855 resultados para Whole Body
Resumo:
A cintigrafia óssea de corpo inteiro representa um dos exames imagiológicos mais frequentes realizados em medicina nuclear. Para além de outras aplicações, este procedimento é capaz de fornecer o diagnóstico de metástases ósseas. Em doentes oncológicos, a presença de metástases ósseas representa um forte indicador prognóstico da longevidade do doente. Para além disso, a presença ou ausência de metástases ósseas irá influenciar o planeamento do tratamento, requerendo para isso uma interpretação precisa dos resultados imagiológicos. Problema: Tendo em conta que a metastização óssea é considerada uma complicação severa relacionada com aumento da morbilidade e diminuição de sobrevivência dos doentes, o conceito de patient care torna-se ainda mais imperativo nestas situações. Assim, devem ser implementadas as melhores práticas imagiológicas de forma a obter o melhor resultado possível do procedimento efetuado, associado ao desconforto mínimo do doente. Uma técnica provável para atingir este objetivo no caso específico da cintigrafia óssea de corpo inteiro é a redução do tempo de aquisição, contudo, as imagens obtidas por si só teriam qualidade de tal forma reduzida que os resultados poderiam ser enviesados. Atualmente, surgiram novas técnicas, nomeadamente relativas a processamento de imagem, através das quais é possível gerar imagens cintigráficas com contagem reduzida de qualidade comparável àquela obtida com o protocolo considerado como standard. Ainda assim, alguns desses métodos continuam associados a algumas incertezas, particularmente no que respeita a sustentação da confiança diagnóstica após a modificação dos protocolos de rotina. Objetivos: O presente trabalho pretende avaliar a performance do algoritmo Pixon para processamento de imagem por meio de um estudo com fantoma. O objetivo será comparar a qualidade de imagem e a detetabilidade fornecidas por imagens não processadas com aquelas submetidas à referida técnica de processamento. Para além disso, pretende-se também avaliar o efeito deste algoritmo na redução do tempo de aquisição. De forma a atingir este objetivo, irá ser feita uma comparação entre as imagens obtidas com o protocolo standard e aquelas adquiridas usando protocolos mais rápidos, posteriormente submetidas ao método de processamento referido. Material e Métodos: Esta investigação for realizada no departamento de Radiologia e Medicina Nuclear do Radboud University Nijmegen Medical Centre, situado na Holanda. Foi utilizado um fantoma cilíndrico contendo um conjunto de seis esferas de diferentes tamanhos, adequado à técnica de imagem planar. O fantoma foi preparado com diferentes rácios de atividade entre as esferas e o background (4:1, 8:1, 17:1, 22:1, 32:1 e 71:1). Posteriormente, para cada teste experimental, o fantoma foi submetido a vários protocolos de aquisição de imagem, nomeadamente com diferentes velocidades de aquisição: 8 cm/min, 12 cm/min, 16 cm/min e 20 cm/min. Todas as imagens foram adquiridas na mesma câmara gama - e.cam Signature Dual Detector System (Siemens Medical Solutions USA, Inc.) - utilizando os mesmos parâmetros técnicos de aquisição, à exceção da velocidade. Foram adquiridas 24 imagens, todas elas submetidas a pós-processamento com recurso a um software da Siemens (Siemens Medical Solutions USA, Inc.) que inclui a ferramenta necessária ao processamento de imagens cintigráficas de corpo inteiro. Os parâmetros de reconstrução utilizados foram os mesmos para cada série de imagens, estando estabelecidos em modo automático. A análise da informação recolhida foi realizada com recurso a uma avaliação objetiva (utilizando parâmetros físicos de qualidade de imagem) e outra subjetiva (através de dois observadores). A análise estatística foi efetuada recorrendo ao software SPSS versão 22 para Windows. Resultados: Através da análise subjetiva de cada rácio de atividade foi demonstrado que, no geral, a detetabilidade das esferas aumentou após as imagens serem processadas. A concordância entre observadores para a distribuição desta análise foi substancial, tanto para imagens não processadas como imagens processadas. Foi igualmente demonstrado que os parâmetros físicos de qualidade de imagem progrediram depois de o algoritmo de processamento ter sido aplicado. Para além disso, observou-se ao comparar as imagens standard (adquiridas com 8 cm/min) e aquelas processadas e adquiridas com protocolos mais rápidos que: imagens adquiridas com uma velocidade de aquisição de 12 cm/min podem fornecer resultados melhorados, com parâmetros de qualidade de imagem e detetabilidade superiores; imagens adquiridas com uma velocidade de 16 cm/min fornecem resultados comparáveis aos standard, com valores aproximados de qualidade de imagem e detetabilidade; e imagens adquiridas com uma velocidade de 20 cm/min resultam em valores diminuídos de qualidade de imagem, bem como redução a nível da detetabilidade. Discussão: Os resultados obtidos foram igualmente estabelecidos por meio de um estudo clínico numa investigação independente, no mesmo departamento. Foram incluídos cinquenta e um doentes referidos com carcinomas da mama e da próstata, com o objetivo de estudar o impacto desta técnica na prática clínica. Os doentes foram, assim, submetidos ao protocolo standard e posteriormente a uma aquisição adicional com uma velocidade de aquisição de 16 cm/min. Depois de as imagens terem sido cegamente avaliadas por três médicos especialistas, concluiu-se que a qualidade de imagem bem como a detetabilidade entre imagens era comparável, corroborando os resultados desta investigação. Conclusão: Com o objetivo de reduzir o tempo de aquisição aplicando um algoritmo de processamento de imagem, foi demonstrado que o protocolo com 16 cm/min de velocidade de aquisição será o limite para o aumento dessa mesma velocidade. Após processar a informação, este protocolo fornece os resultados mais equivalentes àqueles obtidos com o protocolo standard. Tendo em conta que esta técnica foi estabelecida com sucesso na prática clínica, pode-se concluir que, pelo menos em doentes referidos com carcinomas da mama e da próstata, o tempo de aquisição pode ser reduzido para metade, duplicando a velocidade de aquisição de 8 para 16 cm/min.
Resumo:
Ornamental fish may be severely affected by a stressful environment. Stressors impair the immune response, reproduction and growth rate; thus, the identification of possible stressors will aid to improve the overall quality of ornamental fish. The aim of this study was to determine whole-body cortisol of adult zebrafish, Danio rerio, following visual or direct contact with a predator species. Zebrafish were distributed in three groups: the first group, which consisted of zebrafish reared completely isolated of the predator, was considered the negative control; the second group, in which the predator, Parachromis managuensis was stocked together with zebrafish, was considered the positive control; the third group consisted of zebrafish stocked in a glass aquarium, with direct visual contact with the predator. The mean whole-body cortisol concentration in zebrafish from the negative control was 6.78 +/- 1.12 ng g(-1), a concentration statistically lower than that found in zebrafish having visual contact with the predator (9.26 +/- 0.88 ng g(-1)) which, in turn, was statistically lower than the mean whole-body cortisol of the positive control group (12.35 +/- 1.59 ng g(-1)). The higher whole-body cortisol concentration found in fish from the positive control can be attributed to the detection, by the zebrafish, of relevant risk situations that may involve a combination of chemical, olfactory and visual cues. One of the functions of elevated cortisol is to mobilize energy from body resources to cope with stress. The elevation of whole-body cortisol in fish subjected to visual contact with the predator involves only the visual cue in the recognition of predation risk. We hypothesized that the zebrafish could recognize predator characteristics in P managuensis, such as length, shape, color and behavior. Nonetheless, the elevation of whole-body cortisol in zebrafish suggested that the visual contact of the predator may elicit a stress response in prey fish. This assertion has a strong practical application concerning the species distribution in ornamental fish markets in which prey species should not be allowed to see predator species. Minimizing visual contact between prey and predator fish may improve the quality, viability and welfare of small fish in ornamental fish markets. (c) 2007 Elsevier B.V. All rights reserved.
Resumo:
This thesis studies mobile robotic manipulators, where one or more robot manipulator arms are integrated with a mobile robotic base. The base could be a wheeled or tracked vehicle, or it might be a multi-limbed locomotor. As robots are increasingly deployed in complex and unstructured environments, the need for mobile manipulation increases. Mobile robotic assistants have the potential to revolutionize human lives in a large variety of settings including home, industrial and outdoor environments.
Mobile Manipulation is the use or study of such mobile robots as they interact with physical objects in their environment. As compared to fixed base manipulators, mobile manipulators can take advantage of the base mechanism’s added degrees of freedom in the task planning and execution process. But their use also poses new problems in the analysis and control of base system stability, and the planning of coordinated base and arm motions. For mobile manipulators to be successfully and efficiently used, a thorough understanding of their kinematics, stability, and capabilities is required. Moreover, because mobile manipulators typically possess a large number of actuators, new and efficient methods to coordinate their large numbers of degrees of freedom are needed to make them practically deployable. This thesis develops new kinematic and stability analyses of mobile manipulation, and new algorithms to efficiently plan their motions.
I first develop detailed and novel descriptions of the kinematics governing the operation of multi- limbed legged robots working in the presence of gravity, and whose limbs may also be simultaneously used for manipulation. The fundamental stance constraint that arises from simple assumptions about friction and the ground contact and feasible motions is derived. Thereafter, a local relationship between joint motions and motions of the robot abdomen and reaching limbs is developed. Baseeon these relationships, one can define and analyze local kinematic qualities including limberness, wrench resistance and local dexterity. While previous researchers have noted the similarity between multi- fingered grasping and quasi-static manipulation, this thesis makes explicit connections between these two problems.
The kinematic expressions form the basis for a local motion planning problem that that determines the joint motions to achieve several simultaneous objectives while maintaining stance stability in the presence of gravity. This problem is translated into a convex quadratic program entitled the balanced priority solution, whose existence and uniqueness properties are developed. This problem is related in spirit to the classical redundancy resoxlution and task-priority approaches. With some simple modifications, this local planning and optimization problem can be extended to handle a large variety of goals and constraints that arise in mobile-manipulation. This local planning problem applies readily to other mobile bases including wheeled and articulated bases. This thesis describes the use of the local planning techniques to generate global plans, as well as for use within a feedback loop. The work in this thesis is motivated in part by many practical tasks involving the Surrogate and RoboSimian robots at NASA/JPL, and a large number of examples involving the two robots, both real and simulated, are provided.
Finally, this thesis provides an analysis of simultaneous force and motion control for multi- limbed legged robots. Starting with a classical linear stiffness relationship, an analysis of this problem for multiple point contacts is described. The local velocity planning problem is extended to include generation of forces, as well as to maintain stability using force-feedback. This thesis also provides a concise, novel definition of static stability, and proves some conditions under which it is satisfied.
Resumo:
Whole body vibration treatment is a non-pharmacological intervention intended to stimulate muscular response and increase bone mineral density, particularly for postmenopausal women. The literature related to this topic is controversial, heterogeneous, and unclear despite the prospect of a major clinical effect. The aim of this study was to identify and systematically review the literature to assess the effect of whole body vibration treatments on bone mineral density (BMD) in postmenopausal women with a specific focus on the experimental factors that influence the stimulus. Nine studies fulfilled the inclusion criteria, including 527 postmenopausal women and different vibration delivery designs. Cumulative dose, amplitudes and frequency of treatments as well as subject posture during treatment vary widely among studies. Some of the studies included an associated exercise training regime. Both randomized and controlled clinical trials were included. Whole body vibration was shown to produce significant BMD improvements on the hip and spine when compared to no intervention. Conversely, treatment associated with exercise training resulted in negligible outcomes when compared to exercise training or to placebo. Moreover, side-alternating platforms were more effective in improving BMD values than synchronous platforms and mechanical oscillations of magnitude higher than 3 g and/or frequency lower than 25 Hz were also found to be effective. Treatments with a cumulative dose over 1000 minutes in the follow-up period were correlated to positive outcomes. Our conclusion is that whole body vibration treatments in elderly women can reduce BMD decline.However, many factors (e.g. amplitude, frequency and subject posture) affect the capacity of the vibrations to propagate to the target site; the adequate level of stimulation required to produce these effects has not yet been defined. Further biomechanical analyses to predict the propagation of the vibration waves along the body and assess the stimulation levels are required.
Resumo:
The parasympathetic nervous system is important for β-cell secretion and mass regulation. Here, we characterized involvement of the vagus nerve in pancreatic β-cell morphofunctional regulation and body nutrient homeostasis in 90-day-old monosodium glutamate (MSG)-obese rats. Male newborn Wistar rats received MSG (4 g/kg body weight) or saline [control (CTL) group] during the first 5 days of life. At 30 days of age, both groups of rats were submitted to sham-surgery (CTL and MSG groups) or subdiaphragmatic vagotomy (Cvag and Mvag groups). The 90-day-old MSG rats presented obesity, hyperinsulinemia, insulin resistance, and hypertriglyceridemia. Their pancreatic islets hypersecreted insulin in response to glucose but did not increase insulin release upon carbachol (Cch) stimulus, despite a higher intracellular Ca2+ mobilization. Furthermore, while the pancreas weight was 34% lower in MSG rats, no alteration in islet and β-cell mass was observed. However, in the MSG pancreas, increases of 51% and 55% were observed in the total islet and β-cell area/pancreas section, respectively. Also, the β-cell number per β-cell area was 19% higher in MSG rat pancreas than in CTL pancreas. Vagotomy prevented obesity, reducing 25% of body fat stores and ameliorated glucose homeostasis in Mvag rats. Mvag islets demonstrated partially reduced insulin secretion in response to 11.1 mM glucose and presented normalization of Cch-induced Ca2+ mobilization and insulin release. All morphometric parameters were similar among Mvag and CTL rat pancreases. Therefore, the higher insulin release in MSG rats was associated with greater β-cell/islet numbers and not due to hypertrophy. Vagotomy improved whole body nutrient homeostasis and endocrine pancreatic morphofunction in Mvag rats.
Resumo:
Improper dietary protein and energy levels and their ratio will lead to increased fish production cost. This work evaluated effects of dietary protein : energy ratio on growth and body composition of pacu, Piaractus mesopotamicus. Fingerling pacu (15.5 +/- 0.4 g) were fed twice a day for 10 weeks until apparent satiation with diets containing 220, 260, 300, 340 or 380 g kg-1 crude protein (CP) and 10.9, 11.7, 12.6, 13.4 or 14.2 MJ kg-1 digestible energy (DE) in a totally randomized experimental design, 5 x 5 factorial scheme (n = 3). Weight gain, specific growth rate increased and feed conversion ratio (FCR) decreased significantly (P < 0.05) when CP increased from 220 to 271, 268 and 281 g kg-1 respectively. Pacu was able to adjust feed consumption in a wide range of dietary DE concentration. Fish fed 260 CP diets showed best (P < 0.05) protein efficiency ratio and FCR with 11.7-12.6 MJ kg-1; but for the 380 CP-diets group, significant differences were observed only at 14.2 MJ kg-1 dietary energy level, suggesting that pacu favours protein as energy source. DE was the chief influence on whole body chemical composition. Minimum dietary protein requirement of pacu is 270 g kg-1, with an optimum CP : DE of 22.2 g MJ-1.
Resumo:
GH-binding protein (GHBP) corresponds to the extracellular domain of the GH receptor (GHR) and has been shown to be closely related to body fat. This study aimed to examine the inter-relationship between GHBP, leptin and body fat, and to test the hypothesis that GHBP is modified by GH replacement in GH-deficient adults and predicts IGF-I response. Twenty adults, mean age 47 years (range 20-69) with proven GH deficiency were randomly allocated to either GH (up to 0.25 U/kg/week in daily doses) or placebo for 3 months before cross-over to the opposite treatment. Plasma GHBP and leptin were measured at baseline and 2, 4, 8 and 12 weeks after each treatment. Whole body composition was measured at baseline by dual-energy X-ray absorptiometry (DEXA). There was a strong correlation between baseline leptin and GHBP (r = 0.88, P < 0.0001) and between baseline GHBP and percentage body fat, (r = 0.83, P < 0.0001). Mean GHBP levels were higher on GH compared with placebo, 1.53 +/- 0.28 vs 1.41 +/- 0.25 nM, P = 0.049. There was no correlation between baseline IGF-I and GHBP (r = -0.049, P = 0.84), and GHBP did not predict IGF-I response to GH replacement. The close inter-relationship between GHBP, leptin and body fat suggests a possible role for GHBP in the regulation of body composition. GHBP is increased by GH replacement in GH-deficient adults, but does not predict biochemical response to GH replacement. (C) 1999 Churchill Livingstone.
Resumo:
Two factors generally reported to influence bone density are body composition and muscle strength. However, it is unclear if these relationships are consistent across race and sex, especially in older persons. If differences do exist by race and/or sex, then strategies to maintain bone mass or minimize bone loss in older adults may need to be modified accordingly. Therefore, we examined the independent effects of bone mineral-free lean mass (LM), fat mass (FM), and muscle strength on regional and whole body bone mineral density (BMD) in a cohort of 2619 well-functioning older adults participating in the Health, Aging, and Body Composition (Health ABC) Study with complete measures. Participants included 738 white women, 599 black women, 827 white men, and 455 black men aged 70-79 years. BMD (g/cm(2)) of the femoral neck, whole body, upper and lower limb, and whole body and upper limb bone mineral-free LM and FM was assessed by dual-energy X-ray absorptiometry (DXA). Handgrip strength and knee extensor torque were determined by dynamometry. In analyses stratified by race and sex and adjusted for a number of confounders, LM was a significant (p < 0.001) determinant of BMD, except in white women for the lower limb and whole body. In women, FM also was an independent contributor to BMD at the femoral neck, and both PM and muscle strength contributed to limb BMD. The following were the respective Beta-weights (regression coefficients for standardized data, Std beta) and percent difference in BMD per unit (7.5 kg) LM: femoral neck, 0.202-0.386 and 4.7-6.9 %; lower limb,.0.209-0.357 and 2.9-3.5%; whole body, 0.239-0.484 and 3.0-4.7 %; and upper limb (unit = 0.5 kg), 0.231-0.407 and 3.1-3.4%. Adjusting for bone size (bone mineral apparent density [BMAD]) or body size BMD/height) diminished the importance of LM, and the contributory effect of FM became more pronounced. These results indicate that LM and FM were associated with bone mineral depending on the bone site and bone index used. Where differences did occur, they were primarily by sex not race. To preserve BMD, maintaining or increasing LM in the elderly would appear to be an appropriate strategy, regardless of race or sex.
Resumo:
Objective: To analyse bone mineral density (BMD) in juvenile dermatomyositis (JDM) and its possible association with body composition, disease activity, duration of disease, glucocorticoid (GC) use, and biochemical bone parameters, including osteoprotegerin (OPG) and receptor activator of nuclear factor B (RANKL). Methods: Twenty girls with JDM and 20 controls matched for gender and age were selected. Body composition and BMD were analysed by dual-energy X-ray absorptiometry (DXA) and bone mineral apparent density (BMAD) was calculated. Duration of disease, cumulative GC, and GC pulse therapy use were determined from medical records. Disease activity and muscle strength were measured by the Disease Activity Score (DAS), the Childhood Myositis Assessment Scale (CMAS), and the Manual Muscle Test (MMT). Inflammatory and bone metabolism parameters were also analysed. OPG and RANKL were measured in patients and controls using an enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA). Results: A lower BMAD in the femoral neck (p< 0.001), total femur (p< 0.001), and whole body (p=0.005) was observed in JDM patients compared to controls. Body composition analysis showed a lower lean mass in JDM compared to controls (p=0.015), but no difference was observed with regard to fat mass. A trend of lower serum calcium was observed in JDM (p=0.05), whereas all other parameters analysed, including OPG and RANKL, were similar. Multiple linear regression analysis revealed that, in JDM, lean mass (p< 0.01) and GC pulse therapy use (p< 0.05) were independent factors for BMAD in the hip region. Conclusions: This study has identified low lean mass and GC pulse therapy use as the major factors for low hip BMAD in JDM patients.
Resumo:
Conventional whole-body single frequency bioelectrical impedance analysis (BIA) of body composition typically uses height as a surrogate measure of conductor length. A new method of BIA analysis for the prediction of body cell mass (BCM) and extracellular water (ECW, as % body weight) not using height has been introduced-the Soft Tissue Analyser (STA(TM), Akern Sri, Florence, Italy)-making it ideal for use in subjects where measurement of height is difficult or impossible. The performance of the new analytical method in predicting BCM and ECW in 139 normal control subjects was assessed by comparison with reference data obtained from a four-component (4-C) model of body composition and with predictions obtained from conventional BIA analysis. Both predicted BCM and ECW were strongly (r = 0.82, SEE = 6.3 kg and 0.89, SEE = 1.3 kg respectively) correlated with the corresponding 4-C model measurements although differing significantly from the lines of identity (P < 0.0001). Fat-free mass, calculated from STA estimates of BCM and ECW, was better predicted (r = 0.91, SEE = 5.6 kg). The significant differences in STA-group mean values for BCM and ECW and wide limits of agreement compared with the reference data indicate that the method cannot be used with confidence for prediction of these body compartments despite the obvious advantage of not requiring an accurate measurement of height. (C) 2001 Harcourt Publishers Ltd.
Resumo:
Expression of metallothionein, an antioxidant induced by a variety of stimuli including ultraviolet light, was quantitated by immunohistochemistry in the skin of males aged over 50 who had known short- and long-term exposures to sunlight. Skin punch biopsies were taken from two sites in each subject: the hand in all subjects and a range of other sites matched to patients with a previously excised primary melanoma. Metallothionein expression (strongest in the basal layers of the epidermis and primarily nuclear) was associated with both short- and long-term exposure to sunlight. A plateau of staining intensity was reached after 3 h sun exposure, within the previous 3 d before biopsy. Expression was also elevated in the nonexposed skin sites of subjects who had recent sun exposure, indicating a systemic response to exposure of remote sites. Using the skin of the hand to normalize responses to chronic exposure between individuals, the systemically modulated response to sunlight was significantly greater on the unexposed back than on other sites. The possibility of ultraviolet-induced cytokines selectively modifying the response of skin on a site-specific basis was investigated. The circulating leukocytes, but not lymphocytes, of two individuals exposed to 1 minimal erythema dose whole-body solar-simulated ultraviolet showed increased interleukin-6 mRNA 4 h after exposure. Interleukin-6 was not directly induced in these cell populations 4 h after ultraviolet A or ultraviolet B irradiation ex vivo . Leukocytes may therefore contribute to and amplify the systemic effects of ultraviolet-induced interleukin-6 and metallothionein expression.
Resumo:
Prediction equations of body composition based on measurements of whole-body bioelectrical impedance analysis (BIA) have been found to be population-specific. It was hypothesised that this may be, in part, due to differences in proportional limb lengths between ethnic or racial groups. As a preliminary to a survey of body composition in urban Nigerians using BIA, the relative limb lengths of the three major tribal groups (Hausa, Yoruba and Ibo) were determined. We found small (5-9%) but significantly longer limb lengths in Nigerians compared to a Caucasian population, but no significant differences between tribes. This implies that BIA prediction equations generated in a Caucasian population are inappropriate for use in a Nigerian population.
Resumo:
Objective: Children with myelomeningocele (MMC) have an altered body composition and an atypical distribution of total body water (TBW). The aim of the present study was to determine the accuracy of current predictive equations, based on bioelectrical impedance analysis (BIA), in determining TBW when compared with measured TBW using deuterium dilution. Methods: Fourteen children with MMC were measured for whole body BIA and TBW (using deuterium dilution and the Plateau method). Total body water was predicted using equations based on the resistance and characteristic frequency from BIA measurements and heights of subjects. Results: The mean measured TBW was 15.46 +/- 8.28 L and the mean predictions for TBW using equations based on the resistance and characteristic frequency from BIA measurements and heights of subjects were 18.29 +/- 8.41 L, 17.72 +/- 11.42 L and 12.51 +/- 7.59 L, respectively. The best correlation was found using characteristic frequency. The limits of agreement between measured and predicted TBW values using Bland-Altman analysis were large. Conclusions: The present study suggests that the prediction of TBW in children with MMC can be made accurately using the equation of Cornish et al . based on BIA measurements of characteristic frequency.
Resumo:
Prior theoretical studies indicate that the negative spatial derivative of the electric field induced by magnetic stimulation may he one of the main factors contributing to depolarization of the nerve fiber. This paper studies this parameter for peripheral nerve stimulation (PNS) induced by time.-varying gradient fields during MRI scans. The numerical calculations are based on an efficient, quasi-static, finite-difference scheme and an anatomically realistic human, full-body model. Whole-body cylindrical and planar gradient sets in MRI systems and various input signals have been explored. The spatial distributions of the induced electric field and their gradients are calculated and attempts are made to correlate these areas with reported experimental stimulation data. The induced electrical field pattern is similar for both the planar coils and cylindrical coils. This study provides some insight into the spatial characteristics of the induced field gradients for PNS in MRI, which may be used to further evaluate the sites where magnetic stimulation is likely to occur and to optimize gradient coil design.
Resumo:
ABSTRACT: Carotid bodies (CB) are peripheral chemoreceptor organs sensing changes in arterial blood O2, CO2 and pH levels. Hypoxia and acidosis or hypercapnia activates CB chemoreceptor cells, which respond by releasing neurotransmitters in order to increase the action potential frequency in their sensory nerve, the carotid sinus nerve (CSN). CSN activity is integrated in the brainstem to induce a fan of cardiorespiratory reflex responses, aimed at normalising the altered blood gases. Exogenously applied adenosine (Ado) increases CSN chemosensory activity inducing hyperventilation through activation of A2 receptors. The importance of the effects of adenosine in chemoreception was reinforced by data obtained in humans, in which the intravenous infusion of Ado causes hyperventilation and dyspnoea, an effect that has been attributed to the activation of CB because Ado does not cross blood-brain barrier and because the ventilatory effects are higher the closer to the CB it is injected. The present work was performed in order to establish the functional significance of adenosine in chemoreception at the carotid body in control and chronically hypoxic rats. To achieve this objective we investigated: 1) The release of adenosine from a rat carotid body in vitro preparation in response to moderate hypoxia and the specificity of this release. We also investigated the metabolic pathways of adenosine production and release in the organ in normoxia and hypoxia; 2) The modulation of adenosine/ATP release from rat carotid body chemoreceptor cells by nicotinic ACh receptors; 3) The effects of caffeine on peripheral control of breathing and the identity of the adenosine receptors involved in adenosine and caffeine effects on carotid body chemoreceptors; 4) The interactions between dopamine D2 receptors and adenosine A2B receptors that modulate the release of catecholamines (CA) from the rat carotid body; 5) The effect of chronic caffeine intake i.e. the continuous blockage of adenosine receptors thereby simulating a caffeine dependence, on the carotid body function in control and chronically hypoxic rats. The methodologies used in this work included: molecular biology techniques (e.g. immunocytochemistry and western-blot), biochemical techniques (e.g. neurotransmitter quantification by HPLC, bioluminescence and radioisotopic methods), electrophysiological techniques (e.g. action potential recordings) and ventilatory recordings using whole-body plethysmography. It was observed that: 1) CB chemoreceptor sensitivity to hypoxia could be related to its low threshold for the release of adenosine because moderate acute hypoxia (10% O2) increased adenosine concentrations released from the CB by 44% but was not a strong enough stimulus to evoke adenosine release from superior cervical ganglia and arterial tissue; 2) Acetylcholine (ACh) modulates the release of adenosine/5’-adenosine triphosphate (ATP) from CB in moderate hypoxia through the activation of nicotinic receptors with α4 and ß2 receptor subunits, suggesting that the excitatory role of ACh in chemosensory activity includes indirect activation of purinergic receptors by adenosine and ATP, which strongly supports the hypothesis that ATP/adenosine are important mediators in chemotransduction; 3) adenosine increases the release of CA from rat CB chemoreceptor cells via A2B receptors; 4) the inhibitory effects of caffeine on CB chemoreceptors are mediated by antagonism of postsynaptic A2A and presynaptic A2B adenosine receptors indicating that chemosensory activity elicited by hypoxia is controlled by adenosine; 5) The release of CA from rat CB chemoreceptor cells is modulated by adenosine through an antagonistic interaction between A2B and D2 receptors, for the first time herein described; 6) chronic caffeine treatment did not significantly alter the basal function of CB in normoxic rats assessed as the dynamics of their neurotransmitters, dopamine, ATP and adenosine, and the CSN chemosensory activity. In contrast, the responses to hypoxia in these animals were facilitated by chronic caffeine intake because it increased the ventilatory response, slightly increased CSN chemosensory activity and increased dopamine (DA) and ATP release; 7) In comparison with normoxic rats, chronically hypoxic rats exhibited an increase in several parameters: ventilatory hypoxic response; basal and hypoxic CSN activity; tyrosine hydroxylase expression, CA content, synthesis and release; basal and hypoxic adenosine release; and in contrast a normal basal release and diminished hypoxia-induced ATP release; 8) Finally, in contrast to chronically hypoxic rats, chronic caffeine treatment did not alter the basal CSN chemosensory activity. Nevertheless, the responses to mild and intense hypoxia, and hypercapnia, were diminished. This inhibitory effect of chronic caffeine in CB output is compensated by central mechanisms, as the minute ventilation parameter in basal conditions and in response to acute hypoxic challenges remained unaltered in rats exposed to chronic hypoxia. We can conclude that adenosine both in acute and chronically hypoxic conditions have an excitatory role in the CB chemosensory activity, acting directly on adenosine A2A receptors present postsynaptically in CSN, and acting presynaptically via A2B receptors controlling the release of dopamine in chemoreceptor cells. We suggest that A2B -D2 adenosine / dopamine interactions at the CB could explain the increase in CA metabolism caused by chronic ingestion of caffeine during chronic hypoxia. It was also concluded that adenosine facilitates CB sensitisation to chronic hypoxia although this effect is further compensated at the central nervous system.-------- RESUMO: Os corpos carotídeos (CB) são pequenos orgãos emparelhados localizados na bifurcação da artéria carótida comum. Estes órgãos são sensíveis a variações na PaO2, PaCO2, pH e temperatura sendo responsáveis pela hiperventilação que ocorre em resposta à hipóxia, contribuindo também para a hiperventilação que acompanha a acidose metabólica e respiratória. As células quimiorreceptoras (tipo I ou glómicas) do corpo carotídeo respondem às variações de gases arteriais libertando neurotransmissores que activam as terminações sensitivas do nervo do seio carotídeo (CSN) conduzindo a informação ao centro respiratório central. Está ainda por esclarecer qual o neurotransmissor (ou os neurotransmissores) responsável pela sinalização hipóxica no corpo carotídeo. A adenosina é um neurotransmissor excitatório no CB que aumenta a actividade eléctrica do CSN induzindo a hiperventilação através da activação de receptores A2. A importância destes efeitos da adenosina na quimiorrecepção, descritos em ratos e gatos, foi reforçada por resultados obtidos em voluntários saudáveis onde a infusão intravenosa de adenosina em induz hiperventilação e dispneia, efeito atribuído a uma activação do CB uma vez que a adenosina não atravessa a barreira hemato-encefálica e o efeito é quanto maior quanto mais perto do CB for a administração de adenosina. O presente trabalho foi realizado com o objectivo de esclarecer qual o significado funcional da adenosina na quimiorrecepção no CB em animais controlo e em animais submetidos a hipoxia crónica mantida. Para alcançar este objectivo investigou-se: 1) o efeito da hipóxia moderada sobre a libertação de adenosina numa preparação in vitro de CB e a especificidade desta mesma libertação comparativamente com outros tecidos não quimiossensitivos, assim como as vias metabólicas de produção e libertação de adenosina no CB em normoxia e hipóxia; 2) a modulação da libertação de adenosina/ATP das células quimiorreceptoras do CB por receptores nicotínicos de ACh; 3) os efeitos da cafeína no controlo periférico da ventilação e a identidade dos receptores de adenosina envolvidos nos efeitos da adenosina e da cafeína nos quimiorreceptores do CB; 4) as interacções entre os receptores D2 de dopamina e os receptores A2B de adenosina que modulam a libertação de catecolaminas (CA) no CB de rato e; 5) o efeito da ingestão crónica de cafeína, isto é, o contínuo bloqueio e dos receptores de adenosina, simulando assim o consumo crónico da cafeína, tal como ocorre na população humana mundial e principalmente no ocidente, na função do corpo carotídeo em ratos controlo e em ratos submetidos a hipoxia crónica. Os métodos utilizados neste trabalho incluíram: técnicas de biologia molecular como imunocitoquímica e western-blot; técnicas bioquímicas, tais como a quantificação de neurotransmissores por HPLC, bioluminescência e métodos radioisotópicos; técnicas electrofisiológicas como o registro de potenciais eléctricos do nervo do seio carotídeo in vitro; e registros ventilatórios in vivo em animais não anestesiados e em livre movimento (pletismografia). Observou-se que: 1) a especificidade dos quimiorreceptores do CB como sensores de O2 está correlacionada com o baixo limiar de libertação de adenosina em resposta à hipóxia dado que a libertação de adenosina do CB aumenta 44% em resposta a uma hipóxia moderada (10% O2), que no entanto não é um estímulo suficientemente intenso para evocar a libertação de adenosina do gânglio cervical superior ou do tecido arterial. Observou-se também que aproximadamente 40% da adenosina libertada pelo CB provém do catabolismo extracelular do ATP quer em normóxia quer em hipóxia moderada, sendo que PO2 reduzidas induzem a libertação de adenosina via activação do sistema de transporte equilibrativo ENT1. 2) a ACh modula a libertação de adenosina /ATP do CB em resposta à hipoxia moderada sugerindo que o papel excitatório da ACh na actividade quimiossensora inclui a activação indirecta de receptores purinérgicos pela adenosina e ATP, indicando que a adenosina e o ATP poderiam actuar como mediadores importantes no processo de quimiotransducção uma vez que: a) a activação dos receptores nicotínicos de ACh no CB em normóxia estimula a libertação de adenosina (max 36%) provindo aparentemente da degradação extracelular do ATP. b) a caracterização farmacológica dos receptores nicotínicos de ACh envolvidos na estimulação da libertação de adenosina do CB revelou que os receptores nicotínicos de ACh envolvidos são constituídos por subunidades α4ß2. 3) a adenosina modula a libertação de catecolaminas das células quimiorreceptoras do CB através de receptores de adenosina A2B dado que: a)a cafeína, um antagonista não selectivo dos receptores de adenosina, inibiu a libertação de CA quer em normóxia quer em resposta a estímulos de baixa intensidade sendo ineficaz na libertação induzida por estímulos de intensidade superior; b) o DPCPX e do MRS1754 mimetizaram os efeitos da cafeína no CB sendo o SCH58621 incapaz de induzir a libertação de CA indicando que os efeitos da cafeína seriam mediados por receptores A2B de adenosina cuja presença nas células quimiorreceptoras do CB demonstramos por imunocitoquímica. 4) a aplicação aguda de cafeína inibiu em 52% a actividade quimiossensora do CSN induzida pela hipóxia sendo este efeito mediado respectivamente por receptores de adenosina A2A pós-sinápticos e A2B pré-sinápticos indicando que a actividade quimiossensora induzida pela hipóxia é controlada pela adenosina. 5) existe uma interacção entre os receptores A2B e D2 que controla a libertação de CA do corpo carotídeo de rato uma vez que: a) os antagonistas dos receptores D2, domperidona e haloperidol, aumentaram a libertação basal e evocada de CA das células quimiorreceptoras confirmando a presença de autorreceptores D2 no CB de rato que controlam a libertação de CA através de um mecanismo de feed-back negativo. b) o sulpiride, um antagonista dos receptores D2, aumentou a libertação de CA das células quimiorreceptoras revertendo o efeito inibitório da cafeína sobre esta mesma libertação; c) a propilnorapomorfina, um agonista D2 inibiu a libertação basal e evocada de CA sendo este efeito revertido pela NECA, um agonista dos receptores A2B. O facto de a NECA potenciar o efeito do haloperidol na libertação de CA sugere que a interacção entre os receptores D2 e A2B poderia também ocorrer ao nível de segundos mensageiros, como o cAMP. 6) a ingestão crónica de cafeína em ratos controlo (normóxicos) não alterou significativamente a função basal do CB medida como a dinâmica dos seus neurotransmissores, dopamina, ATP e adenosina e como actividade quimiossensora do CSN. Contrariamente aos efeitos basais, a ingestão crónica de cafeína facilitou a resposta à hipóxia, dado que aumentou o efeito no volume minuto respiratórioapresentando-se também uma clara tendência para aumentar a actividade quimiossensora do CSN e aumentar a libertação de ATP e dopamina.7) após um período de 15 dias de hipóxia crónica era evidente o fenómeno de aclimatização dado que as respostas ventilatórias à hipóxia se encontram aumentadas, assim como a actividade quimiossensora do CSN basal e induzida pela hipóxia. As alterações observadas no metabolismo da dopamina, assim como na libertação basal de dopamina e de adenosina poderiam contribuir para a aclimatização durante a hipoxia crónica. A libertação aumentada de adenosina em resposta à hipóxia aguda em ratos hipóxicos crónicos sugere um papel da adenosina na manutenção/aumento das respostas ventilatórias à hipóxia aguda durante a hipóxia crónica. Observou-se também que a libertação de ATP induzida pela hipóxia aguda se encontra diminuída em hipóxia crónica, contudo a ingestão crónica de cafeína reverteu este efeito para valores similares aos valores controlo, sugerindo que a adenosina possa modular a libertação de ATP em hipóxia crónica. 8) a ingestão crónica de cafeína em ratos hipóxicos crónicos induziu o aumento do metabolismo de CA no CB, medido como expressão de tirosina hidroxilase, conteúdo, síntese e libertação de CA. 9) a ingestão crónica de cafeína não provocou quaisquer alterações na actividade quimiossensora do CSN em ratos hipóxicos crónicos no entanto, as respostas do CSN à hipóxia aguda intensa e moderada e à hipercapnia encontram-se diminuídas. Este efeito inibitório que provém da ingestão crónica de cafeína parece ser compensado ao nível dos quimiorreceptores centrais dado que os parâmetros ventilatórios em condições basais e em resposta à hipoxia aguda não se encontram modificados em ratos expostos durante 15 dias a uma atmosfera hipóxica. Resumindo podemos assim concluir que a adenosina quer em situações de hipoxia aguda quer em condições de hipoxia crónica tem um papel excitatório na actividade quimiossensora do CB actuando directamente nos receptores A2A presentes pós-sinapticamente no CSN, assim como facilitando a libertação de dopamina pré-sinapticamente via receptores A2B presentes nas células quimiorreceptoras. A interacção negativa entre os receptores A2B e D2 observadas nas células quimiorreceptoras do CB poderia explicar o aumento do metabolismo de CA observado após a ingestão crónica de cafeína em animais hipóxicos. Conclui-se ainda que durante a aclimatização à hipóxia a acção inibitória da cafeína, em termos de resposta ventilatória, mediada pelos quimiorreceptores periféricos é compensada pelos efeitos excitatórios desta xantina ao nível do quimiorreceptores centrais.------- RESUMEN Los cuerpos carotídeos (CB) son órganos emparejados que están localizados en la bifurcación de la arteria carótida común. Estos órganos son sensibles a variaciones en la PaO2, en la PaCO2, pH y temperatura siendo responsables de la hiperventilación que ocurre en respuesta a la hipoxia, contribuyendo también a la hiperventilación que acompaña a la acidosis metabólica y respiratoria. Las células quimiorreceptoras (tipo I o glómicas) del cuerpo carotídeo responden a las variaciones de gases arteriales liberando neurotransmissores que activan las terminaciones sensitivas del nervio del seno carotídeo (CSN) llevando la información al centro respiratorio central. Todavía esta por clarificar cual el neurotransmisor (o neurotransmisores) responsable por la señalización hipóxica en el CB. La adenosina es un neurotransmisor excitatório en el CB ya que aumenta la actividad del CSN e induce la hiperventilación a través de la activación de receptores de adenosina del subtipo A2. La importancia de estos efectos de la adenosina en la quimiorrecepción, descritos en ratas y gatos, ha sido fuertemente reforzada por resultados obtenidos en voluntarios sanos en los que la infusión intravenosa de adenosina induce hiperventilación y dispnea, efectos estés que han sido atribuidos a una activación del CB ya que la adenosina no cruza la barrera hemato-encefalica y el efecto es tanto más grande cuanto más cercana del CB es la administración. Este trabajo ha sido realizado con el objetivo de investigar cual el significado funcional de la adenosina en la quimiorrecepción en el CB en animales controlo y en animales sometidos a hipoxia crónica sostenida. Para alcanzar este objetivo se ha estudiado: 1) el efecto de la hipoxia moderada en la liberación de adenosina en una preparación in vitro de CB y la especificidad de esta liberación en comparación con otros tejidos no-quimiosensitivos, así como las vías metabólicas de producción y liberación de adenosina del órgano en normoxia y hipoxia; 2) la modulación de la liberación de adenosina/ATP de las células quimiorreceptoras del CB por receptores nicotínicos de ACh; 3) los efectos de la cafeína en el controlo periférico de la ventilación y la identidad de los receptores de adenosina involucrados en los efectos de la adenosina y cafeína en los quimiorreceptores del CB; 4) las interacciones entre los receptores D2 de dopamina y los receptores A2B de adenosina que modulan la liberación de catecolaminas (CA) en el CB de rata y; 5) el efecto de la ingestión crónica de cafeína, es decir, el bloqueo sostenido de los receptores de adenosina, simulando la dependencia de cafeína observada en la populación mundial del occidente, en la función del CB en ratas controlo y sometidas a hipoxia crónica sostenida. Los métodos utilizados en este trabajo incluirán: técnicas de biología molecular como imunocitoquímica y western-blot; técnicas bioquímicas, tales como la cuantificación de neurotransmissores por HPLC, bioluminescencia y métodos radioisotópicos; técnicas electrofisiológicas como el registro de potenciales eléctricos del nervio do seno carotídeo in vitro; y registros ventilatórios in vivo en animales no anestesiados y en libre movimiento (pletismografia). Se observó que: 1) la sensibilidad de los quimiorreceptores de CB esta correlacionada con un bajo umbral de liberación de adenosina en respuesta a la hipoxia ya que en respuesta a una hipoxia moderada (10% O2) la liberación de adenosina en el CB aumenta un 44%, sin embargo esta PaO2 no es un estimulo suficientemente fuerte para inducir la liberación de adenosina del ganglio cervical superior o del tejido arterial; se observó también que aproximadamente 40% de la adenosina liberada del CB proviene del catabolismo extracelular del ATP en normoxia y en hipoxia moderada, y que bajas PO2 inducen la liberación de adenosina vía activación del sistema de transporte equilibrativo ENT1. 2) la ACh modula la liberación de adenosina /ATP del CB en respuesta a la hipóxia moderada lo que sugiere que el papel excitatório de la ACh en la actividad quimiosensora incluye la activación indirecta de receptores purinérgicos por la adenosina y el ATP, indicando que la adenosina y el ATP pueden actuar como mediadores importantes en el proceso de quimiotransducción ya que: a) la activación de los receptores nicotínicos de ACh en el CB en normoxia estimula la liberación de adenosina (max 36%) que aparentemente proviene de la degradación extracelular del ATP. Se observó también que este aumento de adenosina en el CB en hipoxia ha sido antagonizado parcialmente por antagonistas de estos mismos receptores; b) la caracterización farmacológica de los receptores nicotínicos de ACh involucrados en la estimulación de la liberación de adenosina del CB ha revelado que los receptores nicotínicos de ACh involucrados son constituidos por sub-unidades α4ß2. 3) la adenosina modula la liberación de CA de las células quimiorreceptoras del CB a través de receptores de adenosina A2B ya que: a) la cafeína, un antagonista no selectivo de los receptores de adenosina, ha inhibido la liberación de CA en normoxia y en respuesta a estímulos de baja intensidad siendo ineficaz en la liberación inducida por estímulos de intensidad superior; b) el DPCPX y el MRS1754 ha mimetizado los efectos de la cafeína en el CB y el SCH58621 ha sido incapaz de inducir la liberación de CA lo que sugiere que los efectos de la cafeína son mediados por receptores A2B de adenosina que están localizados pré-sinapticamente en las células quimiorreceptoras del CB. 4) la aplicación aguda de cafeína ha inhibido en 52% la actividad quimiosensora del CSN inducida por la hipoxia siendo este efecto mediado respectivamente por receptores de adenosina A2A pós-sinápticos y A2B pré-sinápticos lo que indica que la actividad quimiosensora inducida por la hipoxia es controlada por la adenosina. 5) existe una interacción entre los receptores A2B y D2 que controla la liberación de CA del CB de rata ya que: a) el sulpiride, un antagonista de los receptores D2, ha aumentado la liberación de CA de las células quimiorreceptoras revertiendo el efecto inhibitorio de la cafeína sobre esta misma liberación; b) los antagonistas de los receptores D2, domperidona y haloperidol, han aumentado la liberación basal e evocada de CA de las células quimiorreceptoras confirmando la presencia de autorreceptores D2 en el CB de rata que controlan la liberación de CA a través de un mecanismo de feed-back negativo; c) la propilnorapomorfina, un agonista D2, ha inhibido la liberación basal e evocada de CA sendo este efecto revertido por la NECA, un agonista de los receptores A2B. Ya que la NECA potencia el efecto del haloperidol en la liberación de CA la interacción entre los D2 y A2B puede también ocurrir al nivel de segundos mensajeros, como el cAMP. 6) la ingestión crónica de cafeína en ratas controlo (normóxicas) no ha cambiado significativamente la función basal del CB medida como la dinámica de sus neurotransmisores, dopamina, ATP y adenosina y como actividad quimiosensora del CSN. Al revés de lo que pasa con los efectos básales, la ingestión crónica de cafeína facilitó la respuesta a la hipóxia, ya que ha aumentado la respuesta ventilatória medida como volumen minuto presentando también una clara tendencia para aumentar la actividad quimiosensora del CSN y aumentar la liberación de ATP y dopamina. 7. Después de un período de 15 días de hipoxia crónica se puede observar el fenómeno de climatización ya que las respuestas ventilatórias a la hipoxia están aumentadas, así como la actividad quimiosensora del CSN basal e inducida por la hipoxia. Los cambios observados en el metabolismo de la dopamina, así como en la liberación basal de dopamina y de adenosina podrían contribuir para la climatización en hipoxia crónica. El aumento en la liberación de adenosina en respuesta a la hipoxia aguda en ratas sometidas a hipoxia crónica sugiere un papel para la adenosina en el mantenimiento/aumento de las respuestas ventilatórias a la hipoxia aguda en hipoxia crónica sostenida. Se ha observado también que la liberación de ATP inducida por la hipoxia aguda está disminuida en hipoxia crónica y que la ingestión crónica de cafeína reverte este efecto para valores similares a los valores controlo, sugiriendo que la adenosina podría modular la liberación de ATP en hipoxia crónica. 8. la ingestión crónica de cafeína ha inducido el aumento del metabolismo de CA en el CB en ratas hipóxicas crónicas, medido como expresión de la tirosina hidroxilase, contenido, síntesis y liberación de CA. 9. la ingestión crónica de cafeína no ha inducido cambios en la actividad quimiosensora del CSN en ratas hipóxicas crónicas sin embargo las respuestas do CSN a una hipoxia intensa y moderada y a la hipercapnia están disminuidas. Este efecto inhibitorio que es debido a la ingestión crónica de cafeína es compensado al nivel de los quimiorreceptores centrales ya que los parámetros ventilatórios en condiciones básales y en respuesta a la hipoxia aguda no están modificados en ratas expuestas durante 15 días a una atmósfera hipóxica. Resumiendo se puede concluir que la adenosina en situaciones de hipoxia aguda así como en hipoxia crónica tiene un papel excitatório en la actividad quimiosensora del CB actuando directamente en los receptores A2A localizados pós-sinapticamente en el CSN, así como controlando la liberación de dopamina pré-sinaptica vía receptores A2B localizados en las células quimiorreceptoras. Las interacciones entre los receptores A2B y D2 observadas en las células quimiorreceptoras del CB podrían explicar el aumento del metabolismo de CA observado después de la ingestión crónica de cafeína en animales hipóxicos. Por fin, pero no menos importante se puede concluir que durante la climatización a la hipoxia la acción inhibitoria de la cafeína, medida como respuesta ventilatória, mediada por los quimiorreceptores periféricos es compensada por los efectos excitatórios de esta xantina al nivel de los quimiorreceptores centrales.