997 resultados para câncer de mama


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OBJETIVO: avaliar a influncia da fisioterapia realizada durante a radioterapia (RT) sobre a qualidade de vida (QV) de mulheres em tratamento para câncer de mama. MTODOS: ensaio clnico randomizado com 55 mulheres em tratamento radioterpico, sendo 28 alocadas no grupo submetido fisioterapia (GF) e 27 no grupo controle sem fisioterapia (GC). A tcnica fisioterpica utilizada para o GF foi a cinesioterapia para membros superiores, com emprego de 19 exerccios realizados ativamente, com uma srie de dez repeties rtmicas ou alongamentos, englobando movimentos de flexo, extenso, abduo, aduo, rotao interna e rotao externa dos ombros, isolados ou combinados. A QV foi avaliada por meio do Functional Assessment of Cancer Therapy-Breast (FACT-B) no incio, no final da RT e seis meses aps seu trmino. As sesses de fisioterapia comeavam concomitantemente RT, em mdia 90 dias aps a cirurgia. RESULTADOS: no houve diferena entre os grupos para as subescalas: bem-estar fsico (p=0,8), bem-estar social/familiar (p=0,3), bem-estar funcional (p=0,2) e subescala de mama (p=0,2) nos trs momentos avaliados. A comparao da subescala emocional obtida nas trs avaliaes demonstrou melhor comportamento do GF em relao ao GC (p=0,01). Ambos apresentaram melhora na subescala de mama entre o incio e final da RT (GF p=0,0004 e GC p=0,003). Houve melhora dos escores do FACT-B ao final da RT em ambos os grupos (GF p=0,0006 e GC p=0,003). No entanto, seis meses aps a RT, esta melhora manteve-se somente no GF (p=0,005). A qualidade de vida avaliada ao longo do tempo pelo FACT B (p=0,004) e Trial Outcome Index (TOI) (soma das subescalas bem-estar fsico, funcional e subescala de mama) foi melhor no GF (p=0,006). No houve evidncia de efeitos negativos associados aos exerccios. CONCLUSES: a realizao de exerccios para membros superiores beneficiou a qualidade de vida durante e seis meses aps a RT.

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OBJETIVOS: avaliar os fatores clnicos, patolgicos e imunoistoqumicos podem ser indicativos de comprometimento metasttico de outros linfonodos em pacientes com carcinoma de mama submetidas bipsia do linfonodo sentinela (BLNS). MTODOS: estudo retrospectivo de 1.000 pacientes sucessivas com bipsia do LS, de 1998 a 2008. Foram avaliados: idade, tamanho do tumor, grau histolgico, invaso angiolinftica, o status de receptores hormonais e HER-2, o tamanho da metstase e nmero de LS positivos. As associaes entre as caractersticas dos tumores e os tipos de metstases foram avaliadas com testes de razo de verossimilhana corrigida com χ2 para amostras insuficientes. RESULTADOS: a idade mdia foi 57,6 anos, e o tamanho mdio do tumor foi de 1,85 cm. Um total de 72,2% LS foram negativos e 27,8% foram positivos, mas em 61,9% dos casos, o LS foi o nico positivo; com 78,4% de macrometstases, 17,3% de micrometstases e 4,3% de clulas tumorais isoladas (CTI). O tamanho do tumor foi fator preditivo de metstases em linfonodos no-sentinela. Aps 54 meses de acompanhamento, no houve recidivas em pacientes com CTI, no grupo de micrometstases houve uma recorrncia local e duas sistmicas, e no grupo de macrometstases ocorreram quatro locais e 30 a distncia. CONCLUSES: dos parmetros clnicos estudados, apenas o tamanho do tumor foi correlacionado com comprometimento metasttico de linfonodos axilares. O tamanho das metstases e do nmero de LS positivos tambm aumenta diretamente a possibilidade de recidiva sistmica. As diferentes taxas de recidiva indicam que o significado biolgico desses tipos de metstases diferente e que os pacientes com metstases nos LS tambm podem ter diferentes riscos de comprometimento metasttico de outros linfonodos axilares.

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OBJETIVO: avaliar a eficcia da injeo intraoperatria para identificao do LS em câncer de mama com o uso do Dextran 500-99m-tecncio (Tc) e analisar o tempo para marcao do linfonodo sentinela (LS) axilar. MTODOS: estudo prospectivo realizado entre abril de 2008 e junho de 2009 que incluiu 74 bipsias de LS em pacientes com câncer de mama em estdios T1N0 e T2N0. Aps a induo anestsica, injetou-se de 0,5 a 1,5 mCi (18 a 55 MBq) de Dextran 500-99m-Tc filtrado 0,22 m num volume de 5 mL de acordo com a tcnica de injeo subareolar para a bipsia do LS. Aps a marcao com o radiofrmaco injetou-se 2 mL de azul patente. O tempo entre a injeo e a marcao na regio axilar, a contagem com o probe do LS in vivo, ex vivo, background e o nmero de LS identificados foram documentados. Os dados foram analisados por meio da estatstica descritiva pelo programa SPSS, verso 18. RESULTADOS: identificamos o LS em 100% dos casos. A taxa de identificao com o probe foi de 98% (73/74 casos). Um caso (1,35%) estava marcado apenas com o azul. A dose mdia do radiofrmaco aplicada foi 0,97 mCi0,22. O tempo para marcao na regio axilar, aps a injeo subareolar, foi de 10,7 minutos (5,7 min. ). Foram identificados, em mdia, 1,66 linfonodos marcados com o radioisotopo. CONCLUSO: o procedimento para identificao do LS com injeo intraoperatria do radiofrmaco oncologicamente seguro, apresentando conforto ao paciente e agilidade equipe cirrgica.

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OBJETIVO: determinar a prevalncia e os fatores associados ao linfedema em pacientes com câncer de mama. MTODOS: este estudo de corte transversal incluiu 250 mulheres com mais de seis meses de tratamento para o câncer de mama, que compareceram ao Ambulatrio de Mastologia e Oncologia para consulta de seguimento em um Centro de Referncia em Oncologia, em Juiz de Fora, Minas Gerais. Elas foram entrevistadas e submetidas avaliao fsica. Foram colhidos dados de pronturio relacionados ao tratamento da neoplasia, interveno axilar e ao tumor. Diagnosticou-se linfedema quando a diferena entre os membros superiores foi maior ou igual a 2 cm pela perimetria. Os grupos de mulheres com e sem linfedema foram comparados em relao aos possveis fatores de risco, e as medidas de tendncia central, disperso e prevalncia foram obtidas admitindo o nvel de significncia de 95%. RESULTADOS: Cento e doze mulheres (44,8%) apresentaram linfedema. Foi encontrada diferena significativa entre os grupos de mulheres com e sem linfedema em relao mediana de linfonodos retirados (p=0,02); apresentao de trombose linftica superficial no brao homolateral cirurgia (p<0,01); quimioterapia e local de aplicao da radioterapia (p<0,01 para ambos); retirada de cutcula da mo com alicate e carregamento de peso aps o tratamento (p<0,01 e p=0,05, respectivamente). CONCLUSES: a associao entre o linfedema e os fatores citados requer a abordagem interdisciplinar dessa morbidade. Faz-se necessria a conscientizao das equipes de sade e das pacientes quanto preveno e formas de tratamento para essa complicao, muitas vezes, subvalorizada.

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RESUMO OBJETIVO: Investigar alteraes no consumo diettico, bem como a influncia das caractersticas gerais, dos fatores sociodemogrficos, clnicos e nutricionais, e do tratamento antineoplsico sobre as mudanas do consumo energtico, em mulheres do sul do Brasil, antes e aps a realizao de terapia adjuvante para o câncer de mama. MTODOS: Ensaio clnico no randomizado, conduzido em hospital da rede pblica de sade, com 53 pacientes. Informaes dietticas foram coletadas com questionrio de frequncia alimentar. Para avaliar os fatores que influenciaram alteraes longitudinais da ingesto energtica, usou-se modelo de regresso linear de efeitos mistos. RESULTADOS: Houve aumento significativo no consumo dirio de energia, de gorduras, clcio, ferro, cobre, cidos graxos poli-insaturados, mega 6 e mega 3, e uma diminuio significativa da vitamina B2. O modelo final de regresso mostrou aumento mdio de 19,2 kcal/ms. As maiores associaes com ingesto energtica foram frutas e leguminosas, sendo que cada 100 g de consumo destas, resultou um acrscimo mdio de 68,4 e 370,5 kcal, respectivamente. Mulheres com idade compreendida entre 51 e 60 anos consumiram 403,5 kcal menos do que aquelas com idade de 31 a 50 anos. CONCLUSO: Observou-se que houve aumento na ingesto energtica durante o tratamento e que o aumento na ingesto de frutas e leguminosas foi associado com aumentos significativos na ingesto de energia.

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OBJETIVO: Avaliar as aes do Programa "Um Beijo Pela Vida", desenvolvido em um municpio do Nordeste brasileiro visando ampliar a adeso ao rastreamento do câncer de mama em mulheres cadastradas pela Estratgia Sade da Famlia. MTODOS: Utilizou-se abordagem quantitativa para avaliar a cobertura das aes de rastreamento nas mulheres com 40 anos de idade ou mais. Foi realizada busca ativa das mulheres por agentes comunitrios de sade das nove Equipes de Sade da Famlia do municpio. Os percentuais das mulheres submetidas ao exame clnico das mamas e mamografia; de exames na faixa etria recomendada pelo Programa; da classificao das leses mamogrficas, de acordo com o BI-RADS; das mulheres que receberam encaminhamento para diagnstico e tratamento e o nmero de casos de câncer de mama detectados foram colhidos por meio de um questionrio estruturado, analisados pelo programa EPI-INFO TM e confrontados a padres previamente fixados. RESULTADOS: Foram includas 3.608 mulheres, correspondendo a 68,4% da populao-alvo inscrita na Estratgia Sade da Famlia. As taxas de cobertura do exame clnico das mamas para mulheres de 40 a 49 anos e da mamografia para mulheres de 50 a 69 anos foram de 58,9 e 56,7%, respectivamente. As mulheres com leses mamogrficas altamente suspeitas foram submetidas puno por agulha fina ou por agulha grossa (100%). Seis casos novos de câncer foram detectados. Foram cumpridos 80% dos padres analisados. CONCLUSES: A avaliao das aes do Programa aponta para sua adequao, considerando-se o grau de cumprimento das exigncias previamente definidas.

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OBJETIVOS: Avaliar a qualidade de vida em mulheres sobreviventes de câncer de mama e comparar com mulheres saudveis pareadas por idade. MTODOS: Estudo transversal com uma amostra de 199 pacientes sobreviventes de câncer de mama, includas consecutivamente um ano ou mais aps o diagnstico. As pacientes haviam sido tratadas em dois grandes hospitais. Essas pacientes foram comparadas com um grupo de mulheres saudveis, pareadas por idade com as pacientes, composto por funcionrias e voluntrias dos dois hospitais. A avaliao da qualidade de vida foi realizada atravs do World Health Organization Quality of Life Questionnaire, version bref (WHOQOL-bref), e foram obtidos dados socioeconmicos, clnicos e do tratamento. Os testes estatsticos utilizados foram do &#967; e modelo linear generalizado. Foi adotado o nvel de significncia de 5%. RESULTADOS: As sobreviventes de câncer de mama tinham mdia de idade de 54,4 anos (DP=10,4) e tempo mdio de diagnstico de 5,0 anos (DP=4,6). As pacientes sobreviventes relataram piores avaliaes de qualidade de vida geral (p<0,001) e para os domnios fsico (p<0,05), psicolgico (p=0,002) e meio ambiente (p=0,02) em relao s mulheres saudveis, aps controle para potenciais variveis de confuso. No houve diferena significativa para o domnio relaes sociais (p=0,9). CONCLUSES: Muitas pacientes sobreviventes de câncer de mama experimentaram piores avaliaes na qualidade de vida quando comparadas s mulheres saudveis. Esses resultados podem ser teis para estabelecer estratgias para melhorar a qualidade de vida de mulheres com câncer de mama.

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OBJETIVO: Avaliar a ocorrncia de sndrome metablica (SM) em mulheres na ps-menopausa tratadas de câncer de mama. MTODOS: Estudo clnico, transversal, com 158 mulheres na ps-menopausa (amenorreia &gt;12 meses e idade &#8805;45 anos) tratadas de câncer de mama e livres de doena h pelo menos cinco anos. Por meio de entrevista foram coletados dados clnicos e avaliados o ndice de massa corprea (IMC) e a circunferncia da cintura (CC). Na anlise bioqumica foram solicitadas dosagens de colesterol total (CT), HDL, LDL, triglicerdeos (TG), glicemia, insulina e protena C-reativa (PCR). Foram consideradas com SM as mulheres que apresentaram trs ou mais critrios diagnsticos: CC&gt;88 cm; TG&#8805;150 mg/dL; HDL colesterol <50 mg/dL; presso arterial&#8805;130/85 mmHg; glicemia de jejum&#8805;100 mg/dL. Para anlise estatstica foram empregados o teste t de Student e o teste do &#967;2. RESULTADOS: A mdia de idade das pacientes foi de 63,18,6 anos, com tempo mdio de seguimento de 9,14,0 anos. A SM foi diagnosticada em 48,1% (76/158) e entre os critrios diagnsticos, o mais prevalente foi obesidade abdominal (CC&gt;88 cm) afetando 54,4% (86/158) das mulheres. As pacientes sem SM tiveram maior tempo de seguimento quando comparadas quelas com SM (p<0,05). Em relao ao IMC atual, aquelas sem SM eram em mdia sobrepeso e aquelas com SM eram obesas (p<0,05). Entre estas, na comparao entre o IMC no momento do diagnstico do câncer e o atual foi observado ganho significativo de peso (27,85,4 versus 33,45,4 kg/m) (p<0,05). O valor mdio de PCR foi superior nas mulheres com SM (p<0.05). Na comparao das caractersticas tumorais e tratamentos oncolgicos no houve diferena significativa entre as mulheres com e sem SM. CONCLUSO: Mulheres na ps-menopausa tratadas de câncer de mama tm elevado risco de desenvolver sndrome metablica e obesidade central.

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OBJETIVO: Compreender a vida sexual e reprodutiva de mulheres tratadas de câncer de mama. MTODOS: Foram entrevistadas 139 mulheres com diagnstico h pelo menos seis meses, selecionadas aleatoriamente em um servio de reabilitao. As entrevistas foram feitas entre 2006 e 2010. Todas eram usurias do SUS, pacientes de um hospital regional e moradoras da regio DRS XIII-Ribeiro Preto, Estado de So Paulo. As entrevistadas foram visitadas em seu domiclio onde foi aplicado um questionrio face a face que abordava questes relativas s caractersticas sociodemogrficas, da doena e da vida reprodutiva e sexual, para esta ltima aplicou-se o instrumento ndice de Funo Sexual Feminina (IFSF). A anlise estatstica incluiu o teste do &#967;, o teste exato de Fisher e o teste t de Student, anlise multivariada por regresso logstica e anlise fatorial e alfa de Cronbach. RESULTADOS: A maioria teve entre 2 e 3 filhos e 80% utilizaram algum mtodo anticoncepcional. Cerca de metade das mulheres tiveram relao sexual no ltimo ms, 45,3% interromperam as relaes sexuais durante o tratamento e 25,9% no interromperam. Houve relato de diminuio da frequncia sexual, embora metade das entrevistadas tenha retomado a vida sexual nos primeiros seis meses aps o tratamento. Pouco mais de metade apresentou insatisfao sexual. Encontrou-se vida sexual ativa associada idade menor que 40 anos e a ter parceiro. No foi encontrada associao entre vida sexual ativa e ao diagnstico e tipos de tratamento. CONCLUSO: A atividade sexual de mulheres tratadas para câncer de mama no est associada aos tratamentos, mas idade e oportunidade de ter sexo.

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OBJETIVO: Avaliar as alteraes do sistema venoso axilo-subclvio e do sistema linftico em mulheres com linfedema aps linfadenectomia axilar para o tratamento do câncer de mama. MTODOS: Trata-se de um estudo de srie de casos, envolvendo 11 mulheres com linfedema unilateral de membro superior aps linfadenectomia axilar para o tratamento do câncer de mama. O estudo foi realizado em hospital universitrio do Brasil Central no perodo compreendido entre os meses de maro de 2010 e maro de 2011. Avaliou-se a presena de alteraes venosas nas veias subclvia e axilar, por meio do exame de ultrassonografia com dopplervelocimetria, e de alteraes linfticas, pela linfocintilografia, em ambos os membros superiores. O teste Exato de Fisher foi utilizado na comparao entre os membros. RESULTADOS: No membro superior com linfedema, detectou-se diferena significativa na veia subclvia, em relao ao membro contralateral, quanto ao volume do fluxo (p<0,001), sendo que 54,6% das mulheres apresentaram fluxo aumentado. J, na veia axilar, 45,4% apresentaram fluxo aumentado e 45,4% reduzido, com diferena significante (p<0,01) na comparao entre os membros. Tambm foram observadas alteraes linfticas significativas (p<0,05), em relao ao membro contralateral, representadas pelo trajeto do vaso (no visibilizado), nmero de vasos linfticos (nenhum), linfonodos axilares (ausentes) e refluxo drmico (presente). No membro superior contralateral sem linfedema, no foram encontradas alteraes venosas ou linfticas. CONCLUSO: As mulheres submetidas linfadenectomia axilar para o tratamento do câncer de mama apresentam tanto alteraes venosas quanto linfticas no membro superior com linfedema.