1000 resultados para mancha-marrom de alternária


Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A mancha-de-macrospora, causada pelo fungo Stenocarpella macrospora, tem se mostrado frequente e importante na cultura do milho no Brasil. A resistência genética é uma das principais estratégias de controle de doenças foliares do milho. No Brasil, são escassas as informações sobre resistência de híbridos à S. macrospora. O objetivo deste trabalho foi avaliar a reação de 25 híbridos de milho à mancha-de-macrospora. O experimento foi conduzido em 2011, em casa de vegetação com condições controladas de temperatura e umidade relativa do ar. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com cinco repetições, sendo as unidades experimentais constituídas por um vaso com cinco plantas. A inoculação foi feita no estádio fenológico V2 (duas folhas totalmente expandidas), depositando no cartucho de cada planta 2,0 mL da suspensão de 1,8x10(4)conídios mL-1 do patógeno. Foram utilizados quatro isolados do fungo obtidos de restos culturais infectados, oriundos dos municípios de Lages e de Quilombo, Santa Catarina, e Campinas do Sul e Vacaria, Rio Grande do Sul. A severidade da doença foi avaliada aos 21 dias após a inoculação no estádio V4 (quatro folhas totalmente expandidas). Nenhum híbrido testado mostrou-se totalmente resistente ao fungo S. macrospora. Houve diferença significativa na severidade da doença entre híbridos e isolados do fungo. Híbridos inoculados com o isolado Quilombo apresentaram quatro grupos de reação, e os isolados Vacaria, Lages e Campinas do Sul dois grupos. Alguns híbridos se comportaram de maneira distinta frente aos diferentes isolados, sugerindo diferentes níveis de agressividade. Houve híbridos com reação similar entre os isolados, sugerindo maior estabilidade em relação à mancha-de-macrospora.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A mancha de Cylindrocladium em Eucalyptus (Myrtaceae) apresenta ampla ocorrência em campo, causando danos com desfolha a partir do primeiro ano de plantio. A necessidade de quantificação da doença e ausência de escalas confiáveis já publicadas, gerou a necessidade da elaboração e validação de uma escala diagramática para avaliar a mancha de Cylindrocladium spp. em cultivos de eucalipto. O estudo foi desenvolvido no município de Botucatu, São Paulo, Brasil, em talhão de E. grandis com, aproximadamente, dois anos de idade, espaçamento de 2,5 x 3,0 metros, em condições de epidemia em campo. Cem folhas de E. grandis foram coletadas e digitalizadas com uso de escâner e elaboradas duas escalas, a primeira realizada pelo software AFSoft para classificar as cores referentes às áreas saudáveis e lesionadas, e a segunda por meio de delimitação manual com auxílio de mesa digitalizadora com tratamento nos softwares GIMP e ImageJ. Após, determinou-se a severidade em função da distribuição da amostra. Para o teste de acuidade visual e validação das escalas, as folhas foram submetidas à avaliação de severidade, sem e com escala por dez avaliadores (cinco para cada escala), seguida de análise de regressão. A comparação das escalas mostrou que podem ser utilizadas para quantificar a severidade da mancha de Cylindrocladium spp. em E. grandis, com maior acurácia e precisão no segundo método. O AFSoft é indicado para elaboração de escalas com pequena variação entre as tonalidades da amostragem e menor tempo de trabalho, no contrário indica-se a delimitação manual com auxílio de mesa digitalizadora.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A hibridação é uma estratégia eficiente de se obter ganhos genéticos seletivos visando ao controle de doenças em plantas. Na cultura do mamoeiro, trabalhos comprovam que a resistência genética a mancha-de-phoma pode ser incrementada via hibridação, entretanto, há necessidade de estudo sobre a manifestação da heterose em híbridos provenientes de cruzamentos de genitores entre e dentro de grupo heterótico. Neste trabalho, objetivou-se avaliar híbridos de mamoeiro provenientes de cruzamentos em dialelo completo, envolvendo oito genitores elite, sendo quatro do grupo heterótico 'Solo' e quatro do grupo 'Formosa'. O experimento foi conduzido em lavoura comercial, segundo delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições e quantificou-se em duas épocas, março e maio de 2010, a severidade da mancha-de-phoma na folha, com auxílio de escala diagramática. Com a média de cada tratamento foi estimada a heterose e heterobeltiose. Os híbridos 'Waimanalo x Golden', 'Golden x Maradol', 'Golden x Waimanalo', 'Golden x Sunrise Solo 72/12', 'Golden x São Mateus', 'Sunrise Solo 72/12 x Waimanalo', 'Sunrise Solo 72/12 x Golden' foram os que mais se destacaram, com estimativas negativas de heterose e heterobeliose para redução da severidade da doença, nas duas épocas de avaliação. Vislumbrou-se a seleção de híbridos provenientes tanto de cruzamentos dentro do grupo 'Solo' quanto entre grupos heteróticos ('Solo' x 'Formosa'), visando o controle genético da mancha-de-phoma em mamoeiro.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A mancha bacteriana do tomateiro causada por quatro espécies de Xanthomonas pode provocar perdas significativas na produção da cultura e a utilização do silício na proteção de plantas tende a reduzir a incidência de doenças. O objetivo do trabalho foi avaliar fontes de silício no controle da mancha bacteriana do tomateiro. Para a avaliação da inibição do crescimento bacteriano in vitro foram utilizados discos de papel de filtro esterilizados contendo 10 µL de silício coloidal ou silicato de potássio nas concentrações de 10, 30, 40 e 50 µg µL-1. Esses discos foram colocados sobre a bactéria cultivada em placas de Petri com meio de cultura, observando-se a formação de halos de inibição. Para avaliação da redução da severidade da mancha bacteriana do tomateiro em casa de vegetação, plantas de tomate foram pulverizadas com os produtos nas concentrações 10, 20, 30, 40 e 50 g L-1 e, após três dias, foi feita a inoculação por aspersão da suspensão bacteriana (109 UFC mL-1). Como testemunhas foram utilizadas plantas pulverizadas com água destilada ou inoculadas com a suspensão bacteriana. O silício coloidal não foi eficiente no controle de Xanthomonas spp. Concentrações de 30, 40 e 50 µg µL-1 de silicato de potássio inibiram o crescimento bacteriano in vitro e concentrações de 40 e 50 g L-1 reduziram o índice de doença da mancha bacteriana do tomateiro.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Cultivares de Panicum maximumvêm apresentando danos elevados com doenças, como a cárie do sino e a mancha foliar, causadas por Tilletia ayresiie Bipolaris maydis,respectivamente. Objetivou-se, neste trabalho, avaliar a reação de genótipos desta gramínea forrageira a essas doenças. Os experimentos foram conduzidos na Embrapa Gado de Corte, em Campo Grande (MS), no período de fevereiro a julho de 2012. Avaliaram-se, semanalmente, as intensidades das doenças em 26 genótipos de P. maximum.Dentre os genótipos avaliados, houve variação de graus de resistência para a cárie do sino e para a mancha foliar. As condições ambientais de temperatura e umidade relativa favoráveis à cárie do sino foram 16ºC a 27ºC e 62% a 88% e à mancha foliar 22ºC a 27°C e 62% a 83%. A resistência à cárie do sino mostrou ser caráter herdável e o genótipo PM40 comportou-se como a testemunha suscetível, Tanzânia-1, em relação à mancha foliar. O manejo de P. maximumcom corte de uniformização mostrou-se promissor na composição das estratégias de controle para redução da intensidade da mancha foliar.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A mancha foliar, causada por Bipolaris maydis, é a principal doença de Panicum maximum. A seleção de genótipos resistentes é a melhor estratégia para o controle desta doença. Com o objetivo de identificar fontes de resistência de P. maximum à mancha foliar, 92 híbridos apomíticos, originários de cruzamentos das cultivares Tanzânia-1 e Mombaça, e outros três genótipos sexuais foram testados. Em blocos casualizados, com oito repetições cada, inocularam-se plantas com 30 dias de idade e, após 12 dias, a severidade da doença foi avaliada. Foram verificadas diferenças significativas (P<0,05), de genótipos entre e dentro das progênies, com relação a resistência à mancha foliar. Identificaram-se híbridos com resistência à doença, com destaque para os híbridos MS81, A109, B109, B89 e A4.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Com o objetivo de validar um modelo de previsão, com diferentes níveis de severidade comparados à pulverização convencional no controle da mancha bacteriana do tomateiro, foram conduzidos experimentos em Caçador/SC durante os ciclos de cultivo de 2006/07, 2007/08 e 2009/10. Os regimes de pulverização foram estabelecidos de acordo com a severidade estimada (SE=% de severidade em folhas/100) de 0,05; 0,10, 0,15 e 0,25, baseado no modelo SE = 0,0001538 * {[(x-8)(2,4855647)* ((32-x)(0,7091962))} * {[0,64289/(1+21,26122 * exp (-0,12435*y)} e no sistema convencional (pulverizações a cada 5 e 7 dias e duas vezes por semana, dependendo do ciclo de cultivo). Não houve diferença significativa entre os tratamentos quanto à produtividade e incidência da doença em frutos. Na área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD), constatou-se redução de 25,71% na SE 0,15 para o mesmo número de pulverizações realizadas semanalmente. Nos ciclos 2007/08 e 2009/10 os tratamentos não diferiram entre si quanto a AACPD, mas no sistema de previsão com SE 0,15 o número de pulverizações foi mais que 50% menor em relação ao sistema com duas aplicações semanais.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

RESUMOA mancha-amarela da folha do trigo, causada pelo fungo Pyrenophora tritici-repentis, forma anamórfica Drechslera tritici-repentis, é uma das principais doenças da cultura. A expansão da lesão é um importante componente dessa epidemia, e assim como os demais, podem ser influenciados pela temperatura. Por isso, objetivou-se a realização do trabalho para avaliar o efeito da temperatura na expansão e no número de lesões, bem como na severidade da mancha-amarela do trigo. O trabalho foi conduzido em câmaras climatizadas, sob cinco temperaturas (10, 15, 20, 25 e 30 oC), com as cultivares de trigo Mirante e Fundacep Horizonte. As plantas foram inoculadas no estádio de três folhas expandidas, com 3x103 conídios/mL de suspensão em água. As lesões foram medidas a cada três dias a partir do aparecimento dos sintomas. Contou-se as lesões por folha e deram-se notas de severidade estimada. O delineamento utilizado foi de blocos casualizados com quatro repetições, sendo cada vaso uma repetição. A temperatura influenciou positivamente o aumento da doença, sendo que, a 30 °C o número e crescimento das lesões, bem como, a severidade da doença foram maiores.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

RESUMO A mancha bacteriana do tomateiro, causada por quatro espécies de Xanthomonas pode provocar perdas significativas na produção da cultura e a utilização de biofertilizantes na proteção de plantas tende a reduzir a incidência de doenças. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito dos biofertilizantes no controle preventivo e curativo da mancha bacteriana do tomateiro. Para o controle preventivo da doença, plantas de tomate cultivar Santa Cruz Kada, com 3 a 4 folhas foram pulverizadas com os biofertilizantes (Soil-Set, Agro-Mos e Cop-R-Quick) e água (testemunha); e dois dias após foram inoculadas por aspersão com a suspensão bacteriana nas concentrações 109 UFC mL-1 (OD550=0,5) e 106UFC mL-1, com o isolado UFU A35 de Xanthomonas sp. Para o controle curativo, as plantas foram inoculadas com a suspensão bacteriana, e dois dias após foram pulverizadas com os biofertilizantes e água. A severidade da mancha bacteriana foi avaliada usando uma escala diagramática; aos 3, 5, 8, 11 e 14 dias após a inoculação e calculada a área abaixo da curva de progresso de doença (AACPD). O controle preventivo foi mais eficiente no manejo da mancha bacteriana do tomateiro, e os diferentes biofertilizantes reduziram a severidade da doença.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Estudos dos efeitos dos resíduos de plantas pela utilização de coberturas mortas no controle das plantas daninhas têm apresentado dificuldade de determinar a diferenciação entre alelopatia e competição. Atualmente, muitas pesquisas têm se referido a critérios que propõem evidência à alelopatia. Este trabalho em casa de vegetação visou determinar os efeitos alelopáticos proporcionados pelas cascas de café e de arroz sobre o caruru-de-mancha, por meio das disposições desses resíduos nas camadas do solo. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com os tratamentos em quatro repetições e organizados num esquema fatorial (3x3), sendo cascas de café e de arroz e vermiculita expandida como um fator e suas disposições, com resíduos depositados no topo, incorporados na superfície e incorporados no fundo, como segundo fator. Como testemunha foi usado um tratamento adicional sem cobertura. De modo geral, resíduos de cascas proporcionaram inibição da germinação e estímulo ao crescimento do caruru-de-mancha. A casca de arroz proporcionou menor índice de velocidade de emergência e germinação de sementes do que a casca de café. A casca de café depositada no topo proporcionou maior crescimento e maior peso da matéria seca do caruru-de-mancha, seguido pela mesma casca incorporada na superfície do solo.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A beterraba (Beta vulgaris), importante hortaliça cultivada no Brasil, é muito suscetível à interferência de plantas daninhas, sendo Amaranthus viridis uma das principais espécies encontradas em áreas de horticultura. O objetivo deste trabalho foi estudar a resposta da beterraba à competição com diferentes densidades de A. viridis, por meio da avaliação de características de crescimento e produção da cultura. Um experimento em caixas, com área útil de 0,25 m², foi conduzido em Jaboticabal-SP, Brasil, mantendo-se constante oito plantas por caixa de beterraba em convivência com 0, 1, 2, 3, 4 e 6 plantas por caixa de A. viridis. A cultura da beterraba foi muito suscetível à interferência imposta por plantas de A. viridis, tendo sua área foliar, número de folhas, massa seca de folhas, diâmetro médio da raiz e massa fresca de raízes significativamente reduzidos mesmo em baixas densidades populacionais da planta daninha; a massa fresca de raízes foi a mais sensível à interferência.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O objetivo deste trabalho foi avaliar a interferência causada pelo caruru-demancha (Amaranthus viridis) e amendoim-bravo (Euphorbia heterophylla), em função das densidades e distâncias, no feijoeiro (Phaseolus vulgaris) cultivar Pérola. Como recipientes, foram utilizadas caixas de cimento-amianto, com capacidade para 50 litros, preenchidas com LatossoloVermelho-Escuro. As mudas foram formadas em bandejas de 128 células preenchidas com substrato hortícola; quando as plântulas atingiram o estádio V2, foram transplantadas para as caixas, sendo as de feijoeiro numa linha central, reproduzindo a semeadura em campo, e as das plantas daninhas nas densidades de 8, 16 e 32 plantas m-2, distanciadas de 0, 12 e 24 cm das plantas de feijão e igualmente entre si. O experimento foi conduzido no delineamento experimental de blocos casualizados, com os tratamentos dispostos em esquema fatorial 3x3+2T, com quatro repetições, constituindo as parcelas experimentais. Foram avaliadas características de crescimento e de produtividade da cultura e das plantas daninhas. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância pelo teste F, e as médias, comparadas pelo teste de Tukey. Observou-se que as plantas daninhas obtiveram maior desenvolvimento quando em maior distância da cultura. O caruru-de-mancha causou reduções no número de vagens e na produtividade estimada do feijoeiro. Para o caruru-de-mancha, o aumento da densidade só causou redução na produtividade da cultura quando as plantas estavam distanciadas em pelo menos 12 cm. A 0 cm, o feijoeiro tornou-se mais competitivo e não sofreu interferência das plantas daninhas, independentemente da densidade destas.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Diversos ecossistemas são encontrados ao longo da área litorânea do Estado do Rio de Janeiro onde se desenvolvem atividades apícolas visando à produção de própolis, entretanto, poucos são os trabalhos que tratam da análise palinológica da própolis dessa região. Foram analisadas vinte e quatro amostras de própolis coletadas ao longo do ano de 1997 e procedentes de três apiários localizados em áreas distintas da vertente atlântica na zona oeste do município do Rio de Janeiro. As análises palinológicas foram realizadas a partir da remoção da cera e resina com etanol e, pelo uso da acetólise, contando-se 500 grãos de pólen por amostra. Em todas as amostras houve a predominância do tipo polínico Eucalyptus em conjunto com Mimosa caesalpiniaefolia, além de Mimosa scabrella que, no entanto, foi observado com valores mais baixos. Cecropia esteve presente na maioria das amostras, mas seus percentuais variaram muito. Anacardiaceae (quatro tipos polínicos), Asteraceae, Citrus, Cocos e Poaceae também ocorreram na maioria das amostras, mas sempre com baixos valores. As formações vegetais originais da região (mata atlântica e restinga) foram representadas por alguns tipos polínicos com percentuais abaixo de 3% (Astronium, Casearia, Celtis, Mansoa/Sparattosperma, Myrcia, Schinus e Tabebuia). As análises estatísticas refletiram a correlação entre as espécies de plantas reconhecidas através de seus grãos de pólen e as áreas de estudo. A análise palinológica da própolis marrom demonstrou principalmente a semelhança dos espectros polínicos nessas três áreas, evidenciando a vegetação alterada (de áreas degradadas e cultivo).