431 resultados para Verbo
Resumo:
Apesar da origem etimológica do termo (lat. ballare), a investigação disponível aponta não para a Roma antiga como o espaço e o tempo originais da invenção, do cultivo ou de um particular florescimento do género (v.), mas antes para a Baixa Idade Média europeia, se bem que um dos problemas tradicionalmente levantados por qualquer tentativa de definição ou caracterização da balada seja precisamente o da sua datação de modo tão preciso ou rigoroso quanto possível. Do mesmo modo, embora a sobrevivência do latim, como língua franca, à queda do Império Romano do Ocidente (476) tenha logrado reforçar o seu lugar e estatuto matriciais na génese das línguas românicas modernas, cremos ser de evitar qualquer associação exclusivista ou preferencial da balada -- e da poesia tradicional popular em geral -- com o mundo românico, dada a importância adquirida por esse tipo de poesia nas civilizações germânica, eslava e escandinava, entre outras, assumindo-se simultaneamente como veículo, repositório e memória de patrimónios históricos, lendários e mitológicos. De resto, como nota António Coimbra Martins, reportando-se ao espaço ibérico (in J. do Prado Coelho (dir.), 1987, I, p. 85), a forma privilegiada pela poesia popular não era sequer a balada, mas o romance (v.), geralmente em verso, responsável pela cunhagem do termo romanceiro (v.).
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Este trabalho pretende, a partir da análise de textos literários e não literários do português antigo, incluídos no Corpus Informatizado do Português Medieval (CLUNL/FCSH-UNL), descrever e interpretar a distribuição sintática e as propriedades do particípio presente no português antigo, verificando semelhanças e diferenças com outras formas não finitas, principalmente o gerúndio. Procurou-se averiguar o que caracteriza as formas de particípio presente do português antigo e do português europeu contemporâneo e o que as distingue de outras formas não finitas do verbo, no que diz respeito aos contextos em que ocorrem, mas também quanto ao seu funcionamento. Assim, analisando mais detalhadamente as orações em que estes particípios ocorrem com função verbal, investigaram-se algumas das suas propriedades internas (legitimação de sujeitos plenos, identificação e legitimação de sujeitos nulos, ordem de palavras), de modo a poder explicar o seu funcionamento e estrutura. No português antigo, as formas de particípio presente tinham características distintas das do português contemporâneo. No português de hoje, as formas terminadas em -nte, subsistem apenas como nomes (estudante, presidente, pedinte) e adjetivos (minguante, cadente, seguinte). O uso verbal destas formas desapareceu, tendo sido substituído por outras formas não finitas, nomeadamente o gerúndio e o infinitivo. Quando ainda mantinha o seu funcionamento verbal, o particípio presente ocorria nos mesmos contextos sintáticos em que encontramos outras formas não finitas, principalmente o gerúndio. Estas duas formas pareciam funcionar como variantes livres, tendo depois o gerúndio substituído a forma participial na maioria dos contextos. A análise dos dados e a comparação efetuada com as formas de gerúndio que ocorrem no mesmo contexto (adjunção adverbial) permitiram concluir que as estruturas com particípio do português se mostram mais defetivas (ocorrem sem conector, não há casos de negação própria e não há particípios presentes compostos) do que as gerundivas. No entanto, essa defetividade não parece dever-se à própria forma de particípio, pois foi possível encontrar particípios presentes como predicados principais.
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F. 13-142v [Jacobus de Voragine, Sermones excerpti e collectione sermonum festivalium per anni circulum]; cf. Schneyer, Repert. lat. Serm., III, 246-268. [In Nativitate]; cf. ibid., n° 319, incomplet du début, et n° 324 (13-18v); — « In circumcissione [sic] Domini »; cf. ibid., n° 346 et 347 (18v-24); — « In Epiphania Domini »; cf. ibid., n° 351 et 354 (24-28v); — « In Purificatione sancte Marie »; cf. ibid., n° 374 et 376 (28v-34); — « In Adnunciatione beate Marie.; cf. ibid., n° 396 (34-36v) et n° 397, incomplet du début par lacune matérielle (38-39); — « De s. Johanne Baptista »; cf. ibid., n° 465 et 467 (39-44); — « De apostolis Petro et Paulo »; cf. ibid., n° 471 et 473 (44-49v); — « De b. Paulo apostolo »; cf. ibid., n° 474 (49v-53); — « De s. Maria Magdalena »; cf. ibid., n° 479 et 480 (53-59v); — « De b. Laurentio martyre »; cf. ibid., n° 497 et 499 (59v-65); — « In Assumpcione b. Marie »; cf. ibid., n° 504 et 509 (65-72v); — « De s. Augustino »; cf. ibid., n° 521 et 523 (72v-79v); — « In Nativitate b. Marie »; cf. ibid., n° 528 et 530, incomplet de la fin, en réclame « virginis » (79v-84v); — [De s. Michaele]; cf. ibid., n° 544, incomplet du début par lacune matérielle, et n° 550 (86-90v); — « In festo omnium sanctorum »; cf. ibid., n° 568 et 570 (90v-96v); — « De mortuis »; cf. ibid., n° 574-577 (96v-107v); — « De s. Martino »; cf. ibid., n° 582, incomplet de la fin (107v-109v) et n° 583 incomplet du début par lacune matérielle (111-113v); — « De b. Katerina »; cf. ibid., n° 591 et 592 (113v-119v); — « De dedicacione ecclesie »; cf. ibid., n° 594 et 595 (119v-127); — « De consecracione altaris »; cf. ibid., n° 597 (127-130); — « De vestibus sacris sacerdotis quid significant »; cf. ibid., n° 598 (130-134); — « De exposicione misse »; cf. ibid., n° 599 et 600 (134-142v). F. 142v-146 « Sermo ad religiosos. Quia existis indesertum... (Mt. XI, 7). Istam questionem quam fecit Dominus... ». F. 146-150v [Guillelmus de Malliaco, Sermo excerptus e collectione sermonum de Tempore dicta « Abjiciamus »]; cf. Schneyer, op. cit., II, 483-489. « De visitacione et officio visitacionis »; cf. ibid., n° 72. F. 150v-158 Sermones. « In concilio magnatum. Quoniam ecce reges terre... (Ps. XLVII, 5). Hic duo tanguntur scilicet magnorum conveniencia temporalis... » (150v-151v); — « In synodo clericorum. Pro patribus tui nati sunt tibi filii... (Ps. XLIV, 17). Adtendant ecclesiarum prelati tria... » (151v-155); — « Sermo ad religiosos. Deus qui habit are facit unanimes in domo secundum hebraicam veritatem et secundum Johannem. Deus qui habitare racit monachos... » (155-158). F. 158-160v [Jacobus de Voragine, Sermo de s. Mathia] « Sermo in electione », incomplet par lacune matérielle, en réclame « vir perfectus »; cr. Schneyer, loc. cit., n° 382, moins développé. F. 161-169v [Ogerius Locediensis] « Planctus b. Bernardi de dolore Marie virginis propter filium » (en titre-courant). « Quis dabit capiti meo aquam et oculis meis imbrem sicut presens dies demostrat [sic] cunctis aperte. Inclita regina celica rosa flos sine spina// ...memento mei »; extrait du De Laudibus b. Virginis, rédaction B; cf. H. Barré, dans Revue d'ascétique et de mystique, XXVIII (1952), 243-266, mss. et éditions. Le texte est incomplet par lacune matérielle, un f. ayant été coupé entre les fr. 163 et 164. F. 169v-184 Sermones. « Sermo in Assumptione b. Marie. Surrexit rex in occursum... (III Reg. II, 19). Quam multiplici figura Salomon ille... », incomplet de la fin (169v-171v); — sermon incomplet du début par lacune matérielle (174); — « Sermo in capite jejunii. Convertimini ad Dominum Deum vestrum... (Joel II, 13). Agreditur hodie Spiritus sanctus multitudinem peccatorum... » (174-175v); — « Sermo in Paraceve. Cum egressus fuero de urbe... (Ex. lX, 29). Verba ista sunt Moysi qui gerit typum Salvatoris... » (175v-180v); — « Alius sermo in Paraceve. O vos omnes qui transitis per viam... (Thren. I, 12). Consideranti michi piam et superpiam materiam... » (180v-183v); — « Domine, bonum est nos hic esse... (Lc. lX, 33). Ubi? Petro. Isti enim tria tanguntur in mentis sublimitate... » (183v-184). F. 184v Table des ff. 1 à 193. — Addition fin XIVe s. F. 185-193 Sermones. « Sermo in Nativitate. Sicut lux aurore oriente sole... (II Reg. XXIII, 4, 2). Verba sunt David cui Dominus... » (185-186); — « Sermo in Paraceve. Deducant oculi nostri lacrimas... (Jer. lX, 18). ...ut gloriosa Virgo septies flevisse.. » (186-191); — « Quod Corpus Christi vere sit in altari. Cenantibus autem eis, accepit Jesus panem... Item Joh. (VI, 51): Ego sum panis vivus... Credebant enim quod manducaretur sicut alie carnes. ..) (191-193). F. 193v Table des ff. 194 à 285. — Addition fin XIVe s. La suite de la table a été coupée. F. 194-335v Sermones de Tempore, excerpti praesertim e collectione « Abjiciamus » Guillelmi de Malliaco et e collectionibus De Tempore et De Sanctis et festis Jacobi de Voragine; cf. Schneyer, op. cit., II, 483-489 et III, 221-233 et 246-268. F. 194-208. [Guillelmus de Malliaco] « Dom. 1a in Adventu Domini »; cf. Schneyer, II, loc. cit., n° 1 et 2 (194-203); Dom. 2a »; cf. ibid., n° 3 (203-208). F. 208-213 [Jacobus de Voragine] « Dom. 2a in Adventu Domini »; cf. Schneyer, III, loc. cit., n° 5. F. 213-218 [Guillelmus de Malliaco] « Dom. 3a »; cf. Schneyer, II, n° 6. F. 218-222 [Jacobus de Voragine] « Dom. 3a »; cf. Schneyer, III, n° 8. F. 222v-228 [Guillelmus de Malliaco] « Dom. 4a »; cf. Schneyer, II, n° 7. F. 228-232 [Jacobus de Voragine] « Dom. eadem »; cf. Schneyer, III, n° 11. F. 232-236. « Feria 4a in capite jejunii. Cum jejunatis nolite fieri... (Mt. VI, 16). Hodie incipit tempus penitentie... ». F. 236-240 « De eadem feria. Convertimini ad me in toto corde... (Joel II, 12). Homo per peccatum tria mala incurrit... ». F. 240-246 [Guillelmus de Malliaco] « Dom. 1a in quadragesima »; cf. Schneyer, II, n° 25. F. 246-319 [Jacobus de Voragine] « Dom. eadem »; cf. Schneyer, 111, n° 41 (246-251v); — « Dom. 2a in quadragesima »; cf. ibid. n° 44 et 45 (251v-259v); — « Dom. 3a in quadragesima »; cf. ibid., n° 47 et 48 (259v-270); — « Dom. 4a in quadragesima »; cf. ibid., n° 50 et 51 (270-279v); — « Dom. de passione »; cf. ibid., n° 53 et 54 (279v-290); — « Dom. de Ramis »; cf. ibid., n° 56 et 57 (290-302); — « In Cena Domini »; cf. ibid., n° 401 et 402 (302-307v); — « In Parasceve »; cf. ibid., n° 405 et 411 (307v-312); — « In die Pasce »; cf. ibid., n° 414 et 415 (312-316v); — « Feria 2a post Pasca »; cf. ibid., n° 419 (316v-319). F. 319-325v « De eadem feria. Duo ex discipulis Jhesu ibant... (Lc. XXIV, 13). Introduxit nos Dominus in terram fluentem lac... » F. 326-334 [Jacobus de Voragine] « In adscensione Domini »; cf. ibid., n° 446 et 445 (326-329v); — [In Pentecoste]; cf. ibid., n° 452 et 457 (329v-334). F. 334-335v « De eodem. Ad Deum [sic pro: eum] veniemus et mansionem... (Job. XIV, 23). Super illo verbo dicit b. Eusebius... ». F. 335v-337v Extraits patristiques. « Incipiunt quedam problemata. Lingua mea calamus ego sum. » Sont cités s. Grégoire, s. Paul, s. Augustin, s. Isidore, Boèce, Bède, Josèphe, s. Hilaire, etc.
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N° 39 des mss envoyés à Paris par Maugerard en octobre 1802; cf. B.n.F., département des Manuscrits, Archives Modernes 497; — abbaye d'Echternach (dioc. de Trèves), cf. titre "Continet"; 1789. Le patrimoine libéré, 152 et n° 96
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Smaragdus, Liber in partibus Donati (2-78v). - Beda Venerabilis, De arte metrica (79-94v), De schematibus et tropis (95-102). - Audax, De Scauri et Palladii libris excerpta (102v-104). - Alcuinus, Carmen 119, cum commentariis (104). - Priscianus, Institutio de nomine, pronomine et verbo (104-112v). - Grammaticae definitiones [Compilation anonyme] (112v). - Beda Venerabilis, De orthographia (113-127). Julianus Toletanus, Ars grammatica (127v-135v). Le f. 1, mutilé, contient au verso un fragment de texte liturgique, en caroline de gros module.
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Cet ouvrage est dédié à Louise de Savoie, régente de 1524 à 1526, pendant l'absence de François Ier, prisonnier en Espagne, à la suite de la bataille de Pavie. Premiers mots de la dédicace : « Madame, considerant que sçavoir est le plus grant tresor que l'homme puisse en ce monde acquerir, j'ay consummé mes biens et ma jeunesse en son service, cuydant par son moyen trouver vostre grace et faire tourner voz yeulx de pitié et de clemence vers moy, ce que toutes fois ne m'est encores advenu, dont je puis bien dire ce qui est escript en Hieremie... ». (Fol. 1-2). Le récit des gestes de la reine Blanche, mère de saint Louis, laquelle fut régente pendant la minorité de son fils et pendant sa première croisade, commence (fol. 2), après la dédicace, par : « Madame. Le roy Loys, septiesme de ce nom, dit Léon,... » et finit (fol. 21 v°) par : «... et en l'autre, victoire et triumphe de leurs ennemys ». Le verso du feuillet A préliminaire est occupé par une miniature à pleine page qui représente Louise de Savoie tenant à deux mains un gouvernail dans un bassin de marbre rempli d'eau. Etienne Leblanc est étendu tout babillé de velours noir, la tête enveloppée, sur un matelas, comme un malade, aux pieds de la régente. La régente en habits de veuve, deux ailes d'anges sortant des épaules, est assise sous un dais d'étoffe verte au fronton duquel on lit en lettres d'or : « Insignis pietate ». Cette scène se passe dans une sorte de loggia d'un palais de la Renaissance. Entre les colonnes de marbre rouge de cette loggia on aperçoit une campagne verdoyante que parcourt une rivière aux contours sinueux, coulant au pied de rochers surmontés d'un château fort dont les abords escarpés sont défendus par des tours, le tout encadré dans un portique d'or, au-dessus duquel on lit sur deux cartouches de marbre noir, aux bords de cuivre doré, les mots gravés en lettres d'or : « Dic tamen verbo » (premier cartouche) « et sanabitur » (second cartouche). Le feuillet 1 r°, qui forme la première page de la dédicace, porte en haut, sur un cartouche de même facture : « Ipsa dixit et facta sunt », et aubas, sur une banderole : « Si qua fata sinant » en lettres d'or. Ledit feuillet verso porte inscrit sur un semblable cartouche la devise '@@ et au bas une banderole où est écrit en caractères bleus : « Si qua fata sinant ». Le feuillet 2 r° porte dans la marge supérieure, sur un cartouche de même facture, la traduction en latin de la devise grecque ci-dessus décrite : « Saturnus veritatis parens », et au bas en caractères d'or : « Si qua fata sinant ». Les mêmes cartouches et banderoles se retrouvent de verso en verso et de recto en recto sur les feuillets qui suivent. Le verso du dernier feuillet porte au bas, au lieu d'une banderole, un car touche avec la devise : « Fata viam inveniant ». Miniature. Lettres ornées. Encadrement. Reliure : couverture en soie noire avec broderie représentant sur le plat supérieur un cerf aux abois abordant à un bassin rempli d'eau, ce qui rappelle le verset : « Sicut cervus ad fontes aquarum », et de l'autre côté du bassin un chevalier, un genou en terre devant Louise de Savoie, qui semble. lui accorder la grâce qu'il demande. L'autre plat représente un oiseau (un rossignol ?) sur une branche de laurier.
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Cet ouvrage est dédié à Louise de Savoie, régente de 1524 à 1526, pendant l'absence de François Ier, prisonnier en Espagne, à la suite de la bataille de Pavie. Premiers mots de la dédicace : « Madame, considerant que sçavoir est le plus grant tresor que l'homme puisse en ce monde acquerir, j'ay consummé mes biens et ma jeunesse en son service, cuydant par son moyen trouver vostre grace et faire tourner voz yeulx de pitié et de clemence vers moy, ce que toutes fois ne m'est encores advenu, dont je puis bien dire ce qui est escript en Hieremie... ». (Fol. 1-2). Le récit des gestes de la reine Blanche, mère de saint Louis, laquelle fut régente pendant la minorité de son fils et pendant sa première croisade, commence (fol. 2), après la dédicace, par : « Madame. Le roy Loys, septiesme de ce nom, dit Léon,... » et finit (fol. 21 v°) par : «... et en l'autre, victoire et triumphe de leurs ennemys ». Le verso du feuillet A préliminaire est occupé par une miniature à pleine page qui représente Louise de Savoie tenant à deux mains un gouvernail dans un bassin de marbre rempli d'eau. Etienne Leblanc est étendu tout babillé de velours noir, la tête enveloppée, sur un matelas, comme un malade, aux pieds de la régente. La régente en habits de veuve, deux ailes d'anges sortant des épaules, est assise sous un dais d'étoffe verte au fronton duquel on lit en lettres d'or : « Insignis pietate ». Cette scène se passe dans une sorte de loggia d'un palais de la Renaissance. Entre les colonnes de marbre rouge de cette loggia on aperçoit une campagne verdoyante que parcourt une rivière aux contours sinueux, coulant au pied de rochers surmontés d'un château fort dont les abords escarpés sont défendus par des tours, le tout encadré dans un portique d'or, au-dessus duquel on lit sur deux cartouches de marbre noir, aux bords de cuivre doré, les mots gravés en lettres d'or : « Dic tamen verbo » (premier cartouche) « et sanabitur » (second cartouche). Le feuillet 1 r°, qui forme la première page de la dédicace, porte en haut, sur un cartouche de même facture : « Ipsa dixit et facta sunt », et aubas, sur une banderole : « Si qua fata sinant » en lettres d'or. Ledit feuillet verso porte inscrit sur un semblable cartouche la devise '@@ et au bas une banderole où est écrit en caractères bleus : « Si qua fata sinant ». Le feuillet 2 r° porte dans la marge supérieure, sur un cartouche de même facture, la traduction en latin de la devise grecque ci-dessus décrite : « Saturnus veritatis parens », et au bas en caractères d'or : « Si qua fata sinant ». Les mêmes cartouches et banderoles se retrouvent de verso en verso et de recto en recto sur les feuillets qui suivent. Le verso du dernier feuillet porte au bas, au lieu d'une banderole, un car touche avec la devise : « Fata viam inveniant ». Miniature. Lettres ornées. Encadrement. Reliure : couverture en soie noire avec broderie représentant sur le plat supérieur un cerf aux abois abordant à un bassin rempli d'eau, ce qui rappelle le verset : « Sicut cervus ad fontes aquarum », et de l'autre côté du bassin un chevalier, un genou en terre devant Louise de Savoie, qui semble. lui accorder la grâce qu'il demande. L'autre plat représente un oiseau (un rossignol ?) sur une branche de laurier.
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UANL
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Recoger las ponencias expuestas en las Jornadas de Actualización Científica y Pedagógica en Filología Clásica celebradas en la Facultad de Filología, los días 22, 23, 24 de septiembre de 1983. Jornadas de Actualización Científica y Pedagógica en Filología Clásica (Latín y Griego en las Enseñanzas Medias y COU). El informe de las Jornadas viene dividido en tres apartados, uno para Lingüística, en el que se tocan aspectos como las diatesis en el verbo griego, el estilo indirecto latino, la traducción, la ortografía latina y la sintaxis de las subordinadas circunstanciales latinas y españolas en COU. Otro apartado es el de Literatura, en el que se ve la Lírica griega y la Elegía latina. Por último, un apartado de didáctica en el que las ponencias tratan de los aspectos metodológicos en Griego y Latín con la Reforma. Tras una serie de ponencias dedicadas a la Lingüística y a la Literatura nos encontramos con un apartado dedicado a la didáctica del Latín y el Griego. En una de las ponencias dedicada a la metodología del Griego se ve la necesidad de una reorganización para no dejar de lado elementos imprescindibles, como los conocimientos gramaticales que aparecerán como necesidad si partimos de la lectura de textos en Griego, e introducir elementos motivadores pero siempre graduando las dificultades con el fin de resolver el problema de un aprendizaje rápido y seguro del Griego en el BUP. La segunda ponencia consta de dos partes: en la primera se hace un resúmen del estado de la Enseñanza del Latín en el momento actual, así como una valoración de su contenido, de su metodología y de las claves conceptuales o ideológicas en las que se sostiene. En la segunda parte se afronta la situación en la que se va a encontrar la asignatura de Latín y las posibilidades que hay de modificarla. Finalmente se comenta la programación del Latín en el futuro plan de estudios. En este informe se presentan reflexiones y experiencias de utilidad para la labor docente en las Enseñanzas Medias y COU. Se deja ver la necesidad de convocar otras reuniones de especialistas para poner en contacto a los profesores en ejercicio con los últimos avances y enfoques en la enseñanza del Latín y Griego.
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Ofrecer el perfil gramatical de la adquisición del español en la etapa de mayor eclosión morfosintáctica en el habla infantil. Un niño de tres años en el estadio IV del desarrollo gramatical. Se analizan las siguientes categorías: determinantes del sustantivo, adjetivos, diminutivos, pronombres, adverbios, preposiciones, paradigma verbal, tipos oracionales y elementos de enlace y transcripción. Registros audiovisuales del habla espontánea del niño con su madre y con otra mujer adulta en la sala de estar del domicilio del niño. Análisis lingüístico de las categorías morfosintácticas del español, incorporando a la metodología clásica, la del enfoque funcional. La mayor parte de los sustantivos se presentan precedidos del artículo. El uso de adjetivos no es muy prolífico en su conjunto. El sujeto utiliza en la mayoría de los casos el sufijo propio de la región. Los pronombres personales 'yo' y 'tú' suelen aparecen en posición final absoluta dentro de la oración. Aparece el pronombre 'se' utilizado con distintos valores. Los adverbios de lugar son relativamente abundantes. Las preposiciones aparecen perfectamente usadas, no sólo como índices funcionales sino también como transpositores. En cuanto a la utilización de los tiempos verbales, la forma más habitual con diferencia frente al resto, es la de presente de indicativo, seguida por la de pretérito indefinido y pretérito imperfecto, ambos de indicativo. También utiliza con mucha frecuencia el imperativo y los infinitivos precedidos de las preposiciones 'a' o 'para'. Se constata un uso muy frecuente de oraciones copulativas, con el verbo 'ser' en la mayoría de los casos. La yuxtaposición es la forma de relación predominante, pues es el medio más sencillo para los niños preescolares. El relativo 'que' está plenamente consolidado como transpositor.
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This paper studies the initial development of certain language components. More precisely, we analyse the relation between three aspects that are closely involved in the grammar of the verb: morphological productivity, syntactic complexity, and verb vocabulary learning. The study is based on data about the relationship between lexical development and grammatical development, and also on proposals that a critical mass of vocabulary is needed in order to develop a grammatical component. The sample comprised six subjects who are monolingual or bilingual in Catalan andlor Spanish. Results show a morphological spurt some time afer the learning of a certain quantity of verbs. Moreover, syntactic complexity is only evident some months after this morphological spurt
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Un enfoque novedoso y útil La Ekística es una disciplina que se ocupa de problemas contemporáneos con base en principios muy antiguos y entiende las complejidades de la tendencia humana a establecerse en un lugar determinado, dando vida a caseríos, aldeas y ciudades, lo que comprende dentro del concepto de asentamientos humanos. Constantinos Doxiadis, griego del siglo XX, propuso la Ekística como método de análisis y solución de los fenómenos y problemas que surgen dondequiera que el hombre se establece con ánimo de permanecer. Enfrentado a la necesidad de reordenar la vida de la ciudad de Atenas y de la región de Ática, ante la presencia de cientos de miles de desplazados por las guerras que asolaron a Grecia hace varias décadas, advirtió que su formación de arquitecto le proporcionaba elementos útiles para ordenar sólo algunos de los múltiples aspectos que se deben tener en cuenta para hacer más amable la vida urbana. Al acudir a otras disciplinas en busca de apoyo, Doxiadis llegó a la evidencia de que, tomadas de manera separada, cada una se mostraba insuficiente para cumplir la tarea de reordenamiento integral que era necesario llevar a cabo. Fue entonces cuando entendió la necesidad de una respuesta a la vez interdisciplinaria y armónica que, lejos de rechazar las contribuciones de diferentes disciplinas al tratamiento de las realidades de los asentamientos en todas sus manifestaciones, pudiese organizar sus aportes de manera orgánica. A partir de esta reflexión Doxiadis concibió la Ekística. La denominación Ekística proviene de la palabra οίκος, (íkos) que en griego purista significa casa, hogar o hábitat, de la que se deriva el verbo οικίζω (ikíso) como expresión del establecimiento de una persona o grupo de personas en un lugar determinado, mediante la construcción o el uso de un refugio, con el ánimo de residir allí y convertir tanto el sitio como su entorno en la sede principal de sus actividades. De allí surge la calificación de οικιστής, (Ikistís) como la persona que establece o propicia el establecimiento de otros en un lugar, para terminar denominando οικιστικός, (ikisticós), es decir ekístico, todo lo concerniente a la fundación de una casa o de una colonia humana. De allí la denominación de OIKIΣTIKH, Ikistikí, Ekística, la ciencia de los asentamientos humanos. Como complemento del concepto es preciso señalar que por asentamiento humano se entiende el conjunto de arreglos espaciales y operacionales creados por los seres humanos, en escalas variadas, con el fin de sustentar su vida y conseguir sus aspiraciones y metas. En la tarea de acopiar elementos útiles para el planteamiento teórico y metodológico de la disciplina, Doxiadis se ocupó cuidadosamente de indagar acerca de los principios, relaciones, motivaciones, actores y características comunes a la vida del hombre en asentamientos de todo tipo, así como de identificar los patrones que podían explicar su origen, su crecimiento y su sostenibilidad. A su experiencia como planificador en diferentes países del mundo, Doxiadis agregó, mediante la realización de simposios internacionales, las reflexiones de representantes de diferentes continentes, disciplinas y formas de pensamiento sobre los problemas y retos asociados al fenómeno irreversible de la urbanización mundial. Esto permitió enriquecer la temática y la capacidad de análisis de la nueva disciplina frente a los cambios en las dinámicas urbanas como resultado de la incorporación de innovaciones tecnológicas, la necesidad política de participación de la comunidad en planificación, las necesidades de la sostenibilidad y el cuidado del ambiente, entre otras. De manera particular la Ekística influyó en el pensamiento de la época en el sentido de avanzar en la incorporación del tema de los asentamientos humanos como problemática integral y objeto de reflexión política y de acción institucional, con un lugar preponderante dentro de la agenda de desarrollo social a nivel mundial. La contribución de la Ekística a las definiciones temáticas de la primera conferencia de Hábitat en Vancouver, en 1976, en la cual se redefinieron las discusiones viviendistas tradicionales a partir de un enfoque integral, ha sido universalmente reconocida, como también lo ha sido su incidencia en la creación del Programa de las Naciones Unidas para los Asentamientos Humanos, UN Hábitat, con el fin de desarrollar una agenda más completa sobre las políticas públicas y las acciones relacionadas con el fenómeno de los asentamientos humanos en sus múltiples dimensiones.
Resumo:
Hipótesis: 1. Los niños que tienen retraso del lenguaje en sus manifestaciones menos serveras, responden positivamente a un programa de trabajo en el que se les proporcione mayores oportunidades de desarrollo de las habilidades lingüísticas. 2. Las características propias del retraso del lenguaje influyen en que los progresos asociados normalmente con la edad no se observan, de la misma forma, en estos sujetos, dándose la posibilidad, incluso de que se detecten mayores limitaciones o desajustes entre los niños de más edad cronológica. 3. Cuando la intervención en los aspectos gramáticales otorga la misma importancia a factores de corrección que a los de iniciativa o participación, los resultados de la misma revierten en una mayor riqueza expresiva de las producciones. 4. Las posibilidades que tengan los niños de utilizar el lenguaje oral en distintos contextos y para diferentes propósitos, redundará en un incremento en la variedad de estructuras producidas. 5. Las características morfosintácticas del lenguaje de los niños con retraso en su adquisición y desarrollo no justifican una intervención aislada del resto de los componentes lingüísticos. 6. Los sujetos con retraso en el desarrollo morfosintáctico se benefician de una intervención grupal y heterogénea en donde los distintos niveles de competencia actúan como elementos enriquecedores para aquellos con más dificultades. 7. Las dificultades morfosintácticas de los niños con retraso de lenguaje no se manifiestan tanto en los errores cometidos en la formulación de oraciones, cuanto en la falta de fluidez y simplicidad a la hora de elaborarlas. 8. Las distintas combinaciones de elementos dentro de las oraciones que realizan los niños pueden utilizarse como criterio para determinar el avance producido en el plano gramatical, dado que reflejan la comprensión de la plurifuncionalidad de las categorías lingüísticas. Un grupo experimental de 15 niños-as entre 4 y 6 años y un grupo de control de 8 niños-as de las mismas edades. El diseño empleado es un diseño factorial incompleto de muestra preseleccionada, concretamente con un diseño de 3x2x2 (3 niveles de edad, 2 zonas de residencia y 2 momentos de evaluación). De acuerdo con los objetivos e hipótesis planteados, el procedimiento seguido para su desarrollo comenzó por una selección de instrumentos que permita realizar la evaluación, para seguidamente determinar las situaciones, tareas y materiales necesarios para llevar a cabo el proceso. Finalmente, y siempre en relación con los resultados obtenidos en la evaluación, se plantearon los objetivos, contenidos y actividades que conformarían el programa de intervención. Tests no standarizados, muestra de lenguaje. Vídeos.. Programa computerizado para análisis de muestras de habla SALT. Evaluación inicial de las variables independientes: 1. Ninguna ejerce, a priori y aisladamente, influencia determinante sobre el desarrollo morfosintáctico; 2. En función de la relación existente entre oraciones elaboradas correctamente y las que contienen algún error gramatical, los resultados parecen indicar que los sujetos no presentan muchos trastornos gramaticales que dificulten su comunicación, pero requieren estrategias didácticas que les ayuden, a ser mejores comunicadores; 3. Las mayores divergencias en su funcionamiento se encuentran en el uso de las estructuras lingüísticas, concretamente, en las oraciones múltiples. Relativo al programa de intervención aplicado, produjo efectos similares en la muestra, aun teniendo en cuenta las variables independientes asociadas a ella. No obstante, siendo muy precisos en la interpretación de los datos, parece ser que las mayores variaciones en los contrastes efectuados se localizan en el comportamiento de los sujetos atendiendo a la edad. 1. El programa de intervención propició, en la parcela morfosintáctica, un mayor uso del lenguaje oral como forma de comunicación. 2. El aumento global del volumen de lenguaje utilizado tiene su reflejo más directo en las oraciones simples organizadas estructuralmente en torno a las órdenes sujeto-verbo-complemento, S-C y V-C, así como en las oraciones múltiples enlazadas por conjunciones copulativas y subordinadas. 3. El programa implementado contribuyó a una mejora y a un mayor desarrollo de la competencia morfosintáctica de los sujetos, evidenciados por la disminución de errores y la variación de estructuras. 4. Contribuyó a que los sujetos adquirieran mayor conciencia morfosintáctica, reflejándose en el menor uso de reparaciones y reformulaciones de su discurso. 5. Respondió mejor a las necesidades de los niños de 4 y 5 que de 6 años. 6. No se consiguió que los niños/as ampliaran el repertorio de nexos en la formulación de oraciones subordinadas, quedando reducidos a los que expresan causalidad, finalidad, y en menor proporción, aclaración y temporalidad. 7. Contribuyó a que los sujetos explicitaran sus intervenciones lingüísticas, comprobándose por el aumento significativo del número de elementos integrados en las frases.