998 resultados para TRANSTORNOS RELACIONADOS AO USO DE SUBSTÃNCIAS
Resumo:
Pós-graduação em Bases Gerais da Cirurgia - FMB
Resumo:
Esta pesquisa visou a avaliar a associação entre o consumo de substâncias (álcool, tabaco e drogas ilícitas) e problemas familiares numa amostra de 965 adolescentes em 50 escolas públicas de dois municípios do Estado de São Paulo, Brasil, em 2007. Foi utilizado o Drug Use Screening Inventory (DUSI) para a coleta de dados. O uso de álcool, tabaco e drogas ilícitas foi associado à avaliação negativa da relação familiar, à falta de suporte/monitoramento e ao uso de substâncias por familiares (p < 0,05). Os estudantes que relataram ter feito uso de substâncias apresentaram mais problemas familiares do que aqueles que não consumiram nenhuma substância (p < 0,001). Os adolescentes que usaram álcool e tabaco (p = 0,028) e drogas ilícitas (p < 0,001) relataram ter mais problemas familiares do que aqueles que usaram apenas álcool. Os resultados apontam para a importância de se ficar atento ao consumo de álcool e tabaco entre os adolescentes, já que o relato do consumo das duas substâncias esteve associado a prejuízos familiares significativos, semelhantes ao uso de drogas ilícitas.
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OBJETIVOS: Identificar o perfil dos usuários do Ambulatório de Saúde Mental e do Centro de Atenção Psicossocial de Lorena - São Paulo. MÉTODOS: Estudo exploratório descritivo com dados coletados em 5.830 prontuários dos usuários desses dois serviços de Saúde Mental. RESULTADOS:Foram analisados 5.490 prontuários no Ambulatório e 340 no Centro de Atenção Psicossocial. No Ambulatório 68% dos usuários eram mulheres e no Centro de Atenção Psicossocial, 61% eram homens. Os diagnósticos que prevaleceram no Ambulatório foram: transtornos neuróticos, relacionados ao estresse e os somatoformes, e no Centro de Atenção Psicossocial, foram os transtornos decorrentes do uso de substâncias psicoativas. O grupo de medicamentos mais prescritos no Ambulatório foi o de antidepressivos, e no Centro de Atenção Psicossocial, os antipsicóticos. CONCLUSÃO: Verificou-se que os serviços de Saúde Mental atuam de forma desarticulada com a Atenção Básica de Saúde e faz-se necessário implantar o apoio matricial nesse município.
Resumo:
A adolescência é usualmente marcada por mudanças ao nível do corpo, do pensamento, das atitudes e da vida social que tornam os jovens mais vulneráveis a desenvolver comportamentos irracionais e impulsivos como o consumo de substâncias psicoativas. Neste sentido, o principal objetivo deste estudo é compreender as crenças e atitudes que motivam os jovens adolescentes a usar substâncias como álcool, tabaco e outras substâncias psicoativas. Para tal, foi escolhida uma amostra por conveniência entre os estudantes de três escolas pertencentes ao Instituto Politécnico de Portalegre, nomeadamente a Escola Superior de Educação de Portalegre, a Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Portalegre e a Escola Superior de Saúde de Portalegre. A amostra é constituída por 193 estudantes, sendo que a idade dos participantes oscila entre os 18 anos e os 25 anos. Deste modo, foi aplicado o questionário HIT-D&A que permite medir as crenças e atitudes dos jovens, associadas ao uso de substâncias psicoativas como o álcool, o tabaco e outras substâncias psicoativas ilegais. Os resultados evidenciaram que as principais substâncias psicoativas consumidas pelos jovens são o álcool, seguindo-se o tabaco e a marijuana. Outra conclusão é a existência de diferenças significativas entre os dois géneros, sendo que os rapazes apresentam uma média superior face às raparigas de forma estatisticamente significativa. Embora não haja diferenças estatisticamente significativas entre faixas etárias, conclui-se que há mais consumos de substâncias psicoativas entre os jovens mais velhos. No que respeita às médias das três escolas analisadas, estas são superiores na Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Portalegre. Os resultados também mostraram a existência de uma forte associação entre as três distorções cognitivas (centração no eu, culpar os outros e assumir o piro e minimizar e etiquetar) e os consumos das várias substâncias psicoativas.
Resumo:
Esta pesquisa estudou adolescentes internadas para tratamento de dependência de drogas no Centro de Recuperação Álcool e Drogas Desafio Jovem. Objetivou descrever as características psicossociais e a psicodinâmica dessas adolescentes, além de identificar comportamentos de riscos e de proteção à saúde das participantes. Para coleta de dados, foram utilizados o Questionário de Identificação Sócio-Demográfico e Consumo de Substâncias Psicoativas, o teste projetivo H.T.P. (House-Tree-Person) e o Inventário de Triagem do Uso de Drogas (DUSI) . Fizeram parte do estudo 14 adolescentes na faixa de 12 a 17 anos. A maioria das adolescentes (78,57%) são filhas de pais separados. A primeira substância usada, na faixa de idade de 9 a 14 anos, foi o cigarro (42,86%), a segunda foi a maconha (35,71%), a terceira, na faixa de 9 a 15 anos foi o álcool (21,43%) e a quarta substância, na faixa de 9 a 16 anos foi o crack (35,71%). A droga predileta das adolescentes é o crack (42,9%). A carência afetiva é vista como reflexo da própria história de vida, com o desamparo, com ausência de afeto, falta de confiança, isolamento, falta de contatos sociais seguros, descontentamento com o ambiente familiar que se apresenta restritivo, apresentando vulnerabilidade que se faz presente em relação às pressões vividas no ambiente familiar. O pai se constitui quase sempre ausente na elaboração das adolescentes. Situações, como negligência, violência e abandono paterno, bem como o envolvimento com drogas lícitas e ilícitas pelos pais e outros familiares, devem ser objeto de medidas de proteção de políticas públicas de promoção de saúde familiar e comunitária e de redução de danos relacionados ao uso de substâncias psicoativas.
Resumo:
Este estudo objetivou conhecer a percepção de adolescentes usuários de drogas atendidos no CAPS ad no município do Rio Grande acerca da dependência química.Tratou-se de uma pesquisa com abordagem qualitativa realizada no primeiro semestre de 2012 no CAPS ad do município do Rio Grande/ RS, com oito adolescentes usuários de drogas. Os dados foram coletados através de entrevistas semiestruturadas e analisados pelo método de Discurso do Sujeito Coletivo. Os dados do estudo mostraram que as principais causas apontadas pelos adolescentes para o início do uso de drogas foram à curiosidade, a imaturidade e a ingenuidade; a influência dos amigos e a vontade de pertencer a um grupo, de não ser diferente de seus pares; acharem que se muitos às utilizam estas devem ser boas; conviver com usuários de drogas no seu ambiente de consumo e a dificuldade de enfrentar perdas e a desestruturação familiar. Evidenciou-se que a droga apresenta-se como fonte de alívio para a tristeza e o desamparo sentido. As principais consequências do uso de drogas foram desgraça, tristeza e muitas coisas ruins; alguns se sentem fortes, poderosos e rebeldes, desestruturação familiar, interrupção do processo de escolarização e marginalização. Os principais fatores de risco para o uso de drogas na adolescência são a falta de informações, o não acreditar nos malefícios das drogas e nas consequências negativas destas em suas vidas, ver outro usuário falando ou consumindo a droga e conviver com usuários de drogas no seu ambiente de consumo, ser assediado por traficantes que lhes oferecem a droga e insistem para que a consumam, morar com uma família em que o uso de drogas está naturalizado, perceber a droga como uma coisa boa e fonte de alívio e vivenciar situações de raiva extrema e de perda de controle. Verificou-se como fatores de proteção a vontade de parar de usar drogas, a busca de ajuda por parte dos familiares, a existência dos Serviços de Atenção aos usuários, do Conselho Tutelar e do Juizado da Infância e da Adolescência. Verificou-se como Influência do vínculo familiar para o uso de drogas na adolescência a falta de atitude dos pais ao saberem do uso de drogas de seus filhos. Os familiares percebem que o adolescente está fazendo uso de drogas por seu aspecto físico e diante de suas atitudes agressivas. Muitos adolescentes convivem com o uso de drogas por seus familiares desde a infância. Possuem como expectativas e projetos de vida: retomar os estudos, arrumar um emprego e ter uma profissão, construir uma família, tornar-se motivo de orgulho para seus pais, mudar sua história de vida, realizar um tratamento e parar de usar drogas, se desintoxicar e se reinserir na sociedade, reconquistando a confiança e respeito das pessoas com quem convive, viver pelo menos até passar dos 18 anos de idade. concluiu-se que adolescência é uma etapa vulnerável, em que o jovem enfrenta mudanças pessoais, familiares e sociais. Dessa forma a família, professores e profissionais da saúde precisam saber como lidar com os conflitos vividos pelos adolescentes de forma a fornecer suporte com vistas a minimizá-los. O conhecimento construído com este estudo poderá nos possibilitar um novo olhar para os transtornos relacionados ao uso de drogas na adolescência, auxiliando na elaboração de estratégias de prevenção e tratamento mais efetivo.
Resumo:
Trata do consumo, no Brasil, de medicamentos fitoterápicos sem orientação médica e analisa os riscos decorrentes dessa utilização. Reúne também informações sobre princípios ativos, ações farmacológicas e toxidade de plantas usadas com fins medicinais no país.
Resumo:
Material utilizado no módulo de Clínica da Atenção Psicossocial do curso de capacitação em Saúde Mental produzido pela UNA-SUS/UFMA. Apresenta o conceito de ansiedade e os transtornos relacionados, assim como os tipos de tratamento.
Resumo:
Material utilizado no módulo de Clínica da Atenção Psicossocial do curso de capacitação em Saúde Mental produzido pela UNA-SUS/UFMA. Apresenta e conceitua alguns tipos de transtornos de ansiedade, como o transtorno do pânico, transtorno obsessivo compulsivo, transtorno pós-traumático, e outros tipos de transtornos relacionados a ela.
Resumo:
Material utilizado no módulo de Clínica da Atenção Psicossocial do curso de capacitação em Saúde Mental produzido pela UNA-SUS/UFMA. Aborda se um transtorno ansioso pode ou não vir acompanhado de um ou mais transtornos de ansiedade. Apresenta também diferenças entre um indivíduo com comportamento obsessivo e um indivído com transtorno obsessivo compulsivo.
Resumo:
Material utilizado no módulo de Clínica da Atenção Psicossocial do curso de capacitação em Saúde Mental produzido pela UNA-SUS/UFMA. Aborda o transtorno do pânico, elencando a faixa etária em que costuma ser mais comum, as formas de tratá-lo e duração.
Resumo:
Material utilizado no módulo de Clínica da Atenção Psicossocial do curso de capacitação em Saúde Mental produzido pela UNA-SUS/UFMA. Aborda a fobia social, apresentando os critérios para diagnosticá-la. Aborda também, a resiliência no âmbito da saúde mental, no que concerne os transtornos de ansiedade.
Resumo:
Na unidade Agressão e autoagressão você terá a oportunidade de estudar se que a violência, a agressão e a autoagressão são fenômenos refletidos na perspectiva de condições humanas. A patologização desses fenômenos fica evidente quando são promovidas rupturas sociais e quando determinados critérios técnicos são estabelecidos para interpretá-los. O acolhimento, o vínculo, a responsabilidade e a atuação em Rede Intersetorial são premissas para o cuidado nesta especificidade. Na unidade Alterações de comportamento é apresentado as principais alterações destacando-se os estados psicóticos agudos, a ansiedade e a depressão. Esses conceitos se originam de diferentes abordagens teóricas que determinam sua classificação. A organização Mundial da Saúde através do CID 10 é o que prevalece no campo dos diagnósticos descritivos em psiquiatria e saúde mental. O cuidado a pessoa em sofrimento psíquico grave segue a lógica da oferta das ações e serviços através da Rede de Atenção Psicossocial, onde o acolhimento e o Projeto Terapêutico Singular são elementos organizadores desse cuidado. Na unidade que trata de Problemas relacionados ao uso de substâncias psicoativas é abordado os saberes e as práticas relacionados ao uso abusivo de álcool, crack e outras drogas. Assim, foram indicadas as diferentes formas e os modelos de cuidado dos pacientes usuários de substâncias psicoativas, observando-se que apesar de cada uma dessas apresentar sua especificidade, as decisões terapêuticas devem considerar a pessoa que sofre e oportunizar sua participação efetiva na construção de seu projeto terapêutico.
Resumo:
O uso e abuso de álcool e de outras drogas por jovens é analisado com um problema social de âmbito mundial, mas ainda carente de respostas efetivas das instituições governamentais e não governamentais. É compreendido como um grave problema de saúde pública que necessita de intervenções complexas com um enfoque holístico contínuo e desenvolvido através de múltiplas parcerias, diante disso o presente trabalho teve como objetivo criar e executar uma proposta de intervenção para favorecer a prevenção no uso, abuso de álcool e outras drogas na escola adscrita ao PSF Vicente Bonito. Foram realizadas palestras às turmas do 6o ano ao 3o ano do colegial, as quais, foram ministradas pela equipe do PSF nos 3 turnos escolares. Realizamos uma caminhada na comunidade com os jovens, eles participaram da organização e execução da caminhada juntamente com a equipe do PSF e da escola. Foi observado que a maioria dos alunos sabiam que álcool e drogas faz mal à saúde, mas desconheciam os malefícios, a maioria afirmou ter feito uso abusivo de álcool, mas negaram uso de drogas e ainda relataram que há um parente e/ou amigos que tem problemas com drogas ou álcool. A equipe conseguiu fortalecer o elo PSF/jovens, porém ainda são necessárias outras propostas para que essa ligação seja eficiente na prevenção de agravos à saúde, assim deve-se dirigir esforços para o entendimento dos aspectos psicossociais envolvidos no uso abusivo de álcool e outras drogas entre os jovens e nesse momento entra a equipe multiprofissional do PSF para contribuir com fortalecimento de políticas de saúde e educação que pretendam concorrer para a promoção de uma vida mais saudável entre adolescentes
Resumo:
O uso abusivo de álcool acarreta inúmeras consequências negativas à saúde e à qualidade de vida do indivíduo e da população, contribuindo para o aparecimento de morbidades que causam a morte e limitações funcionais. Na atualidade, o uso de álcool é caracterizado como um fenômeno social que representa um grave problema à saúde pública mundial, fato que tem despertado a atenção das autoridades médicas e sanitárias em diversos países. O alcoolismo foi o problema de maior prevalência e de difícil controle na comunidade em estudo. Durante a discussão dos problemas com a equipe do ESF, chegamos à conclusão que o alcoolismo é um dos pontos mais preocupantes hoje na comunidade. Através de dados fornecidos pelos ACS e em reuniões com a equipe vimos que atualmente, em uma comunidade de 2011 pessoas, temos aproximadamente 129 alcoólatras crônicos entre 15 e 83 anos, prevalecendo o sexo masculino, porém segundo informações dos ACS, o número é bem maior que isso. Identificamos através de entrevistas e atendimento em consultas médicas quem é o indivíduo dependente alcoólico e quais são os principais fatores que levam ao uso abusivo do álcool e, a partir disso, será possível planejar ações coletivas direcionadas à resolução da questão, assim como, acompanhar os pacientes através de uma planilha de monitoramento com um cronograma para a realização do projeto de intervenção