999 resultados para conceito de Saúde doença e Paciente


Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

A Estratgia da Saúde da Famlia, criada pelo governo federal uma reformulao do modelo assistencial da ateno bsica, substituindo o modelo tradicional com foco nas doenças por um processo centrado na Vigilncia Saúde, tendo a famlia como foco de suas aes, objetivando melhor compreenso do processo saúde doença. As doenças crnico-degenerativas como a Hipertenso Arterial Sistmica e o Diabetes Mellitus apresentam grande impacto na qualidade de vida dos pacientes alm de grande representatividade nos gastos do Sistema nico de Saúde. O sistema HIPERDIA tem como objetivo orientar o manejo adequado a cada paciente levando em considerao suas particularidades e fatores de risco modificveis ou no. A efetivao do programa HIPERDIA, atravs da estratificao de risco e manejo adequado a cada paciente, tem como objetivo o tratamento dessas doenças e de prevenir complicaes, alm de aes de promoo saúde. O presente estudo justifica-se pois, aps implantao do HIPERDIA de forma efetiva e resolutiva, ir proporcionar melhores condies de saúde populao e, consequentemente, reduzir o nmero de morbidades e mortalidades decorrentes da hipertenso e diabetes, alm de melhorar a qualidade de vida da populao e contribuir para melhoria nos indicadores de saúde pblica do municpio. O trabalho teve como objetivo elaborar um projeto de Interveno com a finalidade de efetivar a implantao do programa HIPERDIA, propondo plano de ao para resoluo do problema. Inicialmente foi realizado o diagnstico situacional da Equipe Verde, no Distrito de Cachoeira do Vale, por meio de reunio entre a equipe, anlise de dados do SIAB e da produo da equipe, para identificar os principais problemas enfrentados e, assim, definir as prioridades. Para a fundamentao terica foi realizada uma reviso bibliogrfica sobre ESF, hipertenso, diabetes e o programa HIPERDIA. Espera-se que a implantao do HIPERDIA na Equipe Verde possibilite o manejo adequado da hipertenso arterial e da diabetes mellitus pela equipe e que possa funcionar de acordo com programa proposto pelo Ministrio da Saúde e assim, trazer resultados para a promoo da saúde e qualidade de vida da populao e melhora nos indicadores de saúde pblica do municpio

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO:Avaliar mudanas em conhecimentos, atitudes e acesso/utilizao de servios odontolgicos decorrentes de um programa de promoo da saúde bucal com agentes comunitrios de saúde. MTODOS:Um projeto de capacitao combinando ensino-aprendizagem, apoio e superviso, foi desenvolvido entre os meses de julho de 2003 a agosto de 2004. As mudanas foram avaliadas por meio de entrevistas estruturadas em que participaram 36 agentes comunitrios de saúde e uma amostra de 91 mulheres e mes, representativa de donas de casa com 25 a 39 anos de idade, alfabetizadas e residentes em domiclios de trs a seis cmodos no municpio de Rio Grande da Serra (SP). Foram colhidos dados sobre conhecimentos de saúde-doença bucal, prticas e capacidades auto-referidas em relao ao auto-exame, higiene bucal, nmero de residentes e de escovas dentais individuais e coletivas em cada domiclio e acesso e uso de servios odontolgicos. Por meio do teste t de Student pareado, foram comparadas as mdias dos valores obtidos antes e depois do programa para cada um dos grupos estudados. As respostas foram analisadas adotando-se um nvel de significncia de 5%. RESULTADOS: Foram observadas diferenas estatisticamente significativas para questes relativas ao conhecimento de saúde bucal entre os agentes e entre as mulheres antes e depois da capacitao (p<0,05). Desequilbrio entre o nmero de escovas e de indivduos em cada famlia diminuiu. A freqncia da escovao e do uso do fio dental se elevou depois da atuao dos agentes. Os valores de auto-avaliao da higiene bucal aumentaram. Modificao nas prticas e capacidades auto-referidas mostrou significativa elevao da auto-confiana. O acesso ao servio foi mais fcil (p<0,000) e seu uso mais regular (p<0,000) entre mulheres. CONCLUSES: Houve mudanas positivas na percepo em relao a aspectos de saúde bucal, na auto-confiana e no acesso e uso de servios odontolgicos. Tais mudanas po

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

O presente estudo analisa as relaes entre a saúde e o social na Saúde Pblica brasileira, especificamente a partir da noo de determinao social da saúde, focando-a em dois momentos importantes: a dcada de 70, quando ocorre a construo dessa noo a partir da corrente mdico-social latino-americana, e a retomada dessa discusso no sculo XXI sobre a chancela de determinantes sociais da saúde. Possuiu como objetivos: Caracterizar a noo de determinao social a partir do positivismo nas cincias sociais; pesquisar a construo da noo de determinao social da saúde na Saúde Pblica brasileira; descrever perspectivas de anlises sobre o campo dos determinantes sociais da saúde a partir da polaridade entre a saúde e o social. Para o alcance dos objetivos, foi realizado um estudo exploratrio, atravs da pesquisa bibliogrfica (livros e bases de dados virtuais) e da pesquisa documental. Inicialmente apresentamos os pressupostos terico-filosficos sobre os quais a cincia moderna se assentou e que construram a base da corrente positivista. Aps, caracterizamos, em linhas gerais, essa corrente de pensamento, para, finalmente, interpretarmos a noo de determinao social a partir de Durkheim uma das principais anlises dentro do campo das cincias sociais. Logo aps, trazemos a construo da noo de determinao social da saúde a partir da crtica latino-americana da dcada de 70 ao discurso hegemnico do perodo sobre o processo saúde-doença. O pensamento latino-americano teve grande produo terico-poltica brasileira em um lugar de vanguarda quando comparado a todos os pases da Amrica do Sul e Central. Entre outras agendas, a noo de determinao social da saúde, oriunda dos movimentos sociais, pautou a reforma sanitria brasileira, colocando-se como cerne do debate. Noo esta que sustentou a bandeira poltica defendida pelo movimento sanitrio na luta por melhores condies de vida e de saúde no Brasil. Em seguida, apresentamos a configurao poltico-cientfica mais recente do campo dos determinantes sociais da saúde, destacando que ocorre um enfoque predominantemente reducionista sobre o social. Logo aps, trazemos categorias do pensamento da sociologia crtica e da sociologia contempornea, de forma a oferecer elementos de anlise para a crtica forma como hegemonicamente vem se pautando o discurso no interior do campo dos determinantes sociais da saúde. Ambas as perspectivas apresentam-se de forma no excludentes, no hierrquicas e no concorrentes. Finalizamos tecendo consideraes que, longe de serem finais, sinalizam para a necessidade de uma nova perspectiva de partida para os estudos atuais no campo dos determinantes sociais da saúde.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Foi estudada a atitude em relao a um centro de saúde, em amostra da populao residente em dois bairros centrais do Municpio de So Paulo (Brasil), utilizando-se questionamento indireto - uma escala de atitudes construda pelo mtodo Thurstone &amp; Chave. Aps aplicao de testes de fidedignidade e depurao, a escala original de 55 itens pde ser reduzida a uma escala de 24 itens, que poder ser aplicada a outros estudos. As afirmaes da escala cobriram 4 reas de contedo consideradas essenciais para definio conceitual da atitude em relao a centro de saúde: relao mdico-paciente; relao pessoal para-mdico e auxiliar-paciente; eficincia dos servios prestados; e ambiente fsico e social.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Foi estudada transversalmente uma amostra de 10% dos pacientes que consultaram em dois Postos de Assistncia Primria Saúde da Cidade de Pelotas (RS), Brasil, com o objetivo de avaliar, qualitativamente, o cuidado saúde que estava sendo oferecido. Atravs de entrevistas domiciliares, 15 dias aps a consulta, a resoluo do problema (cura ou melhora) foi alcanada em 87,9% dos pacientes. A satisfao do paciente ou de seu responsvel, no caso de consultas peditricas, foi observada em cerca de 90% dos casos e esteve associada estatisticamente com a resoluo do problema (p = 0,04). Observou-se associao entre resolutividade e disponibilidade de medicamentos no Posto. Os pacientes que receberam todo ou pelo menos parte do tratamento tiveram uma probabilidade 33% maior de terem seu problema resolvido. A satisfao dos profissionais mostrou-se linearmente associada com a percepo de melhor relao profissional-paciente (RP = 3,48; IC 95% 2,17 - 5,59) e com a expectativa de melhor prognstico para o paciente (RP = 1,99; IC 95% 1,36 - 2,91).

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Muitos jovens hoje, e segundo as tendncias apontadas em diversos estudos, muitos mais no futuro, esto em risco de vida, de adquirir doenças, deficincias e incapacidades, entre outras consequncias negativas para a saúde. Uma questo que se destaca neste cenrio a origem deste risco. Enquanto que anteriormente as causas da mortalidade e morbilidade nos jovens estavam associadas a factores de ordem biomdica, hoje essas causas esto essencialmente associadas a factores de origem social, ambiental e comportamental. Comportamento e estilo de vida so, ento, determinantes cruciais para a saúde, doença, deficincia/incapacidade e mortalidade prematura. Dentro dos estilos de vida que colocam em risco a saúde, o bem-estar e muitas vezes a prpria vida dos jovens, encontra-se um largo conjunto de comportamentos, nomeadamente o consumo de substncias (lcool, tabaco, drogas, medicamentos), a violncia, o suicdio, os acidentes, as desordens alimentares, a gravidez na adolescncia e as doenças sexualmente transmitidas. Como j foi referido, evidente que estes comportamentos tm consequncias negativas a nvel pessoal. Para alm deste tipo de consequncias encontram-se tambm as consequncias a nvel social que se podero traduzir em diversas dimenses de desvantagem social, nomeadamente na integrao social e na independncia econmica. Outros tipos de custos so os encargos econmicos que a sociedade tem que suportar para cuidados de saúde, reabilitao e institucionalizao dos jovens. A perspectiva de que a construo da saúde e do bem-estar desde o incio pode prevenir srios e dispendiosos problemas para o indivduo e para a sociedade tem vindo a aumentar nas ltimas dcadas. Organismos como o Conselho da Europa ou a Organizao Mundial de Saúde salientam nas suas directrizes a preveno primria como uma parte importante dos programas nacionais de saúde e educao. Neste mbito torna-se importante realar trs aspectos que se destacam nestas directrizes. Em primeiro, a necessidade de uma interveno preventiva precoce, dado que a flexibilidade da criana e do jovem fazem deles alvos ideais para os programas de preveno, a serem implementados em contextos vocacionados para a promoo do desenvolvimento do indivduo, nomeadamente o contexto escolar. Em segundo lugar, a noo de que qualquer interveno integrada num mbito preventivo no se deve limitar aos momentos de crise ou a prevenir crises. Dever para alm disso promover e optimizar a capacidade de tomar decises e, consequentemente, a autonomia do jovem. Em terceiro lugar, a importncia de incluir os principais contextos de vida e os seus intervenientes nestes processos, dado estes constiturem uma das principais influncias na vida dos adolescentes.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

A complexidade do objeto epidemiolgico tem suscitado, ao longo do tempo, discusso sobre alguns elementos que o compem, assumindo, muitas vezes, a forma de antinomias. Utilizando-se como substrato textos fundamentais, analisaram-se, no mbito da epidemiologia social, a formulao e a proposta de soluo para as antinomias biolgico-social e individual-coletivo. Criticou-se a validade terica das sadas apontadas pelo discurso epidemiolgico-social para resolver o "conflito de leis" que permeia o referido objeto. Destacou-se o conceito marxista-helleriano de indivduo para contribuir com a "sutura" dos trs planos da realidade: o universal, o particular e o singular.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Trata-se de ensaio que apresenta um estudo exploratrio da retrica paradigmtica da saúde com o objetivo de analisar os principais elementos de discurso dos movimentos ideolgicos que historicamente construram o campo social da saúde, particularmente na segunda metade do sculo XX. So destacados os esforos empreendidos pela Organizao Panamericana da Saúde para debater a teoria e a prtica da saúde pblica na regio das Amricas cotejando-os com as demandas emergentes no contexto econmico, poltico e social dos pases latino-americanos. Neste particular, destaca-se a necessidade de construir uma agenda poltica comum, a partir da confluncia de trs temticas - reforma setorial, "Renovao da Saúde para Todos" (RSPT) e "nova saúde pblica", contemplando os planos doutrinrio, conceitual, metodolgico e operativo. Apresenta-se uma breve sistematizao do marco conceitual da saúde coletiva, em elaborao na Amrica Latina, situando mais particularmente as suas potencialidades de construo de um conhecimento transdisciplinar. Conclui-se que, apesar de em si no constituir um paradigma, a saúde coletiva, enquanto movimento ideolgico comprometido com a transformao social, apresenta possibilidades de articulao com novos paradigmas cientficos capazes de abordar o objeto saúde-doença-cuidado respeitando sua historicidade e integralidade.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

O conceito de saúde tem evoludo ao longo dos tempos, actualmente, e segundo a Organizao Mundial de Saúde, pode ser definido como sendo um estado de completo bem estar fsico, mental e social e no apenas a ausncia de doença ou enfermidade. Assim, a promoo da saúde e a preveno da doença so propsitos relativamente recentes, mas um dos mais antigos esforos da comunidade cientfica. O desenvolvimento constante da cincia e da tecnologia favorece o aparecimento de novos equipamentos, metodologias e tcnicas de trabalho, com a finalidade da reduo da doença, dos internamentos prolongados e at da morte. A Farmcia Hospitalar contribui para este propsito com a utilizao adequada de equipamentos que promovem ou minimizam os riscos inerentes ao medicamento, tendo em conta a segurana de quem manipula, a defesa do ambiente e sempre a segurana do utente. A utilizao de Isoladores ou Cmaras de Fluxo de Ar Laminar, bem como a aplicao da tcnica assptica na preparao de medicamentos estreis, contribuem, assim, para a qualidade dos servios prestados aos utentes nas instituies hospitalares.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: Analisar as principais concepes entre agentes comunitrios referentes ao processo de envelhecimento. MTODOS: Pesquisa qualitativa, do tipo exploratria/descritiva, realizada no municpio de Camaragibe, Estado de Pernambuco, no perodo de 2000 a 2002. Os dados foram coletados por meio de anlise documental e entrevista com 148 agentes comunitrios de saúde. A anlise temtica permitiu a classificao e agregao dos dados. RESULTADOS: As agentes identificaram como principal atribuio desenvolver atividades de educao em saúde e realizar aes bsicas; referem opinio de valor negativo em relao ao envelhecimento e apresentam compreenso do conceito de saúde. As queixas mais citadas pelos idosos referem-se aos problemas de saúde e necessidade de afeto. O cuidado com os problemas de saúde foi identificado como a principal responsabilidade da agente e a organizao dos servios foi uma das dificuldades para operacionalizar o atendimento. A sondagem em relao s expectativas revelou o desejo das agentes por mais conhecimento em envelhecimento. CONCLUSES: As agentes identificam-se como protagonistas da ateno bsica e agente nuclear da realizao de determinadas polticas de saúde. As concepes em relao s atribuies e a saúde do idoso apresentam uma viso positiva. O estudo indica a necessidade de investir na formao de agentes capazes de lidar com os mltiplos aspectos do envelhecimento.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

A doença pulmonar obstrutiva crnica (DPOC) uma das principais causas de morbilidade e mortalidade mundiais. A patologia inicialmente caracterizada pela limitao progressiva do fluxo de ar, mas com o avano da doença, os pacientes experienciam tambm uma reduo da capacidade funcional. A Organizao Mundial de Saúde (OMS) recomenda o uso da Classificao Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) para caracterizar o espectro tpico de problemas de funcionalidade em pacientes com DPOC, o que no tem vindo a ocorrer. No entanto, para a implementao de um modelo de cuidados de saúde centrados no paciente, como preconizado tambm pela OMS, a aplicao da CIF no explora em profundidade a vivncia da doença. Assim, este estudo tem como principal objectivo caracterizar de forma integrada a vivncia dos pacientes com DPOC em estadio avanado, de acordo com a CIF. Uma amostra de convenincia de 15 pacientes (8 mulheres) com DPOC nos estadios III e IV, com idades compreendidas entre os 45 e os 80 anos, foi recrutada. Os dados foram recolhidos atravs de uma metodologia mista: aplicao do core set da CIF para as doenças pulmonares obstrutivas e realizao de entrevistas individuais semi-estruturadas. A falta de energia, a dificuldade em gerir emoes, a intolerncia ao exerccio fsico e a dispneia foram os principais problemas na componente das Funes do Corpo. Na componente das Actividades e Participao, foi notrio o impacto profundo da DPOC na vida pessoal e na vida familiar dos participantes. Na componente dos Factores Ambientais, o clima e a qualidade do ar constituram barreiras graves vida dos participantes. Os sistemas de saúde foram considerados facilitadores, embora os participantes referissem necessitar de um apoio mais prximo. Relativamente s caractersticas pessoais, os participantes apresentavam muitos receios quanto evoluo da sua condio de saúde e para lidar com a doença tinham uma tendncia para seleccionar estratgias de coping de evitamento e centradas nas emoes. O enquadramento da CIF permitiu um levantamento das necessidades dos pacientes com DPOC em estadio avanado nos diferentes domnios da saúde, condio fundamental para a delineao e implementao de intervenes integradas e centradas no paciente.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: Avaliar aspectos associados qualidade de vida de professores e buscar relaes com questes de saúde vocal. MTODOS: Foi estudada uma amostra de 128 professores de ensino mdio de quatro escolas estaduais de Rio Claro, SP, em 2002. Foram aplicados os questionrios World Health Organization Quality of Life/bref e Qualidade de Vida e Voz e calculados mdia e desvio-padro para os escores do primeiro questionrio e da questo de auto-avaliao vocal do questionrio Qualidade de Vida e Voz. Utilizou-se o teste de Wilcoxon para comparar os gneros; o de Kruskal-Wallis para as escolas; e o coeficiente de correlao de Spearman e teste t para verificar associao entre os domnios da qualidade de vida, a auto-avaliao vocal e idade, e nmero de perodos que o professor leciona. RESULTADOS: A maioria avaliou a voz como boa (42,2%) e o escore mdio do questionrio de avaliao de qualidade de vida foi 66, com maiores valores do domnio relaes sociais e menores do meio ambiente. Os aspectos associados foram oportunidades de lazer, condies financeiras, ambiente de trabalho e acesso informao. O nmero de perodos lecionados apresentou correlao positiva e significativa com a auto-avaliao vocal. No houve diferena significativa entre os gneros. Houve diferenas significativas no domnio fsico, quando comparados os resultados das diferentes escolas. CONCLUSES: Apesar de razoavelmente satisfeitos com a voz e a qualidade de vida, os professores mostraram dificuldades na percepo do processo saúde-doença. Evidenciaram-se aspectos desfavorecidos da qualidade de vida e necessidades de saúde que podem ter implicaes na voz e saúde vocal docente.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO:Analisar os significados da experincia da enfermidade cardaca e de seu tratamento entre indivduos em processo de reabilitao da cirurgia de revascularizao do miocrdio. MTODOS:Estudo etnogrfico realizado entre 2003 e 2005, em Goinia, GO. Foram realizadas observao direta e entrevistas em profundidade com 11 indivduos em reabilitao de cirurgia de revascularizao do miocrdio. Com base na antropologia interpretativa, os dados foram reunidos em dossis narrativos e analisados por meio da elaborao de unidades de significados e ncleos temticos. RESULTADOS:Os sentidos atribudos enfermidade relacionaram-se a: descoberta da doença cardaca, sentimentos desencadeados, explicaes formuladas, aceitao da cirurgia e vida ps-cirurgia. A experincia foi interpretada como ruptura biogrfica, situao entre a vida e a morte, invalidez, perda de autonomia e incapacidade de trabalhar. Os significados remeteram a uma lgica que articula senso comum, religio e fragmentos do discurso mdico na compreenso da doença e da cirurgia cardaca. CONCLUSES:Os resultados revelam que as experincias da doença e da cirurgia cardacas marcam uma ruptura no modo de viver, trabalhar e compreender o processo saúde-doença. A abordagem da experincia da doença cardaca contribui para extrapolar os limites de um modelo centrado na doença, seus sintomas e causas, caracterstico do entendimento biomdico do processo saúde-doença, cujo foco o mau funcionamento do processo biolgico e/ou psicolgico.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

A medicalizao social transforma a cultura, diminui o manejo autnomo de parte dos problemas de saúde e gera excessiva demanda ao Sistema nico de Saúde. Uma alternativa medicalizao social no mbito da ateno saúde a pluralizao teraputica das instituies de saúde, ou seja, a valorizao e o oferecimento de prticas e medicinas alternativas e complementares. O objetivo do artigo foi analisar potencialidades e dificuldades de prticas e medicinas alternativas e complementares a partir de experincias clnico-institucionais e da literatura especializada. Conclui-se que tal estratgia tem um limitado potencial "desmedicalizante" e deve ser assumida pelo Sistema nico de Saúde. Ressalta-se ainda que devem ser observadas a hegemonia poltico-epistemolgica da Biocincia e a disputa mercadolgica atual no campo da saúde, cuja tendncia transformar qualquer saber/prtica estruturado do processo saúde-doença em mercadorias ou procedimentos a serem consumidos, reforando a heteronomia e a medicalizao.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO:Avaliar mudanas em conhecimentos, atitudes e acesso/utilizao de servios odontolgicos decorrentes de um programa de promoo da saúde bucal com agentes comunitrios de saúde. MTODOS:Um projeto de capacitao combinando ensino-aprendizagem, apoio e superviso, foi desenvolvido entre os meses de julho de 2003 a agosto de 2004. As mudanas foram avaliadas por meio de entrevistas estruturadas em que participaram 36 agentes comunitrios de saúde e uma amostra de 91 mulheres e mes, representativa de donas de casa com 25 a 39 anos de idade, alfabetizadas e residentes em domiclios de trs a seis cmodos no municpio de Rio Grande da Serra (SP). Foram colhidos dados sobre conhecimentos de saúde-doença bucal, prticas e capacidades auto-referidas em relao ao auto-exame, higiene bucal, nmero de residentes e de escovas dentais individuais e coletivas em cada domiclio e acesso e uso de servios odontolgicos. Por meio do teste t de Student pareado, foram comparadas as mdias dos valores obtidos antes e depois do programa para cada um dos grupos estudados. As respostas foram analisadas adotando-se um nvel de significncia de 5%. RESULTADOS: Foram observadas diferenas estatisticamente significativas para questes relativas ao conhecimento de saúde bucal entre os agentes e entre as mulheres antes e depois da capacitao (p<0,05). Desequilbrio entre o nmero de escovas e de indivduos em cada famlia diminuiu. A freqncia da escovao e do uso do fio dental se elevou depois da atuao dos agentes. Os valores de auto-avaliao da higiene bucal aumentaram. Modificao nas prticas e capacidades auto-referidas mostrou significativa elevao da auto-confiana. O acesso ao servio foi mais fcil (p<0,000) e seu uso mais regular (p<0,000) entre mulheres. CONCLUSES: Houve mudanas positivas na percepo em relao a aspectos de saúde bucal, na auto-confiana e no acesso e uso de servios odontolgicos. Tais mudanas podem ser um importante indicativo do papel dos agentes comunitrios de saúde na promoo de saúde bucal.