992 resultados para in-vitro toxicity


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O paracetamol (PAR) é um dos medicamentos de venda livre mais utilizado em todo o mundo. Entretanto, doses elevadas do PAR produzem toxicidade hepática e/ou renal. No intuito de minimizar a toxicidade do PAR e obter melhor atividade analgésica e anti-inflamatória, um estudo prévio realizou modificações na estrutura química do PAR por modelagem molecular, dando origem ao ortobenzamol (OBZ) – análogo do PAR. Assim, o OBZ foi sintetizado e avaliado em modelos de nocicepção e inflamação em animais. O estudo demonstrou atividade analgésica central do OBZ, com potência superior ao PAR. Além disso, nos testes de inflamação, essa droga apresentou inibição significativa no processo inflamatório. Entretanto, para que o OBZ possa ser considerado uma alternativa terapêutica nova e importante para o tratamento da dor e/ou da inflamação é necessário determinar sua toxicidade. Assim, este estudo objetivou avaliar a toxicidade in vitro e in vivo do OBZ e, compará-la com a do PAR. Para isso, a neurotoxicidade foi avaliada in vitro em culturas primárias de neurônios corticais, através de ensaios de viabilidade celular, determinação dos níveis de glutationa total e reduzida, assim como a possível capacidade neuroprotetora frente ao estresse oxidativo. Foram realizados estudos in vivo em camundongos, iniciados pela determinação da dose efetiva mediana (DE50) do PAR, a fim de compará-la com a do OBZ nos modelos de toxicidade estudados. Determinou-se o estresse oxidativo hepático e cerebral pela análise dos níveis de peroxidação lipídica e nitritos. A possível disfunção hepática e renal foi determinada, por meio da análise dos níveis plasmáticos das enzimas aspartato aminotransferase (AST), de alanina aminotransferase (ALT), gama glutamiltransferase (GGT) e, da creatinina no sangue. Avaliaram-se alterações nos parâmetros clínicos através do hemograma, leucograma e plaquetograma e, realizou-se a determinação da toxicidade aguda. Os resultados obtidos neste estudo demonstraram que o ortobenzamol é mais seguro que o paracetamol. Registrou-se ao ortobenzamol ausência de neurotoxicidade, menor potencial hepatotóxico e hematotóxico, ausência de nefrotoxicidade e, ainda, foi classificado como um xenobiótico de baixa toxicidade após a avaliação da toxicidade aguda. Portanto, o ortobenzamol pode ser considerado como uma futura alternativa terapêutica segura ao paracetamol, no tratamento da dor e inflamação.

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Parahancornia fasciculata (Poir.) Benoist (Apocynaceae), também conhecida como Parahancornia amapa (Hub.) Ducke, é uma espécie vegetal empregada popularmente no tratamento da malária, infecções no útero, gastrite, anemia, problemas respiratórios, entre outros. Os objetivos do presente trabalho foram realizar o estudo fitoquímico, avaliar a toxicidade oral aguda e a atividade antimalárica in vitro e in vivo de extratos, frações e substância isolada obtidas a partir de cascas do caule de P. fasciculata. Foram realizados dois tipos de extrações com o pó das cascas de P. fasciculata, por maceração / percolação, com etanol 96°GL e diclorometano, esta última tendo sido realizada a com o pó das cascas alcalinizado com hidróxido de amônio, obtendo-se os extratos secos EEPF e EDAPF, respectivamente. Uma terceira extração foi realizada a partir do EEPF por aquecimento sob refluxo, sucessivamente, com Hex:DCM (1:1), AcOEt:DCM (1:1) e AcOEt. EEPF foi, também, submetido a fracionamento por extrações ácido-base resultando nas frações de neutros (EEPFN) e de alcalóides (EEPFA). A prospecção fitoquímica realizada com o EEPF foi desenvolvida por CCD em cromatoplacas de sílica gel tendo sido detectada a presença de triterpenos, esteróides, heterosídeos flavônicos, saponinas, polifenóis, taninos, heterosídeos antracênicos e heterosídeos cardiotônicos. EDAPF foi submetido à cromatografia em coluna de sílica gel. Foram recolhidas 30 frações sendo que as frações Fr1-3, Fr4, Fr5-7 e Fr11 concentraram a maior parte da massa do extrato cromatografado. Da Fr5-7 foi isolada uma mistura de ésteres do lupeol que representam os componentes majoritários do EDAPF. Esta fração passou por um processo de hidrólise alcalina e o produto obtido (Fr5-7Hid) foi analisado por espectrometrias no IV, RMN de 1H e 13C e foi identificado como o triterpeno lupeol. A fração insolúvel em AcOEt obtida a partir do EEPF, por aquecimento sob refluxo, apresentou resultado positivo para o teste de proantocianidinas e foi submetido a doseamento desta classe de metabólitos. Os resultados foram expressos em porcentagem dos teores para a amostra não diluída (10,46±0,3419%), amostra diluída a 1:10 (9,94± 0,1598%) e amostra diluída a 1:100 (10,55± 0,9299%). A avaliação da atividade antiplasmódica in vitro em culturas de cepas W2 de Plasmodium falciparum foi realizada pelo teste da Proteína II Rica em Histidina (HRP-II) tendo sido testados EEPF, EEPFN, EEPFA, Fr1-3, Fr4, Fr5-7(ésteres do lupeol), Fr11 e o Fr5-7Hid (lupeol). Os melhores resultados obtidos foram para EEPF, EEPFA E EEPFN (CI50= ~ 50 μg/mL) sendo considerados moderadamente ativos. As demais amostras apresentaram CI50 > 50 μg/mL e foram consideradas inativas. Realizou-se também a avaliação da atividade antimalárica in vivo em camundongos fêmeas suíços infectados com cepas ANKA de P. berghei com o EEPF e o EEPF-HEX:DCM (1:1) em concentrações de 500, 250 e 125mg/kg de peso. EEPF foi parcialmente ativo, somente no 8° dia, em todas as concentrações. Já EEPF-HEX:DCM (1:1) foi parcialmente ativo na dose de 500mg/kg de peso e nas demais doses foi inativo. O teste de toxicidade oral aguda foi realizado em camundongos fêmeas suíços, pelo método da dose fixa (5.000mg/kg), com EEPF e não apresentou nenhum sinal de toxicidade evidente, o que foi confirmado pela ausência de alterações nos exames anátomohistopatológicos realizados.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Pós-graduação em Biologia Geral e Aplicada - IBB

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Photodynamic Therapy (PDT) is a therapeutic method which employs a photosensitizer and light to cause cellular death. The chemical compounds have low or none toxicity for hosts cells. Under the incidence of light, in an appropriated wavelength, these chemical compounds produce reactive oxygen which affects the biomolecules of the target-cells. The specific illumination of the affected area increases the selectivity of the therapy, since the photodynamic process occurs only in the irradiated area. Pythiosis, for instance, is a life-threatening emerging disease caused by a fungus-like organism called Pythium insidiosum. The disease occurs in man and other animals, being mostly observed in horses. Human pythiosis may present as ophthalmic, cutaneous-subcutaneous and systemic forms of lesions. Due to the fact that P. insidiosum is not a true fungus, it is refractory to most antifungal drugs and the treatment of the disease is difficult. Extensive surgery procedures, such as limb amputation, are the treatment of choice, however relapses may occur frequently. Although not totally effective, the use of immunotherapy associated to surgery have shown some results. Considering that pythiosis is an emerging disease few explored in its etiological and therapeutic aspects, which are limited and few effective, it is of great importance to encourage the development of researches for new strategies of treatment. In this sense, it was evaluated the effect of PDT on in vitro growth of the pathogen employing two chemical compounds as photosensitizer, porphyrin and chlorine, at different concentrations in combination with several energetic dosages. Porphyrin showed inhibition of growth at 25mg/mL with 100J/cm2 of energetic dosage and chlorine showed similar results employing low concentrations (0,7, 1,0 and 1,3mg/mL) with 70J/cm2 of energetic dosage... (Complete abstract click electronic access below)

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Biological activities of flavonoids have been extensively reviewed in literature. The biochemical profile of afzelin, kaempferitrin, and pterogynoside acting on reactive oxygen species was investigated in this paper. The flavonoids were able to act as scavengers of the superoxide anion, hypochlorous acid and taurine chloramine. Although flavonoids are naturally occurring substances in plants which antioxidant activities have been widely advertised as beneficial, afzelin, kaempferitrin, and pterogynoside were able to promote cytotoxic effect. In red blood cells this toxicity was enhanced, depending on flavonoids concentration, in the presence of hypochlorous acid, but reduced in the presence of 2,20 -azo-bis(2-amidinopropane) free radical. These flavonoids had also promoted the death of neutrophils, which was exacerbated when the oxidative burst was initiated by phorbol miristate acetate. Therefore, despite their well-known scavenging action toward free radicals and oxidants, these compounds could be very harmful to living organisms through their action over erythrocytes and neutrophils.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Introduction: Toxoplasmosis is usually a benign infection, except in the event of ocular, central nervous system (CNS), or congenital disease and particularly when the patient is immunocompromised. Treatment consists of drugs that frequently cause adverse effects; thus, newer, more effective drugs are needed. In this study, the possible activity of artesunate, a drug successfully being used for the treatment of malaria, on Toxoplasma gondii growth in cell culture is evaluated and compared with the action of drugs that are already being used against this parasite. Methods: LLC-MK2 cells were cultivated in RPMI medium, kept in disposable plastic bottles, and incubated at 36 degrees C with 5% CO2. Tachyzoites of the RH strain were used. The following drugs were tested: artesunate, cotrimoxazole, pentamidine, pyrimethamine, quinine, and trimethoprim. The effects of these drugs on tachyzoites and LLC-MK2 cells were analyzed using nonlinear regression analysis with Prism 3.0 software. Results: Artesunate showed a mean tachyzoite inhibitory concentration (IC50) of 0.075 mu M and an LLC MK2 toxicity of 2.003 mu M. Pyrimethamine was effective at an IC50 of 0.482 mu M and a toxicity of 11.178 mu M. Trimethoprim alone was effective against the in vitro parasite. Cotrimoxazole also was effective against the parasite but at higher concentrations than those observed for artesunate and pyrimethamine. Pentamidine and quinine had no inhibitory effect over tachyzoites. Conclusions: Artesunate is proven in vitro to be a useful alternative for the treatment of toxoplasmosis, implying a subsequent in vivo effect and suggesting the mechanism of this drug against the parasite.

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The applicability of laboratory bioassays to diagnose ivermectin (IVM) resistance in Rhipicephalus microplus was evaluated. Adult immersion tests (AITs), larval immersion tests (LITs) and larval packet tests (LPTs) were performed to characterise the effects of ivermectin toxicity on adults and larvae of a susceptible reference strain. The AIT was determined to be a reasonable assay but requires a large number of individuals to attain interpretable results. The LIT and LPT were validated with an IVM resistant strain, revealing resistance ratios (RRs) of 6.73 and 1.49, respectively. In a field survey, nine different populations of cattle tick from the states of Sao Paulo and Mato Grosso do Sul, Brazil, were analysed with the LIT. Populations without previous exposure to ivermectin exhibited RRs between 0.87 and 1.01. Populations previously exposed to IVM showed RRs between 1.83 and 4.62. The LIT was more effective at discriminating between resistant and susceptible populations than the LPT. The use of the LIT is recommended for the diagnosis of ivermectin resistance in R microplus. (C) 2011 Elsevier B.V. All rights reserved.