1000 resultados para Taxonomia vegetal - Brasil - 1817-1820
Resumo:
Novos táxons descritos - Hesperophanini: Paraliostola nigramacula sp. nov., do Brasil (Rondônia); Eburiini: Simplexeburia gen. nov., e sua espécie-tipo, S. divisa sp. nov. do Brasil (Amazonas); Piezocerini: Gorybia amazonensis sp. nov. and G. sulcata sp. nov., ambas do Brasil (Amazonas); Trachyderini: Galissus rubiventris sp. nov., da Bolívia (Santa Cruz). Notas e novos registros são apresentados para Liostola nitida Zajciw, 1962 e Ochrus chapadense Napp & Martins, 1982 (Hesperophanini); Uncieburia rogersi (Bates, 1870) e Quiacaua taguaiba Martins, 1970 (Eburiini).
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Polyrhaphis Audinet-Serville, 1835, gênero de Lamiinae distribuído entre o México e América do Sul (excluindo o Chile e abaixo da latitude 35°S), é revisado. Três espécies novas são descritas: P. baloupae, procedente da Guiana Francesa; P. lanei, proveniente do Brasil (Amazonas e Pará); e P. peruana, do Peru. Duas espécies são sinonimizadas: P. testacea Lane, 1965 (= P. gracilis Bates, 1862) e P. paraensis [= P. papulosa (Olivier, 1795)]. É designado neótipo para P. papulosa. A autoria de P. horrida [= P. spinosa (Drury, 1773)] é discutida. Cerambyx armatus Voet (1778?) é considerado um nome inválido e Lamia armiger Schöenherr, 1817 (= Polyrhaphis armiger) o nome válido dessa espécie. Polyrhaphis spinipennis Laporte, 1840, é excluída da fauna da Colômbia. Novos registros de distribuição: P. argentina Lane, 1978, para o estado de São Paulo (Brasil); P. batesi Hovore & McCarty, 1998, para o Equador; P. belti Hovore & McCarty, 1998 para o Equador e Colômbia; P. gracilis Bates, 1862, para a guiana Francesa; e P. turnbowi Hovore & McCarty, 1998, em dúvida, para o Peru. É apresentada chave para as espécies do gênero.
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Serra Bonita está situada na Mata Atlântica do sul da Bahia. A área, sob proteção ambiental, tem 2.000 ha e a maior parte está coberta por floresta de neblina. Os Coleoptera ainda não foram estudados na região e esta é a primeira contribuição sobre a Ordem. São mencionadas 51 espécies de Cerambycidae, das quais 19 são novos registros para a Bahia. Em Hexoplonini, é descrito Uirassu gen. nov., espécie-tipo, U. beckeri sp. nov.
Resumo:
São registradas 116 espécies de Cerambycidae para o Maranhão: Prioninae, seis, Cerambycinae, 61 e Lamiinae, 49. Do total, 97 espécies configuram-se como novo registro. A maioria das espécies ocorre em dois ou mais domínios morfoclimáticos do Brasil. Espécies novas descritas em Lamiinae: Punctozotroctes inhamum sp. nov. (Acanthoderini) e Oncideres coites sp. nov. de Caxias; Oncideres mirador sp. nov. (Onciderini) de Mirador.
Resumo:
Novas espécies são descritas: em Acanthoderini - Psapharochrus inaequalis sp. nov. e Psapharochrus irumus sp. nov. de Santa Cruz, Bolívia; Psapharochrus rondonensis sp. nov e Punctozotroctes tuberculatus sp. nov. de Rondônia, Brasil; Meridiotroctes truncata sp. nov. da Bahia, Brasil; em Pteropliini - Rhaphiptera apeara sp. nov. da Bahia (Brasil) and Ataxia parva sp. nov. da Paraíba (Brasil); em Onciderini - Oncideres disiunctus sp. nov. do Amazonas (Brasil).
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O objetivo foi investigar a interação entre fatores dietéticos e polimorfismos de enzimas de metabolização de xenobióticos (GSTM1 e GSTT1) associadas ao câncer de cabeça e pescoço em um estudo caso controle de base hospitalar, no Município de São Paulo, Brasil. Participaram 103 casos incidentes, histologicamente confirmados, e 101 controles. O consumo alimentar foi obtido por um questionário de frequência alimentar validado. Os polimorfismos GSTM1 e GSTT1 foram avaliados pelo método PCR. Observou-se aumento de risco no mais alto tercil de consumo de carne bovina na presença do alelo nulo da GSTM1 (OR = 10,79; IC95%: 2,17-53,64) e GSTT1 (OR = 3,41; IC95%: 0,43-27,21). Considerando-se a razão entre alimentos de origem animal e vegetal, verificou-se para o tercil intermediário a OR = 2,02 (IC95%: 0,24-16,0) e no tercil superior OR = 3,23 (IC95%: 0,40-25,92). Os resultados apontam para uma possível interação entre o consumo de carne e variantes polimórficas dos genes GSTM1 e GSTT1 na modulação do risco para o câncer de cabeça e pescoço, influenciados pelo consumo de alimentos de origem vegetal.
Resumo:
O problema era como estabelecer a conviv??ncia profissional e a uni??o de esfor??os entre o Minist??rio da Agricultura e seus ??rg??os conveniados ou entidades contratadas, de modo a obter um melhor gerenciamento da atividade de ???Classifica????o Vegetal???. A solu????o foi encontrada numa mudan??a de atitude a partir da qual seguiram-se diversas medidas pr??ticas: os agentes supervisores passaram a se conduzir como parceiros dos prestadores de servi??os ao inv??s de fiscais. A iniciativa promoveu a supera????o dos conflitos entre prestadores de servi??o e supervisores, com ganhos de efic??cia e efici??ncia na atividade de classifica????o vegetal, moderniza????o dos processos de classifica????o vegetal, que passam a adotar equipamentos, procedimentos e padr??es de n??vel internacional e a generaliza????o da experi??ncia para outras unidades federativas, que levou o Minist??rio da Agricultura a iniciar um trabalho de reformula????o da legisla????o que normatiza a realiza????o de cursos de classifica????o vegetal e disciplina o credenciamento de classificadores e professores
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As ações de reflorestamento com o pau-brasil (Caesalpinia echinata Lam.) depende de informações de suas características ecofisiológicas sujeitas às variações ontogenéticas e ambientais. O objetivo desse trabalho foi caracterizar alguns aspectos morfológicos, anatômicos, fisiológicos e estruturais de parede celular de C. echinata nas fases juvenil, jovem e adulto em condições naturais em um fragmento da Floresta Atlântica. Foi analisada a biometria, concentração de nutrientes e dos pigmentos cloroplastídicos dos foliólulos, anatomia foliar e do xilema secundário do caule e a constituição dos polímeros estruturais de parede celular. Os indivíduos juvenis localizados no estrato inferior da floresta se destacaram pela maior área foliar específica e maiores teores de pigmentos cloroplastídicos bem como pelas maiores dimensões de suas células guardas associado às maiores concentrações de K e Ca foliar. Estruturalmente, os indivíduos juvenis apresentaram menores elementos de vasos e teores de lignina. Os indivíduos jovens apresentaram valores intermediários das variáveis analisadas. Já os indivíduos adultos, cujas copas alcançavam o dossel, se destacaram pelo maior espessamento do limbo, da cutícula e do parênquima lacunoso, teor de água foliar, densidade estomática e teor de lignina foliar e caulinar cuja capacidade de síntese foi associada ao maior teor de P foliar. O conteúdo de celulose foliar e caulinar não variou entre as diferentes fases ontogenéticas. As hemiceluloses são do tipo xilanos com possibilidade de presença de xiloglucano dada a maior fração de xilose (±12% MS) e galactose (±1% MS). A glucose foi o monossacarídeo mais representativo (±40% MS) sem diferenças ontogenéticas. As diferenças morfológicas, anatômicas, fisiológicas e estruturais parecem, também, estarem sob controle da irradiância mais intensa na copa dos indivíduos adultos. Os resultados denotam que o plantio consorciado com espécies de crescimento rápido seja a melhor ação para o reflorestamento de C. echinata.
Resumo:
A aplicação de fertilizantes orgânicos, em plantas medicinais e aromáticas, normalmente modifica positivamente a produção vegetal e de óleo essencial. Neste contexto, tendo por fim avaliar a resposta de plantas de Plectranthus neochilus Schltr., cultivadas com diferentes fontes de adubos orgânicos, o presente trabalho estudou a produção de biomassa, teor, rendimento e composição química do óleo essencial. As mudas, após a aclimatização, foram transplantadas para vasos de dez litros, acondicionados em casa de vegetação. O experimento foi constituído por quatro tratamentos e quatro repetições (16 parcelas), sendo cada parcela composta por cinco vasos. Os tratamentos foram: ausência de adubo orgânico (testemunha); aplicação de 60 t ha-1 de esterco bovino; 30 t ha-1 de esterco avícola; 60 t ha-1 de composto orgânico. Aos 120 dias de cultivo, as plantas foram colhidas e uma parte das folhas frescas foi destinada à extração do óleo essencial. O restante do material vegetal foi seco em estufa, até atingir peso constante, para a determinação da biomassa seca. As análises químicas do óleo foram realizadas por cromatografia gasosa (CG-DIC e CG-EM). As fontes de adubo orgânico testadas promoveram diferenças entre os tratamentos em relação à produção de biomassa, rendimento e composição do óleo essencial de P. neochilus. A utilização de diferentes fertilizantes orgânicos não modificou o teor de óleo volátil.
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Foram realizados inquéritos nutricionais completos (de consumo de alimentos, bioquímico e clínico) referentes à deficiência de vitamina A em onze comunidades do Estado de São Paulo. O inquérito alimentar mostrou consumo muito baixo de alimentos fontes de vitamina A, tanto de origem animal como vegetal. O inquérito bioquímico mostrou alta prevalência de níveis plasmáticos de vitamina A classificados como "deficiente" e "baixo". O inquérito clínico mostrou baixos coeficientes de prevalência para lesões oculares, principalmente as mais graves. Embora nem a cegueira, nem as lesões oculares graves constituissem um problema de Saúde Pública, a maioria dessas populações corria o risco de que tais lesões viessem a se tornar um problema.
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Desenvolveram-se estudos sobre flebotomíneos em área de leishmaniose tegumentar, fazenda Boa Sorte, Município de Corguinho, Mato Grosso do Sul, Brasil, com vistas a incriminar vetor dessa parasitose. No início dos estudos, encontravam-se bem preservados vários tipos da cobertura vegetal primitiva, com predomínio de cerrado e cerradão, denominado localmente de "croa". Decorridos quatro meses, parte significativa da "croa" e do cerrado foi queimada para transformação em áreas de pastagens. Durante julho/1991 a junho/93, realizaram-se coletas semanais das 18:00 às 6:00 horas, com armadilha CDC (Center on Disease Control), em floresta-galeria, floresta de encostas, cerrado, "croa", peridomicílio (chiqueiro e poleiro) e no interior de uma tulha; coletas mensais com armadilha de Shannon das 18:00 às 24:00 horas em floresta-galeria e "croa". De junho/91 a setembro de 1992, capturas mensais com isca humana, por 24 horas, em floresta-galeria. Investigou-se infecção natural por flagelados em flebotomíneos coletados com armadilha de Shannon e isca humana. As coletas com CDC resultaram 24 espécies de Lutzomyia e duas de Brumptomyia. A "croa" foi o ambiente que mais contribuiu com espécimens e que apresentou a maior diversidade, juntamente com a floresta de encostas. Nas coletas com CDC, L. whitmani revelou-se a mais abundante, índice de abundância padronizado = 0,991; porém, esteve muito pouco representada no interior do anexo domiciliar; apresentou prevalência de 96,0% nas armadilhas de Shannon e isca humana, respectivamente com 3.265 e 516 espécimens. Sua maior freqüência deu-se em épocas frias e secas. Dotada de atividade quase que exclusivamente noturna, exibiu pico de ocorrência das 18:00 às 19:00 horas. A taxa de infecção natural por flagelados, em 680 fêmeas de flebotomíneos dissecadas, foi de 0,15% e, entre 613 fêmeas de L. whitmani, de 0,16%. Com base em seu comportamento, L. whitmani foi incriminada como provável vetora da leishmaniose tegumentar na área. A segunda espécie mais abundante, L. lenti, não demonstrou antropofilia. Apresenta-se também a fauna flebotomínica por ambientes.
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Foram coletadas larvas de Aedes albopictus em uma planta da família Bromeliaceae, na periferia da cidade de São Paulo, SP, Brasil. Esse encontro abre perspectivas de estudo para avaliação do potencial desse vegetal como criadouro desse mosquito no País.
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OBJETIVO: Estimar a disponibilidade de polifenóis totais em frutas e hortaliças consumidas no Brasil segundo macrorregião e identificar os principais alimentos-fonte que fazem parte do hábito alimentar nacional. MÉTODOS: O conteúdo de polifenóis foi determinado pelo método Folin-Ciocalteu e sua disponibilidade foi estimada com base na Pesquisa de Orçamentos Familiares 2002/2003. Foram escolhidos 12 alimentos de maior consumo, sendo seis "frutas tropicais" e seis "hortaliças folhosas e florais", "hortaliças frutosas" e "hortaliças tuberosas". A determinação de polifenóis foi realizada em três experimentos independentes, cada um em duplicata. A disponibilidade nacional de polifenóis foi estimada por grama de peso fresco de cada vegetal analisado. A ingestão diária per capita no Brasil e regiões foi calculada como sendo o aporte diário de polifenóis fornecido pelo consumo dos 12 alimentos analisados. RESULTADOS: O teor de polifenóis nos alimentos variou de 15,35 a 214,84mg EAG/100g peso fresco. A disponibilidade nacional, com base na quantidade, em kg, adquirida anualmente no Brasil foi de 48,3mg/dia, tendo a região Sudeste e a região Centro-Oeste os maiores e menores valores, respectivamente. A banana foi a principal fonte de polifenóis consumida no Brasil, variando conforme macrorregião. CONCLUSÕES: A estimativa de disponibilidade de polifenóis no Brasil encontrada foi semelhante à de outros países. Diferenças observadas entre as macrorregiões geográficas podem estar diretamente relacionadas às diferenças culturais de cada região. Apesar de não haver uma quantidade recomendada para o consumo de polifenóis, a adoção da recomendação diária de frutas e hortaliças representa um aumento de 16 vezes na disponibilidade nacional de polifenóis, demonstrando a relação entre o consumo destes grupos alimentares com a ingestão de compostos bioativos benéficos à saúde.
Resumo:
Depois de analisar, de um modo geral, o problema da grande mobilidade do homem brasileiro, ilustrando com alguns dados o vulto das principais correntes migratórias internas que se verificam em nosso País, o autor discute a influência que êstes deslocamentos humanos têm na epidemiologia de nossas endemias parasitárias. Para isto considera os movimentos migratórios ligados aos seguintes tipos de atividades humanas: 1) deslocamento da fronteira agrícola, quer por expansão de áreas já colonizadas, quer pela instalação de núcleos coloniais com pontos remotos da zona pioneira, criando novas ilhas demográficas nos grandes espaços vazios da população brasileira; 2) cultura itinerante caracterizada pela constante procura de áreas virgens para o plantio, com abandono das áreas velhas já esgotadas; 3) indústria extrativa vegetal e mineral; 4) construção de ferrovias e rodovias de penetração, com estabelecimento e desenvolvimento de núcleos populacionais ao longo delas; 5) construção de Brasília e desenvolvimento do Brasil Centro-Ocidental; 6) mecanização da agricultura e industrialização dos centros urbanos condicionando o êxodo rural.
Resumo:
Este guia é básico para iniciantes, biólogos, engenheiros-agrônomos, pesquisadores em entomologia e em controle biológico e áreas afins. Contém desde preparação e montagem de lâminas, descrição das estruturas do parasitoide e sua terminologia, espécies registradas no Brasil, sua distribuição e plantas hospedeiras, até, para concluir, uma excelente chave ilustrada de identificação, ao lado da bibliografia atualizada sobre o assunto.