885 resultados para acute liver failure


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This work explored the role of inhibition of cyclooxygenases (COXs) in modulating the inflammatory response triggered by acute kidney injury. C57Bl/6 mice were used. Animals were treated or not with indomethacin (IMT) prior to injury (days -1 and 0). Animals were subjected to 45 min of renal pedicle occlusion and sacrificed at 24 h after reperfusion. Serum creatinine and blood urea nitrogen, reactive oxygen species (ROS), kidney myeloperoxidase (MPO) activity, and prostaglandin E2 (PGE(2)) levels were analyzed. Tumor necrosis factor (TNF)-alpha, t-bet, interleukin (IL)-10, IL-1 beta, heme oxygenase (HO)-1, and prostaglandin E synthase (PGES) messenger RNA (mRNA) were studied. Cytokines were quantified in serum. IMT-treated animals presented better renal function with less acute tubular necrosis and reduced ROS and MPO production. Moreover, the treatment was associated with lower expression of TNF-alpha, PGE(2), PGES, and t-bet and upregulation of HO-1 and IL-10. This profile was mirrored in serum, where inhibition of COXs significantly decreased interferon (IFN)-gamma, TNF-alpha, and IL-12 p70 and upregulated IL-10. COXs seem to play an important role in renal ischemia and reperfusion injury, involving the secretion of pro-inflammatory cytokines, activation of neutrophils, and ROS production. Inhibition of COX pathway is intrinsically involved with cytoprotection.

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Therapy with stem cells has showed to be promising for acute kidney injury (AKI), although how it works is still controversial. Modulation of the inflammatory response is one possible mechanism. Most of published data relies on early time and whether the protection is still maintained after that is not known. Here, we analyzed whether immune modulation continues after 24 h of reperfusion. MSC were obtained from male Wistar rats. After 3-5 passages, cells were screened for CD73, CD90, CD44, CD45, CD29 and CD 31. In addition, MSC were submitted to differentiation in adipocyte and in osteocyte. AKI was induced by bilaterally clamping of renal pedicles for 60 min. Six hours after injury, MSC (2 x 105 cells) were administered intravenously. MSC-treated animals presented the lowest serum creatinine compared to non-treated animals (24 h: 1.3 +/- 0.21 vs. 3.23 +/- 0.89 mg/dl, p<0.05). The improvement in renal function was followed by a lower expression of IL-1b, IL-6 and TNF-alpha and higher expression of IL-4 and IL-10. However, 48 h after reperfusion, this cytokine profile has changed. The decrease in Th1 cytokines was less evident and IL-6 was markedly up regulated. PCNA analysis showed that regeneration occurs faster in kidney tissues of MSC-treated animals than in controls at 24 h. And also ratio of Bcl-2/Bad was higher at treated animals after 24 and 48 h. Our data demonstrated that the immunomodulatory effects of MSC occur at very early time point, changing the inflammation profile toward a Th2 profile. (C) 2009 Elsevier B.V. All rights reserved.

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Ischemia reperfusion injury (IRI) is a potential contributor for the development of chronic allograft nephropathy. T cells are important mediators of injury, even in the absence of alloantigens. We performed a depletion of TCD4(+)CTLA4(+)Foxp3(+) cells with anti-CD25(PC61), a treatment with anti-GITR (DTA-1) and rat-IgG, followed by 45 min of ischemia and 24/72 h of reperfusion, and then analyzed blood urea, kidney histopathology and gene expression in kidneys by QReal Time PCR. After 24 h of reperfusion, depletion of TCD4(+)CTLA4(+)Foxp3(+) cells reached 30.3%(spleen) and 67.8%(lymph nodes). 72 h after reperfusion depletion reached 43.1%(spleen) and 90.22%(lymph nodes) and depleted animals presented with significantly poorer renal function, while DTA-1 (anti-GITR)-treated ones showed a significant protection, all compared to serum urea from control group (IgG: 150.10 +/- 50.04; PC61: 187.23 +/- 31.38; DTA-1: 64.53 +/- 25.65, mg/dL, p<0.05). These data were corroborated by histopathology. We observed an increase of HO-1 expression in animals treated with DTA-1 at 72 h of reperfusion with significant differences. Thus, our results suggest that PC61 (anti-CD25) mAb treatment is deleterious, while DTA-1 (anti-GITR) mAb treatment presents a protective role in the renal IRI, indicating that some regulatory populations of T cells might have a role in IRI. (C) 2009 Elsevier B.V. All rights reserved.

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Background: Hepatocyte growth factor (HGF) is overexpressed after acute kidney injury (AKI). The aim of this study was to evaluate the role of endogenous HGF in the progression of the inflammatory response in glycerol-induced AKI (Gly-AKI) in rats. Methods: Renal and systemic HGF expressions were evaluated during the development of Gly-AKI. Subsequently, the blockade of endogenous HGF was analyzed in rats treated with anti-HGF antibody concomitant to glycerol injection. Apoptosis, cell infiltration and chemokine and cytokine profiles were investigated. Results: We detected an early peak of renal and plasma HGF protein expressions 3 h after glycerol injection. The pharmacological blockade of the endogenous HGF exacerbated the renal impairment, the tubular apoptosis, the renal expression of monocyte chemoattractant protein-1 and the macrophage, CD43+, CD4+ and CD8+ T lymphocytes renal infiltration. The analysis of mRNA expressions of Th1 (t-bet, TNF-alpha, IL-1 beta) and Th2 (gata-3, IL-4, IL-10) cytokines showed a Th1-polarized response in Gly-AKI rats that was aggravated with the anti-HGF treatment. Conclusion: Endogenous HGF attenuates the renal inflammatory response, leukocyte infiltration and Th1 polarization after glycerol injection. The control of cellular immune response may partly explain the protective effect of endogenous HGF in the development of Gly-AKI. Copyright (C) 2008 S. Karger AG, Basel

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O transplante hepático é o tratamento de escolha para uma série de doenças terminais agudas e crônicas do fígado. Contudo, sua oferta tem sido restringida pela falta de doadores, o que tem provocado o aumento do número de pacientes em lista de espera. A escassez de órgãos condiciona a aceitação para transplante de enxertos provindos de doadores sem as melhores condições para tal – os chamados doadores marginais. O dano de isquemia/reperfusão (IR) é resultado dos fatores perioperatórios inerentes ao procedimento, incluindo as condições do doador. Quanto pior o doador, pior o órgão transplantado, e maior a possibilidade de desenvolvimento de disfunção primária do enxerto (DPE). DPE comumente é definida pela elevação das enzimas hepáticas. As aminotransferases, entretanto, podem alterar-se por outras complicações que não a lesão de isquemia/reperfusão. A histologia hepática, por sua vez, pode fornecer informações acerca da IR. Com o objetivo de estimar a extensão histológica do dano de preservação (necrose hepatocelular e neutrofilia sinusoidal), correlacioná-la a variáveis bioquímicas (índice de reperfusão: AST + ALT + LDH / 3) e avaliar a sua influência no período pós-operatório imediato (até 7 dias), foi realizado um estudo transversal com análise sistemática de 55 pacientes adultos que receberam seu primeiro enxerto hepático entre Setembro de 1996 e Dezembro de 1999. Foram comparados os fatores de risco relacionados ao doador, ao receptor, ao procedimento cirúrgico e ao período pós-operatório e analisadas as biópsias feitas antes e imediatamente após o procedimento cirúrgico. Houve dano de preservação em todos os pacientes estudados tanto por critérios anatomopatológicos quanto por critérios bioquímicos. Houve associação significativa entre os achados bioquímicos e histológicos (p=0,04; coeficiente gamma=0,49). A extensão da necrose hepatocitária parece ser o dado anatomopatológico isolado que melhor se relaciona ao índice de reperfusão (p=0,05; coeficiente gamma=0,48). Houve associação entre DPE e a histologia hepática (p=0,02). O índice bioquímico associou-se à DPE (p=0,001) e à incidência de insuficiência renal aguda (IRA) (p<0,0001). A mortalidade inicial foi maior nos pacientes com índice de reperfusão grave (p=0,002). O índice de reperfusão foi um fator de risco independente para a função do enxerto (p=0,004) e IRA (0,04). A sobrevida atuarial em 1 ano foi significativamente menor nos pacientes com dano de preservação grave (p=0,003). A análise da biópsia de reperfusão é capaz de detectar o dano de preservação sofrido pelo enxerto e se correlaciona às variáveis bioquímicas em sua estimativa.

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Introdução: O diagnóstico microbiológico da infecção por Legionella é complexo, pois a bactéria não é visualizada à coloração de Gram no escarro, e sua cultura não é realizada na maioria dos laboratórios clínicos. A imunofluorescência direta nas secreções respiratórias tem baixa sensibilidade, em torno de 40% e a técnica da “PCR” não é ainda recomendada para o diagnóstico clínico (CDC, 1997). A detecção de anticorpos no soro é a técnica mais utilizada, e o critério definitivo é a soroconversão para no mínimo 1:128, cuja sensibilidade é de 70 a 80% (Edelstein, 1993). Como critérios diagnósticos de possível pneumonia por Legionella, eram utilizados: título único de anticorpos a L pneumophila positivo na diluição 1:256, em paciente com quadro clínico compatível (CDC, 1990) e o achado de antígeno a Legionella na urina (WHO, 1990). Nos últimos anos, porém, com o uso crescente do teste de antigenúria, foram detectados casos de pneumonia por Legionella, que não eram diagnosticados por cultura ou sorologia, tornando-o método diagnóstico de certeza para o diagnóstico de pneumonia por Legionella (CDC, 1997). Por sua fácil execução, resultado imediato, e alta sensibilidade - de 86% a 98% (Kashuba & Ballow, 1986; Harrison & Doshi, 2001), tem sido recomendado para o diagnóstico das PAC que necessitam internação hospitalar (Mulazimoglu & Yu, 2001; Gupta et al., 2001; Marrie, 2001), especialmente em UTI (ATS, 2001). Vários estudos documentaram baixo valor preditivo positivo do título único positivo de 1:256, tornando-o sem valor para o diagnóstico da pneumonia por Legionella, exceto, talvez, em surtos (Plouffe et al., 1995). Outros detectaram alta prevalência de anticorpos positivos na diluição 1:256 na população, em pessoas normais (Wilkinson et al., 1983; Nichol et al., 1991). A partir de 1996, o CDC de Atlanta recomendou que não seja mais utilizado o critério de caso provável de infecção por Legionella pneumophila por título único de fase convalescente ≥1:256, por falta de especificidade(CDC, 1997). A pneumonia por Legionella é raramente diagnosticada, e sua incidência é subestimada. Em estudos de PAC, a incidência da pneumonia por Legionella nos EUA, Europa, Israel e Austrália, foi estimada entre 1% a 16% (Muder & Yu, 2000). Nos EUA, foi estimado que cerca de 8 000 a 23 000 casos de PAC por Legionella ocorrem anualmente, em pacientes que requerem hospitalização (Marston et al., 1994 e 1977). No Brasil, a incidência de PAC causadas por Legionella em pacientes hospitalizados é tema de investigação pertinente, ainda não relatado na literatura. Objetivo: detectar a incidência de pneumonias causadas por Legionella pneumophila sorogrupos 1 a 6, em pacientes que internaram no Hospital de Clínicas de Porto Alegre por PAC, por um ano. Material e Métodos: o delineamento escolhido foi um estudo de coorte (de incidência), constituída por casos consecutivos de pneumonia adquirida na comunidade que internaram no HCPA de 19 de julho de 2000 a 18 de julho de 2001. Para a identificação dos casos, foram examinados diariamente o registro computadorizado das internações hospitalares, exceto as internações da pediatria e da obstetrícia, sendo selecionados todos os pacientes internados com o diagnóstico de pneumonia e de insuficiência respiratória aguda. Foram excluídos aqueles com menos de 18 anos ou mais de 80 anos; os procedentes de instituições, HIV-positivos, gestantes, pacientes restritos ao leito; e portadores de doença estrutural pulmonar ou traqueostomias. Foram excluídos os pacientes que tivessem tido alta hospitalar nos últimos 15 dias, e aqueles já incluídos no decorrer do estudo. Os pacientes selecionados foram examinados por um pesquisador, e incluídos para estudo se apresentassem infiltrado ao RX de tórax compatível com pneumonia, associado a pelo menos um dos sintomas respiratórios maiores (temperatura axilar > 37,8ºC, tosse ou escarro; ou dois sintomas menores (pleurisia, dispnéia, alteração do estado mental, sinais de consolidação à ausculta pulmonar, mais de 12 000 leucócitos/mm3). O estudo foi previamente aprovado pela Comissão de Ética em Pesquisa do HCPA. Os pacientes eram entrevistados por um pesquisador, dando seu consentimento por escrito, e então seus dados clínicos e laboratoriais eram registrados em protocolo individual. Não houve interferência do pesquisador, durante a internação, exceto pela coleta de urina e de sangue para exame laboratoriais específicos da pesquisa. Os pacientes eram agendados, no ambulatório de pesquisa, num prazo de 4 a 12 semanas após sua inclusão no estudo, quando realizavam nova coleta de sangue, RX de tórax de controle, e outros exames que se fizessem necessários para esclarecimento diagnóstico.Todos os pacientes foram acompanhados por 1 ano, após sua inclusão no estudo.Foram utilizadas a técnica de imunofluorescência indireta para detecção de anticorpos das classes IgG, IgM e IgA a Legionella pneumophila sorogrupos 1 a 6 no soro, em duas amostras, colhidas, respectivamente, na 1ª semana de internação e depois de 4 a 12 semanas; e a técnica imunológica por teste ELISA para a detecção do antígeno de Legionella pneumophila sorogrupo 1 na urina, colhida na primeira semana de internação. As urinas eram armazenadas, imediatamente após sua coleta, em freezer a –70ºC, e depois descongeladas e processadas em grupos de cerca de 20 amostras. A imunofluorescência foi feita no laboratório de doenças Infecciosas da Universidade de Louisville (KY, EUA), em amostras de soro da fase aguda e convalescente, a partir da diluição 1:8; e a detecção do antígeno de Legionella pneumophila sorogrupo 1, nas amostras de urina, foi realizada no laboratório de pesquisa do HCPA, pelos investigadores, utilizando um kit comercial de teste ELISA fabricado por Binax (Binax Legionella Urinary Enzyme Assay, Raritan, EUA). As urinas positivas eram recongeladas novamente, para serem enviadas para confirmação no mesmo laboratório americano, ao fim do estudo. Foram adotados como critérios definitivos de infecção por Legionella pneumophila sorogrupos 1 a 6, a soroconversão (elevação de 4 vezes no título de anticorpos séricos entre o soro da fase aguda e da fase convalescente para no mínimo 1:128); ou o achado de antígeno de L pneumophila sorogrupo 1 na urina não concentrada, numa razão superior a 3, conforme instruções do fabricante e da literatura.Os pacientes foram classificados, de acordo com suas características clínicas, em 1º) portadores de doenças crônicas (doenças pulmonares, cardíacas, diabete mellitus, hepatopatias e insuficiência renal); 2º) portadores de doenças subjacentes com imunossupressão; 3º) pacientes hígidos ou com outras doenças que não determinassem insuficiência orgânica. Imunossupressão foi definida como esplenectomia, ser portador de neoplasia hematológica, portador de doença auto-imune, ou de transplante; ou uso de medicação imunossupressora nas 4 semanas anteriores ao diagnóstico (Yu et al., 2002b); ou uso de prednisolona 10 mg/dia ou equivalente nos últimos 3 meses (Lim et al., 2001). As características clínicas e laboratoriais dos pacientes que evoluíram ao óbito por pneumonia foram comparados àquelas dos pacientes que obtiveram cura. Para a análise das variáveis categóricas, utilizou-se o teste qui-quadrado de Pearson ou teste exato de Fisher. Para as variáveis numéricas contínuas, utilizou-se o teste “t“ de Student. Um valor de p< 0,05 foi considerado como resultado estatisticamente significativo (programas SPSS, versão 10). Foi calculada a freqüência de mortes por pneumonia na população estudada, adotando-se a alta hospitalar como critério de cura. Foi calculada a incidência cumulativa para pneumonia por Legionella pneumophila sorogrupos 1 a 6, em um hospital geral, no período de 1 ano. Resultados: durante um ano de estudo foram examinados 645 registros de internação, nos quais constavam, como motivo de baixa hospitalar, o diagnóstico de pneumonia ou de insuficiência respiratória aguda; a maioria desses diagnósticos iniciais não foram confirmados. Desses 645 pacientes, foram incluídos no estudo 82 pacientes, nos quais os critérios clínicos ou radiológicos de pneumonia foram confirmados pelos pesquisadores. Durante o acompanhamento desses pacientes, porém, foram excluídos 23 pacientes por apresentarem outras patologias que mimetizavam pneumonia: DPOC agudizado (5), insuficiência cardíaca (3), tuberculose pulmonar (2), colagenose (1), fibrose pulmonar idiopática (1), edema pulmonar em paciente com cirrose (1), somente infecçâo respiratória em paciente com sequelas pulmonares (4); ou por apresentarem critérios de exclusão: bronquiectasias (4), HIV positivo (1), pneumatocele prévia (1). Ao final, foram estudados 59 pacientes com pneumonia adquirida na comunidade, sendo 20 do sexo feminino e 39 do sexo masculino, com idade entre 24 e 80 anos (média de 57,6 anos e desvio padrão de ±10,6). Tivemos 36 pacientes com doenças subjacentes classificadas como “doenças crônicas”, dos quais 18 pacientes apresentavam mais de uma co-morbidade, por ordem de prevalência: doenças pulmonares, cardíacas, diabete mellitus, hepatopatias e insuficiência renal; neoplasias ocorreram em 9 pacientes, sendo sólidas em 7 pacientes e hematológicas em 2. Dos 59 pacientes, 61% eram tabagistas e 16,9%, alcoolistas. Do total, 10 pacientes apresentavam imunossupressão. Dos demais 13 pacientes, somente um era previamente hígido, enquanto os outros apresentavam tabagismo, sinusite, anemia, HAS, gota, ou arterite de Takayasu. A apresentação radiológica inicial foi broncopneumonia em 59,3% dos casos; pneumonia alveolar ocorreu em 23,7% dos casos, enquanto ambos padrões ocorreram em 15,2% dos pacientes. Pneumonia intersticial ocorreu em somente um caso, enquanto broncopneumonia obstrutiva ocorreu em 5 pacientes (8,5%). Derrame pleural ocorreu em 22% dos casos, e em 21 pacientes (35%) houve comprometimento de mais de um lobo ao RX de tórax. Foram usados beta-lactâmicos para o tratamento da maioria dos pacientes (72,9%9). A segunda classe de antibióticos mais usados foi a das fluoroquinolonas respiratórias, que foram receitadas para 23 pacientes (39,0%), e em 3º lugar, os macrolídeos, usados por 11 pacientes (18,6%). Apenas 16 pacientes não usaram beta-lactâmicos, em sua maioria recebendo quinolonas ou macrolídeos. Dos 43 pacientes que usaram beta-lactâmicos, 25 não usaram nem macrolídeos, nem quinolonas. Em 13 pacientes as fluoroquinolonas respiratórias foram as únicas drogas usadas para o tratamento da pneumonia. Do total, 8 pacientes foram a óbito por pneumonia; em outros 3 pacientes, o óbito foi atribuído a neoplasia em estágio avançado. Dos 48 pacientes que obtiveram cura, 33 (68,7%) estavam vivos após 12 meses. Os resultados da comparação realizada evidenciaram tendência a maior mortalidade no sexo masculino e em pacientes com imunossupressão, porém essa associação não alcançou significância estatística. Os pacientes que usaram somente beta-lactâmicos não apresentaram maior mortalidade do que os pacientes que usaram beta-lactâmicos associados a outras classes de antibióticos ou somente outras classes de antibióticos. Examinando-se os pacientes que utiizaram macrolídeos ou quinolonas em seu regime de tratamento, isoladamente ou combinados a outros antibióticos, observou-se que também não houve diferença dos outros pacientes, quanto à mortalidade. Os pacientes com padrão radiológico de pneumonia alveolar tiveram maior mortalidade, e essa diferença apresentou uma significância limítrofe (p= 0,05). Nossa mortalidade (11,9%) foi similar à de Fang et al. (1990), em estudo clássico de 1991 (13,7%); foi também similar à média de mortalidade das PAC internadas não em UTI (12%), relatada pela ATS, no seu último consenso para o tratamento empírico das PAC (ATS, 2001). Foram detectados 3 pacientes com pneumonia por Legionella pneumophila sorogrupo 1 na população estudada: 2 foram diagnosticados por soroconversão e por antigenúria positiva, e o 3º foi diagnosticado somente pelo critério de antigenúria positiva, tendo sorologia negativa, como alguns autores (McWhinney et al., 2000). Dois pacientes com PAC por Legionella não responderam ao tratamento inicial com beta-lactâmicos, obtendo cura com levofloxacina; o 3º paciente foi tratado somente com betalactâmicos, obtendo cura. Conclusões: A incidência anual de PAC por Legionella pneumophila sorogrupos 1 a 6, no HCPA, foi de 5,1%, que representa a incidência anual de PAC por Legionella pneumophila sorogrupos 1 a 6 em um hospital geral universitário. Comentários e Perspectivas: Há necessidade de se empregar métodos diagnósticos específicos para o diagnóstico das pneumonias por Legionella em nosso meio, como a cultura, a sorologia com detecção de todas as classes de anticorpos, e a detecção do antígeno urinário, pois somente com o uso simultâneo de técnicas complementares pode-se detectar a incidência real de pneumonias causadas tanto por Legionella pneumophila, como por outras espécies. A detecção do antígeno de Legionella na urina é o teste diagnóstico de maior rendimento, sendo recomendado seu uso em todas as PAC que necessitarem internação hospitalar (Mulazimoglu & Yu, 2001; Gupta et al., 2001); em todos os pacientes com PAC que apresentarem fatores de risco potenciais para legionelose (Marrie, 2001); e para o diagnóstico etiológico das pneumonias graves (ATS, 2001). Seu uso é indicado, com unanimidade na literatura, para a pesquisa de legionelose nosocomial e de surtos de legionelose na comunidade.

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Background: In some parts of the world, peritoneal dialysis is widely used for renal replacement therapy (RRT) in acute kidney injury (AKI), despite concerns about its inadequacy. It has been replaced in recent years by hemodialysis and, most recently, by continuous venovenous therapies. We performed a prospective study to determine the effect of continuous peritoneal dialysis (CPD), as compared with daily hemodialysis (dHD), on survival among patients with AKI.Methods: A total of 120 patients with acute tubular necrosis (ATN) were assigned to receive CPD or dHD in a tertiary-care university hospital. The primary endpoint was hospital survival rate; renal function recovery and metabolic, acid-base, and fluid controls were secondary endpoints.Results: of the 120 patients, 60 were treated with CPD (G1) and 60 with dHD (G2). The two groups were similar at the start of RRT with respect to age (64.2 +/- 19.8 years vs 62.5 +/- 21.2 years), sex (men: 72% vs 66%), sepsis (42% vs 47%), shock (61% vs 63%), severity of AKI [Acute Tubular Necrosis Individual Severity Score (ATNISS): 0.68 +/- 0.2 vs 0.66 +/- 0.22; Acute Physiology and Chronic Health Evaluation (APACHE) II: 26.9 +/- 8.9 vs 24.1 +/- 8.2], pre-dialysis blood urea nitrogen [BUN (116.4 +/- 33.6 mg/dL vs 112.6 +/- 36.8 mg/dL)], and creatinine (5.85 +/- 1.9 mg/dL vs 5.95 +/- 1.4 mg/dL). In G1, weekly delivered Kt/V was 3.59 +/- 0.61, and in G2, it was 4.76 +/- 0.65 (p < 0.01). The two groups were similar in metabolic and acid-base control (after 4 sessions, BUN < 55 mg/dL: 46 +/- 18.7 mg/dL vs 52 +/- 18.2 mg/dL; pH: 7.41 vs 7.38; bicarbonate: 22.8 +/- 8.9 mEq/L vs 22.2 +/- 7.1 mEq/L). Duration of therapy was longer in G2 (5.5 days vs 7.5 days; p = 0.02). Despite the delivery of different dialysis methods and doses, the survival rate did not differ between the groups (58% in G1 vs 52% in G2), and recovery of renal function was similar (28% vs 26%).Conclusion: High doses of CPD provided appropriate metabolic and pH control, with a rate of survival and recovery of renal function similar to that seen with dHD. Therefore, CPD can be considered an alternative to other forms of RRT in AKI.

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OBJETIVO: Cerca de 50% de indicações de diálise em insuficiência renal aguda vêm de problemas do perioperatório. Alterações na hemodinâmica intra-operatória levam a vasoconstrição renal e hipoperfusão. Estudos prévios não definiram o papel renal da dexmedetomidina em hemorragia. Foram estudados os efeitos da dexmedetomidina na função e histologia renais, em ratos, após hemorragia aguda. MÉTODOS: Estudo encoberto com 20 ratos Wistar, anestesiados com pentobarbital sódico intraperitoneal, 50 mg. kg-1, divididos aleatoriamente em 2 grupos sob sangramento de 30% da volemia: GD - dexmedetomidina iv, 3 µg. kg-1 (10 min), e infusão contínua, 3 µg. kg-1. h-1; GC - pentobarbital. Para estimar depuração renal, administraram-se para-aminohipurato e iotalamato de sódio. Atributos estudados: freqüência cardíaca, pressão arterial média, temperatura retal, hematócrito, depuração de para-aminohipurato e iotalamato, fração de filtração, fluxo sangüíneo renal, resistência vascular renal, análise histológica dos rins. RESULTADOS: em GD, houve valores menores de freqüência cardíaca, pressão arterial média e resistência vascular, mas valores maiores de depuração de iotalamato e fração de filtração. A depuração de para-aminohipurato e o fluxo sangüíneo foram similares nos grupos. As alterações histológicas foram compatíveis com isquemia e houve maior dilatação tubular em GD. CONCLUSÃO: em ratos, após hemorragia aguda, a dexmedetomidina determinou melhor função renal, porém maior dilatação tubular.

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Peritoneal dialysis (PD), although classically described and utilized in the treatment of patients with end-stage renal disease, can also be utilized in the acute setting in different clinical situations. Recent studies showed that, in patients with acute renal failure, it is possible to obtain reasonable dialysis doses with adequate metabolic and etectrolytic control and tow incidence of complications by utilizing continuous PD through a cycler at high volume. In patients with congestive heart failure without end-stage renal disease, PD is capable of promoting clinical improvement with slow removal of liquids, becoming an attractive alternative for situations of rapidly or slowly worsening cardiac function. In patients submitted to chronic hemodialysis but who have vascular access difficulties, PD can also be utilized as a bridge, thereby avoiding the use of central venous catheters, which can be associated with infectious complications such as bacterial endocarditis. New studies must be realized showing other indications for PD.

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Transthyretin and retinal-binding protein are sensitive markers of acute protein-calorie malnutrition both for early diagnosis and dietary evaluation. A preliminary study showed that retinal-binding protein is the most sensitive marker of protein-calorie malnutrition in cirrhotic patients, even those with the mild form of the disease (Child A). However, in addition to being affected by protein-calorie malnutrition, the levels of these short half-life-liver-produced proteins are also influenced by other factors of a nutritional (zinc, tryptophan, vitamin A, etc) and non-nutritional (sex, aging, hormones, renal and liver functions and inflammatory activity) nature. These interactions were investigated in 11 adult male patients (49.9 ± 9.2 years of age) with alcoholic cirrhosis (Child-Pugh grade A) and with normal renal function. Both transthyretin and retinol binding protein were reduced below normal levels in 55% of the patients, in close agreement with their plasma levels of retinal. In 67% of the patients (4/6), the reduced levels of transthyretin and retinal-binding protein were caused by altered liver function and in 50% (3/6) they were caused by protein-calorie malnutrition. Thus, the present data, taken as a whole, indicate that reduced transthyretin and retinal-binding protein levels in mild cirrhosis of the liver are mainly due to liver failure and/or vitamin A status rather than representing an isolated protein-calorie malnutrition indicator.

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The optimal dialysis dose for the treatment of acute kidney injury (AKI) is controversial. No studies have directly examined the effects of peritoneal dialysis (PD) dose on outcomes in AKI. From January 2005 to January 2007, we randomly assigned critically ill patients with AKI to receive higher- or lower-intensity PD therapy (prescribed Kt/Vof 0.8 and 0.5 per session respectively). The main outcome measure was death within 30 days. Of the 61 enrolled patients, 30 were randomly assigned to higher-intensity therapy, and 31, to a lower-intensity PD dose. The two study groups had similar baseline characteristics and received treatment for 6.1 days and 5.7 days respectively (p = 0.42). At 30 days after randomization, 17 deaths had occurred in the higher-intensity group (55%), and 16 deaths, in the lower-intensity group (53%, p = 0.83). There was a significant difference between the groups in the PD dose prescribed compared with the dose delivered (higher-intensity group: 0.8 vs. 0.59, p = 0.04; lower-intensity group: 0.5 vs. 0.49, p = 0.89). The groups had similar metabolic control after 4 PD sessions (blood urea nitrogen: 69.3 +/- 14.4 mg/dL and 60.3 +/- 11.1 mg/dL respectively, p = 0. 71). In critically ill patients with AKI, an intensive PD dose did not lower the mortality or improve the recovery of kidney function or metabolic control. The PD dose is limited by dialysate flow and membrane permeability, and clearance per exchange can decrease if a shorter dwell time is applied.

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We examined 46 adult horses - six healthy, as control, (group 1) and 40 horses with colic submitted to treatment by laparotomy. Twenty animals had no postoperative complication (group 2), and twenty died or were euthanized from seven to ten days after the surgery (group 3). There was an increase in serum urea and creatinine concentration and AST, FA and GGT activity of animals from group 1 and group 2, indicative of renal and hepatic injury. The changes were associated with dehydration and endotoxins. Depending on the severity of the colic, animals may develop kidney and liver failure.

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Background: Acute kidney injury (AKI) requiring dialysis in critically ill patients is associated with an in-hospital mortality rate of 50-80 %. Extended daily hemodialysis (EHD) and high volume peritoneal dialysis (HVPD) have emerged as alternative modalities. Methods: A double-center, randomized, controlled trial was conducted comparing EHD versus HVPD for the treatment for AKI in the intensive care unit (ICU). Four hundred and seven patients were randomized and 143 patients were analyzed. Principal outcome measure was hospital mortality, and secondary end points were recovery of renal function and metabolic and fluid control. Results: There was no difference between the two groups in relation to median ICU stay [11 (5.7-20) vs. 9 (5.7-19)], recovery of kidney function (26.9 vs. 29.6 %, p = 0.11), need for chronic dialysis (9.7 vs. 6.5 %, p = 0.23), and hospital mortality (63.4 vs. 63.9 %, p = 0.94). The groups were different in metabolic and fluid control. Blood urea nitrogen (BUN), creatinine, and bicarbonate levels were stabilized faster in EHD group than in HVPD group. Delivered Kt/V and ultrafiltration were higher in EHD group. Despite randomization, there were significant differences between the groups in some covariates, including age, pre-dialysis BUN, and creatinine levels, biased in favor of the EHD. Using logistic regression to adjust for the imbalances in group assignment, the odds of death associated with HVPD was 1.4 (95 % CI 0.7-2.4, p = 0.19). A detailed investigation of the randomization process failed to explain the marked differences in patient assignment. Conclusions: Despite faster metabolic control and higher dialysis dose and ultrafiltration with EHD, this study provides no evidence of a survival benefit of EHD compared with HVPD. The limitations of this study were that the results were not presented according to the intention to treat and it did not control other supportive management strategies as nutrition support and timing of dialysis initiation that might influence outcomes in AKI. © 2012 Springer Science+Business Media Dordrecht.

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Objectives: This study evaluated the effects of a protocol aiming to reduce hypotension in acute kidney injury (AKI) patients submitted to sustained low-efficiency dialysis (SLED). Methods: Patients were randomly assigned to two SLED prescriptions-control group, dialysate temperature was 37.0 degrees C with a fixed sodium concentration [138 mEq/L] and ultrafiltration (UF) rate; and profiling group, dialysate temperature was 35.5 degrees C with a variable sodium concentration [150-138 mEq/L] and UF rate. Results: Sixty-two SLED sessions were evaluated (34 in profiling and 28 in control). Patients (n = 31) were similar in terms of gender, age, and Sequential Organ Failure Assessment (SOFA) score. Dialysis time, dialysis dose, and post-dialysis serum sodium were similar in both groups. The profiling group had significantly less hypotension episodes (23% vs. 57% in control, p = 0.009) and achieved higher UF volume (2.23 +/- 1.25 L vs. 1.59 +/- 1.03 L in control, p = 0.04) when compared with control group. Conclusions: SLED protocol with modulation of dialysate temperature, sodium, and UF profiling showed similar efficacy but less intradialytic hypotension when compared with a standard SLED prescription.