391 resultados para denial
Resumo:
Este estudo volta-se para a análise da política de assistência social, sua histórica relação com a pobreza e algumas tendências do debate contemporâneo sobre seus paradigmas, do direito social de cidadania e do usuário. O exame atual da política de assistência social no Brasil, em um contexto legal de afirmação dos direitos sociais, impôs a necessidade de refletir sobre o lugar dos direitos de cidadania, colocando, no centro dessa reflexão, a relação entre a prioridade dada ao enfrentamento da pobreza e a perspectiva da garantia de direitos sociais de cidadania. A perspectiva de estudo é proposta com vistas à compreensão do lugar ocupado pelos usuários enquanto sujeitos de direitos. Para a aproximação desta compreensão, buscamos alguns suportes teóricos nas categorias direitos, cidadania e superpopulação relativa com o objetivo de pensá-las, na sua conformação contemporânea, a partir do perfil socioeconômico dos usuários. Optou-se pelos beneficiários do programa de transferência de renda Bolsa Família em três localidades do município de Campos dos Goytacazes/RJ, uma vez que este programa absorve mais de 50% das famílias cadastradas no CadÚnico, ou seja, são 28.985 mil famílias que recebem o benefício, totalizando mais de 100 mil pessoas em um universo de 463.731 mil habitantes A pesquisa qualitativa realizada com 30 mulheres-mães, titulares no programa, revelou suas expectativas, experiências e posições políticas ante o campo assistencial. Os registros históricos que trouxeram sobre as gerações que as antecederam confirmam a trajetória de reprodução da pobreza e de desigualdades diversas a que estiveram submetidas até os dias atuais. Conclui-se que a percepção que apresentam sobre a história de seus antepassados, de si mesmos e dos aparatos institucionais do Estado, reitera o potencial de suas lutas diárias pela sobrevivência, de negação do instituído, confirmado pela construção de formas próprias de relacionamento com as instituições de políticas sociais, públicas e privadas. Ainda que em perspectiva individual, suas práticas e lutas diárias, que chamam de correr atrás, expressam expectativas pela efetivação e ampliação de direitos. A finalização da tese aponta pela reafirmação da dimensão histórica dessas práticas e lutas que desenvolvem em prol dos direitos e da cidadania, os limites da perspectiva individual assim como a necessidade do aprofundamento da natureza política e pontual da política de Assistência Social como enfrentamento da pobreza.
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O presente trabalho pretende analisar o movimento crescente de promoção da regularização fundiária de interesse social em curso nas favelas cariocas. O objetivo é estudar as causas, o conteúdo e os objetivos do instituto a fim de compreender seus resultados antinômicos de promoção e negação de direitos fundamentais para a população residente nestas áreas. Além da análise sobre a implementação da regularização fundiária de interesse social nas favelas cariocas, pretende-se demonstrar o papel das políticas públicas na superação da antinomia inerente ao instituto, garantindo os direitos fundamentais dos moradores destas áreas. Algumas políticas específicas foram destacadas para análise mais detida, como as de incremento da participação popular, subsídios para os custos decorrentes da regularização dos imóveis e educação para a devida compreensão do novo enquadramento e valor da propriedade já regularizada. Com esta análise, pretende o presente trabalho contribuir para o aperfeiçoamento da prática da regularização fundiária de interesse social nas favelas cariocas, a fim de que se possa minimizar seu aspecto prático de negação de direitos, maximizando a garantia dos direitos fundamentais aos moradores destas localidades.
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This paper reports on the cultural adaptation of Atlantic commercial fishermen to the danger of their occupation and efforts to ameliorate that danger through safety training programs. The research is directed towards measuring fishermen's patterns of subjective perceived danger and assessing the impact of safety training on these patterns of thinking. Safety training for commercial fishermen has unique problems owing to a culture that relies heavily on the trivialization or denial of the dangers associated with the work (Binkley, 1995; Poggie et al., 1995, 1996; Pollnac et al., 1995). Hence, understanding the efficacy of various approaches to safety training is important in promoting greater safety at sea, for this understanding will help create the most effective programs.
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Diante do estreitamento do horizonte emancipatório para uma parcela significativa da população brasileira, procuramos, neste estudo, descrever a história real destes muitos, para não dizer milhões, que acabaram condenados à margem de formas sociais, econômicas, estilísticas, consagradas pelos aparatos ideológicos que perpetuam e justificam a reprodução da racionalidade do capital como o único e exclusivo sistema social. Na contemporaneidade, a mercantilização da vida em sociedade e seu indissociável processo de descartabilidade marcam presença constante no cenário das médias e grandes cidades brasileiras. Perscrutando o campo exploratório, presenciamos grupos humanos cada vez mais desvinculados do sistema produtivo. Destituídos de qualidades aceitáveis circunscritas à esfera econômica e moral capitalista, figuram, apenas, como paisagem, apenas, como fragmentos do universo objetivo. Vidas em sobrestado permanente, confundidas e misturadas com o descartável, sem lugar no mundo produtivo, galgam a invisibilidade social. É esta incivilidade levada ao seu paroxismo chamada invisibilidade que, aqui, identificamos e trazemos à luz. Uma invisibilidade que se constrói não pelo olhar, mas num imaginário persistente que fixa a pobreza como marca de inferioridade, potencializando um modo de ser que descredencia indivíduos para o exercício de seus direitos e da vida social, já que percebidos numa diferença incomensurável, aquém das regras da equivalência, isto é, da alteridade que a formalidade da lei e o exercício dos direitos deveriam concretizar. É neste espaço de interpelação do outro que a invisibilidade se constitui. Ela habita o registro do impensável, do conflito com a ideia de essência, de alteridade que arbitra todas as formas de ser. O invisível surge como alguém que não É, provocação que incita o estranhamento, o que o torna assediado por um forte ranço moral que preserva a depreciação de tudo que perdeu o valor de uso. É assim decretada a sua tripla negação: desistoricizado, desumanizado e dessignificado, mesclado a um universo de contravalores que imobilizam a vida, tornando-o incodificável, um personagem inefável colocando em xeque toda a lógica da representação. Nossa proposta, com este trabalho, foi o de ir além de um trabalho documental, mas de constatação e denúncia, procurando ultrapassar visões reducionistas que naturalizam a pobreza e a miséria, reencontrando assim, nas mediações e contrapontos, as contradições fundas que conduzem muitos a invalidação social, cujas violações e mutilações, de toda ordem, prosperam a favor de uma ordem econômica que se apresenta desvinculada e independente de limites e de justificações morais
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Como as ciências sociais contribuíram para produzir teoricamente o movimento de pobladores chileno e de favelados no Brasil durante o século XX? Mediante a revisão crítica das principais teorias e perspectivas que tentaram compreender a ação política dos pobres urbanos de Santiago do Chile e do Rio de Janeiro, se espera mostrar a relação de proximidade entre estes movimentos e a produção das ciências sociais, onde operaria uma dupla hermenêutica, ou seja, um processo de reflexividade mutuamente influente que terminaria por incidir na constituição e reconhecimento dos movimentos enquanto tais. Esta tese tem o intuito de analisar como as ciências sociais performam as lutas sociais que buscam descrever, em outras palavras, como determinadas conjunturas acadêmicas interatuam positiva ou negativamente com as disputas políticas e sociais produzidas a partir dos movimentos em questão. Para tanto, se revisaram as principais perspectivas que estudaram a questão social urbana: a teoria da marginalidade, a urbanização dependente, a teoria dos movimentos sociais urbanos, as leituras utilitárias e a teoria dos novos movimentos sociais; mostrando como estas interpretações flutuaram entre o réquiem, o redescobrimento e a negação de favelados e pobladores como movimentos sociais.
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Esta pesquisa busca ampliar o debate sobre os movimentos sociais de luta por moradia no contexto da cidade capitalista. Embasados no conceito de direito à cidade, objetivamos analisar as espacialidades dos movimentos sociais de luta por moradia na primeira década do século XXI, na área central do Rio de Janeiro. A presença de terrenos e edifícios vazios públicos ou privados suscita questionamentos pelo fato de um município com elevado déficit habitacional possuir tantos espaços vazios. Contradições que resultam da negação do direito à cidade a todos os cidadãos. Assim, a expansão das lutas por moradia na nossa sociedade expressa o profundo agravamento da denominada: questão social. Na atual conjuntura e ao mesmo tempo, revela a capacidade de organização de segmentos da classe trabalhadora extremamente pauperizada. A partir do estudo do processo de luta protagonizada pelos moradores das ocupações: Chiquinha Gonzaga, Manoel Congo e Regente Feijó. Analisamos como essa prática social produz uma nova espacialidade na área central, da cidade do Rio de Janeiro. Essa dinâmica não indica apenas o momento de luta pela moradia, mas também como os movimentos sociais se organizam a partir desse espaço. Movimentos sociais urbanos que, no embate da vida cotidiana, produzem espaços e relações sociais alternativos ao modelo vigente de desenvolvimento geográfico desigual. A espacialidade das ocupações simboliza uma resistência e uma ação criativa ao demonstrar ao poder público que é possível transformar os espaços vazios na cidade em moradia popular, proporcionando, dessa maneira, melhora em termos de qualidade de vida dos seus moradores. O direito à cidade significa estar na cidade e vivenciá-la na sua plenitude, ou seja, fazendo uso de todas as suas benesses, participando ativamente da sua construção e reconstrução. Porém, a ação contrária dos agentes que se beneficiam da ordem vigente é imediata, e várias são as estratégias para desmobilizar os movimentos sociais. Nesse sentido, a formação de uma rede de resistência solidária dos movimentos sociais pela moradia busca: promover o fortalecimento da luta pelo direito à cidade.
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Esta dissertação se constitui em uma investigação sobre as políticas de currículo para o Ensino de Geografia no nível médio. Proponho, especificamente, através do significante flutuante interdisciplinaridade, compreender os processos de precipitação da subjetivação da Geografia na tradução da política de integração curricular. Me aproprio de aportes pós-estruturais, marcadamente aproximados à teoria do discurso de Ernesto Laclau, com vistas a pensar a política de currículo como se dando através de lutas discursivas, marcadas pelo antagonismo e pela exclusão. Para pensar estes movimentos, inicialmente busco situar a perspectiva de currículo como texto, como textualização, com foco na interpretação de Lopes e Macedo de que o currículo é produzido na articulação de discursos. Busco, com esta leitura curricular, compreender os sentidos produzidos para/pela Geografia no nível médio, no âmbito de uma construção também discursiva como a do currículo integrado. Em razão da instabilidade inserida à reflexão sobre as políticas de currículo, elementos como a disciplina e as subjetivações constituídas na relação com ela passaram a configurar o cenário de análise que procurei construir. Nesse sentido, problematizo a leitura de comunidade disciplinar de Goodson ao focalizar a perspectiva laclauniana de povo como cadeia de equivalência. Com isso, procuro reconceptualizar a leitura de subjetividade política tendo em vista as demandas que a fazem ser. Este exercício se desdobrou em uma proposta de pensar a construção de um sujeito político disciplinar por meio da decisão frente ao outro, ao que é interpretado como negação de si. Aqui, penso o discurso de integração curricular como um outro possível, que pode ser interpretado como oposição ao currículo por disciplinas e, portanto, como ameaça à Geografia. O movimento estratégico com vistas à compreensão desta tradução se deu por intermédio da abordagem à textualização desta política, através do entrelaçamento do corpus teórico aos textos dos Parâmetros, Orientações Curriculares para o Ensino Médio e de entrevistas realizadas com lideranças, pesquisadores e consultores, envolvidos na produção da política. Estes elementos empíricos são lidos como momentos da política, como distintos contextos de resposta(s), que buscam suplementar a falta do sujeito, do que quer ser. Tendo a interdisciplinaridade como um dos meios pelos quais se significa a integração curricular na área de ciências humanas, onde está a Geografia, discuto o modo como esse significante é traduzido pelo povo disciplinar da Geografia. Uma tradução, resposta, à ameaça de um outro, desconhecido, que é interpretado como algo que expõe a subjetividade, o povo da Geografia, ao risco. Em função dos temores colocados, atento para uma performance de tentativa de blindagem ante ao outro. Tal manifestação é entendida como a tradução da interdisciplinaridade como característica da Geografia, como sua própria feição, como a si mesma. Concluo chamando a atenção para o que interpreto como uma luta pela estabilização do antagonismo, entre a integração e o disciplinar (a Geografia), e focalizo a tradução de sentidos do outro como possibilidade de existir e, nessa leitura, afirmar uma propriedade que se constitui provisoriamente como aquilo que é suposto como questionado pelo outro, algo de que se depende para continuar
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Web threats are becoming a major issue for both governments and companies. Generally, web threats increased as much as 600% during last year (WebSense, 2013). This appears to be a significant issue, since many major businesses seem to provide these services. Denial of Service (DoS) attacks are one of the most significant web threats and generally their aim is to waste the resources of the target machine (Mirkovic & Reiher, 2004). Dis-tributed Denial of Service (DDoS) attacks are typically executed from many sources and can result in large traf-fic flows. During last year 11% of DDoS attacks were over 60 Gbps (Prolexic, 2013a). The DDoS attacks are usually performed from the large botnets, which are networks of remotely controlled computers. There is an increasing effort by governments and companies to shut down the botnets (Dittrich, 2012), which has lead the attackers to look for alternative DDoS attack methods. One of the techniques to which attackers are returning to is DDoS amplification attacks. Amplification attacks use intermediate devices called amplifiers in order to amplify the attacker's traffic. This work outlines an evaluation tool and evaluates an amplification attack based on the Trivial File Transfer Proto-col (TFTP). This attack could have amplification factor of approximately 60, which rates highly alongside other researched amplification attacks. This could be a substantial issue globally, due to the fact this protocol is used in approximately 599,600 publicly open TFTP servers. Mitigation methods to this threat have also been consid-ered and a variety of countermeasures are proposed. Effects of this attack on both amplifier and target were analysed based on the proposed metrics. While it has been reported that the breaching of TFTP would be possible (Schultz, 2013), this paper provides a complete methodology for the setup of the attack, and its verification.
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Bain, William, 'In Praise of Folly: International Administration and the Corruption of Humanity', International Affairs, (2006) 82(3) pp.525-538 RAE2008
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Detecting and understanding anomalies in IP networks is an open and ill-defined problem. Toward this end, we have recently proposed the subspace method for anomaly diagnosis. In this paper we present the first large-scale exploration of the power of the subspace method when applied to flow traffic. An important aspect of this approach is that it fuses information from flow measurements taken throughout a network. We apply the subspace method to three different types of sampled flow traffic in a large academic network: multivariate timeseries of byte counts, packet counts, and IP-flow counts. We show that each traffic type brings into focus a different set of anomalies via the subspace method. We illustrate and classify the set of anomalies detected. We find that almost all of the anomalies detected represent events of interest to network operators. Furthermore, the anomalies span a remarkably wide spectrum of event types, including denial of service attacks (single-source and distributed), flash crowds, port scanning, downstream traffic engineering, high-rate flows, worm propagation, and network outage.
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Reliability and availability have long been considered twin system properties that could be enhanced by distribution. Paradoxically, the traditional definitions of these properties do not recognize the positive impact of recovery as distinct from simple repair and restart on reliability, nor the negative effect of recovery, and of internetworking of clients and servers, on availability. As a result of employing the standard definitions, reliability would tend to be underestimated, and availability overestimated. We offer revised definitions of these two critical metrics, which we call service reliability and service availability, that improve the match between their formal expression, and intuitive meaning. A fortuitous advantage of our approach is that the product of our two metrics yields a highly meaningful figure of merit for the overall dependability of a system. But techniques that enhance system dependability exact a performance cost, so we conclude with a cohesive definition of performability that rewards the system for performance that is delivered to its client applications, after discounting the following consequences of failure: service denial and interruption, lost work, and recovery cost.
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Recent research have exposed new breeds of attacks that are capable of denying service or inflicting significant damage to TCP flows, without sustaining the attack traffic. Such attacks are often referred to as "low-rate" attacks and they stand in sharp contrast against traditional Denial of Service (DoS) attacks that can completely shut off TCP flows by flooding an Internet link. In this paper, we study the impact of these new breeds of attacks and the extent to which defense mechanisms are capable of mitigating the attack's impact. Through adopting a simple discrete-time model with a single TCP flow and a nonoblivious adversary, we were able to expose new variants of these low-rate attacks that could potentially have high attack potency per attack burst. Our analysis is focused towards worst-case scenarios, thus our results should be regarded as upper bounds on the impact of low-rate attacks rather than a real assessment under a specific attack scenario.
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Coming out midlife is a profound and life‐changing experience—it is an experience of self‐shattering that entails the destabilisation of identity, and of family relationships. Entailing a displacement from social insider to outsider, it is a difficult, but also exhilarating, journey of self, and sexual, discovery. This thesis is an examination of the experiences of nine women who undertook that journey. This dissertation is very much a search for understanding—for understanding how one can be lesbian, and how one can not have known, following a lifetime of heterosexual identification—as well as a search for why those questions arise in the first place. I argue that the experience of coming out midlife exposes the fundamental ambiguity of sexuality; and has a significance that ranges beyond the particularity of the participants’ experiences and speaks to the limitations of the hegemonic sexual paradigm itself. Using the theoretical lens of three diverse conceptual approaches—the dynamic systems theory of sexual fluidity; liminality; and narrative identity—to illuminate their transition, I argue that the event of coming out midlife should be viewed not merely as an atypical experience, but rather we should ask what such events can tell us about women’s sexuality in particular, and the sexual paradigm more generally. I argue that women who come out midlife challenge those dominant discourses of sexuality that would entail that women who come out midlife were either in denial of their “true” sexuality throughout their adult lives; or that they are not really lesbian now. The experiences of the women I interviewed demonstrate the inadequacy of the sexual paradigm as a framework within which to understand and research the complexity of human sexuality; they also challenge hegemonic understandings of sexuality as innate and immutable. In this thesis, I explore that challenge.
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BACKGROUND: Durham County, North Carolina, faces high rates of human immunodeficiency virus (HIV) infection (with or without progression to AIDS) and sexually transmitted diseases (STDs). We explored the use of health care services and the prevalence of coinfections, among HIV-infected residents, and we recorded community perspectives on HIV-related issues. METHODS: We evaluated data on diagnostic codes, outpatient visits, and hospitalizations for individuals with HIV infection, STDs, and/or hepatitis B or C who visited Duke University Hospital System (DUHS). Viral loads for HIV-infected patients receiving care were estimated for 2009. We conducted geospatial mapping to determine disease trends and used focus groups and key informant interviews to identify barriers and solutions to improving testing and care. RESULTS: We identified substantial increases in HIV/STDs in the southern regions of the county. During the 5-year period, 1,291 adults with HIV infection, 4,245 with STDs, and 2,182 with hepatitis B or C were evaluated at DUHS. Among HIV-infected persons, 13.9% and 21.8% were coinfected with an STD or hepatitis B or C, respectively. In 2009, 65.7% of HIV-infected persons receiving care had undetectable viral loads. Barriers to testing included stigma, fear, and denial of risk, while treatment barriers included costs, transportation, and low medical literacy. LIMITATIONS: Data for health care utilization and HIV load were available from different periods. Focus groups were conducted among a convenience sample, but they represented a diverse population. CONCLUSIONS: Durham County has experienced an increase in the number of HIV-infected persons in the county, and coinfections with STDs and hepatitis B or C are common. Multiple barriers to testing/treatment exist in the community. Coordinated care models are needed to improve access to HIV care and to reduce testing and treatment barriers.
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Subjective age--the age people think of themselves asbeing--is measured in a representative Danish sample of 1,470 adults between 20 and 97 years of age through personal, in-home interviews. On the average, adults younger than 25 have older subjective ages, and those older than 25 have younger subjective ages, favoring a lifespan-developmental view over an age-denial view of subjective age. When the discrepancy between subjective and chronological age is calculated as a proportion of chronological age, no increase is seen after age 40; older respondents feel 20% younger than their actual age. Demographic variables (gender, income, and education) account for very little variance in subjective age.