977 resultados para Ultrassonografia prenatal
Resumo:
BACKGROUND AND OBJECTIVE: Gastroschisis is a congenital anomaly with increasing incidence, easy prenatal diagnosis and extremely variable postnatal outcomes. Our objective was to systematically review the evidence regarding the association between prenatal ultrasound signs (intraabdominal bowel dilatation [IABD], extraabdominal bowel dilatation, gastric dilatation [GD], bowel wall thickness, polyhydramnios, and small for gestational age) and perinatal outcomes in gastroschisis (bowel atresia, intra uterine death, neonatal death, time to full enteral feeding, length of total parenteral nutrition and length of in hospital stay). METHODS: Medline, Embase, and Cochrane databases were searched electronically. Studies exploring the association between antenatal ultrasound signs and outcomes in gastroschisis were considered suitable for inclusion. Two reviewers independently extracted relevant data regarding study characteristics and pregnancy outcome. All meta-analyses were computed using individual data random-effect logistic regression, with single study as the cluster unit. RESULTS: Twenty-six studies, including 2023 fetuses, were included. We found significant positive associations between IABD and bowel atresia (odds ratio [OR]: 5.48, 95% confidence interval [CI] 3.1-9.8), polyhydramnios and bowel atresia (OR: 3.76, 95% CI 1.7-8.3), and GD and neonatal death (OR: 5.58, 95% CI 1.3-24.1). No other ultrasound sign was significantly related to any other outcome. CONCLUSIONS: IABD, polyhydramnios, and GD can be used to an extent to identify a subgroup of neonates with a prenatal diagnosis of gastroschisis at higher risk to develop postnatal complications. Data are still inconclusive on the predictive ability of several signs combined, and large prospective studies are needed to improve the quality of prenatal counseling and the neonatal care for this condition.
Resumo:
This paper contains a joint ESHG/ASHG position document with recommendations regarding responsible innovation in prenatal screening with non-invasive prenatal testing (NIPT). By virtue of its greater accuracy and safety with respect to prenatal screening for common autosomal aneuploidies, NIPT has the potential of helping the practice better achieve its aim of facilitating autonomous reproductive choices, provided that balanced pretest information and non-directive counseling are available as part of the screening offer. Depending on the health-care setting, different scenarios for NIPT-based screening for common autosomal aneuploidies are possible. The trade-offs involved in these scenarios should be assessed in light of the aim of screening, the balance of benefits and burdens for pregnant women and their partners and considerations of cost-effectiveness and justice. With improving screening technologies and decreasing costs of sequencing and analysis, it will become possible in the near future to significantly expand the scope of prenatal screening beyond common autosomal aneuploidies. Commercial providers have already begun expanding their tests to include sex-chromosomal abnormalities and microdeletions. However, multiple false positives may undermine the main achievement of NIPT in the context of prenatal screening: the significant reduction of the invasive testing rate. This document argues for a cautious expansion of the scope of prenatal screening to serious congenital and childhood disorders, only following sound validation studies and a comprehensive evaluation of all relevant aspects. A further core message of this document is that in countries where prenatal screening is offered as a public health programme, governments and public health authorities should adopt an active role to ensure the responsible innovation of prenatal screening on the basis of ethical principles. Crucial elements are the quality of the screening process as a whole (including non-laboratory aspects such as information and counseling), education of professionals, systematic evaluation of all aspects of prenatal screening, development of better evaluation tools in the light of the aim of the practice, accountability to all stakeholders including children born from screened pregnancies and persons living with the conditions targeted in prenatal screening and promotion of equity of access.
Resumo:
OBJETIVO: Determinar o tamanho do fígado de crianças normais, entre 0 e 7 anos de idade, por ultrassonografia, correlacionando os valores obtidos com: idade, sexo, estatura, peso corporal e índice de massa corpórea. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram examinadas 584 crianças saudáveis, subdivididas em 11 grupos etários, sendo medidos o diâmetro crânio-caudal do lobo esquerdo, na linha médio-esternal, e o diâmetro crânio-caudal da superfície posterior do lobo direito, na linha hemiclavicular. Na análise estatística foram aplicados: a) coeficiente de correlação de Pearson (estudo de correlação); b) teste t de Student não-pareado (comparação das medidas entre os sexos); c) modelos de regressão não linear (nomogramas). RESULTADOS: O tamanho hepático apresentou aumento progressivo, do nascimento aos 7 anos de idade, proporcionalmente menor que o crescimento corporal, correlacionado com idade, estatura e peso corporal (r > 0,70), não havendo correlação com índice de massa corpórea (r < 0,11). Não se observou diferença consistente das medidas hepáticas em relação ao sexo. CONCLUSÃO: Valores do tamanho do fígado de crianças normais (entre 0 e 7 anos) foram determinados mediante aplicação de técnica padronizada, verificando-se forte correlação com a idade e indicadores antropométricos. Nomogramas demonstram as variações normais do tamanho hepático na população estudada, com crescimento diferenciado para cada lobo.
Resumo:
OBJETIVO: Comparar achados ultrassonográficos e de ressonância magnética na endometriose profunda, com ênfase para o comprometimento intestinal. MATERIAIS E MÉTODOS: Dezoito pacientes entre 23 e 49 anos de idade, com suspeita clínica e exame ginecológico sugestivo de endometriose profunda, foram submetidas a ultrassonografia e ressonância magnética para correlação dos achados. RESULTADOS: A ultrassonografia detectou 40 lesões e a ressonância magnética detectou 53 lesões na pelve. O estudo comparativo entre ultrassonografia e ressonância magnética na detecção das lesões não mostrou diferença estatística significativa (p > 0,19 e p > 0,14, respectivamente). Considerando-se a junção retossigmoide, a ressonância magnética detectou uma lesão (5,6%) e a ultrassonografia apontou quatro lesões (22,2%). Nas lesões retais, a ultrassonografia apontou oito lesões (44,4%) e a ressonância magnética, sete lesões (38,9%). CONCLUSÃO: A concordância entre a ressonância magnética e a ultrassonografia não foi boa na junção retossigmoide e no reto, sendo que a ultrassonografia detectou um número maior de lesões nessas localizações, mas identificou número menor de lesões na pelve. Na análise comparativa global entre os dois métodos na detecção das lesões não houve diferença estatística significativa. O baixo custo, a boa tolerabilidade e o fácil acesso tornam a ultrassonografia instrumento diagnóstico valioso na endometriose profunda.
Resumo:
OBJETIVO: Comparar parâmetros ultrassonográficos relacionados à junção uretrovesical e uretra proximal em pacientes curadas e não curadas, tratadas cirurgicamente pela técnica de Burch, com a finalidade de estabelecer se há correspondência com fatores prognósticos. MATERIAIS E MÉTODOS: Trinta pacientes foram selecionadas e divididas em dois grupos: 15 consideradas clinicamente curadas e 15 consideradas não curadas. As pacientes foram submetidas a ultrassonografia transvulvar no pré-operatório e aos 30 e 180 dias do pós-operatório. RESULTADOS: No pré-operatório, o deslocamento da uretra proximal foi maior nas pacientes curadas (15,87 ± 4,55 mm × 12,47 ± 3,52 mm - p < 0,05). No pós-operatório, no esforço, a distância vertical da junção uretrovesical e a uretra proximal foram maiores nas pacientes curadas (12,87 ± 5,80 mm × 5,13 ± 6,55 mm - p < 0,01; e 13,07 ± 6,44 mm × 6,20 ± 6,14 mm - p < 0,01), e o deslocamento vertical da junção uretrovesical e da uretra proximal foi maior nas pacientes não curadas (8,47 ± 3,98 mm × 5,13 ± 2,36 mm - p < 0,001; e 8,33 ± 4,54 mm × 5,20 ± 2,90 mm - p < 0,05). CONCLUSÃO: A ultrassonografia da junção uretrovesical e da uretra proximal pode ser considerada como um método eficaz de avaliação dos parâmetros prognósticos do tratamento cirúrgico de mulheres com incontinência urinária de esforço.
Resumo:
Os tumores cardíacos constituem condição rara, com incidência entre 0,17 e 28/10.000 na população geral. Os rabdomiomas são os tumores mais frequentes no período pré-natal. Este trabalho tem como objetivo relatar o caso de um feto com 31 semanas de gestação que apresentava tumoração intracardíaca de grandes dimensões, com graves repercussões clínicas.
Resumo:
OBJETIVO: Estudo comparativo da receptividade (colaboração) e sensibilidade da seriografia do esôfago, estômago e duodeno em relação à ultrassonografia do esôfago intra-abdominal em pacientes com suspeita de refluxo gastroesofágico. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram incluídos no estudo 42 pacientes pediátricos (26 masculinos, com idade média de 33,64 ± 34,33 meses, e 16 femininos, com idade média de 31,02 ± 35,56 meses) com suspeita de refluxo gastroesofágico, os quais foram submetidos, inicialmente, a seriografia do esôfago, estômago e duodeno, e posteriormente, a ultrassonografia do esôfago intra-abdominal. RESUL-TADOS: A análise estatística comparativa entre os sexos e as idades sugere não haver evidência de associação com a colaboração, tanto para a seriografia do esôfago, estômago e duodeno como para a ultrassonografia do esôfago intra-abdominal. Entretanto, na classificação quanto ao tipo de colaboração, a técnica de seriografia do esôfago, estômago e duodeno apresentou menos de 50% de colaboração, enquanto 80,49% dos pacientes colaboraram com a ultrassonografia do esôfago intra-abdominal. Quanto à sensibilidade do diagnóstico de refluxo gastroesofágico, a técnica de ultrassonografia do esôfago intra-abdominal (85,7%) foi significativamente superior à de seriografia do esôfago, estômago e duodeno (47,6%). CONCLUSÃO: O presente estudo sugere que se proceda a ultrassonografia do esôfago intra-abdominal, mesmo na ausência de refluxo gastroesofágico na seriografia do esôfago, estômago e duodeno.
Resumo:
En el transcurso de los últimos años, el incremento de la tecnología ha modificado la atención prenatal. La posibilidad de aplicación de pruebas y estudios ha hecho posible que el diagnóstico prenatal de defectos congénitos se convierta en un objetivo del control prenatal. Ronal Dworkin defiende el principio de autonomía procreativa, según el cual todas aquellas decisiones que afedan a la propia reproducción son individuales y fundamentales. Sin embargo, las decisiones que se toman en el ámbito procreativo se inscriben en el seno de una relación asistencial que se establece a lo largo del tiempo. En este artículo se pretende realizar un breve repaso de los principios filosóficos que fundamentan el principio de autonomía, para en un segundo tiempo realizar una reflexión sobre la aplicación de este concepto de autonomía a la toma de decisiones en el caso que nos ocupa: el diagnóstico prenatal de anomalías congénitas