925 resultados para degradação de florestas
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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O objetivo deste trabalho foi avaliar: (i) a relação entre a degradação de pastagens de colonião manejadas com queima, e as modificações nas propriedades físicas e morfológicas de um Argissolo Vermelho-Amarelo da Amazônia; (ii) o crescimento radicular de pastagens com diferentes níveis de degradação; (iii) o potencial de recuperação de pastagens degradadas de colonião com a introdução de andropógon. Numa propriedade rural da Região de Marabá, PA, foram estudados quatro tipos de pastagem: pastagem produtiva de colonião (Panicum maximum Jacq.); pastagem de colonião em declínio produtivo; pastagem de colonião degradada (capoeira); pastagem de colonião degradada e recuperada com andropógon (Andropogon gayanus Kunth). Como referência das propriedades do solo antes do desmatamento, estudou-se, também, uma reserva de mata nativa. A queima das pastagens foi prática usual, e apesar disso, estas não foram adubadas. A degradação da pastagem diminuiu a cobertura do solo e o deixou exposto à chuva e ao pisoteio do gado, o que resultou em aumento da densidade do solo na camada superficial e diminuição do grau de floculação da argila e da porosidade total. A diminuição da produção da parte aérea na pastagem degradada foi acompanhada de diminuição do número de raízes no perfil do solo, e da concentração do sistema radicular próximo à superfície. O andropógon demonstrou bom potencial para recuperação das áreas de pastagens degradadas, na Região Amazônica.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar as perdas de solo e água por erosão hídrica, em parcelas-padrão sob chuva natural, no período pós-plantio, em diferentes sistemas de manejo de florestas de eucalipto. O experimento foi instalado em Latossolo Vermelho-Amarelo, muito argiloso, relevo ondulado. As coletas de dados foram realizadas no período de outubro de 2002 a fevereiro de 2004, em eventos de chuva considerada erosiva. Os sistemas estudados foram: mata nativa; pastagem plantada; eucalipto plantado em nível; eucalipto plantado na direção do declive; eucalipto plantado na direção do declive com queima de restos culturais; e solo descoberto. Entre os sistemas florestais, o eucalipto em nível é o que mais se aproxima da mata nativa, em perdas de solo, indicando assim maior sustentabilidade desse sistema. Os maiores valores de perda de água são encontrados no sistema eucalipto plantado na direção do declive com queima de restos culturais, sugerindo que o fogo aumenta a repelência à água e diminui a taxa de infiltração de água no solo. Todos os sistemas de manejo do eucalipto estudados apresentaram perdas de solo inferiores ao limite de tolerância.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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O Cerrado ainda recebe pouca atenção no que diz respeito à ornitologia embora seja a única savana tropical do mundo considerada um hotspot de biodiversidade. O cerradão é uma das fisionomias menos conhecidas e mais desmatadas do bioma e poucos levantamentos avifaunísticos foram realizados nessas florestas. Para revisar os estudos sobre aves de cerradão e complementar os poucos inventários já existentes realizados nesse tipo florestal no estado de São Paulo, foi realizado um levantamento bibliográfico dos estudos publicados sobre aves de cerradão. Adicionalmente foi conduzido um levantamento das aves de um fragmento de cerradão de 314 ha localizado na região central do estado de São Paulo, Brasil, entre setembro de 2005 e dezembro de 2006 com a utilização de transecções lineares com raio ilimitado de detecção. de 95 estudos envolvendo aves de cerradão, apenas 17 (18%) discriminaram espécies registradas dentro desta fisionomia daquelas que obtiveram registros em outros ambientes de Cerrado. Exceto por um estudo, nenhuma outra investigação encontrou mais de 64 espécies de aves neste ambiente, resultado compartilhado com diversas regiões do Brasil e também da Bolívia. Diferenças no número de espécies entre cerradões não puderam ser atribuídas à degradação dos ambientes estudados ou tamanho de fragmento. Considerando os registros de cerradões no Brasil e na Bolívia, a compilação de dados acumulou 250 espécies distribuídas em 36 famílias e 15 ordens. Durante nossos trabalhos de campo em localidade do interior paulista foram registradas 48 espécies distribuídas em 20 famílias, incluindo o fruxu-do-cerradão (Neopelma pallescens), ameaçada em São Paulo, e o soldadinho (Antilophia galeata), quase ameaçada no estado e endêmica do Cerrado. Dentre as espécies mais abundantes no fragmento, nenhuma delas é ameaçada ou endêmica do bioma.
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Nos últimos 30 anos não foram levadas em consideração questões metodológicas importantes relativas ao estudo da fenologia de plantas. O uso de vários métodos na amostragem e avaliação dos dados fenológicos tem levado a uma grande dificuldade na interpretação e comparação de resultados. Esse estudo tem por objetivos realizar uma revisão da literatura em fenologia de florestas tropicais, compilando informações sobre os métodos de amostragem e avaliação utilizados, e discutir as proporções em que foram utilizados e as aplicações de cada método. Nos 60 estudos avaliados, os métodos de amostragem encontrados distribuem-se da seguinte forma: trilhas (20%), transecções (18%), parcelas (15%), coletores (10%), sendo que 37% dos estudos não definiram o método de amostragem utilizado. Para avaliação fenológica foram levantados dois métodos: qualitativo, presença e ausência das fenofases (20%) e quantitativo com quantificação da intensidade das fenofases (62%), e a combinação entre métodos qualitativos e quantitativos (17%). Ao longo do tempo cresceu a preocupação com a aplicação de métodos de amostragem e de avaliação quantitativa. Entretanto, a falta de padronização no uso desses métodos, mesmo nos dias atuais, ainda se faz presente, resultando na impossibilidade de comparação adequada dos estudos. É imprescindível, portanto, a realização de estudos comparativos de métodos fenológicos com espécies arbóreas em florestas tropicais.
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A casca de pequi é um resíduo do processamento do fruto, encontrado em grande volume nas regiões do cerrado brasileiro, que pode constituir uma alternativa para a alimentação de ruminantes. Avaliou-se a cinética da degradação ruminal da matéria seca (MS), proteína bruta (PB) e fibra em detergente neutro (FDN) do farelo da casca de pequi (FCP) e de dietas contendo diferentes níveis do resíduo em substituição ao capim-elefante (CE). Foram utilizados quatro caprinos, machos, portando cânulas ruminais, dispostos em um delineamento experimental de blocos ao acaso com parcela subdividida. Avaliaram-se os parâmetros de degradabilidade do FCP, capim-elefante e de dietas contendo 0, 10, 20 e 30% de FCP em substituição ao CE. Os alimentos foram incubados no rúmen nos tempos de 4, 8, 12, 24, 48, 72 e 96 horas. Os resultados indicaram degradação potencial da MS, PB e FDN do resíduo superiores a 90, 80 e 80%, respectivamente. A adição do FCP em substituição ao CE resultou em maior degradabilidade da matéria seca e fibra em detergente neutro, reflexo da maior fração solúvel e potencialmente degradável da MS do FCP. Para a fração protéica, a adição de FCP correlacionou-se negativamente com a fração solúvel, degradação potencial e efetiva, e positivamente com a fração insolúvel potencialmente degradável. A substituição do capim-elefante por FCP permite melhor aproveitamento da dieta, elevando o aporte de nutrientes ao animal.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Neste trabalho quantificaram-se as principais alterações histológicas ocorridas em cultivares de capim-elefante (Pennisetumpurpureum Schumach.), em três estádios de desenvolvimento. A degradação dos tecidos foi avaliada após incubação em líquido ruminal de bovinos. As porcentagens de tecidos presentes em colmo, quilha, limbo e bainha foliares foram determinadas. A quilha e o colmo apresentaram maior proporção de tecido lignificado, enquanto o limbo foliar, maior quantidade de tecido epidérmico e tecido vascular não-lignificado. O tecido parenquimático foi encontrado em menor proporção na bainha foliar, principalmente pela presença do aerênquima, a partir da segunda coleta. A proporção de tecido lignificado aumentou com a maturidade do vegetal, sendo mais acentuado em colmos e limbos. Entre as principais alterações, destaca-se a grande área de degradação encontrada na bainha foliar, mesmo com o envelhecimento dos tecidos. Isto foi associado à presença do aerênquima encontrado nos estádios de desenvolvimento mais avançados. Os estômatos favoreceram a penetração dos microorganismos nos tecidos mais internos da folha (mesofilo). O espessamento e a lignificação da parede celular ocorreram com o envelhecimento das plantas, acompanhado de redução na área de degradação dos tecidos.
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Este trabalho propõe a inclusão da categoria Floresta Estacional Perenifólia no sistema oficial de classificação da vegetação brasileira, devido às particularidades florísticas e fisionômicas da floresta da borda sul-amazônica, que atinge maior amplitude geográfica na região do Alto Rio Xingu. Para justificar essa inclusão são apresentadas as características ambientais (clima, solo, hidrologia) e diferenças fisionômicas e florísticas entre as florestas do Alto Xingu e demais florestas ombrófilas da Bacia do Amazonas e estacionais do Planalto Central.
Correlação entre a degradação in vitro e digestibilidade in vivo de feno de duas gramíneas tropicais
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Realizou-se um estudo para comparar a técnica de degradação in vitro e digestibilidade in vivo, para a qual foram utilizados oito ovinos capões que receberam feno de capim-de-rhodes (Chloris gayana Kunt.) e capim-green panic (Panicum maximum Jacq. var. Trichoglume cv. Petrie),em quatro estágios de maturação. No estudo da digestibilidade in vivo não se verificaram diferenças significativas entre os diferentes coeficientes de digestibilidade dos alimentos. Para a degradação in vitro da fibra em detergente neutro com 24 a 48 horas, não houve diferenças significativas (P > 0,05) para os mesmos nutrientes. Determinaram-se as equações de regressão e os coeficientes de correlação. Os valores de r foram considerados de médios a elevados, e os erros padrões da estimativa, satisfatórios a elevados. O maior valor de correlação foi obtido entre a taxa de degradação relativa de 24 a 48 horas, e o teor de NDT das forragens (r= 0,84), com erro-padrão da estimativa satisfatório (Sy’x = 3,92).
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This research was carried out to evaluate the ruminal degradation of dry matter (DM), crude protein (CP) and neutral detergent fiber (NDF) of silages of elephant grass (Pennisetum purpureum) cutting in 70; 90 and 110 days after regrowth with inclusion of 0; 5; 10 and 15% of mesquite (Prosopis juliflora) meal, based on natural matter in a completely randomized design, in split plot arrangement. Samples of silages were incubated in the rumen of two Jersey cows for 3; 6; 12; 24; 48; 72 and 96 h, and the bags at time "zero" were only washed with water to determine the soluble fraction. There was not interaction (P> 0.05) incubation time x inclusion of mesquite pods x cutting age of the grass for DM degradability, there was only interaction (P <0.05) between these factors for CP and NDF degradability. The most effective DM degradability (42.54%) was observed for 15% inclusion of mesquite pods. The effective CP degradability was higher (69.04%) for elephant grass silage with 70 days after regrowth with 15% of mesquite pods. The inclusion of mesquite pods in elephant grass silages improve DM, CP and NDF degradability, while increment of the age after regrowth result in reduction of this parameters.
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Analysis of the products of oxidative degradation of Hb S was made by methahemoglobin measurement and a count of red blood cells with Heinz bodies. Free radicals originating from oxidation cause extensive injury to erythrocytes, decreasing their useful survival period especially in Hb S carriers. The Superoxide ion (O 2) is the most responsible for the oxidation process of Hb forming membrane-bound haemachromes which afterwards evolve to Heinz bodies, damaging the membrane and provoking erythrocytes hemolysis. The results from this work showed that the SS genotype is more susceptible to the action of the free radicals than the S/Tal genotype. The β genotype has a lower oxidative susceptibility than the SS because it has only one β s mutation. The results allowed us to conclude that: a) the simple presence of Hb S, independent of its genotype and its concentration, is sufficient to produce methaemoglobin from this Hb; b) there is not a direct relationship between methaetnoglobin concentration and the Heinz bodies count; c) the intensity of Heinz bodies in the sickled erythrocytes seems to be independent of the Hb Fetal concentration; d) The genotype SS is more susceptible to Hb oxidation with the release of products of oxidative degradation; e) methaemoglobin formation in blood of people with Hb AA and Hb AS, assessed over 24, 48, 72 and 163 hourly-periods, showed greater oxidative intensity in the Hb AS compared with Hb AA.