999 resultados para Transtornos por uso de Tabaco
Resumo:
O tabagismo configura-se atualmente como um problema de saúde pública mundial. Mais de 50 doenças podem ser relacionadas ao consumo do tabaco. A Estratégia de Saúde da Família Caminhos do Ivituruy, localiza-se no munícipio de Serro/MG, sendo responsável pelo atendimento de aproximadamente 3.006 usuários. A partir dos dados levantados no diagnóstico situacional da comunidade adscrita observou-se a alta prevalência local do tabagismo, bem como sua influência negativa sobre a saúde de grupos não fumantes. Assim, este estudo objetivou propor um plano de intervenção com vistas à redução do tabagismo na área de abrangência da ESF Caminhos do Ivituruy, Serro-MG. Para tal, fez-se pesquisa bibliográfica na Biblioteca Virtual em Saúde e em Manuais do Ministério da Saúde com os descritores: tabagismo, prevenção, e atenção primária. Espera-se que com o desenvolvimento de ações que incentivem o abandono do uso de tabaco, alcancem-se benefícios ao contexto de saúde dos próprios usuários e de seus contatos.
Resumo:
O tabagismo é amplamente reconhecido como uma doença epidêmica resultante da dependência de nicotina, sendo fator causal de cerca de 50 doenças diferentes, dentre as quais doenças cardiovasculares, neoplasias e doenças pulmonares obstrutivas crônicas. Sua alta prevalência no território, bem como a capacidade de enfrentamento real fizeram com que o problema fosse elencado como prioritário pela equipe de saúde da família atuante na unidade Antônio Pimenta II. Este trabalho descreve o processo de construção de um programa de controle do tabagismo na referida unidade, tendo como base os parâmetros definidos por portarias específicas que aprovaram o Plano de Implantação da Abordagem e Tratamento do Tabagismo na Rede do Sistema Único de Saúde e o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Dependência à Nicotina. Feito o diagnóstico situacional do território e elencado o tabagismo como problema prioritário, a execução dos passos descritos possibilitou a confecção de um plano de ação realista, com metas, prazos e atores bem definidos, e passível de execução pela equipe
Resumo:
O tabagismo é considerado pela Organização Mundial da Saúde a principal causa de morte evitável em todo o mundo. A OMS estima que um terço da população mundial adulta seja fumante e que o tabaco mata cerca de seis milhões de pessoas por ano. O tabagismo é uma epidemia com grande capacidade de enfrentamento, devido ao baixo custo-benefício para tratamento e prevenção. Apesar de ser significativo o número de fumantes que deseja parar de fumar, apenas 3% consegue a cada ano, sem ajuda profissional. Ações em atenção básica na comunidade devem ser priorizadas, desde a promoção em saúde até o tratamento. Na UBS Ingá, zona rural de Junqueiro/AL, o tabagismo foi escolhido como principal problema de saúde da comunidade, que tem população adscrita de 2860 habitantes. Este estudo objetivou a elaboração de um plano de ação visando implantar o programa nacional de cessação do tabagismo na UBS Ingá, a partir do diagnóstico situacional da área (realizado pelo método da estimativa rápida). Foram utilizados como base os dados do PNAD, em Pesquisa Especial de Tabagismo (PETab), realizada em 2008 pelo IBGE, para aplicar a proporção aos dados levantados pelos agentes de saúde sobre as pessoas cadastradas na área. Também foi realizada uma revisão de literatura para subsidiar o planejamento, através do Scielo, Lilacs, sites do Ministério da Saúde, INCA e Organização Mundial da Saúde incluindo artigos científicos sobre o tema publicados entre os anos de 2002 e 2015. A elaboração do plano de ação foi realizada a priorização dos problemas e selecionados os nós críticos. Embasado nós críticos, foram elaboradas operações e os recursos necessários e os resultados esperados, além da viabilidade do plano do ação que seguiu o método PES. Concluiu-se que é essencial elaborar um projeto que englobe ações tanto na prevenção da iniciação ao tabagismo quanto na abordagem daqueles que já adquiriam o vício e que os profissionais devem trabalhar em equipe (multiprofissional e interdisciplinar), sempre com a individualização dos casos
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar a prevalência do uso de drogas entre adolescentes de escolas com segundo grau. MÉTODOS: Com base em um delineamento transversal, foi realizado estudo em 1998 , em Pelotas, RS. Um questionário anônimo, auto-aplicado em sala de aula, foi respondido por uma amostra proporcional de estudantes com idade entre 10 e 19 anos, matriculados no primeiro grau (a partir da 5ª série) e no segundo grau, em todas as escolas públicas e particulares na zona urbana do município que tinham segundo grau. Realizou-se até três revisitas para aplicação aos alunos ausentes. RESULTADOS: Foram entrevistados 2.410 estudantes e o índice de perdas foi de 8%. As substâncias mais consumidas, alguma vez na vida, foram álcool (86,8%), tabaco (41,0%), maconha (13,9%), solventes (11,6%), ansiolíticos (8,0%), anfetamínicos (4,3%) e cocaína (3,2%). Os meninos usaram mais do que as meninas maconha, solventes e cocaína, enquanto elas usaram mais ansiolíticos e anfetamínicos. Uso no mês, uso freqüente, uso pesado e intoxicações por álcool foram mais prevalentes entre os meninos. Após controle para fatores de confusão, permaneceu positiva a associação entre uso de drogas (exceto álcool e tabaco) e turno escolar noturno, maior número de faltas à escola no mês anterior e maior número de reprovações escolares. CONCLUSÕES: A prevalência de experimentação de drogas em adolescentes escolares é alta, sendo importante detectar precocemente grupos de risco e desenvolver políticas de prevenção do abuso e dependência dessas substâncias.
Resumo:
OBJETIVO: Determinar a prevalência do uso pesado de drogas por estudantes de primeiro e segundo graus em uma amostra de escolas públicas e particulares, e identificar fatores demográficos, psicológicos e socioculturais associados. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal com uma técnica de amostragem do tipo intencional comparando-se escolas públicas de áreas periféricas e centrais e escolas particulares. Foi utilizado um questionário anônimo de autopreenchimento. A amostra foi constituída por 2.287 estudantes de primeiro e segundo graus da cidade de Campinas, SP, no ano de 1998. Considerou-se uso pesado, o uso de drogas em 20 dias ou mais nos 30 dias que antecederam a pesquisa. Para análise estatística, utilizou-se a análise de regressão logística politômica - modelo logito, visando identificar fatores que influenciem este modo de usar drogas. RESULTADOS: O uso pesado de drogas lícitas e ilícitas foi de: álcool (11,9%), tabaco (11,7%), maconha (4,4%), solventes (1,8%), cocaína (1,4%), medicamentos (1,1%), ecstasy (0,7%). O uso pesado foi maior entre os estudantes da escola pública central, do período noturno, que trabalhavam, pertencentes aos níveis socioeconômicos A e B, e cuja educação religiosa na infância foi pouco intensa. CONCLUSÕES: Maior disponibilidade de dinheiro e padrões específicos de socialização foram identificados como fatores associados ao uso pesado de drogas em estudantes.
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OBJETIVO: Investigar fatores associados ao uso de drogas entre adolescentes de escolas com ensino médio. MÉTODOS: Realizou-se um estudo transversal, em 1998, em Pelotas, RS. Um questionário anônimo, auto-aplicado em sala de aula, foi respondido por uma amostra proporcional de estudantes com idade entre 10 e 19 anos, matriculados no ensino fundamental (a partir da quinta série) e no ensino médio, em todas as escolas públicas e particulares na zona urbana do município que tinham ensino médio. Realizaram-se até três revisitas para aplicação aos alunos ausentes. Os resultados foram expressos como razão de prevalências (RP). RESULTADOS: Foram entrevistados 2.410 estudantes e o índice de perdas foi de 8%. A prevalência do uso de drogas (exceto álcool e tabaco) no último ano foi 17,1%. Após controle para fatores de confusão, permaneceu a associação entre uso de drogas e separação dos pais (RP=1,46; IC 95%: 1,18-1,80), relacionamento ruim ou péssimo com o pai (RP=1,67; IC 95%: 1,17-2,38), relacionamento ruim ou péssimo com a mãe (RP=2,71; IC 95%: 1,64-4,48), ter pai liberal (RP=1,36; IC 95%: 1,08-1,72), presença em casa de familiar usuário de drogas (RP=1,61; IC 95%: 1,17-2,18), ter sofrido maus tratos (RP=1,62; IC 95%: 1,27-2,07), ter sido assaltado ou roubado no ano anterior (RP=1,38; IC 95%: 1,09-1,76) e ausência de prática religiosa (RP=1,31; IC 95%: 1,07-1,59). CONCLUSÕES: O estudo indica que diversas características familiares estão associadas ao uso de drogas pelos adolescentes, fornecendo informações úteis para a compreensão integral desse problema em nosso País.
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar a influência das condições socioeconômicas na associação entre transtornos mentais comuns, uso de serviços de saúde e de psicofármacos. MÉTODOS: Estudo transversal populacional conduzido na cidade de Botucatu, SP, com amostragem probabilística, estratificada e por conglomerados. Foram realizadas entrevistas domiciliares com 1.023 sujeitos de 15 anos ou mais de idade, entre 2001 e 2002. Transtorno mental comum foi avaliado utilizando o Self Reporting Questionnaire (SRQ-20). O uso de serviços foi investigado com relação à quinzena anterior à entrevista e uso de psicotrópicos, nos três dias anteriores. Utilizou-se regressão logística para análise multivariável, considerando o efeito do desenho. RESULTADOS: No total da amostra, 13,4% (IC 95%: 10,7;16,0) procuraram serviços de saúde na quinzena anterior à entrevista. A procura de serviços de saúde se associou ao sexo feminino (OR=2,0) e à presença de transtorno mental comum (OR=2,2). Na amostra 13,3% (IC 95%: 9,2;17,5) referiram ter usado ao menos um psicotrópico, destacando-se os antidepressivos (5,0%) e os benzodiazepínicos (3,1%). Na análise multivariável, sexo feminino e presença de transtorno mental comum mantiveram-se associados ao uso de benzodiazepínicos. Renda per capita mostrou-se direta e independentemente associada ao uso de psicofármacos, conforme aumento da renda. CONCLUSÕES: Menor renda associou-se à presença de transtorno mental comum, mas não ao uso de psicotrópicos. A associação entre transtorno mental comum e uso de psicotrópicos e maior renda reforça a hipótese da existência de iniqüidades no acesso à assistência médica na população estudada.
Resumo:
OBJETIVO: Verificar a prevalência do transtorno mental comum (TMC) na população da cidade de Montes Claros, MG, e a existência de associação entre os fatores socioeconômicos e a utilização de práticas integrativas e complementares/medicina complementar e alternativa (PIC/MCA) com o TMC. MÉTODOS: Estudo transversal. População alvo: moradores de Montes Claros. A amostragem foi probabilística, com 3.090 pessoas. Utilizou-se formulário semi-estruturado e o self reporting questionnaire (SRQ-20) para identificação do TMC. Realizou-se regressão robusta de Poisson na análise com significância estatística considerada de p < 0,05. RESULTADOS: A prevalência de TMC foi de 23,2%, sendo 75% usuários de PIC/MCA. Após controle para fatores de confusão, a prevalência de TMC foi maior naqueles com menor escolaridade (RP = 2,12; IC = 1,80-2,49); com menor nível econômico (RP = 1,92; IC = 1,07 - 3,44); com mais de 40 anos (RP = 1,30; IC = 1,15-1,48); do gênero feminino (RP = 2,99; IC = 1,50-3,58) e mais freqüente entre os que recorreram à homeopatia (RP = 1,52; IC = 1,12-2,08) e às benzedeiras (RP = 1,25; IC = 1,08-1,46). CONCLUSÕES: O TMC é muito freqüente na população de Montes Claros. As variáveis: escolaridade, nível econômico, idade e sexo, bem como a procura por homeopatia e benzedeiras estiveram associados ao TMC.
Resumo:
OBJETIVO: Comparar o uso de drogas entre os universitários e a população geral brasileira, assim como com os universitários norte-americanos, identificando possíveis diferenças de uso pela interferência da cultura. MÉTODOS: Para comparar o uso de drogas na vida entre as populações de interesse, foram utilizados os dados públicos de levantamentos estatísticos brasileiros realizados com universitários e a população geral, assim como levantamento estatístico norte-americano, por meio da comparação de intervalos de confiança (IC 95%). RESULTADOS: O uso de drogas na vida é mais frequente entre os estudantes norte-americanos, que relatam usar mais tabaco, tranquilizantes, maconha, ecstasy, alucinógenos, cocaína, crack e heroína que os universitários brasileiros. Em contrapartida, os universitários brasileiros relatam usar quase duas vezes mais inalantes do que os universitários norte-americanos. Esse padrão se repete ao se analisarem as diferenças intragênero. A isso se soma que os universitários brasileiros parecem envolver-se com mais frequência no uso de bebidas alcoólicas, maconha, tranquilizantes, inalantes, alucinógenos e anfetamínicos que seus pares da população geral brasileira. CONCLUSÕES: Conhecer as particularidades do uso de drogas entre os universitários é de suma importância para a detecção precoce desse consumo. Investimentos nesse segmento e diferenças de sexo devem ser contempladas nas políticas preventivas, assim como na elaboração de estratégias para a redução e o controle desse consumo, como programas de triagem e intervenção breve, uma vez que possuem a melhor relação custo-benefício.
Resumo:
Tesis (Doctorado en Filosofía con Especialidad en Psicología) UANL, 2013.
Resumo:
Resumen tomado de la publicación
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar a influência das condições socioeconômicas na associação entre transtornos mentais comuns, uso de serviços de saúde e de psicofármacos. MÉTODOS: Estudo transversal populacional conduzido na cidade de Botucatu, SP, com amostragem probabilística, estratificada e por conglomerados. Foram realizadas entrevistas domiciliares com 1.023 sujeitos de 15 anos ou mais de idade, entre 2001 e 2002. Transtorno mental comum foi avaliado utilizando o Self Reporting Questionnaire (SRQ-20). O uso de serviços foi investigado com relação à quinzena anterior à entrevista e uso de psicotrópicos, nos três dias anteriores. Utilizou-se regressão logística para análise multivariável, considerando o efeito do desenho. RESULTADOS: No total da amostra, 13,4% (IC 95%: 10,7;16,0) procuraram serviços de saúde na quinzena anterior à entrevista. A procura de serviços de saúde se associou ao sexo feminino (OR=2,0) e à presença de transtorno mental comum (OR=2,2). Na amostra 13,3% (IC 95%: 9,2;17,5) referiram ter usado ao menos um psicotrópico, destacando-se os antidepressivos (5,0%) e os benzodiazepínicos (3,1%). Na análise multivariável, sexo feminino e presença de transtorno mental comum mantiveram-se associados ao uso de benzodiazepínicos. Renda per capita mostrou-se direta e independentemente associada ao uso de psicofármacos, conforme aumento da renda. CONCLUSÕES: Menor renda associou-se à presença de transtorno mental comum, mas não ao uso de psicotrópicos. A associação entre transtorno mental comum e uso de psicotrópicos e maior renda reforça a hipótese da existência de iniqüidades no acesso à assistência médica na população estudada.
Resumo:
There are a large number of institutions, proposals and publications in the field of disorders resulting from the use of psychoactive substances. There is no corresponding progress in results obtained in clinical treatments. Concepts and appropriate points of view are indispensable. The vision of the world drug addicts is not only determined by the biochemical effects of intoxication, but also by the experience they go through, by their own way of living. By accepting such postulate, we may conceptualize the problem, thus benefiting research studies and more efficient treatments. Preventing intoxication, upon the onset of dependence, depends on educational, social, legal and other measures, which can neither be studied nor practiced by medicine.
Resumo:
Pós-graduação em Psicologia - FCLAS
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)