201 resultados para eqüinos
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Dezesseis eqüinos adultos foram distribuídos aleatoriamente em 4 grupos (GI, GII, GIII e GIV) constituídos por quatro animais, recebendo cada grupo o seguinte inóculo por via intraperitoneal: GI (100 X 10(7) unidades formadoras de colônia (UFC) de Escherichia coli diluídos em 500 ml de solução salina 0,9% estéril); GII (100 X 10(7) UFC de Bacteroides fragilis diluídos em 500 ml de solução salina 0,9% estéril); GIII (100 X 10(7) UFC de Escherichia coli associados a 100 X 10(7) UFC de Bacteroides fragilis diluídos em 500 ml de solução salina 0,9% estéril); GIV (testemunho - 500 ml de solução salina 0,9% estéril). Leucopenia ocorreu em todos os animais inoculados com bactérias, nas primeiras seis horas após as inoculações. Posteriormente a este período, verificou-se em alguns eqüinos inoculados leucocitose. Os eqüinos inoculados com culturas puras de E. coli ou B. fragilis apresentaram peritonites brandas e autolimitantes, enquanto os inoculados com a associação destas bactérias, apresentaram alterações laboratoriais de maior intensidade e duração.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Este estudo objetivou caracterizar a resposta imune celular no sistema nervoso central (SNC) de eqüinos com infecção crônica experimental por Trypanosoma evansi. Para este propósito, foram utilizados os métodos histoquímicos (HE) e imunoistoquímicos do complexo avidina-biotina peroxidase (ABC). O fenótipo do infiltrado celular foi caracterizado com o auxílio de anticorpos anti - CD3, para linfócitos T e antiBLA36 para linfócitos B. Os macrófagos foram marcados com anticorpo antiantígenos da linhagem mielóide/histiócitos (Clone Mac387). A lesão no sistema nervoso central (SNC) dos eqüinos infectados com T. evansi foi caracterizada como meningoencefalite e meningomielite não supurativa. A gravidade das lesões variou em diferentes segmentos do SNC, refletindo distribuição irregular das alterações vasculares. A distribuição de células T e B e antígenos do complexo maior de histocompatibilidade classe II foram avaliados dentro do SNC de eqüinos cronicamente infectados com T. evansi. O infiltrado perivascular e meníngeo eram constituídos predominantemente por células T e B. Macrófagos foram raramente visualizados. T.evansi não foi identificado no parênquima do SNC dos eqüinos.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
A úlcera gástrica constitui-se numa das mais importantes causas de desconforto abdominal em eqüinos jovens. Com o objetivo de se verificar a prevalência de lesões gástricas (úlceras e/ou erosões) e sua relação com fatores como estresse, idade, e sexo, sessenta potros da raça Quarto de Milha não portadores de sinais clínicos compatíveis com lesões gástricas foram submetidos à gastroscopia. Os potros foram divididos em quatro faixas etárias de 15 animais cada uma, sendo: 1 a 30 dias, 31 a 60 dias, 61 a 90 dias e 91 a 120 dias de idade. A prevalência de lesões gástricas foi de 43,3%. Animais com idade entre 61 a noventa dias foram os mais acometidos. Não houve diferença significativa entre as faixas etárias. Descamações do epitélio aglandular ocorreram em nove potros (60%) entre um e trinta dias, em seis (40%) entre 31 e sessenta dias e em apenas dois (6,6%) com idade superior a sessenta dias. Fatores considerados estressantes, como infestação intensa por carrapatos (29), problemas respiratórios (3), dermatopatias (3), babesiose (2), onfaloflebite (1), diarréia (1), problemas ortopédicos (1) e ferida lacerante com presença de miíase (1) não influenciaram a ocorrência das lesões. Machos e fêmeas foram igualmente acometidos.
Resumo:
A úlcera gástrica figura como uma importante causa de desconforto abdominal em eqüinos jovens. de acordo com a localização das lesões na mucosa gástrica, a presença ou ausência de sinais clínicos e possíveis complicações resultantes de sua ocorrência, quatro síndromes clínicas são freqüentemente descritas em potros: 1) Úlceras assintomáticas ou silenciosas; 2) Úlceras sintomáticas ou ativas; 3) Úlceras perfuradas; e 4) Obstruções gástrica ou duodenal. Com o objetivo de se verificar a distribuição de lesões gástricas (úlceras e/ou erosões) e descamações do epitélio aglandular no estômago de eqüinos jovens assim como uma possível relação entre as alterações mencionadas (lesão/descamação) sessenta potros da raça Quarto de Milha não-portadores de sinais clínicos compatíveis com úlceras gástricas foram submetidos à gastroscopia. Os potros foram divididos em quatro faixas etárias de 15 animais cada uma, sendo: 1 a 30 dias, 31 a 60 dias, 61 a 90 dias e 91 a 120 dias de idade. As lesões ocorreram em ordem decrescente de freqüência nas regiões aglandular próximo ao margo plicatus ao longo da curvatura maior, aglandular próximo à cárdia ao longo da curvatura menor, fundo glandular e aglandular e antro. As descamações do epitélio aglandular ocorreram de forma similar nas regiões de fundo e margo plicatus. Não houve associação entre a ocorrência de lesões e descamações.
Resumo:
Realizou-se estudo retrospectivo (1987-2002) dos aspectos clínicos das fraturas vertebrais em eqüinos, bovinos, ovinos, caprinos e suínos atendidos no hospital veterinário da FMVZ-Unesp de Botucatu. Todos os casos tiveram confirmação radiográfica ou post-mortem. Segundo a espécie, a ordem de acometimento foi: bovina, eqüina, ovina, caprina e suína. As lesões ocorreram desde os 12 dias de idade até os 10 anos, com maior freqüência até os 12 meses. O segmento torácico foi o mais comprometido seguido dos segmentos lombar, cervical e sacral. As fraturas vertebrais devem fazer parte da lista de diagnósticos diferenciais de animais em decúbito, independente da espécie, sexo ou idade.
Resumo:
O objetivo deste estudo foi avaliar as alterações do aparato podotroclear de 22 cavalos da raça Quarto de Milha acometidos pela síndrome do navicular utilizando o acesso transcuneal. Esses equinos foram submetidos ao exame radiográfico e ultrassonográfico. No exame radiográfico foi observado a presença de invaginação sinovial de diferentes tipos, além de calcificação da bursa podotroclear e tendão flexor digital profundo, entesiófitos, osteófitos e alteração do limite córtico-medular. No exame ultrassonográfico observou-se alterações da bursa podotroclear, aderência e irregularidades nos bordos do tendão flexor digital profundo, diminuição do coxim digital, calcificação do ligamento sesamóide distal ímpar e irregularidade da superfície flexora do osso sesamóide distal. Todos os equinos que apresentavam alterações radiográficas também apresentaram alterações no exame ultrassonográfico compatíveis com a síndrome do navicular. O exame ultrassonográfico utilizando o acesso transcuneal foi um método prático e eficiente para avaliação das lesões do aparato podotroclear dos eqüinos, sendo um método complementar ao exame radiográfico.
Resumo:
Em 12 fêmeas e 12 machos da raça Puro Sangue Inglês com idade média de 12 meses, avaliou-se os valores normais da densidade mineral óssea do carpo acessório em milímetros de alumínio (mmAl) até o momento do fechamento completo da epífise distal do rádio, por meio do método de densitometria óptica em imagens radiográficas. A avaliação foi realizada por meio de um programa computacional (software) especialmente desenvolvido para medida de densidade óptica em filmes de raios-X, o qual contém a imagem radiográfica do osso carpo acessório, região de partes moles adjacente ao carpo acessório e os degraus de uma escala de alumínio (phatom), que permitiu a medida de densidade mineral óssea, sendo esta a média aritmética da região de interesse determinada no osso carpo acessório correspondente ao valor em milímetros da escala. Os valores da densidade mineral óssea em mmAl do acessório do carpo em função da idade não apresentaram diferenças entre os sexos (p=0,86) permitindo que uma equação de reta fosse ajustada para ambos os sexos (densidade mineral óssea (DMO) mmAl = 3.109 + 0,056 x idade em meses), na faixa etária estudada.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Dezesseis eqüinos adultos foram distribuídos aleatoriamente em 4 grupos (GI, GII, GIII e GIV), constituídos por quatro animais, recebendo cada grupo o seguinte inóculo por via intraperitoneal: GI (100 X 10(7) unidades formadoras de colônia (UFC) de Escherichia coli diluídos em 500ml de salina 0,9%); GII (100 X 10(7) UFC de Bacteroides fragilis diluídos em 500ml de salina 0,9%); GIII (100 X 10(7) UFC de E. coli associados a 100 X 10(7) UFC de B. fragilis diluídos em 500ml de salina 0,9%); GIV (testemunho - 500ml de salina 0,9%). Aumento da sensibilidade e tensão da parede abdominal, diarréia, diminuição dos sons intestinais e aumento da freqüência cardíaca foram os sinais mais freqüentemente observados nos eqüinos inoculados com cepas bacterianas. Eqüinos inoculados com culturas puras de E. coli ou B. fragilis apresentaram peritonites brandas e autolimitantes, enquanto que os inoculados com a associação dessas bactérias apresentaram sinais de maior intensidade e duração.
Resumo:
Dezesseis eqüinos adultos foram aleatoriamente divididos em quatro grupos de quatro animais que receberam inoculação intraperitoneal das seguintes suspenções: grupo I, 100×10(7) unidades formadoras de colônias (CFU) de E. coli diluídas em 500ml de solução salina a 0,9%; grupo II, 100×10(7) CFU de Bacteroides fragilis em 500ml de solução salina a 0,9%; grupo III, 100×10(7) CFU de E. coli combinados com 100×10(7) CFU de B. fragilis em 500ml de solução salina a 0,9%; grupo IV, 500ml de solução salina a 0,9%. Observou-se aumento significativo do número de leucócitos no líquido peritoneal quatro horas após as inoculações dos animais dos grupos I e II, e oito horas após as inoculações dos animais do grupo III. A contagem mais elevada foi de 516×10³ leucócitos/mm³. Aumentos significativos nas concentrações de fibrinogênio (1g/dl) e proteína total (9,1%) foram também observados. Eqüinos inoculados com culturas puras, tanto de E. coli quanto de B. fragilis, apresentaram peritonites mais brandas e autolimitantes, enquanto que eqüinos inoculados com associação das duas bactérias apresentaram alterações laboratoriais com maior intensidade e duração.
Resumo:
Foram analisados os cromossomos de 117 bovinos de diferentes raças para identificação de fusão cêntrica e os cromossomos de 100 éguas jovens da raça Brasileiro de Hipismo para identificação de linhagens 63,X, utilizando a técnica de identificação do X baseada na heterocromatina intersticial do braço longo.
Resumo:
Sob anestesia geral, com constante controle sobre a pressão arterial e a saturação de oxigênio da hemoglobina arterial, realizou-se celiotomia em 12 eqüinos. No cólon menor exposto foram demarcados três segmentos de 25cm, separados entre si por igual distância. Dois desses segmentos foram submetidos à isquemia arteriovenosa completa por 90 (grupo A) ou 180 minutos (grupo B). O terceiro segmento foi o grupo-controle. Amostras para histopatologia foram colhidas ao final dos períodos de isquemia e após 90 e 180 minutos de reperfusão no grupo A e após 90 minutos de reperfusão no grupo B. No controle, colheram-se amostras no início e final do procedimento. Avaliaram-se as lesões produzidas na mucosa e na submucosa pelos métodos semiquantitativos-escores para desprendimento de epitélio, edema, hemorragia e infiltrado de neutrófilos, e pelos quantitativos-porcentagem de perda de mucosa (PM) e razão cripta:interstício (C:I). As lesões isquêmicas foram mais intensas no grupo B do que no A para PM, C:I, desprendimento de epitélio e edema de mucosa. As amostras obtidas após a reperfusão revelaram que houve agravamento na PM, C:I, desprendimento de epitélio e edema de submucosa em ambos os grupos. Concluiu-se que a reperfusão agravou as lesões isquêmicas no cólon menor e que o modelo proposto é viável para produção dessas lesões.