594 resultados para Uniscribe ICU
Resumo:
Nutrientes específicos, denominados farmaconutrientes, demonstraram possuir a capacidade de modular a resposta imunológica e inflamatória de animais e seres humanos, em estudos clínicos e laboratoriais. Dentre os substratos conhecidos, os que têm maior relevância e ação imunomoduladora são a arginina, glutamina, ácido graxo n-3 e nucleotídeos. No entanto, revisões sistemáticas e meta-análises buscam consenso em relação aos vários e controversos resultados publicados sobre os possíveis benefícios da imunonutrição em pacientes críticos. Nossos objetivos foram avaliar a efetividade das dietas enriquecidas com Imunonutrientes na redução de complicações e mortalidade nos diferentes tipos de pacientes críticos. O presente estudo é uma revisão sistemática com metanálise onde foram inseridos ensaios clínicos randomizados avaliando o uso de nutrientes imunomoduladores em doente adulto de ambos os sexos, definido como crítico traumatizado, séptico, queimado ou cirúrgico; as dietas utilizadas deveriam conter um ou mais dos imunonutrientes, em qualquer dose, administradas por via enteral comparadas à dieta padrão pela mesma via em pelo menos um dos grupos de comparação. As bases de dados consultadas foram Pubmed e Cinhal, utilizando os termos: Immunonutrition, arginine, glutamine, n-3, nucleotides e criticall illness. De 206 artigos encontrados inicialmente, apenas 35 preencheram os critérios de elegibilidade estabelecidos. Destes 35 ensaios clínicos, 18 foram conduzidos em pacientes cirúrgicos, 6 em pacientes traumatizados, 5 em pacientes queimados, 5 em pacientes críticos em geral e 1 em pacientes sépticos. Para a população geral, não houve redução significativa do risco de morrer indicada pelo RR de 0,84 (IC de 0,68 a 1,05) e os queimados foram mais protegidos de morrer com RR de 0,25 (IC de 0,09 a 0,66); as complicações infecciosas foram reduzidas com RR de 0,56 (IC de 0,42 a 0,73); a incidência de sepse foi reduzida com RR de 0,45 (IC de 0,29 a 0,69), especialmente nos pacientes traumatizados com RR de 0,42 (IC de 0,26 a 0,68); a incidência de abscesso abdominal também foi reduzida com RR de 0,39 (IC de 0,21 a 0,72) e também de bacteremia com RR de 0,46 (IC de 0,31 a 0,66); o tempo de internação hospitalar diminuiu -3,9 dias (IC de -5,0 a -2,8). Para a população de pacientes cirúrgicos: o óbito não apresentou redução significativa do RR de 0,93 (IC de 0,44 a 1,95), as complicações infecciosas foram reduzidas com RR de 0,51 (IC de 0,41 a 0,63), o tempo de internação hospitalar foi reduzido - 3,41 dias (IC de -4,25 a -2,58) e o tempo de internação em UTI -1,72 dias (IC de -2,12 a -1,31). A utilização de dietas com nutrientes imunomoduladores não alterou a mortalidade em doentes críticos ou cirúrgicos. Indivíduos com mais de 60 anos são menos protegidos de morrer pela utilização de dietas com imunomoduladores. As complicações infecciosas são reduzidas em pacientes críticos com a utilização de imunonutrição, em especial a população de pacientes cirúrgicos. Dietas com mais de 10g/l de arginina protegem mais os pacientes críticos da incidência de complicações infecciosas. Pacientes traumatizados são protegidos da incidência de sepse pela utilização da imunonutrição. O tempo de internação hospitalar e o tempo de internação em UTI foram reduzidos em críticos e cirúrgicos com imunonutrição. A execução de ensaios clínicos explanatórios nos diferentes tipos de doentes críticos com um nutriente imunomodulador isolado, seguida de ensaios pragmáticos de acordo com os resultados dos anteriores, é um fato a ser considerado em futuras pesquisas.
Resumo:
Trata-se de uma pesquisa qualitativa exploratória que teve como objeto de estudo o desejo de amamentar na perspectiva das tecnologias não invasivas de cuidado de enfermagem. Objetivou: Descrever a vivência da mulher em relação à amamentação quanto ao seu desejo de amamentar. Identificar se o desejo da mulher de amamentar foi respeitado. Discutir os cuidados de enfermagem recebidos pela mulher durante o período de amamentação na perspectiva das tecnologias não invasivas de cuidado de enfermagem. Utilizou a Narrativa de Vida como método, adotou o referencial metodológico de Daniel Bertaux e realizou entrevista aberta com dezesseis mulheres em processo de amamentação, a partir do pós-parto imediato até os 06 meses de vida do bebê em atendimento no alojamento conjunto, no alojamento de mães que possuem seus bebês internados na UTI neonatal e as Estratégias de Saúde da Família com a seguinte pergunta norteadora: Fale a respeito de sua vida que tenha relação com a amamentação. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Prefeitura Municipal de Saúde do Rio de Janeiro. A coleta de dados foi realizada no período de fevereiro a julho de 2013, até atingir o ponto de saturação. Emergiram a partir de suas narrativas duas unidades de significação: Vivência da mulher em relação à sua amamentação e Cuidados de enfermagem na perspectiva da tecnologia não invasiva de cuidado de enfermagem. O referencial teórico adotado foi Donald Woods Winnicott. As narrativas de vida das mulheres entrevistadas evidenciaram que entre dezesseis mulheres, onze queriam amamentar e cinco relataram que não queriam amamentar. Das mulheres que queriam, observa-se que algumas já possuíam o desejo, por decisão própria. Vivenciar ou ter vivenciado a amamentação; influência familiar e relação mãe-filho são fatores que levam uma mulher a decidir ou não amamentar. O estudo evidenciou que a mulher se sente completamente responsável pelo filho, julga as que não amamentam e amamenta mesmo com dificuldades. As que inicialmente, relataram o desejo de não amamentar na gravidez, no puerpério decidiram amamentar e algumas dessas, justificaram a mudança em função da pressão profissional. A Enfermagem não utiliza dos preceitos das Tecnologias Não Invasivas de Cuidado de Enfermagem para cuidar da mãe e seu filho com relação ao desejo de amamentar. O relacionamento mãe-filho é um fator que nos leva a uma reflexão considerada como uma das mais importantes quando se fala de amamentação na concepção de Donald Winnicott. A enfermagem deve incorporar possibilidades e concepções das tecnologias não invasivas de cuidado de enfermagem em sua prática nas diversas áreas de atuação. Na amamentação, as Tecnologias Não Invasivas de Cuidado de Enfermagem são excelentes ferramentas para a enfermagem praticar no seu cotidiano assistencial com mulheres que estão amamentando. Uma vez que priorizam a não invasão, o respeito ao desejo, o empoderamento, a autonomia e a autoconfiança.
Resumo:
A presente dissertação está inserida na linha de pesquisa Fundamentos Filosóficos, Teóricos e Tecnológicos do Cuidar em Saúde e Enfermagem da Faculdade de Enfermagem da UERJ, onde, tem-se como objeto do estudo: a dimensão espiritual do cuidado em Unidade de Terapia Intensiva. A questão norteadora é: considerando o exercício da integralidade como fator essencial para a prática do fazer enfermagem, como é ser enfermeira/o de unidades de terapia intensiva na prática do cuidado ao paciente abordando a religiosidade/espiritualidade? O objetivo é: Investigar o cuidado prestado pelos enfermeiros que trabalham em Unidades de Terapia Intensiva em relação à dimensão espiritual. Quanto à metodologia, trata-se de um estudo descritivo e exploratório, com abordagem qualitativa, de campo, respaldado na Resolução n 466, de 12 de dezembro de 2012 do Conselho Nacional de Saúde (CNS)/Ministério da Saúde (MS), aprovado pelo comitê de ética da UERJ (RJ-Brasil) através do Parecer N 253.923 em 18/04/2013. Os sujeitos do estudo foram 15 enfermeiros que trabalham em Unidade de Terapia Intensiva de instituições hospitalares públicas e privadas do Rio de Janeiro. A técnica para produção dos dados foi o Grupo Focal, realizado no mês de maio de 2013 na Faculdade de Enfermagem da UERJ. Para tratamento dos dados utilizou-se a análise de conteúdo delineado por Bardin. Emergiram três categorias: O espaço do cuidar em UTI; O significado de ser enfermeiro em UTI e A dimensão do cuidar em UTI. Procedeu-se uma segunda análise com categorias pré-estabelecidas apresentadas no Processo Clinical Caritas de Jean Watson. Conclui-se que os enfermeiros de UTI, imersos em um ambiente de tecnologia pesada, onde o foco maior do cuidado é a dimensão corporal, percebem as necessidades da dimensão espiritual dos pacientes, estimulam a esperança e a fé para aliviar o sofrimento causado pelo processo de adoecimento e da internação na UTI e revelam serem capaz de integrar-se a experiência do humano quando cuidam.
Resumo:
Esta tese teve como objetivo a discussão teórica sobre a formação e a transmissão no/pelo/para o trabalho, a partir da confrontação entre dois campos empíricos. Buscou-se estratégias/pistas de efetividade dessa transmissão, de modo a conciliar saúde & segurança com as demandas de incremento de produtividade & qualidade. Investigaram-se as atividades de auxiliares de enfermagem numa UTI neonatal e de mecânicos de aeronave (flights engineers) em um esquadrão de voo militar. As ferramentas teórico-metodológicas utilizadas foram abordagens clínicas sobre o trabalhar (Ergonomia da Atividade, Clínica da Atividade, Psicodinâmica do Trabalho, proposições sobre relações de serviço e o modelo da competência), sob a orientação da perspectiva ergológica. Os resultados apontam encontros e controvérsias entre os campos empíricos. Os encontros seriam: caracterizam-se como ofícios com grande força coletiva interna, tendo desenvolvido maneiras próprias de transmitir conhecimentos e saberes-fazer, especialmente, durante a própria realização do trabalho; apresentam certo fechamento em seus coletivos, dificultando a ampliação da visão de profissão/ofício para uma noção voltada à ideia de profissionalismo e trabalho em rede entre as auxiliares, uma dificuldade principalmente na inserção das mães dos recém-nascidos internados na equipe de cuidados na Unidade Neonatal e, com os flights, o problema parece ser uma dificuldade em expandir seu ofício/ profissão para além daquele que envolve a sua função em risco de extinção; carência do ingrediente da competência referente à qualificação formal. As controvérsias seriam: mesmo invisibilizada, a dimensão relacional da atividade das auxiliares é, apesar de naturalizada no universo feminino, considerada importante neste domínio. Já, para os flights, mesmo se esta dimensão é fundamental não apenas para a operação, mas também para a formação e aprendizagem da profissão, ela parece manter-se velada na aviação militar; sobre a dinâmica de transmissão de saberes-fazer entre os profissionais, encontramos, entre as auxiliares, o dispositivo sombra representando uma forma de inserção minimamente satisfatória que considera a transmissão de saberes ligados aos aspectos relacionais do trabalho e, entre os flights, dificuldades na assunção de fragilidades vivenciadas pelos profissionais em formação; a partir de uma forte auto-valorização em comum - especialmente dos antigos a respeito de seu histórico e sua inserção heróica naqueles meios de trabalho -, a saída encontrada por cada grupo seguiu direções opostas: entre as auxiliares criou-se um dispositivo de formação para as novatas que é mais eficaz do que a formação das antigas, com os flights, parece não se ter criado um dispositivo mais eficaz, mantendo-se os antigões como heróis inalcançáveis. As conclusões indicam que, se ambos os grupos criaram estratégias de auto-valorização e auto-proteção - os flights, pela condição limite do futuro de seu ofício e as auxiliares, pela sua origem, baseada num corte de classe social e na diferenciação da qualidade da formação profissional (entre enfermeiras e auxiliares) em ambos, o fortalecimento da profissão possibilitou conquistar espaços em meio a trajetórias profissionais à margem de itinerários formativos reconhecidos. Aponta-se, assim, a necessidade de dar visibilidade aos saberes e competências transmitidos cotidianamente no trabalho, viabilizando sua sistematização em programas de formação situados sob o ponto de vista da atividade.
Resumo:
A presente investigação teve como objetivo avaliar a prática de cirurgiões dentistas em uma unidade de terapia intensiva (UTI) de um hospital militar, o estabelecimento de um protocolo de higiene oral e os seus efeitos sobre a redução de pneumonias associadas à ventilação mecânica (PAVM). As percepções da equipe da UTI sobre as atividades dos cirurgiões dentistas também foram avaliadas por meio de um questionário. O perfil de colonização microbiana da mucosa oral antes e depois do estabelecimento das medidas de higiene oral também foi avaliado tanto por diluição e plaqueamento em meios de cultura microbiológicos seletivos e enriquecidos e através da amplificação pelo método de PCR e eletroforese em gel desnaturante em gradiente (DGGE), subsequente ao sequenciamento dos amplicons. A carga microbiana foi avaliada após a contagem de placas de agar e através da amplificação por PCR em tempo real (qPCR) do gene rrs nas amostras. O protocolo de higiene oral, realizado pelos cirurgiões dentistas, foi capaz de reduzir a incidência de PAVM (p <0,05). O questionário revelou que a modificação da halitose foi percebida por 93,33% dos participantes. A redução da ocorrência das úlceras orais e dos lábios durante a internação dos pacientes foi observada por 80% da equipe da UTI. Foi observada a redução da produção das secreções nasais e bucais por 70% da equipe dos profissionais da UTI. Para 86,66% dos participantes a assistência aos pacientes tornou-se mais agradável após a instituição dos cuidados bucais. O protocolo, realizado com a utilização de solução 0,12% de clorexidina, não foi capaz de evitar a colonização da mucosa oral por patógenos microbianos usualmente encontrados no ambiente hospitalar tais como os bastonetes Gram-negativos entéricos e não fermentadores, nem foi capaz de eliminá-los quando tais micro-organismos já se encontravam presentes antes dos procedimentos de higiene bucal. Alguns Bastonetes Gram-positivos (Lactobacillus sp e corinebactérias) e Staphylococcus epidermidis permaneceram após a realização dos procedimentos. O protocolo de higiene oral permitiu a redução da carga microbiana na mucosa oral de 50% dos pacientes considerando-se o método de contagem microbiana e para 35% dos pacientes pela avaliação dos números de cópias de genes rrs através de qPCR. Em conclusão, o protocolo de higiene oral desenvolvido pelos cirurgiões dentistas foi capaz de reduzir a incidência de PAV na UTI, embora não tenha sido capaz de prevenir a colonização da mucosa oral por supostos patógenos microbianos. O protocolo de higiene oral com a participação ativa dos cirurgiões dentistas foi bem aceito pelos profissionais da UTI e foi capaz de melhorar a qualidade da assistência aos pacientes críticos.
Resumo:
As disnatremias são os distúrbios hidroeletrolíticos mais comuns, sendo relatados em cerca de 30-40% dos pacientes hospitalizados. Quando presentes na admissão em Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) são fatores de risco independentes de pior prognóstico, estando associadas à maior letalidade hospitalar. Mesmo disnatremias limítrofes (130 135 mEq/l na hiponatremia e 145 a 150 mEq/L na hipernatremia) têm sido associadas a um maior tempo de internação na UTI e a um aumento de letalidade hospitalar, independente da gravidade da doença de base. A concentração sérica do sódio é mantida por um fino controle, por meio da regulação renal do sal e da água. Pacientes com doença renal crônica (DRC) em tratamento conservador ou em terapia renal substitutiva, apresentam maior prevalência de disnatremia. Embora a hiponatremia seja mais frequente nessa população, o diagnóstico de hipo- ou hipernatremia tem sido associado a uma maior mortalidade. Não há relato claro na literatura da prevalência de disnatremias na injúria renal aguda (IRA), em especial nos casos mais graves, em que há indicação de suporte dialítico. O presente estudo teve como objetivos avaliar a prevalência da disnatremia e o seu impacto no prognóstico de pacientes gravemente enfermos com IRA e necessidade de suporte renal (SR) na UTI.Em um período de 44 meses (de dezembro de 2004 a julho 2008) foram incluídos de forma prospectiva todos os pacientes que iniciaram SR em 14 UTIs de 3 hospitais terciários do Rio de Janeiro. Dados clínicos e laboratoriais foram coletados prospectivamente e lançados em uma planilha eletrônica para posterior análise com o software R. Os desfechos de interesse foram letalidade na UTI e no hospital. As variáveis que, além do sódio, apresentavam associação com os desfechos de interesse na análise bivariada, foram selecionadas e incluídas no modelo de regressão logística múltipla.Um total de 772 pacientes foram incluídos no estudo. A mediana da idade foi de 75 [IIQ: 61-82 anos]; 81,5% (IC: 78,4%-84%) foram admitidos na UTI por complicações clínicas. A presença de pelo menos uma comorbidade (hipertensão, diabetes, doença coronariana, insuficiência cardíaca, doença pulmonar obstrutiva crônica ou cirrose) esteve presente em 84% dos pacientes. A maior parte dos pacientes (72,5%, IC: 69,2%-75,7%) apresentava o diagnóstico de sepse. Os principais fatores contribuinte para IRA foram sepse (72%) e isquemia/choque (66%). A mortalidade na UTI foi de 64,6% (IC: 61,1%-68%) e a hospitalar foi de 69,7% (IC: 66,3%-72,9%). O diagnóstico de disnatremia foi frequente, estando presente em 47,3% (IC: 43,7%-50,9%) dos pacientes. A hipernatremia foi significantemente mais frequente do que a hiponatremia (33,7% X 13,6%, p=0.001) na população estudada. Na análise multivariada, os pacientes mais idosos, a admissão clínica, o número de comorbidades e o número de disfunções orgânicas estiveram associados a uma maior letalidade hospitalar. Os paciente com hipernatremia grave (>155 mEq/l) apresentaram maior associação com o óbito na UTI e no hospital [odds ratio (OR) ajustado de 3.39 (1,48-7,8) e 2,87 (1,2-6,89), respectivamente], apesar de todos terem sido submetidos ao SR durante a internação na UTI. O estudo demonstrou que as disnatremias são altamente prevalentes em pacientes com IRA e necessidade de diálise na UTI. Diferente do que tem sido demonstrado na população de UTI e na com DRC, a hipernatremia é o distúrbio do sódio mais frequentemente observado na população estudada. A idade mais avançada, a admissão clínica, o número de comorbidades e o número de disfunções orgânicas e a hipernatremia grave estão associados a um pior desfecho na IRA com necessidade de SR na UTI.
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Objetivou-se nesse estudo identificar os fatores de risco psicossocial que o enfermeiro residente encontra-se exposto em unidades especializadas; descrever as repercussões dos fatores de risco psicossocial para a saúde do enfermeiro residente em unidades especializadas e analisar as formas de enfrentamento adotadas pelo enfermeiro residente diante dos riscos psicossociais em unidades especializadas. Pesquisa qualitativa do tipo exploratória descritiva, cujo campo foi um hospital universitário situado no município do Rio de Janeiro. A partir dos critérios de seleção adotados participaram do estudo 20 enfermeiros residentes do 1 e 2 anos, lotados em unidades especializadas (CTI adulto, UTI neonatal, CTI cardíaco, UI clínica, Unidade Coronariana e Unidade de Doenças Infecto Parasitárias). O estudo obedeceu aos aspectos éticos em conformidade com a Resolução 466/12 sendo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (067/2012). Utilizou-se a técnica de entrevista semiestruturada mediante um instrumento contendo em sua primeira parte as características dos sujeitos e na segunda um roteiro com questões abertas que possibilitaram ao residente falar sobre os riscos no ambiente laboral, o modo como era afetado e os mecanismos de enfrentamento adotados. Ao término das entrevistas, realizadas no segundo semestre de 2012 e registradas em meio digital, aplicou-se a técnica de análise de conteúdo, sendo os resultados discutidos a luz da Psicodinâmica do Trabalho. Os resultados evidenciaram que o enfermeiro residente de unidades especializadas encontra-se exposto a inúmeros fatores de risco psicossocial e entre eles: a sobrecarga física e psíquica do trabalho, a ambiguidade de papéis, o relacionamento interpessoal conflituoso, a pouca autonomia, o baixo controle em relação ao processo de trabalho e a precariedade das condições de trabalho. Tais fatores, além de afetarem o processo de formação do residente, acarretam prejuízos a sua saúde física e mental; identificados a partir de queixas como: cansaço, estresse, desgaste, padrão de sono ruim, problemas gastrintestinais, dermatológicos e osteomusculares. Diante do sofrimento no trabalho, o enfermeiro residente elabora estratégias de manejo centradas na emoção (autocontrole, aceitação das responsabilidades, fuga, confronto e resignação) e no problema (negociação, tentativa de solução, suporte social, reavaliação positiva). Concluiu-se que o enfermeiro residente encontra-se exposto a inúmeros fatores de risco psicossocial em unidades especializadas que afetam a sua saúde física e mental. No intuito de concluir a residência e preservar a saúde, o residente elabora estratégias de manejo, que apesar de essenciais não eliminam o sofrimento no trabalho e os problemas vivenciados no dia a dia. Cabe ao órgão formador identificar, monitorar e combater os riscos referidos pelo residente no intuito de promover a capacitação, a satisfação e o bem estar no trabalho, ao se considerar a responsabilidade social pela formação, saúde e inserção do futuro profissional no mercado de trabalho.
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O objeto de estudo é o resultado do controle glicêmico proveniente da infusão contínua de insulina (ICI) em pacientes sépticos da terapia intensiva. Os objetivos foram determinar a incidência de hipoglicemia encontrada entre pacientes de duas Unidades de Terapia Intensiva (UTI), que receberam ICI e sua relação com os valores da faixa-alvo de cada protocolo e discutir as implicações para a prática de enfermagem relacionadas à incidência de hipoglicemia. Trata-se de estudo transversal, bicêntrico, retrospectivo, com técnica de coleta de dados por análise do prontuário e avaliação quantitativa dos mesmos. Desenvolvida em duas UTIs, uma de um hospital de oncologia da rede federal e outra de um hospital geral da rede estadual do estado do Rio de Janeiro. As medidas glicêmicas de pacientes sépticos que utilizaram ICI no ano de 2010 nas duas UTIs foram transcritas para o instrumento de coleta de dados, gerando 2213 medidas em 29 pacientes (11,88%) na UTI 1 e 923 medidas em 20 pacientes (9,85%) na UTI 2. Os registros de hipoglicemia foram divididos em duas categorias: as medidas com valores definidos pelo protocolo adotado e aquelas com valores inferiores a 50mg/dL, caracterizados como hipoglicemia grave pelo Institute for Healthcare Improvement; nas duas categorias houve a necessidade de intervenção com a administração de glicose hipertônica a 50%. Dezesseis pacientes da UTI 1 apresentaram hipoglicemia, sendo quatro (25,00%) com medidas entre 50 e 60mg/dL e doze (75,00%) com medidas inferiores a 50mg/dL; treze pacientes da UTI 2 apresentaram hipoglicemia, sendo dez (76,92%) com medidas entre 50 e 80mg/dL e três (23,08%) com medidas inferiores a 50mg/dL. O cálculo da incidência considerou o total dos episódios de hipoglicemia independente da categoria. Comparando as duas UTIs, foi encontrada na UTI 1 uma incidência global de hipoglicemia quase cinco vezes maior (22,60:4,54). Na UTI 1, dos 50 episódios de hipoglicemia, 20 registros foram menores que 50mg/dL; na UTI 2, dos 42 episódios de hipoglicemia, 03 registros foram menores que 50mg/dL. A hipoglicemia grave na UTI 1 é 1,5 vezes menor que a hipoglicemia pelo protocolo; na UTI 2, a hipoglicemia grave é treze vezes menor que a hipoglicemia pelo protocolo. Na UTI 1, das 2213 medidas realizadas, 375 medidas glicêmicas ficaram abaixo da faixa alvo. Destas medidas, 50 se caracterizaram como hipoglicemia (375:50) A cada sete ou oito medidas abaixo da faixa-alvo, uma era de hipoglicemia. Na UTI 2, das 923 mensurações, 223 medidas ficaram abaixo do alvo. Destas, 42 medidas foram de hipoglicemia (223:42). Portanto, para cada cinco medidas abaixo da faixa, uma era de hipoglicemia. Considerando-se que a ICI em pacientes sépticos pode contribuir para melhores resultados, a equipe de enfermagem deve estar apta a realizar um controle glicêmico eficaz e com menor risco de hipoglicemia. Subsidiar a equipe com conhecimentos acerca dos fatores predisponentes à hipoglicemia, além de incrementar o nível da assistência de enfermagem prestada, possibilita que haja redução real na incidência deste evento adverso grave.
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Pela sua alta incidência, morbidade, mortalidade e custos ao sistema de saúde, a sepse se destaca entre as diversas indicações de internação em unidade de terapia intensiva (UTI). A disfunção da microcirculação tem papel central na gênese e manutenção da síndrome séptica, sendo um marco fisiopatológico desta síndrome. Pacientes críticos invariavelmente estão ansiosos, agitados, confusos, desconfortáveis e/ou com dor. Neste contexto, drogas sedativas são amplamente utilizadas na medicina intensiva. A dexmedetomidina, um agonista potente e altamente seletivo dos receptores alfa-2 adrenérgicos, vem conquistando espaço como o sedativo de escolha nas UTIs por seus efeitos de sedação consciente, redução da duração e incidência de delirium e preservação da ventilação espontânea. Apesar destas possíveis vantagens, a indicação de uso da dexmedetomidina na síndrome séptica ainda carece de conhecimentos sobre seus efeitos na microcirculação e perfusão orgânica. Com o intuito de caracterizar os efeitos microcirculatórios da dexmedetomidina em um modelo murino de endotoxemia que permite estudos in vivo da inflamação e disfunção da perfusão microvascular, hamsters Sírios dourados submetidos à endotoxemia induzida por administração intravenosa de lipopolissacarídeo de Escherichia coli (LPS, 1,0 mg.kg-1) foram sedados com dexmedetomidina (5,0 μg.kg.h-1). A microscopia intravital da preparação experimental (câmara dorsal) permitiu a realização de uma análise quantitativa das variáveis microvasculares e do rolamento e adesão de leucócitos à parede venular. Também foram analisados os parâmetros macro-hemodinâmicos e gasométricos (arterial e venoso portal), as concentrações de lactato arterial e venoso portal, a água pulmonar total e a sobrevivência do animal. Animais não-endotoxêmicos e/ou tratados com solução salina a 0,9% serviram como controles neste experimento. O LPS aumentou o rolamento e a adesão de leucócitos à parede venular, diminuiu a densidade capilar funcional e a velocidade das hemácias nos capilares e induziu acidose metabólica. O tratamento com dexmedetomidina atenuou significativamente estas respostas patológicas (p < 0,05). A frequência de pulso dos animais foi significativamente reduzida pela droga (p < 0,05). Outros resultados não foram tão expressivos (estatisticamente ou clinicamente). Estes resultados indicam que a utilização de dexmedetomidina produz um efeito protetor sobre a microcirculação da câmara dorsal de hamsters endotoxêmicos. Efeitos anti-inflamatórios da dexmedetomidina sobre os leucócitos e o endotélio poderiam melhorar a perfusão capilar e representar o mecanismo in vivo de ação da droga na microcirculação.
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多年来蒙古文处理系统重复开发、互不兼容的根本原因就是没有统一的标准:编码标准不统一、字库标准不统一、输入法不统一。随着国际化、多语言化的发展,开发基于ISO/IEC10646和UNICODE国际编码标准、OpenType智能字体技术的不同语言文字处理系统已经成为趋势。本文阐述了一个蒙古文显示系统,它完全支持Unicode标准并使用了OpenType技术自动进行字形选型,其实现是基于QT库的,但核心实现很容易移植到Pango,ICU等其他复杂文本布局(CTL)处理项目中。
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以开源项目OpenOffice.org为基础,针对藏文基本字符集在OpenOffice.org办公套件本地化的过程中出现的技术难点,根据藏文自身的特点结合OpenOffice.org中文本显示模块Icu的结构,解决了藏文小字符集在OpenOffice.org办公套件中显示、排序和转写等和文化与文字紧密相关的问题。该本地化软件可以跨Windows和Linux平台运行。
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Based on field survey, laboratory testing and numerical modeling, engineering characteristics of undisturbed loess and the mechanism of long-runout loess landslides caused by underground water level rise, as well as the formation conditions and spatial distribution of landslides, are systematically studied and analyzed. Loess landslides at south Plateau of Jingyang County are mainly classified as flowslide, slide and fall. Flowslide is the main type characteristic of high velocity, long runout and multi-stages. The steep relief composed of loose structured loess-old aged soil serials and the rise of groundwater table are the predominant conditions for landslides in the study area. To study loess mechanic poperties and loess landslides mechanisims, isotropically and anisotropically consolidated undrained compression(ICU and ACU) tests and constant-deviator-drained compression (CQD) tests were carried out on undisturbed samples. The results of undrained compression tests performed at the in-situ stress level show that the soils are of consistently strain-softening in the stress-strain relations and cause high excess pore pressure. The steady-state line and the potential region of instability are obtained from ICU and ACU test results. A necessary condition for liquefaction is that the soil state initially lies in or is brought into the potential instability region. In addition, a strong strain-softening model is also formed. CQD tests demonstrate that the mobilized friction angle is far less than the steady-state angle and that the soil experiences undrained contractive failure suddenly at very small strains when its stress path during drained loading tries to cross the potential instability region,thus validates the proposed instability region. Based on the location of the region of potential instability and the stress state of slope soil, a method of static liquefaction analysis is proposed for loess landslides caused by rise in groundwater table. Compared with other liquefaction analysis methods, this method overcomes the limitations inherent in conventional slope stability method and undrained brittleness index method. Triaxial tests composed of constant water content (CW) and wetting tests at constant deviator stress are performed on undisturbed unsaturated samples. The stress-strain relation of CW tests takes on strain-hardening behavior; The results of wetting tests at constant deviator stress designed to study the mechanics of failure of unsaturated loess caused by an increase in the degree of saturation (wetting) shows that a contractive failure occurs in the undisturbed samples. On the basis of the above triaxial test results, the initiation of static liquefaction is presented for long-runout loess landslides caused by rise in groundwater table, that is, the loess slope soil gradually transfer from unsaturated to saturated state under the infiltration of irrigation. A contractive failure occurs in the local region at very small strain by increasing the pore-water pressure at constant deviator stresses under drained conditons. It is the contractive failrue resulting from rise of pore pressure that leads to high excess pore pressure in the neighbour soil which reduces shear resistance of soil. The neighbour soils also fail due to the rapid increase in pore-water pressure. Thus a connected failure surface is developed quickly and a flowslide occurs. Based on the saturated-unsaturated seepage theory, transient seepage is computed using the finite element method on loess slope under groundwater table rise. Pore-water pressure distribution for every time step after irrigation are obtained. The phreatic surface in the slope increases with the groundwater table. Pore-water pressure distribution within 8m above the phreatic surface changes very quickly,but the water content and pore water pressure in the region ranging from 8m above the phreatic surface up to ground surface is almost not affected and the matric suction usually is kept at 100~120 kPa. Based on the results of laboratory tests and seepage flow analysis, the development process of loess landslide is modeled considering groundwater table rise. The shearing plastic zone first occurs at the slope toe where the soil is soaked for long term during rise in groundwater table. As irrigation continues, the shearing plastic zone gradually extends to the interior soils, with the results that the tensile plastic zone occurs at the slope crown. As time goes on, both the shearing plastic zone and tensile plastic zone continue to extend. Then a connected plastic zone is formed and fowslide occurs. In comparision to laboratory test results, the results of numerical simulation quite well verify the presented mechanism of static liquefaction of long-runout loess landslides caused by rise in groundwater table.
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BACKGROUND: Despite numerous studies on endotracheal tube cuff pressure (CP) management, the literature has yet to establish a technique capable of adequately tilling the cuff with an appropriate volume of air while generating low CP in a less subjective way. the purpose of this prospective study was to evaluate and compare the CP levels and air volume required to fill the endotracheal tubes cuff using 2 different techniques (volume-time curve versus minimal occlusive volume) in the immediate postoperative period after coronary artery bypass grafting. METHODS: A total of 267 subjects were analyzed. After the surgery, the lungs were ventilated using pressure controlled continuous mandatory ventilation, and the same ventilatory parameters were adjusted. Upon arrival in the ICU, the cuff was completely deflated and re-inflated, and at this point the volume of air to fill the cuff was adjusted using one of 2 randomly selected techniques: volume-time curve and minimal occlusive volume. We measured the volume of air injected into the cuff, the CP, and the expired tidal volume of the mechanical ventilation after the application of each technique. RESULTS: the volume-time curve technique demonstrated a significantly lower CP and a lower volume of air injected into the cuff, compared to the minimal occlusive volume technique (P < .001). No significant difference was observed in the expired tidal volume between the 2 techniques (P = .052). However, when the subjects were submitted to the minimal occlusive volume technique, 17% (n = 47) experienced air leakage as observed by the volume-time graph. CONCLUSIONS: the volume-time curve technique was associated with a lower CP and a lower volume of air injected into the cuff, when compared to the minimal occlusive volume technique in the immediate postoperative period after coronary artery bypass grafting. Therefore, the volume-time curve may be a more reliable alternative for endotracheal tube cuff management.
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BackgroundMechanical ventilation is important in caring for patients with critical illness. Clinical complications, increased mortality, and high costs of health care are associated with prolonged ventilatory support or premature discontinuation of mechanical ventilation. Weaning refers to the process of gradually or abruptly withdrawing mechanical ventilation. the weaning process begins after partial or complete resolution of the underlying pathophysiology precipitating respiratory failure and ends with weaning success (successful extubation in intubated patients or permanent withdrawal of ventilatory support in tracheostomized patients).ObjectivesTo evaluate the effectiveness and safety of two strategies, a T-tube and pressure support ventilation, for weaning adult patients with respiratory failure that required invasive mechanical ventilation for at least 24 hours, measuring weaning success and other clinically important outcomes.Search methodsWe searched the following electronic databases: Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL) (The Cochrane Library 2012, Issue 6); MEDLINE (via PubMed) (1966 to June 2012); EMBASE (January 1980 to June 2012); LILACS (1986 to June 2012); CINAHL (1982 to June 2012); SciELO (from 1997 to August 2012); thesis repository of CAPES (Coordenacao de Aperfeicoamento de Pessoal de Nivel Superior) (http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/) (August 2012); and Current Controlled Trials (August 2012).We reran the search in December 2013. We will deal with any studies of interest when we update the review.Selection criteriaWe included randomized controlled trials (RCTs) that compared a T-tube with pressure support (PS) for the conduct of spontaneous breathing trials and as methods of gradual weaning of adult patients with respiratory failure of various aetiologies who received invasive mechanical ventilation for at least 24 hours.Data collection and analysisTwo authors extracted data and assessed the methodological quality of the included studies. Meta-analyses using the random-effects model were conducted for nine outcomes. Relative risk (RR) and mean difference (MD) or standardized mean difference (SMD) were used to estimate the treatment effect, with 95% confidence intervals (CI).Main resultsWe included nine RCTs with 1208 patients; 622 patients were randomized to a PS spontaneous breathing trial (SBT) and 586 to a T-tube SBT. the studies were classified into three categories of weaning: simple, difficult, and prolonged. Four studies placed patients in two categories of weaning. Pressure support ventilation (PSV) and a T-tube were used directly as SBTs in four studies (844 patients, 69.9% of the sample). in 186 patients (15.4%) both interventions were used along with gradual weaning from mechanical ventilation; the PS was gradually decreased, twice a day, until it was minimal and periods with a T-tube were gradually increased to two and eight hours for patients with difficult and prolonged weaning. in two studies (14.7% of patients) the PS was lowered to 2 to 4 cm H2O and 3 to 5 cm H2O based on ventilatory parameters until the minimal PS levels were reached. PS was then compared to the trial with the T-tube (TT).We identified 33 different reported outcomes in the included studies; we took 14 of them into consideration and performed meta-analyses on nine. With regard to the sequence of allocation generation, allocation concealment, selective reporting and attrition bias, no study presented a high risk of bias. We found no clear evidence of a difference between PS and TT for weaning success (RR 1.07, 95% CI 0.97 to 1.17, 9 studies, low quality of evidence), intensive care unit (ICU) mortality (RR 0.81, 95% CI 0.53 to 1.23, 5 studies, low quality of evidence), reintubation (RR 0.92, 95% CI 0.66 to 1.26, 7 studies, low quality evidence), ICU and long-term weaning unit (LWU) length of stay (MD -7.08 days, 95% CI -16.26 to 2.1, 2 studies, low quality of evidence) and pneumonia (RR 0.67, 95% CI 0.08 to 5.85, 2 studies, low quality of evidence). PS was significantly superior to the TT for successful SBTs (RR 1.09, 95% CI 1.02 to 1.17, 4 studies, moderate quality of evidence). Four studies reported on weaning duration, however we were unable to combined the study data because of differences in how the studies presented their data. One study was at high risk of other bias and four studies were at high risk for detection bias. Three studies reported that the weaning duration was shorter with PS, and in one study the duration was shorter in patients with a TT.Authors' conclusionsTo date, we have found evidence of generally low quality from studies comparing pressure support ventilation (PSV) and with a T-tube. the effects on weaning success, ICU mortality, reintubation, ICU and LWU length of stay, and pneumonia were imprecise. However, PSV was more effective than a T-tube for successful spontaneous breathing trials (SBTs) among patients with simple weaning. Based on the findings of single trials, three studies presented a shorter weaning duration in the group undergoing PS SBT, however a fourth study found a shorter weaning duration with a T-tube.
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Objective: To develop sedation, pain, and agitation quality measures using process control methodology and evaluate their properties in clinical practice. Design: A Sedation Quality Assessment Tool was developed and validated to capture data for 12-hour periods of nursing care. Domains included pain/discomfort and sedation-agitation behaviors; sedative, analgesic, and neuromuscular blocking drug administration; ventilation status; and conditions potentially justifying deep sedation. Predefined sedation-related adverse events were recorded daily. Using an iterative process, algorithms were developed to describe the proportion of care periods with poor limb relaxation, poor ventilator synchronization, unnecessary deep sedation, agitation, and an overall optimum sedation metric. Proportion charts described processes over time (2 monthly intervals) for each ICU. The numbers of patients treated between sedation-related adverse events were described with G charts. Automated algorithms generated charts for 12 months of sequential data. Mean values for each process were calculated, and variation within and between ICUs explored qualitatively. Setting: Eight Scottish ICUs over a 12-month period. Patients: Mechanically ventilated patients. Interventions: None. Measurements and Main Results: The Sedation Quality Assessment Tool agitation-sedation domains correlated with the Richmond Sedation Agitation Scale score (Spearman [rho] = 0.75) and were reliable in clinician-clinician (weighted kappa; [kappa] = 0.66) and clinician-researcher ([kappa] = 0.82) comparisons. The limb movement domain had fair correlation with Behavioral Pain Scale ([rho] = 0.24) and was reliable in clinician-clinician ([kappa] = 0.58) and clinician-researcher ([kappa] = 0.45) comparisons. Ventilator synchronization correlated with Behavioral Pain Scale ([rho] = 0.54), and reliability in clinician-clinician ([kappa] = 0.29) and clinician-researcher ([kappa] = 0.42) comparisons was fair-moderate. Eight hundred twenty-five patients were enrolled (range, 59-235 across ICUs), providing 12,385 care periods for evaluation (range 655-3,481 across ICUs). The mean proportion of care periods with each quality metric varied between ICUs: excessive sedation 12-38%; agitation 4-17%; poor relaxation 13-21%; poor ventilator synchronization 8-17%; and overall optimum sedation 45-70%. Mean adverse event intervals ranged from 1.5 to 10.3 patients treated. The quality measures appeared relatively stable during the observation period. Conclusions: Process control methodology can be used to simultaneously monitor multiple aspects of pain-sedation-agitation management within ICUs. Variation within and between ICUs could be used as triggers to explore practice variation, improve quality, and monitor this over time