Adapta����o Cultural e Valida����o do Question��rio: ���Pregnancy Physical Activity Questionnaire��� para a Popula����o Portuguesa

Introdu����o: A pr��tica de atividade f��sica tem vindo a ser incentivada por v��rios organismos nacionais e internacionais, visando a promo����o de sa��de. No entanto, n��o existe consenso em rela����o �� influ��ncia e �� intensidade ��tima da atividade f��sica durante a gravidez, tal facto pode dever-se �� falta de instrumentos v��lidos que permitam a compara����o entre os v��rios pa��ses do n��vel de atividade f��sica das gestantes. N��o foi identificado qualquer question��rio v��lido que avaliasse a atividade f��sica, durante a gravidez, para a popula����o portuguesa. Objetivo: O objetivo deste estudo foi traduzir e adaptar o question��rio PPAQ para a l��ngua portuguesa e testar a fiabilidade e validade do mesmo. M��todos: A equival��ncia lingu��stica foi obtida atrav��s da tradu����o e retrotradu����o e ap��s a realiza����o de um teste piloto a 6 mulheres gr��vidas. A fiabilidade foi obtida atrav��s do testereteste, com um intervalo de 7 dias, e analisada atrav��s do ICC, SEM e do m��todo Bland Altman. A validade de crit��rio foi testada, atrav��s dos resultados do PPAQ e do aceler��metro, pelo coeficiente de correla����o de Pearson. Resultados: Os valores do ICC relativos �� fiabilidade foram para o score total do PPAQ de 0,77, para as atividades sedent��rias 0,87, para as atividade de baixa intensidade 0,76, para as atividades de intensidade moderada 0,76 e para as atividades de intensidade vigorosa 0,70. Na avalia����o da validade obtivemos um valor de correla����o de Pearson para atividade total de -0,030. Obtivemos correla����o significante para as atividades de baixa intensidade (r=0,149; p=0,025), para as atividades de baixa intensidade em gr��vidas no 2�� trimestre (r=0,256; p=0,010) e para as atividades de baixa intensidade e atividades vigorosas em mulheres no 3�� trimestre gestacional (r=0,447; p=0,037 e r= 0,578; p=0,005, respetivamente). Conclus��o: O PPAQ apresenta uma fiabilidade excelente e validade semelhante �� vers��o original.

Emprego da azida s��dica, como conservador de fezes, para a pesquisa de ovos de Schistosoma mansoni e de outros helmintos, pelo m��todo de Kato-Katz: estudo em ��rea end��mica

Em duas al��quotas de 208 amostras de fezes foram feitos exames pelo m��todo de Kato-Katz, sendo uma ap��s o emprego de 0,2mg de azida s��dica para 200mg e em outra sem o referido conservador. Os resultados percentuais com e sem conservador foram, respectivamente, para os Ancilostom��deos 12,5 e 25,9, para Ascaris lumbricoides 71,6 e 72,5, para Schistosoma mansoni 7,6 e 17,7 e para Trichuris trichiura 86 e 85. A contagem dos ovos com e sem o conservador foi, respectivamente, 264 e 539 para os Ancilostom��deos, 13816 e 33751 para A. lumbricoides, 55,5 e 63,5 para S. mansoni e 1345 e 2068 para T. trichiura. Os autores n��o confirmaram a vantagem do uso de azida s��dica para estudo em ��reas end��micas. Sugerem que o ressecamento das fezes e a baixa intensidade das infec����es possam explicar os resultados desfavor��veis do presente ensaio cl��nico.

Inova����o como fator de competitividade da cadeia de valor da moda

Tese de Doutoramento em Engenharia T��xtil

Valida����o psicom��trica do Cocaine Craving Questionnaire-Brief - Vers��o Brasileira Adaptada para o Crack para dependentes hospitalizados

Introdu����o: O craving (ou fissura) �� um fator muito importante no tratamento da depend��ncia de subst��ncias psicotr��picas. Objetivo: Validar o Cocaine Craving Questionnaire-Brief - Vers��o Brasileira Adaptada para o Crack. M��todo: O delineamento foi experimental e seus participantes foram randomizados, em grupos: experimental, para o qual foi apresentada uma imagem de um indiv��duo consumindo crack (G1), e controle (G2), para o qual n��o foi apresentada nenhuma imagem. A amostra foi composta por 109 sujeitos (G1 = 50 e G2 = 59) do sexo masculino, internados por causa da depend��ncia do crack. Os instrumentos utilizados foram: Entrevista Cl��nica com dados sociodemogr��ficos, CCQ-B Vers��o Adaptada para o Crack, Escala Anal��gico-Visual do Craving, Invent��rios Beck de Ansiedade e de Depress��o e o Est��mulo Visual indutor de craving para o G1. Resultados: Na an��lise fatorial, foram encontrados dois fatores: o fator 1, relacionado ao craving propriamente dito, e o fator 2, relacionado �� percep����o da falta de controle do uso do crack. Os dois fatores apresentaram vari��ncia total de 68,84%, e a correla����o entre os fatores foi significativa e de baixa intensidade (r = 0,204; p = 0,041). O alfa de Cronbach do seu total de pontos foi 0,85. O instrumento no total de pontos foi correlacionado com a Escala Anal��gico-Visual (r = 0,515; p < 0,01). Conclus��o: O CCQ-B - Vers��o Brasileira Adaptada para o Crack demonstrou ser, psicometricamente, satisfat��rio para utiliza����o em pesquisas e em ambiente cl��nico.

Avalia����o da variabilidade da freq����ncia card��aca em mulheres climat��ricas treinadas e sedent��rias

FUNDAMENTO: Altera����es da fun����o auton��mica card��aca s��o freq��entes no climat��rio e diferentes m��todos t��m sido empregados para conhec��-las e minimiz��-las. OBJETIVO: Estudar a interfer��ncia da atividade f��sica din��mica aer��bica de baixa intensidade sobre a variabilidade da freq����ncia card��aca (VFC) de mulheres climat��ricas. M��TODOS: Estudo transversal que analisou a VFC de 15 mulheres climat��ricas com m��dia de idade de 56,8 �� 4,9 anos, que j�� se encontravam em treinamento f��sico (caminhada de uma hora di��ria, tr��s vezes por semana) h�� pelo menos dois anos (grupo ativo), e de 15 mulheres climat��ricas (56,5 �� 3,7 anos) sedent��rias (grupo sedent��rio). Todas as volunt��rias n��o faziam uso de reposi����o hormonal. Os dados da VFC foram comparados entre os grupos por meio do teste U de Mann-Whitney. RESULTADOS: Houve diferen��as significativas tanto no dom��nio da freq����ncia como no dom��nio do tempo das seguintes vari��veis da VFC, em medianas, para os grupos ativo e sedent��rio, respectivamente: pot��ncia total (22.626,50 ms�� e 4.432,10 ms��), componente baixa freq����ncia (741,20 ms�� e 131,70 ms��), componente alta freq����ncia (668,90 ms�� e 131,70 ms��), desvios padr��o dos intervalos RR (51,60 ms e 22,50 ms), raiz quadrada da soma dos quadrados das diferen��as entre os intervalos RR (35,30 ms e 15,90 ms) e porcentagem de intervalos RR adjacentes maiores que 50 ms (6,6% e 0,2%). CONCLUS��O: O estudo sugere que o treinamento aer��bio pode ter propiciado significativa melhoria da fun����o auton��mica card��aca das mulheres climat��ricas do grupo ativo, podendo ser uma op����o ��til para preservar essa condi����o funcional sem necessidade de terapias de reposi����o hormonal.

Efeitos do treinamento resistido sobre a press��o arterial de idosos

O processo de envelhecimento reduz drasticamente a massa, a for��a e a pot��ncia musculares, diminuindo a capacidade de execu����o das atividades da vida di��ria. A pr��tica de exerc��cios resistidos pode reverter esse quadro, auxiliando na manuten����o da massa muscular e melhorando sua for��a e resist��ncia. No entanto, o envelhecimento ocasiona altera����es cardiovasculares, que podem resultar em aumento nos n��veis de press��o arterial de repouso, sendo importante analisar os efeitos do exerc��cio resistido sobre a press��o arterial de indiv��duos idosos. O objetivo deste estudo �� avaliar o conhecimento cient��fico existente sobre as respostas da press��o arterial aos exerc��cios resistidos e seus mecanismos em idosos. Para tanto, realizou-se uma revis��o bibliogr��fica baseada nas literaturas portuguesa e inglesa relacionadas ao tema. Com base nos estudos encontrados, o corpus atual, embora escasso e controverso, sugere que, de forma cr��nica, os exerc��cios resistidos podem ter efeito hipotensor em indiv��duos idosos. Entretanto, esse efeito ocorre, principalmente, em idosos normotensos e com o treinamento de baixa intensidade. Os mecanismos envolvidos nessa resposta hipotensora ainda precisam ser elucidados. Embora o treinamento resistido esteja sendo recomendado para idosos e haja alguns indicativos de que ele possa ter efeito hipotensor cr��nico, ainda h�� car��ncia de dados cient��ficos e muitas controv��rsias sobre o assunto, o que evidencia que este ainda �� um campo aberto �� investiga����o.

Irriga����o por gotejamento - II parte -: influ��ncia sobre a produ����o em tomateiro (Lycopersicum esculentum, L.)

Em nosso trabalho anterior (Parte I) verificou-se que quando um solo foi submetido a diferentes intensidades de gotejamento, a distribui����o de umidade no perfil do mesmo, foi tamb��m diferente. Em vista disso, levantou-se a hip��tese de que o desenvolvimento e produ����o de uma planta cultivada sob esses regimes de irriga����o seriam afetados, pois �� sabido que o conte��do de umidade do solo influe sobre a transpira����o da planta e esta sobre a produ����o. Instalou-se um experimento com uma planta teste, o tomateiro, sob irriga����o por gotejamento a tr��s diferentes intensidades: baixa, m��dia e alta. Verificou-se que quando se irrigou a baixa intensidade houve maior produ����o de tomate.

A irriga����o por gotejamento em berinjela (Solanum melongena, L.)

O presente trabalho relata os dados obtidos em um experimento de campo, onde estudou-se o efeito da irriga����o por gotejamento aplicada em tr��s n��veis diferentes de intensidade de chuva em cultura de berinjela, em compara����o com a irriga����o por sulcos de infiltra����o, m��todo tradicional para a rega dessa cultura. Os resultados obtidos indicam que o m��todo de irriga����o por gotejamento permitiu a obten����o de melhores rendimentos, em rela����o a utiliza����o da irriga����o por sulcos de infiltra����o. A irriga����o por gotejamento a baixa intensidade de chuva, foi a que proporcionou os melhores rendimentos da cultura de berinjela.

Mapeamento pedol��gico digital da folha Botucatu (SF-22-Z-B-VI-3): treinamento de dados em mapa tradicional e valida����o de campo

O mapeamento digital de solos permite prever padr��es de ocorr��ncia de solos com base em ��reas de refer��ncia e no uso de t��cnicas de minera����o de dados para modelar associa����es solo-paisagem. Os objetivos deste trabalho foram produzir um mapa pedol��gico digital por meio de t��cnicas de minera����o de dados aplicadas a vari��veis geomorfom��tricas e de geologia, com base em ��reas de refer��ncia; e testar a confiabilidade desse mapa por meio de valida����o em campo com diferentes sistemas de amostragem. O mapeamento foi realizado na folha Botucatu (SF-22-Z-B-VI-3), utilizando-se as folhas 1:50.000, Dois C��rregos e S��o Pedro, como ��reas de refer��ncia. Vari��veis descritoras do relevo e de geologia associadas ��s unidades de mapeamento pedol��gico das ��reas de refer��ncia compuseram a matriz de dados de treinamento. A matriz foi analisada pelo algoritmo PART de ��rvore de decis��o, do aplicativo Weka (Waikato Environment for Knowledge Analysis), que cria regras de classifica����o. Essas regras foram aplicadas aos dados geomorfom��tricos e geol��gicos da folha Botucatu, para predi����o de unidades de mapeamento pedol��gico. A valida����o de campo dos mapas digitais deu-se por meio de amostragem por transectos em uma unidade de mapeamento da folha S��o Pedro e de forma aleat��rio-estratificada na folha Botucatu. A avalia����o da unidade de mapeamento na folha S��o Pedro verificou confiabilidade, respectivamente, de 83 e 66 %, para os mapas pedol��gicos digital e tradicional com legenda simplificada. Apesar de terem sido geradas regras para todas as unidades de mapeamento pedol��gico das ��reas de treinamento, nem todas as unidades de mapeamento foram preditas na folha Botucatu, o que resultou das diferen��as de relevo e geologia entre as ��reas de treinamento e de mapeamento. A valida����o de campo do mapa digital da folha Botucatu verificou exatid��o global de 52 %, compat��vel com levantamentos em n��vel de reconhecimento de baixa intensidade, e kappa de 0,41, indicando qualidade Boa. Unidades de mapeamento mais extensas geraram mais regras, resultando melhor reprodu����o dos padr��es solo-relevo na ��rea a ser mapeada. A valida����o por transectos na folha S��o Pedro indicou compatibilidade do mapa digital com o n��vel de reconhecimento de alta intensidade e compatibilidade do mapa tradicional, ap��s simplifica����o de sua legenda, com o n��vel de reconhecimento de baixa intensidade. O treinamento do algoritmo em mapas e n��o em observa����es pontuais reduziu em 14 % a exatid��o do mapa pedol��gico digital da folha Botucatu. A amostragem aleat��rio-estratificada pelo hipercubo latino �� apropriada a mapeamentos com extensa base de dados, o que permite avaliar o mapa como um todo, tornando os trabalhos de campo mais eficientes. A amostragem em transectos �� compat��vel com a avalia����o da pureza de unidades de mapeamento individualmente, n��o necessitando de base de dados detalhada e permitindo estudos de associa����es solo-paisagem em pedossequ��ncias.

Uso de imagens de sat��lite na discrimina����o de solos desenvolvidos de basalto e arenito na regi��o de Paragua��u Paulista

O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial de discrimina����o de solos, mediante informa����es espectrais obtidas por sensor remoto em sat��lite. Os solos apresentaram varia����es na forma da curva espectral e intensidades de reflect��ncia. Os Nitossolos apresentaram baixa intensidade de reflect��ncia e os Neossolos, bastante alta. Os Latossolos Vermelhos, com diferentes texturas, apresentaram aumento na intensidade de reflect��ncia, na seq����ncia dos mais argilosos para os mais arenosos. Solos eutr��ficos apresentaram maiores intensidades de reflect��ncia que os ��licos. A an��lise discriminante indicou um erro geral de 0,028%. As amostras confundidas geralmente ocorreram entre os solos com caracter��sticas semelhantes. A metodologia empregada na coleta de dados espectrais de sat��lites mostrou-se eficiente, tornando poss��vel discriminar os solos da regi��o estudada e, assim, agilizar a confec����o de mapas de solos.

Perfilhamento em pastagens de azev��m em sucess��o a soja ou milho, sob diferentes m��todos e intensidades de pastejo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a densidade populacional de perfilhos, a massa de forragem, o padr��o populacional de perfilhamento e o ��ndice de estabilidade de pastagens de azev��m anual (Lolium multiflorum) estabelecidas ap��s os cultivos de soja ou milho, submetidas a diferentes m��todos e intensidades de pastejo por cordeiros. Foram avaliados os m��todos de pastejo rotativo e cont��nuo, sob as intensidades moderada (oferta de forragem correspondente a 2,5 vezes o potencial de consumo de cordeiros) e baixa (correspondente a 5,0 vezes). Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso, em arranjo fatorial 2x2x2, com quatro repeti����es. As avalia����es foram feitas mensalmente, entre agosto e outubro de 2010, durante a fase de pastejo. A densidade populacional de perfilhos apresentou diferen��as significativas para m��todos e intensidades de pastejo, e foi maior na ��rea previamente cultivada com soja. As maiores massas de forragem foram observadas em pastagens subsequentes �� soja e com baixa intensidade de pastejo, enquanto as menores, nas pastagens subsequentes ao milho e com moderada intensidade de pastejo. No per��odo de florescimento, a densidade de perfilhos reduziu-se e suas massas individuais aumentaram. A intensidade de pastejo moderada reduz o percentual de perfilhos florescidos. A redu����o da densidade de perfilhos durante o florescimento n��o compromete o ��ndice de estabilidade do pasto.

Uma ferrugem da ac��cia-negra no Brasil

Relata-se, pela primeira vez, a ocorr��ncia de uma ferrugem em ac��cia-negra (Acacia mearnsii) no Brasil, identificada, morfologicamente, como fase uredinial da ferrugem foliar Uromycladium alpinum. O fungo causa leve amarelecimento e queda dos fol��olos de ��rvores com dois anos de idade em planta����es nos munic��pios de Cristal, Piratini e Encruzilhada do Sul, RS. Os danos em conseq����ncia dos surtos dessa ferrugem foram de baixa intensidade. Ressalta-se tamb��m que n��o h��, at�� ent��o, nenhum relato de ocorr��ncia de ferrugem nesse hospedeiro nos pa��ses vizinhos do cone Sul.

Efeitos do pastoreio de bovinos na estrutura populacional de plantas em fragmentos de floresta ombr��fila mista

Fragmentos de Floresta Ombr��fila Mista t��m sido freq��entemente utilizados para o manejo de bovinos na regi��o do m��dio rio Pelotas, Sul do Brasil. Para avaliar o efeito dos animais na estrutura populacional de Araucaria angustifolia, Clethra scabra, Dicksonia sellowiana e Maytenus ilicifolia, foram amostrados s��tios, sujeitos �� alta e baixa intensidade de pastoreio, em cinco fragmentos, utilizando-se parcelas de 20 x 20 m. Apesar do pequeno tamanho dos fragmentos e da alta perturba����o pelo manejo do gado e pela extra����o seletiva de madeira, as esp��cies ocorreram em abund��ncia, e a densidade de pl��ntulas e infantis foi maior do que de ��rvores. O efeito do gado na estrutura das popula����es de A. angustifolia variou em fun����o das caracter��sticas ambientais de cada fragmento, n��o havendo, assim, um padr��o na resposta das popula����es estudadas ao pastoreio. Com rela����o ��s demais esp��cies, os resultados n��o foram conclusivos, pois ocorreram em alta densidade apenas em um fragmento.

Avalia����o dos par��metros cardiorrespirat��rios, hemogasom��tricos e da concentra����o plasm��tica de cortisol em bovinos submetidos �� imobiliza����o eletromagn��tica

As formas de imobiliza����o em bovinos mais utilizadas levam a uma manipula����o excessiva e consequentemente estressante para o animal. A dor �� uma experi��ncia emocional de sensa����o desagrad��vel que vem associada a um preju��zo tecidual. Surge no mercado um m��todo de conten����o f��sica para bovinos que prop��e a utiliza����o de um aparelho que funciona com ondas eletromagn��ticas de baixa intensidade promovendo imobiliza����o sem estresse e ou est��mulo doloroso para o animal. O objetivo deste projeto foi avaliar os par��metros cardiorrespirat��rios e hemogasom��tricos bem como os n��veis de cortisol de bovinos submetidos �� imobiliza����o eletromagn��tica, a fim de observar se tal m��todo �� eficaz na diminui����o do estresse e/ou est��mulo doloroso. Foram utilizados 6 bovinos, mesti��os, peso m��dio de 300,3 kg (��85,76). Os animais foram alocados aleatoriamente em dois grupos (controle dele mesmo): grupo controle (GC), introdu����o da sonda via retal (desligada); grupo Imobilizador (GI) introdu����o da sonda e perman��ncia desta ligada por 5 minutos. An��lise estat��stica utilizou o Teste T pareado entre os grupos (P<0,05) e a avalia����o entre tempos dentro de cada grupo an��lise de vari��ncia de uma ��nica via com repeti����es m��ltiplas (ANOVA - RM). Momentos avaliados M0: basal; M1: imediatamente ap��s a retirada da sonda; M2 e M3 (30 e 60 minutos ap��s M1 respectivamente). Houve um aumento significativo nas vari��veis: frequ��ncias card��aca e respirat��ria em (M1), na Press��o arterial m��dia (M1, M2, M3) e n��veis de cortisol nos momentos M1 e M2 no grupo imobilizador quando comparado ao grupo controle. Com rela����o �� resposta ao est��mulo, o GI teve resposta negativa no momento da estimula����o, comparado ao GC (resposta m��xima). De acordo com os resultados obtidos, podemos concluir que o imobilizador eletromagn��tico �� um m��todo, exclusivamente, de conten����o f��sica, n��o oferecendo nenhum suporte anest��sico, para o conforto ou bem estar ao animal.

Resposta de cultivares de algodoeiro a subdoses de glyphosate

Avaliou-se a resposta de nove cultivares de algodoeiro, de import��ncia econ��mica no Estado do Mato Grosso, quanto �� intoxica����o causada por subdoses de glyphosate. Os cultivares de algodoeiro utilizados foram Fabrika, Makina, ITA-90, FM 986, FM 966, Delta Opal, BRS Facual, Antares e Coodetec 407. As plantas foram cultivadas em tubetes preenchidos com substrato de solo e mantidas em casa telada, tendo recebido a aplica����o do glyphosate aos 20 dias ap��s a emerg��ncia, ��poca em que apresentavam quatro folhas verdadeiras. As subdoses de glyphosate, simulando deriva, foram de 270 e 540 g ha-1. Tamb��m foi utilizada testemunha, sem aplica����o do herbicida, para efeito de compara����o. Foram realizadas avalia����es semanais at�� 42 dias ap��s a aplica����o dos tratamentos (DAA), per��odo em que tamb��m foi tomada a altura das plantas. Os sintomas visuais de intoxica����o iniciaram-se aos 3 DAA, caracterizados pelo amarelecimento das pontas das folhas mais novas, seguido de murchamento do ��pice das plantas. Na dose de 270 g ha-1 esses sintomas foram de baixa intensidade, mas a 540 g ha-1 causaram, na maioria dos casos, toxidez "preocupante" a "muito alta". Os cultivares BRS Facual e FM 986 mostraram-se os mais suscet��veis. A altura das plantas foi mais afetada quando se aplicou a menor dose de glyphosate. Houve recupera����o de todos os cultivares tratados com 270 g ha-1 de glyphosate at�� os 42 DAA. Quando tratados com 540 g ha-1 de glyphosate, os cultivares Fabrika, Coodetec 407, BRS-Facual e ITA-90 foram mais sens��veis, apresentando redu����o de altura entre 84 e 90% aos 42 DAA. Os cultivares menos sens��veis na dose de 270 g ha-1 de glyphosate n��o foram os mesmos para a dose de 540 g ha-1.