1000 resultados para florestas estacionais semideciduais
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Pós-graduação em Ciências Biológicas (Biologia Vegetal) - IBRC
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Na Amazônia oriental, famílias de agricultores constroem seu cotidiano de vida a partir das florestas que completam a paisagem, apropriando-se dos recursos materiais e não materiais oriundos dessa vegetação. A pressão humana sobre a natureza, com o passar dos anos, gera um drama social. As famílias vêem declinarem as florestas à sua volta e sentem ameaçada sua permanência na terra. Buscou-se discutir as diversas faces dessa relação famílias-florestas, embasado na detalhada observação do cotidiano de vida na Comunidade Jericó, em Garrafão do Norte, Pará, Brasil, utilizando como recursos: entrevistas, conversas informais e registros fotográficos, tendo sempre no conhecimento empírico local sobre a natureza uma base sólida para as análises. Existe preocupação por parte das famílias com a degradação das florestas, entretanto, há uma constante necessidade de utilizá-las na garantia das produções agropecuárias e das outras atividades cotidianas. E nesse contexto a floresta funciona como um espelho do homem, diante do qual ele busca se entender no mundo.
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A Amazônia deixou de ser apenas uma questão regional e nacional, tornandose decisivamente uma questão global. Envolta nas contradições do capitalismo global, tornou-se, ainda alvo de interesses e pressões externas, notadamente pelos recursos estratégicos e vitais que dispõe para a segurança planetária. O Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil (PPG-7) surge como caso emblemático de inserção da Amazônia num esforço de governança global, processo esse orientado por uma multiplicidade de atores, coalizões e estratégias. Neste sentido, oriundo das lutas socioambientalistas, no plano da sociedade civil brasileira e dos movimentos transnacionais, o PPG-7 foi um componente importante de redefinição das políticas ambientais no Brasil, alargando a esfera pública e contribuindo para a germinação de uma sociedade civil global conectada por redes na Amazônia.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Pós-graduação em Ciências Biológicas (Botânica) - IBB
Resumo:
A dieta de Micoureus demerarae (Thomas, 1905) foi estudada em bosques de mangue e terra firme através de amostras estomacais e fecais. O número de indivíduos capturados foi inversamente proporcional à disponibilidade de frutos e insetos, sendo Coleoptera e Hemiptera as ordens de artrópodes mais consumidos e Passifloraceae e Arecaceae os frutos mais ingeridos. Desse modo, tanto a maior variabilidade de frutos como a alta produção destes durante a estação seca, parecem explicar o aumento da captura desses animais nos bosques de terra firme, dos quais são originalmente provenientes. Os itens alimentares sugerem que esta espécie possui uma dieta do tipo onívora, independentemente da sazonalidade ou distribuição dos recursos disponíveis.
Resumo:
A Amazônia se constitui atualmente como a maior floresta tropical úmida remanescente e contínua do mundo e abriga a maior diversidade de plantas e animais dentre todos os biomas da Terra, constituindo de suma importância para a manutenção da biodiversidade. A região tem passado por mudanças significativas nas últimas décadas, mudanças que são resultantes principalmente das alterações da paisagem/cobertura vegetal, impulsionadas pelo aumento populacional e práticas de manejo inadequado da terra, resultado de desmatamentos, queimadas, mudanças nas atividades agrícolas, pecuária, exploração madeireira, programas de colonização, abertura de estradas e problemas latifundiários. Dentre esses fatores, as queimadas e incêndios florestais se tornam os problemas mais críticos para a região, pois o manejo do fogo pelos produtores rurais na maioria das vezes é feito de forma inadequada, escapando de controle e provocando prejuízos econômicos, sociais e ecológicos. Florestas que já queimaram uma vez ficam mais susceptíveis a novos incêndios, pois tornam-se mais inflamáveis devido a modificação em sua estrutura do dossel, na dinâmica de umidade relativa do ar, temperatura do ar e no combustível fino no chão da floresta. Sendo assim, objetivou-se neste trabalho investigar os padrões diurnos de inflamabilidade de florestas intactas e degradadas na região de Santarém – PA, área de grandes alterações no padrão de uso do solo, com intensas atividades agrícolas e agropecuárias, região que apresenta também número significativo de focos de incêndios. Observou-se que as florestas intactas da região são significativamente menos inflamáveis do que as florestas degradadas, e as bordas das florestas degradadas são mais inflamáveis que seu interior, comprovados por dados da dinâmica de umidade relativa e temperatura do ar, umidade da Serapilheira e taxa de abertura do dossel. Esses dados foram associados com dados socioeconômicos através de entrevistas semi estruturadas, com o objetivo de saber como os produtores rurais manejam o fogo, onde os resultados mostraram que o treinamento de manejo de fogo influencia significativamente na adoção de boas práticas de uso de fogo, como por exemplo, não colocar fogo em horário crítico (entre 11 e 15 horas para região estudada), fazer aceiro, queimar contra o vento, esperar a primeira chuva, entre outros. O tamanho da propriedade não influencia significativamente no uso adequado de fogo, porém os pequenos produtores são os que mais o utilizam em suas atividades produtivas, uma vez que este se constitui a forma mais barata para limpar e preparar a terra. Neste sentido, este trabalho visa mostrar a necessidade de investimento em pesquisas sobre a inflamabilidade das florestas, o aperfeiçoamento das análises de satélites associadas às pesquisas em campo, como uma forma de amenizar e talvez solucionar os problemas das queimadas na Amazônia, além de colaborar para adoção de uma política de incentivo a redução das queimadas pelos produtores rurais, aliadas ao treinamento de uso do fogo, acesso a informação e tecnologias alternativas ao manejo de fogo.
Resumo:
A variação da composição de espécies pode ser um reflexo de dois fenômenos: aninhamento, que ocorre quando a assembléia de um local pobre em número de espécies é apenas um subconjunto de uma assembléia mais rica em espécies; e a substituição de espécies, definida pela mudança de espécies entre locais decorrente de diferenças ambientais e restrições tanto espacial, como históricas. A continuidade linear das várzeas e a presença de ilhas fluviais pode facilitar a dispersão das espécies, sugerindo que a distância entre os locais seria o fator mais importante para diferenciar assembléias de aves nas várzeas. O rio Madeira é considerado uma barreira para diversas espécies de aves, especialmente as de subosque, no entanto, não é esperado que aves típicas de ambientes inundáveis tenham sua distribuição limitada por rios. O objetivo deste trabalho é investigar se há variação na composição de espécies de aves que ocupam as florestas de várzea do rio Madeira, mensurando a importância do aninhamento e da substituição de espécies, bem como a influência do ambiente e do espaço sobre o padrão encontrado. Para avaliar se o rio Madeira restringe a distribuição de aves que ocupam a várzea, testamos se há diferença na composição de espécies entre margens opostas. A amostragem de aves foi realizada nas florestas de várzea do rio Madeira, de Agosto à Setembro de 2011, pelo método de censo por Listas de 20 espécies e captura por redes de neblina. Utilizamos a análise de partição da diversidade beta para mensurar a importância do aninhamento e da substituição de espécies, seguida da análise de Mantel Parcial para avaliar o efeito do ambiente e do espaço sobre a variação da composição de espécies. Posteriormente foi realizada uma análise de similaridade para testar a diferença da composição entre margens opostas. A dissimilaridade na composição de espécies de aves foi alta e a substituição de espécies foi predominante na estruturação destas assembléias. O ambiente (representado pela altitude) explicou a maior parte da variação da composição de espécies e não houve efeito do espaço, porém o ambiente se mostrou espacialmente estruturado. Em relação à composição de espécies entre margens opostas, não encontramos diferença significativa. Entretanto, encontramos diferença significativa quando testamos apenas espécies de subosque, mas o mesmo não ocorreu quando selecionamos somente espécies típicas de várzea. As florestas de várzea do rio Madeira abrigam assembléias de aves altamente distintas entre si, o que está associado à substituição de espécies que ocorre no sentido alto-baixo deste rio. A altitude parece ser uma variável importante na variação da composição das espécies. Como previsto, aves de subosque não se distribuem igualmente entre margens opostas do rio Madeira, no entanto, quando se considera apenas espécies típicas de várzea, não parece haver efeito deste rio como barreira, possivelmente por utilizarem ilhas fluviais para acessar ambas as margens.
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O conhecimento da variabilidade ambiental auxilia nas predições que podem ser feitas sobre o que as alterações no meio abiótico causariam à distribuição das espécies. Neste estudo nós avaliamos em escala local e regional a influência de variáveis ambientais sobre a composição das comunidades de anuros de três áreas de floresta de terra-firme na Amazônia: Floresta Nacional do Amapá, Floresta Nacional do Tapajós e Floresta Nacional de Caxiuanã. Foram realizadas três expedições uma a cada área, no período de janeiro a abril de 2012, concomitantemente com o período chuvoso em cada uma. Foram amostradas 56 parcelas, utilizando o método de procura auditiva/visual. As variáveis ambientais coletadas foram: altura de serrapilheira, abertura de dossel, circunferência à altura do peito de plantas com CAP ≥ 5 cm e densidade de árvores e cipós, temperatura e umidade do ar. Em escala local a composição de espécies não foi afetada por nenhuma das variáveis ambientais testadas, mas em escala regional, a altura de serrapilheira, abertura de dossel, umidade e temperatura contribuíram com 2% da variação na composição de espécies. A análise de redundância parcial indicou que não há influência significativa da distância e das variáveis ambientais localmente, mas regionalmente tanto as variáveis ambientais quanto a distância influenciam na composição de espécies da comunidade.
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A Mata Atlântica é um dos ecossistemas mais devastados e mais seriamente ameaçados do planeta. Neste contexto, habitats secundários ganham enorme importância uma vez que contribuem para o aumento da área florestal disponível. Estudos apontam que estes ambientes podem ser importantes para diversas espécies de aves, pois permitem a coexistência de espécies características de diferentes estágios sucessionais. O objetivo deste trabalho consistiu em avaliar a diversidade de aves de sub-bosque em antigos plantios abandonados de espécies nativas (com mais de 70 anos) e de Eucalyptus tereticornis (com mais de 90 anos). Foi utilizado o método de captura, marcação e recaptura através de redes de neblina colocadas em três réplicas de cada ambiente. Adicionalmente foram medidas características estruturais dos ambientes para que correlações entre a abundância das aves e características dos habitats fossem realizadas. Durante 1.890 horas.rede foram capturados 252 indivíduos de 45 espécies. Dentre estas, duas se encontram na categoria em perigo de extinção no estado de São Paulo, uma está quase ameaçada no estado, seis são endêmicas da Mata Atlântica e duas endêmicas do Cerrado. Os Eucaliptais apresentaram maior riqueza e diversidade de espécies de aves, porém não houve diferenças significativas na composição da comunidade de aves entre os dois ambientes. Locais onde a vegetação do sub-bosque era mais densa apresentaram maior equitabilidade. Estes resultados demonstram que desde que manejados corretamente, plantios de Eucalyptus tereticornis podem ser realizados próximos a fragmentos de mata, atuando como zonas-tampão, ou mesmo serem plantados em baixas densidades junto às espécies nativas auxiliando no processo de regeneração da vegetação. Também podemos concluir que a regeneração da vegetação nativa ao longo dos anos permitiu a recolonização... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)
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The diversity of social relations in the Amazon region is responsible for the complexity that generalized and simplified ideas conceal in the understanding of its Environmental History. Recent historiography on the North of Brazil shows that this diversity is not to be neglected, under the risk of perpetuating stereotypes and reproducing in common sense social and economic aspects that often lie at the basis of cultural actions, projects and values that push the destruction of the environment, the fragility of citizenship and the uncertainties about the future that hover over the Amazon in the 21st century.
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The acquisition of machinery used in timber harvesting depends on high financial investment, which implies the need for assessments that allow defining more precisely, what is the machine or the whole more recommended for streamlining the operation. This study aimed to technically and economically evaluating the performance of a harvester in Eucalyptus forest harvest first cut. The technique analysis included a time and movements, productivity, efficiency operational and mechanical availability. The economic analysis included the parameters operational cost, harvesting cost and energy consumption. The results obtained from the technological-economic parameters evidenced that of Diameter at Breast Height directly influenced the productivity of harvester. Consequently the lower costs of forest harvest were obtained for the compartments with wider diameter trees.