1000 resultados para integração lavoura-pecuária
Resumo:
Na região do Cerrado, as atividades agrícolas têm provocado impactos negativos, principalmente, na qualidade do solo e da água. Tanto em sistemas de exploração agrícola ou de pecuária, com diferentes manejos, a degradação física do solo é uma das consequências da redução da produtividade. O objetivo deste trabalho foi verificar a infiltração de água no solo sob influência de diferentes sistemas de manejo em um Latossolo Vermelho distrófico na região dos Cerrados. Os tratamentos foram os seguintes sistemas de manejo: a) solo sob vegetação nativa; b) solo com implantação de lavoura de soja durante um ano, seguido de três anos de pastagens; c) solo com implantação de lavoura de soja durante quatro anos, seguidos por quatro anos de pastagem; d) solo com lavoura de soja contínua em sistema de plantio direto; e e) solo com pastagem continuamente. Foram avaliadas, no período de 1995 a 2002, a velocidade de infiltração básica (VIB) e a infiltração de água acumulada no solo, utilizando o método de duplos anéis concêntricos. Os usos do solo com sistema de lavoura contínua, pecuária contínua e integração lavoura-pecuária tiveram a velocidade de infiltração básica e infiltração acumulada reduzidas em relação ao solo com vegetação nativa na região do Cerrado. Entre os sistemas estudados, o sistema de integração lavoura-pecuária foi o que apresentou valores mais próximos aos do solo sob vegetação nativa.
Resumo:
O uso intensivo de áreas do Cerrado para produção agropecuária aliado ao manejo inadequado tem causado degradação dos solos. Nesse sentido há necessidade da incorporação de sistemas sustentáveis como plantio direto e a integração lavoura-pecuária. Este trabalho objetivou identificar o efeito da sucessão de milho+forrageiras e soja nos atributos físicos do solo. Para tanto foi realizado, em área experimental da Unesp, campus de Ilha Solteira, um ensaio composto do consórcio de milho com quatro forrageiras (Brachiaria brizantha,B. ruziziensis, Panicum maximum cv. Tanzânia e P. maximum cv. Áries) semeadas em três modalidades (na linha de semeadura do milho misturada ao adubo, a lanço simultânea à semeadura do milho e a lanço no estádio V4 do milho) e o milho sem consorciação (testemunha). A soja de verão foi implantada sobre os restos culturais dos tratamentos anteriores. Foram realizadas coletas para determinar a macro e microporosidade, porosidade total e densidade do solo em duas épocas de amostragem, após as colheitas do milho e da soja. Pelos resultados, pôde-se concluir que, em regiões de cerrados, a sucessão de culturas utilizada promoveu a melhoria da macroporosidade, porosidade total e densidade do solo, independentemente da utilização de forrageiras em consórcio com milho.
Resumo:
Tem sido verificado que a adoção das técnicas de uso e manejo para solos derivados do arenito Caiuá no noroeste do Paraná nem sempre corresponde às expectativas de produção das culturas. Nessa região ocorrem duas Formações desse arenito: a Caiuá e a Paranavaí, com diferenças na granulometria dos solos. A hipótese é de que os solos da Formação Caiuá tenham menor retenção e disponibilidade de água para a produção agrícola, em razão da maior proporção da fração de areia grossa do que solos da Formação Paranavaí. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a retenção e disponibilidade de água do solo em integração lavoura-pecuária e cultivado com abacaxi em solos do arenito das Formações Caiuá e Paranavaí, no noroeste do Paraná. Em 2010, foram realizadas duas amostragens de solo em quatro áreas agrícolas comerciais de integração lavoura-pecuária e produção de abacaxi, que apresentaram textura arenosa na camada de 0-40 cm; nessas havia evidências de que, mesmo com a utilização das melhores técnicas agronômicas de manejo de solo, as produtividades de soja, pastagem e de abacaxi eram muito baixas nos solos da Formação Caiuá. Coletas de amostras de solo deformadas e indeformadas nas camadas de 0-10, 11-20 e 21-40 cm foram realizadas para caracterizar a granulometria (argila, silte, areia fina e areia grossa), o carbono orgânico e a retenção de água no solo. Os solos da Formação Caiuá têm granulometria mais grosseira, poros de maior diâmetro e menor disponibilidade de água do que os da Paranavaí. Os riscos de deficiência hídrica são maiores em solos da Formação Caiuá do que os da Paranavaí.
Resumo:
A busca de sistemas de manejo do solo como aqueles que integram lavoura e pecuária, visando à recuperação e, ou, manutenção da qualidade do solo, é fundamental para o manejo sustentável da agropecuária. A hipótese deste estudo é que o uso do solo em sistema de integração lavoura-pecuária melhora as suas propriedades físicas, contribuindo dessa maneira para uma exploração agrícola sustentável do solo na região sudoeste do Cerrado. O objetivo deste trabalho foi verificar a influência de diferentes sistemas de manejo em algumas propriedades físicas de um solo na região dos Cerrados. O solo é classificado como Latossolo Vermelho distrófico, na região do Cerrado, onde foram avaliados os seguintes sistemas de manejo: solo sob vegetação natural; solo com implantação de lavoura de soja durante um ano e seguido de três anos de pastagens; solo com implantação de lavoura de soja durante quatro anos, seguidos por quatro anos de pastagem; solo com lavoura de soja contínua em sistema de plantio direto; e solo com pastagem continuamente. Foram avaliadas a densidade do solo, a resistência do solo à penetração e a estabilidade dos agregados em água, no período de 1995 a 2006. O uso do solo com a forrageira BRACHIARIA DECUMBENS como pastagem contínua proporcionou menor impacto nas propriedades físicas do solo, em relação aos manejos com integração lavoura-pecuária e lavoura contínua.
Macrofauna Edáfica e Atributos Físicos e Químicos em Sistemas de Uso do Solo no Planalto Catarinense
Resumo:
RESUMO O uso do solo pode alterar processos como decomposição da matéria orgânica, ciclagem de nutrientes e agregação das partículas e, com isso, influenciar a ocorrência da macrofauna. Objetivou-se com este estudo relacionar os sistemas de uso do solo e os efeitos deles sobre a distribuição de grupos da macrofauna do solo, bem como a relação desses com os atributos físicos e químicos do solo. Os sistemas de uso do solo avaliados foram: floresta nativa, reflorestamento de eucalipto, pastagem, integração lavoura-pecuária e lavoura com sistema plantio direto. As amostras foram coletadas em uma grade de amostragem de 3 × 3, totalizando nove pontos, distanciados entre si em 30 m, no inverno e verão, em três municípios do Planalto Sul-catarinense, considerados réplicas verdadeiras. As avaliações foram de atributos físicos e químicos do solo e da abundância e diversidade da macrofauna, coletada pelo método Tropical Soil Biology and Fertility (TSBF). Os organismos do solo são pertencentes a 16 grupos taxonômicos, com 4.702 indivíduos m-2 no inverno e 7.438 indivíduos m-2 no verão. Houve interação entre época e sistemas de uso do solo, com flutuação populacional dos organismos dependente do uso e com relação aos atributos físicos e químicos do solo, evidenciada pela análise de redundância, que apresentou alta correlação entre variáveis ambientais e fauna do solo. As mudanças na composição da macrofauna do solo foram observadas nos seus sistemas de uso, que tiveram maior intervenção antrópica. Floresta nativa, reflorestamento de eucalipto e pastagem são mais estáveis em termos de biodiversidade da macrofauna do solo, quando comparados com áreas agrícolas com plantio direto e integração lavoura-pecuária.
Resumo:
A demanda crescente pela integração lavoura-pecuária no planalto sul-rio-grandense direciona ao aproveitamento dos cereais de inverno para duplo propósito (forragem e grão). Assim, é necessário um melhor conhecimento dessas culturas relativamente à utilização como forragem e ao valor econômico dos grãos no uso potencial para alimentação humana ou animal. O objetivo deste estudo foi avaliar a influência de cortes (um e dois), simulando pastejo bovino, na composição química dos grãos de aveia-branca (UPF 14), de aveia-preta (comum), de centeio (BR 1), de triticale (BR 4), de cevada (BR 2) e de trigo (IPF 55204 e PF 87451). Os cortes não afetaram, na média dos cereais, os valores de fibra bruta, de extrato etéreo, de energia bruta e de atividade ureática, tendo o teor de matéria mineral aumentado com dois cortes. Excetuando aveia-preta e cevada, com os cortes verificou-se incremento nos percentuais de proteína bruta. Entretanto, observou-se, na média dos cereais, redução com os cortes nos teores de extrativos não-nitrogenados. Os resultados obtidos conduzem à possibilidade de uso dos cereais de inverno para duplo propósito, com aproveitamento dos grãos sem maiores prejuízos à sua composição química.
Resumo:
Foram avaliados dados obtidos de experimentos conduzidos, no período de 1990 a 1995, na Universidade de Passo Fundo, RS, objetivando estudar a conversão e o balanço energético de quatro sistemas de produção de grãos com pastagens anuais de inverno. Os quatro sistemas foram constituídos por: sistema I (trigo/soja, aveia-preta/soja e aveia-preta/soja); sistema II (trigo/soja e aveia-preta + ervilhaca/milho); sistema III (trigo/soja, aveia-preta + ervilhaca/soja e aveia-preta + ervilhaca/milho); e sistema IV (trigo/soja, aveia-branca/soja e aveia-branca/soja). As culturas, tanto de inverno como de verão, foram estabelecidas sob sistema plantio direto. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com três repetições, e parcelas totalizando 500 m². Os sistemas II e III apresentaram conversão energética (5,78 e 5,44) e balanço energético (23.728 e 21.741 kg/Mcal) superiores aos sistemas I (3,79 e 11.553 kg/Mcal) e IV (4,33 e 12.879 kg/Mcal), respectivamente. Ficou evidenciado que a integração lavoura-pecuária sob sistema plantio direto foi viável, pois a conversão e o balanço energético foram positivos, tendo sido significativamente maiores nos sistemas que incluíram a cultura de milho.
Resumo:
Durante seis anos (1990 a 1995), foram avaliados, no CEPAGRO-Centro de Extensão e Pesquisa Agronômica, da Faculdade de Agronomia da Universidade de Passo Fundo (UPF), em Passo Fundo, RS, quatro sistemas de produção de grãos com pastagens anuais de inverno. Os sistemas foram constituídos por: sistema I (trigo/soja, aveia-preta pastejada/soja e aveia-preta pastejada/soja); sistema II (trigo/soja e aveia-preta + ervilhaca pastejadas/milho); sistema III (trigo/soja, aveia-preta + ervilhaca pastejadas/soja e aveia-preta + ervilhaca pastejadas/milho); e sistema IV (trigo/soja, aveia-branca/soja e aveia-branca/soja). O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com três repetições, e parcelas totalizando 500 m². Na média dos seis anos, o sistema II mostrou maior receita líquida (R$ 432,71/ha) do que o sistema IV (R$ 322,93/ha). Por sua vez, o sistema II não diferiu significativamente dos sistemas I (R$ 377,93/ha) e III (R$ 400,27/ha). A integração lavoura pecuária sob sistema de cultivo plantio direto foi viável tanto para as culturas de inverno e de verão como para a engorda de bovinos no período invernal.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi quantificar a densidade e diversidade de grupos da comunidade de macrofauna invertebrada do solo sob diferentes sistemas de produção, bem como analisar a similaridade entre os sistemas avaliados. O trabalho foi conduzido no Município de Dourados, MS, em Latossolo Vermelho distroférrico típico, sob os seguintes sistemas: sistema convencional (SC), sistema plantio direto (SPD), sistema integração lavoura/pecuária (SILP), pastagem contínua (PC) e vegetação nativa. As amostragens foram realizadas em três safras de verão e de inverno. Os valores de densidade total da comunidade de macrofauna invertebrada de solo, nos sistemas SPD, SILP e PC, foram similares, no entanto, o SPD apresentou a maior diversidade de grupos. Na safra de verão, observou-se similaridade entre os sistemas SPD e SILP e entre o SC e PC; e na safra de inverno, a similaridade foi entre os sistemas SPD, SILP e PC.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência, sobre a produtividade de grãos, da modalidade de consorciação da Brachiaria brizantha cultivar Marandu com a cultura do milho, em dois espaçamentos de semeadura, em sistema plantio direto. O experimento foi instalado em campo, em 2002/2003 e 2003/2004, na Fazenda Experimental Lageado (Unesp), Botucatu, SP. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, em esquema fatorial simples 2x4, com quatro repetições. Os tratamentos foram dois espaçamentos entre linhas de milho (0,45 e 0,90 m) e quatro modalidades de cultivo: milho solteiro; milho com braquiária na linha de semeadura; milho com braquiária na entrelinha; e milho com braquiária simultaneamente na linha e na entrelinha. A modalidade de consórcio e o espaçamento utilizado não comprometem a absorção de nitrogênio, nem pelo milho nem pela forrageira. A produtividade de grãos de milho, no espaçamento de 0,45 m, é menor com o consórcio da braquiária na linha e entrelinha simultaneamente. Conforme o ano agrícola, a produtividade de grãos é maior no espaçamento reduzido, quando consorciado com braquiária, independentemente da modalidade.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a capacidade de estabelecimento de plantas de cobertura em sobressemeadura na cultura soja. A soja foi semeada em diferentes épocas para que, no estádio R7 (maturação fisiológica), ocorressem diferentes condições climáticas para implantação das plantas de cobertura. O experimento foi realizado em Rio Verde, GO, na safra de verão 2005/2006, em Latossolo Vermelho distroférrico. Foram avaliadas seis plantas de cobertura: Brachiaria brizantha, B. ruziziensis, B. decumbens, Eleusine coracana, Pennisetum glaucum e o híbrido Cober Crop [Sorghum bicolor (L.) Moench x Sorghum sudanense Piper Stapf], e uma testemunha mantida em pousio. A soja foi semeada em quatro épocas: 27/10/2005, 10/11/2005, 24/11/2005 e 14/12/2005. A sobressemeadura das plantas de cobertura foi realizada manualmente, a lanço, quando a soja atingiu o estádio R7. Com exceção da segunda época de semeadura da soja, que apresentou a menor média de estande em todas as plantas de cobertura, em razão da maior matocompetição, todas as demais possibilitaram crescimento inicial satisfatório das plantas de cobertura sobressemeadas em R7, com base na emergência, altura de plantas, cobertura do solo e produção de palhada. B. ruziziensis, B. brizantha, B. decumbens e o híbrido Cober Crop apresentam maior potencial para a produção de palhada durante a entressafra no Cerrado, com uso da sobressemeadura.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a produção de palha e de forragem por forrageiras anuais e perenes implantadas em sucessão à cultura da soja, e seus efeitos sobre a produtividade de grãos da cultura no próximo cultivo. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com parcelas subdivididas (crescimento livre e sob cortes sucessivos), com quatro repetições. Foram avaliadas oito forrageiras em dois municípios de Mato Grosso do Sul. A produção de palha e forragem foi avaliada em 2005 e 2006, nas espécies Urochloa ruziziensis; U. decumbens; U. brizantha cv. Marandu e Xaraés; Panicum maximum cv. Tanzânia e Mombaça, P. maximum x P. infestans cv. Massai; Pennisetum americanum cv. BRS 1501; e Sorghum bicolor cv. Santa Elisa. As forrageiras foram semeadas mecanicamente após a colheita da soja, em 1/4/2005 e 24/3/2006, em São Gabriel do Oeste, e em 20/3/2005 e 13/3/2006, em Dourados. Sorgo, U. brizantha cv. Xaraés e P. maximum cv. Tanzânia apresentaram características como elevada produtividade, alta qualidade da forragem e facilidade de controle, favoráveis para produção tanto de forragem quanto de palha. Urochloa ruziziensis e U. decumbens apresentaram melhor desempenho para a produção de palha. O cultivo das espécies forrageiras em sucessão à soja não afeta a produtividade da cultura.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a efetividade do sistema Santa Fé na redução do inóculo inicial de Sclerotinia sclerotiorum, agente causal do mofo-branco em soja. O experimento foi realizado em Jataí, GO, nas safras de 2007/2008, 2008/2009 e 2009/2010, em lavoura comercial infestada naturalmente pelo patógeno. Foram feitas avaliações quanto ao número de escleródios germinados na superfície do solo, e quanto ao número de apotécios e estipes do patógeno. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso, em arranjo fatorial (2x4), com quatro repetições. Os tratamentos consistiram do sistema Santa Fé (milho + Urochloa ruziziensis) e do milho solteiro implantados na safrinha, em março de 2008 e 2009. Além disso, estudaram-se também quatro diferentes épocas de avaliação da germinação dos escleródios e produção de apotécios e estipes. Verificou-se que o sistema Santa Fé aumentou a proporção de escleródios menores que 2 mm, considerados de menor infectividade, e favoreceu a redução do inóculo inicial por meio da germinação de escleródios e formação de apotécios na entressafra, o que reduziu o número de escleródios germinados e o número de apotécios em pleno florescimento durante os cultivos da soja. O sistema Santa Fé pode reduzir o inóculo inicial de S. sclerotiorum, e pode ser utilizado no manejo do mofo-branco da soja.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho de plantas de cobertura quanto à fitomassa, ao acúmulo e à liberação de nutrientes, durante a entressafra, em um Latossolo Vermelho distroférrico, no Cerrado. O experimento foi realizado em Santo Antônio de Goiás e Rio Verde, GO, de novembro de 2007 a outubro de 2008. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, em esquema de parcelas subdivididas no tempo, com as plantas de cobertura avaliadas nas parcelas principais e com os períodos de coleta de fitomassa nas subparcelas, com quatro repetições. As espécies avaliadas foram: Urochloa brizantha, U. ruziziensis, Pennisetum glaucum e U. ruziziensis + Cajanus cajan e, como referência, pousio com vegetação espontânea. As épocas de coleta foram seis em Santo Antônio de Goiás e cinco em Rio Verde, a partir da data de dessecação do P. glaucum, aos 60 dias após a semeadura. O P. glaucum apresentou as maiores quantidades de fitomassa seca no início da entressafra, enquanto as outras coberturas apresentaram acúmulos significativos de fitomassa e nutrientes no final da entressafra.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o acúmulo de matéria seca e de nutrientes de plantas forrageiras consorciadas com o milho safrinha, em função da adubação nitrogenada. As espécies Urochloa brizantha cv. Marandu, U. decumbens cv. Basilisk, U. ruziziensis cv. Comum e Panicum maximum cv. Tanzânia, com semeadura em meados de março, foram avaliadas em quatro municípios paulistas, em consórcio com o milho. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso, com quatro repetições, em parcelas subdivididas. Nas parcelas, foram avaliados os consórcios e nas subparcelas, quatro doses de nitrogênio em cobertura (0, 30, 60 e 90 kg ha-1). Foi determinado o acúmulo de matéria seca e de nutrientes pelas plantas forrageiras em três épocas: no florescimento, na maturidade fisiológica do milho e por ocasião da dessecação das forrageiras, em outubro. O acúmulo de matéria seca das forrageiras intensifica-se após a colheita do milho safrinha. Quando as forrageiras são semeadas na entrelinha do milho, a adubação nitrogenada em cobertura não interfere no acúmulo de matéria seca e de nutrientes pelas forrageiras, e o consórcio não afeta a produtividade de grãos de milho safrinha.