237 resultados para Thérapies HAART


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The extensive use of Highly Active Antiretroviral Therapy (HAART) has transformed HIV infection into a chronic condition. Thus, metabolic alterations including lipodystrophy and dyslipidemia have been associated with the use of such medications. The objective of the present study was to analyze clinical metabolic alterations and the profile of TNF-α, IFN-γ, IL-2, IL-10, and TNF-α type II soluble receptor in serum of HIV-1 individuals with and without lipodystrophy. Eighty-four adults were evaluated, 42 males and 42 females, mean age 37 years, and HAART time of at least 15 months. Two groups were formed, G1: 42 individuals with lipodystrophy, and G2: 42 without lipodistropy. From the HAART used, stavudine was more associated with the lipodystrophy group and zidovudine with the non-lipodystrophy group. CD4 and CD8 values, viral load, glucose, albumin, and lipids were not different between groups, except for triglycerides, which were high in the lipodystrophy group, and HDL, whose concentration was reduced in G1. TNF-α, TNF-RII, and IL-10 profiles were high and had positive correlation; IL-2 and IFN-γ had reduced levels in the lipodystrophy group. High TNF-α and its receptor levels seem to be associated with lipodystrophy development in individuals under HAART therapy.

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The aim of the current work was to evaluate the occurrence of Cryptosporidium sp in AIDS patients in a region of São Paulo State, Brazil. Patients were divided into groups according to CD4+ T lymphocyte count and use of potent antiretroviral treatment. Two hundred and ten fecal samples from 105 patients were fixed in 10% formalin and subjected to centrifuge formol-ether sedimentation. Slides were stained with auramine and confirmed by modified Ziehl-Neelsen. Cryptosporidiosis occurrence was 10.5% with no relationship among gender, age or the presence of diarrhea. The number of oocysts in all samples was small, independent of CD4+ T lymphocyte count, HIV plasma viral load, and presence of diarrhea. These results may be due to the reduced prevalence of opportunistic infections in AIDS individuals after the advent of highly active antiretroviral therapy.

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Patients infected with the human immunodeficiency virus (HIV) are at higher risk of developing Epstein-Barr Virus (EBV)-associated lymphomas. The usefulness of monitoring EBV in peripheral blood mononuclear cells (PBMCs) of patients infected with HIV has not been established. The aim of this study was to evaluate the EBV viral load in PBMCs, the frequency of viral genotypes, and the presence of the 30-bp deletion in the BNLF-1 gene. DNA samples from 156 patients attending the HIV/AIDS Day Clinic at Botucatu School of Medicine, Sao Paulo State University were evaluated. The EBV viral load was detectable by real time PCR in 123/156 (78.8%) cases and was higher in patients not receiving antiretroviral treatment or under therapeutic failure than in patients under successful highly active antiretroviral therapy (HAART) (P=0.0076). Overall, the profile of patients with high EBV viral load included elevated HIV viremia (P=0.0005), longer time of HIV diagnosis (P=0.0026), and increased levels of T CD8 + lymphocytes (P=0.0159). The successful amplification of the EBNA-2 gene by nested-PCR was achieved in 95 of 123 (77.2%) cases, of which 75.8% were EBV-1, 9.5% EBV-2, and 14.7% were co-infected with both EBV-1 and -2. The analysis of the BNLF-1 gene was possible in 99 of 123 (80.5%) cases, of which 50.5% had the 30-bp deletion. EBV-1 was more common than EBV-2, which may reflect the fact that the cohort was predominantly Caucasian and heterosexual. J. Med. Virol. 85:2110-2118, 2013. © 2013 Wiley Periodicals, Inc.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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A lipodistrofia do HIV e evento comum em pacientes em uso de terapia antiretroviral fortemente ativa (HAART). O presente estudo avalia as alterações metabolicas e endocrinas em pacientes que apresentam lipodistrofia. Foram avaliados 40 pacientes com lipodistrofia e classificados em lipoatrofia, lipohipertrofia (lipoacumulacao) e lipodistrofia mista e analisadas as alterações endocrinas e metabolicas. As variáveis estudadas foram: resistência insulínica pelo HOMA-IR (Homeostasis Model Assesment Insulin Resistance), teste oral de tolerancia a glicose, TSH, T4 livre, cortisol, DHEA, prolactina, testosterona em homens, FSH, LH e estradiol nas mulheres, colesterol total e fracoes (HDL e LDL), acido úrico, ureia, creatinina, AST e ALT, medidas antropométricas (peso, estatura, índice de massa corpórea, circunferência abdominal, quadril, relação cintura/quadril), densitometria óssea e avaliação de esteatose hepática por ultrassonografia abdominal. A lipo-hipertrofia isolada ocorreu em sua totalidade no sexo feminino (p <0,05). A média de idade foi semelhante nos três grupos, sem variação na distribuição por faixa etária. Dislipidemia ocorreu em todos os grupos após o inicio da terapia anti-retroviral (lipodistrofia mista, 100%, lipo-hipertrofia, 80% e lipoatrofia 70%). Variáveis antropométricas mostram elevação da cintura abdominal em mulheres com lipo-hipertrofia. (98,2 + 13,4) e menores em mulheres com lipoatrofia (76,8 + 6,1). Pacientes com lipoatrofia apresentam-se eutroficos (82,4%), e pacientes com lipo-hipertrofia apresentam sobrepeso ou obesidade (60%). Foi encontrada associação entre osteoporose e sexo masculino (p < 0,05) alta prevalência de dislipidemia (85%) e síndrome metabólica (37,5%) em todos os grupos estudados. A síndrome metabólica esteve associada com a lipo-hipertrofia. Não foram encontradas alterações significativas na tireoide, cortisol, relação cortisol/DHEA, testosterona, FSH, LH e prolactina. Conclusão: O sexo feminino apresenta forte associação com a lipo-hipertrofia isolada. A lipo-hipertrofia parece estar associado com a síndrome metabólica e resistência insulínica. Os homens tem maiores risco de desenvolvimento de osteopenia e osteoporose. Esteatose hepática, apesar de bastante comum não esta associado a um tipo particular de lipodistrofia. Alterações hormonais não são eventos comuns em pacientes com lipodistrofia do HIV.

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Em um país onde a hanseníase é endêmica e onde a infecção pelo HIV continua expandindo-se e interiorizando-se, espera-se encontrar um aumento da prevalência de indivíduos convivendo simultaneamente com hanseníase e HIV/aids. Com o objetivo de identificar fatores de risco para a hanseníase em portadores de HIV/aids e descrever aspectos clínicos e epidemiológicos, realizou-se um estudo de caso controle envolvendo 33 pacientes co-infectados (HIV/hanseníase) e 90 controles (HIV/aids sem hanseníase). Na amostra estudada o sexo masculino foi mais freqüente tanto nos coinfectados quanto nos controles, prevaleceram jovens e adultos jovens em ambos os grupos, Belém foi a área de procedência mais freqüente entre co-infectados e controles, não houve diferença entre renda familiar de co-infectados e controles, os pacientes co-infectados apresentavam-se, em sua maioria, no estágio de aids com grande oscilação de células CD4 periféricas. As formas clínicas mais freqüentem ente encontradas, entre os co-infectados, foram as paucibacilares, sendo a média de células CD4+ no sangue periférico significativamente maior no grupo de co-infectados. Os prováveis fatores de risco para hanseníase relacionados à infecção pelo HIV (situação clínica, situação de imunodeficiência laboratorial e co-morbidades com outras micobacterioses) não foram estatisticamente significantes. Os fatores de risco para hanseníase já descritos na literatura, tais quais contatos intradomiciliares e antecedentes familiares de hanseníase, demonstraram ser significativamente os fatores de risco para a hanseníase em indivíduos com HIV/aids, aumentando em 45 vezes e 21 vezes, respectivamente, a chance de adoecer do mal de Hansen. A recidiva não se configurou como fator de risco para a Hanseníase em pacientes HIV/aids. A maioria dos coinfectados apresentaram sinais e sintomas de hanseníase 6 meses após o inicio da TARV, confirmando estudos anteriores que sugerem ser a hanseníase uma doença associada à reconstituição imunológica no paciente portador de HIV/aids. Estudos subseqüentes fazem-se necessários para complementar este e os anteriores sobre esta tão intrigante e desafiante co-infecção.

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Com o objetivo de investigar a prevalência da co-infecção Leishmania/HIV em pacientes sorologicamente positivos para o HIV, sem histórico da co-infecção, foi realizado um estudo transversal através de análise de ficha clínico-epidemiológica aplicada aos pacientes registrados nas unidades de referência para aids em belém: CASA DIA e URE - DIPE, no período de julho a outubro de 2008. Foram coletadas amostras de sangue de 377 pacientes que concordaram em participar da pesquisa, por análise de IFI e PCR e em 55 deles foi realizada a IDRM. A média de idade foi de 38,2 anos e 59% dos pacientes era do sexo feminino. A carga viral média entre os 249 pacientes que apresentaram informações completas a respeito desta variável, foi de 30952,2. A IFI foi positiva em 08 pacientes e a PCR foi positiva em 22. Um total de 214 pacientes encontrva-se em tratamento com TARV. Foram registrados 218 pacientes com episódios de doenças associados à condição HIV positivos. Cinco pacientes relataram episódio de co-infecção M. leprae/HIV, e nenhum deles apresentou resultado positivo para Leishmania pela PCR. O uso de drogas intravenosas foi relatado por 27 pacientes, porém apenas um apresentou PCR positivo, indicando que a transmissão não foi do tipo inter-humana. Dentre os pacientes que foram submetidos à IDRM, nenhum apresentou reação positiva. No presente trabalho, a técnica de PCR foi mais sensível que a reação de IFI, 6% e 2%, respectivamente.

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Alterações anatômicas e metabólicas são comuns nos indivíduos portadores de HIV que fazem uso de Terapia Antiretroviral de elevada potência (TARV). Foi realizado um ensaio clínico para avaliar a efetividade da utilização da farinha da casca do maracujá (FCM) associado à orientação dietoterápica sobre as alterações metabólicas secundárias a TARV em pacientes com lipodistrofia do ambulatório de lipodistrofia do Hospital Universitário João de Barros Barreto. Foram avaliados 36 pacientes adultos, de ambos os sexos, portadores de HIV, com síndrome lipodistrófica em uso de TARV. Esses indivíduos foram divididos em dois grupos (n= 18 cada); o grupo 1 recebeu 30 gramas diárias de FCM durante 90 dias associado a orientação dietoterápica; o grupo 2 recebeu apenas orientação dietoterápica. As alterações metabólicas foram analisadas antes e após a intervenção. Os resultados foram analisados através software BioEstat 5.0 e Diet Pro com nível de significância p < 0,05. Observou-se maior prevalência do sexo masculino, faixa etária de 40 a 49 anos, solteiros e renda familiar de 1 a 3 salários mínimos. A maioria apresentava 10 a 15 anos de tempo de diagnóstico do HIV e mesmo tempo de utilização de TARV. O esquema de TARV mais prescrito foi 1 ou 2 INTR + 2 IP. A síndrome lipoatrófica foi mais prevalente e a síndrome metabólica foi detectada em 19,4 % da amostra. A maioria apresentou diagnóstico nutricional de Eutrofia. Não houve diferença significativa entre os 2 grupos em nenhuma dessas variáveis citadas, demonstrando a homogeneidade dos grupos. A utilização da FCM foi efetiva na redução dos valores plasmáticos do colesterol total após 30 dias de utilização, sem, no entanto, alterar a sua classificação; houve melhora nos valores plasmáticos de LDL – c após uso de FCM por 90 dias e melhora de categoria (aumento da classificação LDL – c ótimo); ocorreu um aumento do HDL – c após 90 dias de consumo de FCM sem melhora na classificação desta lipoproteína; houve diminuição dos valores plasmáticos de triglicerídeos após 30 dias de FCM e melhora de categoria. Não houve alterações na glicemia após a utilização da FCM. Os indivíduos que utilizaram a FCM apresentaram um risco inferior de desenvolver doença arterial coronariana após 90 dias de utilização. Não houve diferença entre os dois grupos no que diz respeito ao consumo dos principais componentes da alimentação. A utilização de 30 gramas de FCM durante 90 dias associado à orientação dietoterápica é eficaz na melhora dos níveis plasmáticos de colesterol total, LDL – c, HDL – c e Triglicerídeos sem interferir nos valores de glicemia.