarologia do Departamento de Proteção de Plantas (Fitossanidade) da FCAV - UNESP, Jaboticabal-SP. O delineamento adotado nos bioensaios foi o inteiramente casualizado, onde 10 tratamentos foram repetidos 7 vezes, sendo cada repetição composta por um fruto de laranja. Os tratamentos estudados (mL p.c./100 L de água) foram: Acaramik a 20; 30; 40 e 50 mL; Vertimec a 30 e 40 mL; Abamectin Nortox a 30 e 40 mL; Tricofol a 77 mL e uma testemunha sem aplicação. Utilizaram-se frutos com presença de verrugose, que foram lavados e parcialmente parafinados, deixando-se uma área sem parafina, que foi circundada com cola entomológica para contenção dos ácaros. Transferiram-se 20 ácaros adultos B. phoenicis para cada fruto. No bioensaio de ação direta, a transferência foi realizada antes das aplicações e, nos bioensaios de ação residual, aos 5; 10 e 15 dias após a aplicação dos produtos. A aplicação dos produtos sobre os frutos foi realizada em Torre de Potter. Os resultados obtidos nos bioensaios evidenciaram que os melhores tratamentos foram: Tricofol a 77 mL, Acaramik a 40 e 50 mL e Vertimec a 40 mL. De forma geral, os produtos testados podem ser utilizados no controle do ácaro B. phoenicis.

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Foi verificada a dinâmica populacional de Triozoida limbata (Hemiptera: Triozidae) e de Costalimaita ferruginea (Coleoptera: Chrysomelidae) e suas correlações com a população de seus inimigos naturais em pomar orgânico e pomar convencional de goiaba. Os experimentos foram realizados em dois pomares distintos de goiaba, na safra agrícola de 2010/2011. Para o monitoramento das pragas e dos inimigos naturais, foram instaladas cinco armadilhas adesivas amarelas em cada pomar. Para obter a correlação entre as densidades populacionais das pragas com os inimigos naturais, foram utilizadas análises de correlação linear de Pearson (SAS). A densidade populacional de T. limbata manteve-se baixa, com pico no mês de outubro, em pomar orgânico de goiaba. A principal praga no pomar convencional de goiaba foi T. limbata, com diversos picos populacionais. Os danos ocasionados por T. limbata, em folhas novas da goiabeira, foram mais pronunciados no pomar convencional. Houve baixa densidade populacional de C. ferruginea em ambos os pomares, porém com um pico populacional no mês de outubro, no pomar orgânico. A espécie C. ferruginea ocasionou danos de maiores proporções em folhas novas de goiabeira, no pomar orgânico. A maior densidade populacional de inimigos naturais foi constatada em pomar orgânico de goiaba, que apresentou correlação positiva entre T. limbata e o coccinelídeo predador Scymnus spp.

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Este trabalho objetivou caracterizar a dinâmica populacional de Anastrepha spp. e de Scymnus spp. em pomar experimental semiorgânico de goiaba (Psidium guajava L.), em Pindorama-SP, na Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA) e correlacioná-la com fatores meteorológicos. Para o levantamento da dinâmica populacional, os espécimes foram monitorados com armadilhas adesivas amarelas (25 cm x 9,5 cm), trocadas a cada 15 dias, no período de um ano (entre junho de 2009 e junho de 2010). Os insetos foram avaliados e quantificados no Laboratório de Seletividade Ecológica da UNESP-FCAV em Jaboticabal-SP. Observou-se a ocorrência de Anastrepha spp. e Scymnus spp. durante todo o período de amostragem. Com base nos resultados obtidos e nas condições de desenvolvimento do presente trabalho, foram possíveis as seguintes conclusões: a) Ocorre aumento na densidade populacional de Anastrepha spp. com o aumento das temperaturas mínima, média e máxima; b) Os picos populacionais de Anastrepha spp. ocorrem de janeiro a março e coincidem com o período de disponibilidade de frutos maduros no pomar de goiaba; c) Constatam-se as maiores ocorrências do predador Scymnus spp. no período de setembro a dezembro, e as menores ocorrências, em fevereiro e março; d) As precipitações não interferem na dinâmica populacional de Anastrepha spp. e de Scymnus spp..

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A mosca-minadora é a principal praga do cultivo do melão no Nordeste brasileiro. Dentro de um programa do manejo integrado de pragas, o uso de resistência genética é um método de fácil adoção, ecológico e que proporciona a redução dos custos com aplicação de defensivos. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a resistência de acessos de meloeiro à mosca-minadora. Vinte e dois acessos e três híbridos foram avaliados em casadevegetação e em dois experimentos conduzidos em condições de campo. Em casa de vegetação, os acessos foram avaliados com chance de escolha para as características número de larvas, número de pupários e número de moscas em um delineamento em látice, com cinco repetições. Em condições de campo, os acessos foram avaliados em dois experimentos conduzidos nos anos de 2009 e 2010, no delineamento em blocos completos casualizados, com três repetições. Contabilizou-se o número de minas por folha. Há variabilidade entre os acessos de meloeiro para resistência à mosca-minadora nos acessos avaliados. O acesso AC-22 é o mais promissor como fonte de resistência à mosca- minadora nas avaliações em campo e casa de vegetação, seguido do acesso AC-10. Os demais acessos são suscetíveis.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do silício (Si) aplicado via pulverização foliar em ameixeiras cv. Pluma 7, para o controle da bacteriose (Xanthomonas arborícola pv. pruni), mariposa oriental (Grapholita molesta) e pulgão-verde (Myzus persicae), bem como no desenvolvimento das plantas, em sistema orgânico de produção. Para o ensaio, foi utilizado o produto comercial AgriSil® (98% de SiO2). O experimento foi conduzido em Guarapuava-PR, durante dois ciclos consecutivos (2010/2011 e 2011/2012). As doses utilizadas foram: 0; 1; 2;4 e 8 g L-1 do produto comercial, aplicadas quinzenalmente. Nos dois ciclos de avaliação, foram observadas reduções de até 85% na incidência da bacteriose com efeito quadrático das doses de silício. Os danos causados pela mariposa oriental, o número de pulgões, o diâmetro e o comprimento de ramos das plantas de ameixeira não foram significativamente influenciados pelas aplicações de SiO2. Quanto ao teor de Si foliar, observou-se efeito linear positivo em função das doses de Si.

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Os conceitos técnicos e operacionais contidos na Produção Integrada (PI) vêm atender de forma direta às exigências dos órgãos nacionais e internacionais que fiscalizam o comércio de "commodities", dando ênfase à segurança e a qualidade dos alimentos produzidos e consumidos pela população. A garantia da produção de um alimento seguro e rastreável é alcançada mediante o esforço harmônico de todos os integrantes da cadeia produtiva. Esse sistema pressupõe o cumprimento das Normas Técnicas Específicas (NTE) para cada produto, permitindo o controle efetivo do sistema produtivo agropecuário por meio do monitoramento de todas as etapas na cadeia produtiva. Esse conceito teve início com o Manejo Integrado de Pragas (MIP) e, posteriormente, expandiu-se para uma visão holística, estruturada em quatro pilares de sustentação: organização da base produtiva; sustentabilidade do sistema; monitoramento dos processos; e formação de um banco de dados. Dentro desta visão, insere-se a Produção Integrada de Anonáceas, projeto iniciado em 2010, com apoio do CNPq/MAPA/EMBRAPA e instituições parceiras. As anonáceas representam um nome genérico para designar as plantas da família Annonaceae constituída por cerca de 120 gêneros e em torno de 2.300 espécies. No Brasil, estão registrados 29 gêneros, dentro dos quais cerca de 260 espécies. Entre as espécies de maior importância comercial, destacam-se a graviola (Annona muricata L.), pinha (Annona squamosa L., cherimólia (Annona cherimólia, Mill.) e a atemoia, hibrido de A. cherimólia e A. squamosa. Essas frutas têm alta aceitação pelo seu sabor e possibilidade de uso para consumo in natura, sucos e geleias. As áreas comercialmente cultivadas são concentradas nos Estados do Nordeste do Brasil. Os Estados de maior concentração: Bahia para graviola e pinha, Alagoas para pinha e São Paulo para atemoia. Os resultados de pesquisa envolvendo toda a cadeia produtiva dessas culturas são ainda muito preliminares, necessitando, portanto, de maior concentração nas áreas de melhoramento, controle de pragas e doenças, fisiologia da produção e pós-colheita.

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RESUMO As moscas-das-frutas (Diptera: Tephritidae), Anastrepha spp. e Ceratitis capitata(Wiedemann), são importantes pragas da fruticultura no Brasil. Para desenvolver um sistema sustentável de manejo integrado para este grupo de pragas, é fundamental conhecer os parasitoides (Hymenoptera) que podem regular as populações destes tefritídeos. Portanto, o objetivo deste estudo foi relatar a diversidade, a distribuição geográfica e as relações tritróficas dos himenópteros parasitoides de moscas-das-frutas, na região do Baixo Jaguaribe, no semiárido do Estado do Ceará, Brasil. Foram realizadas coletas de frutos em sete municípios da região, no período de maio de 2010 amaio de 2013. Os frutos foram levados para o laboratório, onde foram contados, pesados, colocados em bandejas plásticas com vermiculita e fechadas com tecido voile. Após sete dias, a vermiculita foi peneirada para a obtenção dos pupários das moscas-das-frutas que, em seguida, foram contados e acondicionados em placas de Petri, onde permaneceram até a emergência dos adultos (moscas e/ou parasitoides). Quatro espécies de parasitoides foram encontradas: Doryctobracon areolatus(Szépligeti), Opius bellus Gahan, Utetes anastrephae(Viereck) (Braconidae) e Tetrastichus giffardianusSilvestri (Eulophidae),sendo o mais frequente e com maior distribuição geográfica na região, D. areolatus. Doryctobracon areolatusfoi mais comum em associação com espécies de Anastrepha - A. sororcula Zucchi, A. obliqua (Mcquart) e A. zenildae Zucchi, em frutos nativos e com C. capitata em frutos exóticos. Tetrastichus giffardianus foi obtido apenas em associação com C. capitata, em frutos nativos e exóticos. Estas informações podem servir de base para inserção de parasitoides em futuros programas de manejo integrado de moscas-das-frutas, nas condições do Semiárido brasileiro.

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RESUMO O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do ensacamento na qualidade de maçãs em diferentes estádios de desenvolvimento. Oestudo foi conduzido em pomar orgânico, na Estação Experimental da Epagri de Caçador-SC, durante as safras de 2009/2010 e 2010/2011. Os genótipos de macieira avaliados foram ‘Royal Gala’, ‘Fuji Suprema’, ‘Catarina’ e a seleção M-11/00. Os frutos foram avaliados nos estádios de desenvolvimento intermediário (metade do ciclo), na colheita (maturação comercial) e sete dias após a colheita, e em duas diferentescondições (tratamentos): ensacados e não ensacados. O ensacamento foi realizado após o raleio, com embalagens de tecido não texturizado (TNT) de coloração branca, quando os frutos apresentavam em torno de 20 mm de diâmetro. Os fatores físico-químicos avaliados foram: cor de fundo, diâmetro, massa fresca, firmeza da polpa, índice de amido, acidez titulável e sólidos solúveis totais. Verificou-se que o ensacamento não interferiu na cor de fundo dos frutos nem no teor de sólidos solúveis totais. Entretanto, dependendo do genótipo de macieira e do estádio de desenvolvimento, houve alteração no diâmetro, na massa fresca, na firmeza, no índice de amido e na acidez titulável dos frutos. O ensacamento pode proporcionar frutos maiores e mais pesados, podendo também antecipar a maturação, caracterizada pela redução da firmeza da polpa e pelo aumento do índice de amido. Em alguns genótipos e estádios de desenvolvimento, os valores médios de acidez titulável foram inferiores nos frutos ensacados.

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A relação entre a aplicação do thiamethoxam para o controle do tripes e a severidade da verrugose foi verificada em experimentos instalados em Campinas e Pindorama, em 2001/2002, no esquema de parcelas subdivididas. As parcelas corresponderam aos tratamentos, com e sem controle do tripes com thiamethoxam e as subparcelas aos seis cultivares de amendoim, IAC-Tatu-ST, IAC-5, IAC-22 (eretos, de ciclo curto), Runner IAC-886, Tégua e IAC-Caiapó (rasteiros, de ciclo longo). Foram utilizadas as avaliações de número de tripes por folíolo e nota de sintomas obtidos aos 56 e 57 dias do plantio, em Campinas e Pindorama, quando foram registradas as maiores populações do inseto nesses locais. A severidade da verrugose foi avaliada aos 79 e 91 dias após o plantio, em Campinas e Pindorama, respectivamente, através de escala de notas baseada nos sintomas exibidos nas hastes e pecíolos. Os resultados mostraram a eficiência do inseticida thiamethoxam no controle do tripes em todos os cultivares. Nos dois locais observou-se a redução na severidade da verrugose, quando foi aplicado o thiamethoxam. A severidade da verrugose foi maior nos cultivares de porte ereto, com o IAC-Caiapó apresentando os menores índices de severidade. A produção foi maior nas parcelas tratadas com o inseticida, nos dois locais, tendo o IAC-Caiapó apresentado produções superiores aos demais cultivares. A ação do thiamethoxam controlando o tripes e reduzindo a severidade da verrugose deve ser melhor explorada nas práticas de manejo integrado.

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O fornecimento de nutrientes minerais para a cultura da soja favorece a redução da severidade de Phakopsora pachyrhizi. As cultivares de soja "Embrapa 48" e "Al 83", utilizadas no experimento, apresentam expressão diferenciada da resistência parcial, sendo a "Embrapa 48" mais resistente que a "Al 83". As cultivares foram semeadas em vasos plásticos com substrato composto de areia lavada, terra argilosa e casca de arroz não carbonizada (3:1:2). Os tratamentos adicionados ao substrato, foram constituídos de diferentes níveis de fósforo (P), potássio (K) e combinações. A inoculação das plantas com uredosporos de P. pachyrhizi foi realizada nos estádios fenológicos V2 e R5. Para avaliação foi utilizada a severidade da ferrugem medida aos 14, 17, 21 e 25 dias após a inoculação, sendo calculada a taxa de progresso. Os resultados mostraram influência significativa da nutrição da planta, reduzindo tanto a severidade final como a taxa de progresso da ferrugem com o aumento nos níveis de P e K, para os estádios e cultivares testados. A maior redução foi verificada no estádio V2. A expressão da resistência parcial nas cultivares utilizadas foi influenciada pela variação nos níveis de P e K, sendo em baixas dosagens de P e K, observado maior diferença na expressão no período de latência do fungo. A associação de cultivares com resistência parcial elevada e nutrição mineral equilibrada, são elementos para um programa de manejo integrado que possibilitam maior eficiência no controle da ferrugem da soja, em adição às estratégias com base na evasão e proteção.

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Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da aplicação foliar de silicato de potássio, isoladamente ou em mistura com diferentes doses do fungicida, no controle da requeima, causada por Phytophthora infestans, da batateira. O experimento foi conduzido em condições de campo utilizando-se o delineamento em blocos casualizados com 8 tratamentos e 4 repetições. A cultivar de batata usada foi a Asterix. Foi utilizado o fungicida Cimoxanil + Mancozeb (60 + 700 g/Kg i.a.) e silicato de potássio na dose de 60 g/L (pH = 5,5). Os tratamentos (T) utilizados foram: T1 - Testemunha; T2 - Cimoxanil + Mancozeb (2,0 Kg/ha); T3 - Cimoxanil + Mancozeb (2,5 Kg/ha); T4 - Cimoxanil + Mancozeb (2,0 Kg/ha) + silicato de potássio; T5 - Cimoxanil + Mancozeb (2,5 Kg/ha) + silicato de potássio; T6 - Cimoxanil + Mancozeb (3,0 Kg/ha) + silicato de potássio; T7 - silicato de potássio e T8 - Cimoxanil + Mancozeb (3,0 Kg/ha). As pulverizações foram realizadas semanalmente. A severidade da requeima foi avaliada utilizando-se uma escala descritiva com notas de 0 a 100%. Os resultados da severidade foram utilizados para calcular a área abaixo da curva do progresso da requeima (AACPR). A AACPR foi de 72,5; 23,8; 18,3; 29,5; 19,7; 17,9; 68,3 e 16,3, respectivamente, nos tratamentos T1, T2, T3, T4, T5, T6, T7 e T8. Os tratamentos 3, 5, 6 e 8 foram os mais eficientes (menores AACPRs e maiores rendimentos) no controle da requeima. O silicato de potássio não foi eficiente e não apresentou nenhum efeito aditivo quando misturado ao fungicida no controle da requeima.

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Para estudar a potencialidade antagônica de espécies de Trichoderma spp. in vitro e in vivo a Rhizopus stolonifer, patógeno causador da podridão floral do maracujazeiro, foram estudadas as espécies de Trichoderma viride, T. virens, T. harzianum e T. stromaticum. O crescimento micelial do fitopatógeno foi realizado pelo teste do pareamento de culturas, para crescimento individual foram utilizadas cinco temperaturas. Avaliou-se também o crescimento micelial em 24h e 48h, avaliando a taxa de crescimento dos isolados. Na produção de metabolitos voláteis e não voláteis foram utilizados papel celofane e sobreposição de placas. Em condição de campo os frutos/planta foram tratados com a suspensão na concentração de 2 x 10(8) Conídios/mL sendo avaliado o número médio de frutos aos 15 e 30. No pareamento de cultura todos os isolados de Trichoderma spp. apresentaram crescimento micelial, impedindo o desenvolvimento do fitopatógeno, para todos os isolados as temperaturas ideais de crescimento foram de 25ºC e 30ºC. Nos períodos de incubação de 24 e 48h, foram constatadas diferenças significativas no crescimento micelial entre os isolados os antagonistas apresentaram velocidade de crescimento maior que o fitopatógeno. Houve uma produção de metabólitos voláteis e não voláteis de ação antifúngica ao R. stolonifer. No ensaio em campo houve diferença significativa entre os tratamentos, verificando-se que o melhor resultado entre os antagonistas em estudo cujos percentuais de pegamento foram 74% para os tratamentos Trichoderma harzianum e T. virens, e os tratamentos T. viride e T. stromaticum obtiveram um porcentual de 75% enquanto a testemunha obteve um percentual de 42%.

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Foram validados dois sistemas de alerta na requeima do tomateiro, no município de Caçador-SC em dois ciclos de cultivo. No primeiro ciclo, os métodos de MacHardy modificado e Colpam 40®, este com valor de severidade acumulado da doença (VS) igual a 10, como alerta para a pulverização de fungicidas de contato e comparados ao sistema convencional de calendário no híbrido Carmen e na cultivar Santa Clara. Em relação ao convencional, a indicação de pulverizações pelos sistemas de alerta permitiu uma redução na aplicação de fungicidas de 33,3% e 48,1%, pelos métodos de MacHardy modificado e Colpam 40®, respectivamente. A produtividade foi maior no híbrido Carmen do que na cv. S. Clara, mas em cada um destes materiais não houve diferença entre os sistemas de alerta e o convencional. Na cv. Carmen não houve diferença no controle da requeima na comparação do sistema convencional com o Colpam 40®. No segundo ciclo, usou-se o híbrido Carmen e os sistemas de alerta McHardy e Colpam 40 ® este com VS igual a 8 e 10 comparando-os ao sistema convencional. Não houve diferença na produtividade entre os tratamentos. Em relação ao número de pulverizações houve redução de 42,8% e 60,7% para VS igual a 8 e 10, respectivamente, com o sistema de alerta do Colpam 40® e de 39,2% com o de McHardy. Na avaliação da requeima, não houve diferença entre os tratamentos, exceto para o maior VS de alerta monitorado segundo o Colpam 40® cuja intensidade da doença foi maior. Este trabalho demonstrou que o uso destes dois sistemas de alerta da requeima, MacHardy e Colpam 40, poderiam ser ferramentas úteis para os produtores de tomate na tomada de decisão da pulverização em tomate na região de Caçador, SC.

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Esta revisão aborda a importância da escolha e da adoção de práticas culturais e seus reflexos na intensidade de doenças de plantas. São apresentados conceitos básicos referente ao tema e os de rotação e monocultura. Discutem-se os princípios ou fundamentos e potencialidade do uso da rotação e do manejo integrado de doenças, as consequências da nutrição de fitopatógenos, dos eventos biológicos ocorrentes nos restos culturais, as características dos fitopatógenos potencialmente controláveis e dos não controláveis pela rotação.

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O objetivo principal do trabalho foi analisar a dinâmica da estrutura da paisagem em um projeto de produção florestal, entre os anos de 1980 e 2004, enfatizando-se as alterações ocorridas na paisagem após a implantação de talhões de eucalipto. A área de estudo compreendeu os limites do projeto de produção florestal Macedônia, localizado nos Municípios de Bugre e Ipaba, região leste do Estado de Minas Gerais. O mapeamento do uso da terra referente ao ano de 1980 foi realizado por meio da interpretação visual de um mosaico de fotografias aéreas. Para o mapeamento do uso da terra referente ao ano de 2004, foi empregada uma imagem multiespectral do satélite Quickbird. A caracterização quantitativa da estrutura da paisagem foi descrita utilizando-se índices de ecologia da paisagem. Constatou-se que os plantios de eucalipto foram implantados em áreas de pastagem arborizada (45,2 %) e pastagem limpa (46,9%). Essas duas classes foram as que mais tiveram seu uso alterado; elas deram lugar principalmente a florestas nativas (15,6%). Constatou-se que, dos 938,6 ha das florestas nativas em 1980, 846,42 ha mantiveram inalteradas as respectivas áreas. A conectividade entre as reservas florestais nativas também diminuiu, de 165,04 m de distância mínima média entre elas em 1980 para 15,86 m no ano de 2004. O manejo integrado da propriedade alterou positivamente a estrutura da paisagem, alterando também o uso predominante destinado à produção de madeira e à preservação e conservação da biodiversidade.