202 resultados para agroecologia


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A presente pesquisa tem o objetivo de avaliar a incidência e evolução das principais pragas e doenças do cafeeiro em agroecossistemas sob manejo convencional, organo-mineral, orgânico e agroflorestal nos municípios sul mineiros de Machado e Poço-Fundo. Foram realizados monitoramentos mensais do bicho-mineiro (Leucoptera coffeella), broca-do-café (Hypothenemus hampei), ferrugem (Hemileia vastatrix) e da cercosporiose (Cercospora coffeicola) por um período de um ano (dez/2007 a nov/2008) em lavouras da variedade Mundo Novo sob diferentes manejos. O monitoramento do bichomineiro e das doenças do cafeeiro foi realizado através da coleta de dez folhas do terceiro ou quarto par em todos os lados do cafeeiro, sendo amostradas vinte plantas por agroecossistema, totalizando duzentas folhas coletadas para avaliação dessas moléstias em cada sistema. Para o monitoramento da brocado- café selecionou-se 32 plantas, seis pontos diferentes em cada planta (10 frutos agrupados por ponto estabelecido) e realizou-se avaliação nãodestrutiva. Em todos os agroecossistemas monitorados, ambos manejados pela agricultura familiar, a infestação da broca-do-café e do bicho-mineiro não atingiram nível de dano econômico em nenhuma avaliação. Com relação às doenças avaliadas, observou-se que tanto a ferrugem como a cercosporiose atingiram nível de dano econômico em todos os sistemas de manejo. No entanto, nos sistemas organo-mineral, orgânico (monocultivo) e agroflorestal (diversificado) a ocorrência da ferrugem foi crítica, atingindo índices elevados nos meses de abril a outubro de 2008, registrando-se valores acima de 60% de incidência em quatro meses de avaliação. A incidência da cercosporiose foi relativamente menor no sistema convencional e orgânico (monocultivo), cujos picos não ultrapassaram 41% e 55%, consecutivamente. Já no sistema organomineral e agroflorestal (orgânico) a ocorrência da cercosporiose atingiu níveis muito elevados, chegando a 76% e 67%, respectivamente, no mês de julho. Apesar dos elevados níveis de incidência da ferrugem e cercosporiose encontrados nos agroecossistemas cafeeiros organo-mineral e orgânico, a produtividade média alcançada por esses sistemas nos últimos três anos foi superior ao convencional, mesmo esse último sistema investindo pesado em agrotóxicos e fertilizantes químicos.

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As tecnologias que adotam a eliminação do uso do fogo para a remoção da vegetação no preparo da área agrícola são as principais demandas de conhecimento dos agricultores e gestores preocupados com as questões ambientais e de conservação do solo. Objetiva o presente trabalho relatar as ações de troca de experiências, de conhecimentos científicos e populares, sobre manejos agroecológicos dos recursos naturais, com destaque para a prática da agricultura sem queima. As atividades foram realizadas durante dois anos do projeto Ajuri Agroflorestal, com a participação das populações das comunidades do Projeto de Assentamento Tarumã Mirim (PATM). A experiência foi encerrada com a realização da grande oficina denominada: "Museu Vivo: Agricultura sem Queima", com a exposição da construção e manutenção da fertilidade dos solos, em quatro unidades de referências, implantadas na área dos agricultores familiares, que ocorreu durante a XII Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, em outubro de 2014.

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No processo epistemológico da agroecologia como ciência, a construção do conhecimento agroecológico, passa pela dimensão da formulação teórica para a prática e desta para a teoria. A presente proposta apresenta como estratégia a construção coletiva como pratica de educação ambiental para promover serviços ambientais, recuperar áreas degradadas e empoderar agricultores por meio de sistemas agroflorestais de base ecológica e manejo de recursos naturais em nível de paisagem. Baseado na teoria dialógica Freiriana sobre as questões ambientais no contexto da Educomunicação, que vem nos últimos anos garantindo espaço na Educação Ambiental com uma teia de interações que estabelece a sintonia entre comunicação e educação. Conclui-se que o trabalho realizado no projeto enfocou o papel da educomunicação de forma prática junto aos agricultores em transição agroecológica como aumentar a biodiversidade com seus diversos componentes de maneira a obter ganhos socioeconômicos.

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Dominar a construção da saúde dos solos amazônidas, considerados em sua grande maioria como mineralogicamente pobres, é uma das formas dos agricultores se tornarem soberanos em relação a insumos externos, químicos e dispendiosos, valorizar seus conhecimentos populares e construir a base necessária para a implantação ou otimização de qualquer sistema produtivo. Neste contexto, faz-se necessário produzir, resgatar, sistematizar e integrar conhecimentos científicos e populares sobre manejos agroecológicos que promovam a construção e a manutenção do solo e sobre indicadores da saúde do solo. Este trabalho visa apresentar as metodologias participativas utilizadas pelo Projeto Ajuri Agroflorestal da EMBRAPA Amazônia Ocidental em conjunto com os parceiros da Rede Maniva de Agroecologia para apropriar os agricultores da Associação de Produtores Orgânicos do Amazonas (APOAM) de conhecimentos e manejos agroecológicos de construção da saúde do solo amazônida.

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O entendimento dos processos de construção da saúde dos solos amazônidas, considerados em sua grande maioria como mineralogicamente pobres, é uma das formas dos agricultores se tornarem soberanos em relação a insumos externos, químicos e dispendiosos, valorizar seus conhecimentos populares e construir a base necessária para a implantação ou otimização de qualquer sistema produtivo. Neste contexto, faz-se necessário produzir, resgatar, sistematizar e integrar conhecimentos científicos e populares sobre manejos agroecológicos que promovam a construção e a manutenção do solo e sobre indicadores da saúde do solo. Este trabalho visa apresentar as metodologias participativas utilizadas pelo Projeto Ajuri Agroflorestal da EMBRAPA Amazônia Ocidental em conjunto com os parceiros da Rede Maniva de Agroecologia para apropriar os agricultores da Associação de Produtores Orgânicos do Amazonas (APOAM) de conhecimentos e manejos agroecológicos de construção da saúde do solo amazônida.

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Este trabalho relata a experiência realizada na comunidade Nova Esperança do ramal-08, km -08 do Brasileirinho com o projeto intitulado: Horta comunitária como Lócus propagador do conhecimento Agroecológico. O objetivo deste trabalho foi desenvolver atividades nas comunidade voltadas à horta na forma de cultivo com práticas agroecológicas, na produção de hortaliças. Nesse sentido foi utilizada ferramentas: Diagrama de Venn, Calendário sazonal e a FOFA que foram aplicadas na comunidade. Nessa perspectiva foram observadas, por meio da utilização dessas ferramentas as dificuldades que a comunidade enfrentava no processo do plantio da horta, chamada Erapakatupa. Este trabalho contribuiu também na formação profissional do grupo de trabalho envolvido, possibilitando vivências interdisciplinares nas ações práticas na execução do mesmo.

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Os assentados do PDS Nova Esperança, desejam realizar a transição agroecológica, visando produção de alimentos saudáveis. O trabalho foi desenvolvido na área em questão situado no município de Iranduba, Amazonas. Foi utilizada a pesquisa e ação para caracterizar os agroecossistemas, as ferramentas qualitativas, como caminhada transversal, diagrama de Venn, questionários, mapas cognitivos, árvore de problemas, calendário sazonal, que contribuíram para um entendimento da realidade no local. Os agroecossistemas estão sendo afetados por vários fatores externos e internos, que vão desde o uso anterior do solo (pasto com manejo inadequado), falta de assistência técnica, falta de acesso a credito do PRONAF, problemas pra o manejo da água para irrigação. Mas também a questão da organização social é um destes fatores intrínsecos que devem ser estimulados para que se alcance o redesenho dos agroecossistemas.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a temperatura e a qualidade nutricional de composto orgânico. As pilhas de compostagem foram montadas utilizando-se a biomassa verde de margaridão e mucuna-preta e das folhas secas de coqueiro, andirobeira e capim. Os materiais foram triturados e as pilhas montadas utilizando-se 70 % de biomassa seca e 30 % de biomassa verde. Foi determinado o conteúdo nutricional inicial do material foliar das espécies no início, e das pilhas de composto ao final do processo da compostagem. A temperatura das pilhas de composto foi monitorada a cada 8 dias. O delineamento foi de blocos casualizados com 5 repetições. A biomassa foliar de mucuna-preta e margaridão apresentaram teores significativos de P e K, que contribuíram para uma maior entrada desses elementos ao composto. O composto apresentou boas características nutricionais ao final do período de maturação, aos 107 dias.

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Dois experimentos foram conduzidos para avaliar a propagação de estacas de Tithonia diversifolia em tubetes. Foi avaliada a propagação das estacas retiradas de três partes de plantas matriz, da base (estaca lenhosa), da parte intermediária (semi-lenhosas), e da parte superior (herbáceas). Foram avaliados o índice de brotamento e a sobrevivência das estacas no experimento. O índice de brotamento das estacas herbáceas e semi-lenhosas foi de 90 %. Já para as lenhosas foi de 70 %. A taxa de mortalidade foi de 85,7 % para as herbáceas, 85,72 % para as semi-lenhosas e 73,01 % para as lenhosas. A melhor taxa de propagação de estacas de Tithonia diversifolia podem ser obtidas com estacas semi-lenhosas. As estacas herbáceas e semi-lenhosas foram as que obtiveram a maior taxa de sobrevivência.

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Um dos principais entraves em cultivar o tomateiro no trópico úmido está relacionado à presença do patógeno Ralstonia solanacearum, pois este é de ocorrência natural nos solos da região Amazônica. Foram estimados os níveis de resistência genética à bactéria R. solanacearum de linhagens de tomate do grupo Yoshimatsu e a produtividade em comparação a outras variedades disponíveis no mercado. O ensaio foi realizado em uma unidade de produção de um agricultor familiar na qual foram avaliados 8 genótipos de tomate: Santa Cruz Kada, Yoshimatsu 4-11, (L1-2002), (L2-2002), (L3-2002), (L4-2002), (L5-2002) e (L6-2002). Foram avaliados o índice de sanidade (IS) e a produção total dos frutos. A cultivar Santa Cruz Kada apresentou maiores níveis de incidência ao patógeno em relação às demais cultivares. No entanto, ao avaliar o parâmetro de produtividade, a cultivar (L6-2006) foi superior às demais.