922 resultados para Species Complex
Resumo:
Molecular methods provide promising tools for routine detection and quantification of toxic microalgae in plankton samples. To this end, novel TaqMan minor groove binding probes and primers targeting the small (SSU) or large (LSU) ribosomal subunit (rRNA) were developed for two species of the marine dinoflagellate genus Alexandrium (A. minutum, A. tamutum) and for three groups/ribotypes of the A. tamarense species complex: Group I/North American (NA), Group II/Mediterranean (ME) and Group III/Western European (WE). Primers and probes for real-time quantitative PCR (qPCR) were species-specific and highly efficient when tested in qPCR assays for cross-validation with pure DNA from cultured Alexandrium strains. Suitability of the qPCR assays as molecular tools for the detection and estimation of relative cell abundances of Alexandrium species and groups was evaluated from samples of natural plankton assemblages along the Scottish east coast. The results were compared with inverted microscope cell counts (Utermöhl technique) of Alexandrium spp. and associated paralytic shellfish poisoning (PSP) toxin concentrations. The qPCR assays indicated that A. tamarense (Group I) and A. tamutum were the most abundant Alexandrium taxa and both were highly positively correlated with PSP toxin content of plankton samples. Cells of A. tamarense (Group III) were present at nearly all stations but in low abundance. Alexandrium minutum and A. tamarense (Group II) cells were not detected in any of the samples, thereby arguing for their absence from the specific North Sea region, at least at the time of the survey. The sympatric occurrence of A. tamarense Group I and Group III gives further support to the hypothesis that the groups/ribotypes of the A. tamarense species complex are cryptic species rather than variants belonging to the same species.
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Explanations for the demise of the Classic Maya civilization on the Yucatán Peninsula during the Terminal Classic Period (TCP; CE 750-1050) are controversial. Multiyear droughts are one likely cause, but the role of the Caribbean Sea, the dominant moisture source for Mesoamerica, remains largely unknown. Here we present bimonthly resolved snapshots of reconstructed sea surface temperature (SST) and salinity (SSS) variability in the southern Caribbean from precisely dated fossil corals. Our fossil coral results from Bonaire indicate strong interannual to decadal SST and SSS variability in the southern Caribbean Sea during the TCP with multiyear extremes of high SSS and high SST that coincide with droughts on the Yucatán Peninsula. The results are best explained by changed Caribbean SST gradients affecting the Caribbean low-level atmospheric jet with consequences for Mesoamerican precipitation, possibly linked to changes in Atlantic Meridional Overturning Circulation strength. Our findings provide a new perspective on the anomalous hydrological changes on the Yucatán Peninsula during the TCP that complement the often-suggested southward displacement of the Intertropical Convergence Zone. We advocate for a strong role of ocean-atmosphere interactions in the Caribbean Sea related to the multiyear variations in Caribbean Sea surface conditions as an important driver of the spatially complex pattern of hydrological anomalies during the TCP.
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Significant differences in levels of copia [Drosophila long terminal repeat (LTR) retrotransposon] expression exist among six species representing the Drosophila melanogaster species complex (D. melanogaster, Drosophila mauritiana, Drosophila simulans, Drosophila sechellia, Drosophila yakuba, and Drosophila erecta) and a more distantly related species (Drosophila willistoni). These differences in expression are correlated with major size variation mapping to putative regulatory regions of the copia 5' LTR and adjacent untranslated leader region (ULR). Sequence analysis indicates that these size variants were derived from a series of regional duplication events. The ability of the copia LTR-ULR size variants to drive expression of a bacterial chloramphenicol acetyltransferase reporter gene was tested in each of the seven species. The results indicate that both element-encoded (cis) and host-genome-encoded (trans) genetic differences are responsible for the variability in copia expression within and between Drosophila species. This finding indicates that models purporting to explain the dynamics and distribution of retrotransposons in natural populations must consider the potential impact of both element-encoded and host-genome-encoded regulatory variation to be valid. We propose that interelement selection among retrotransposons may provide a molecular drive mechanism for the evolution of eukaryotic enhancers which can be subsequently distributed throughout the genome by retrotransposition.
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Anopheles é o gênero da família Culicidae mais estudado devido sua importância médica. Atualmente o gênero Anopheles compreende 472 espécies válidas que estão divididas em sete subgêneros. Os principais vetores de plasmódio da Malária no Brasil pertencem ao subgênero Nyssorhynchus, que inclui 39 espécies oficialmente reconhecidas e um número crescente de complexos de espécies crípticas que estão distribuídas em três Seções: Myzorhynchella, Albimanus e Argyritarsis. Atualmente a Seção Myzorhynchella é formada por seis espécies: An. lutzii, An. parvus, An. nigritarsis, An. guarani, An. antunesi e An. pristinus. Para o desenvolvimento da análise morfológica, observou-se material-tipo depositado em diferentes coleções, espécimes depositados na coleção entomológica da FSP/USP, além de outros obtidos em coletas realizadas durante o presente estudo em diferentes localidades do Brasil. As análises moleculares foram desenvolvidas a partir de espécimes obtidos nas coletas. Revisão taxonômica da Seção Myzorhynchella é apresentada, incluindo-se descrições de quatro novas espécies e redescrições das demais, informações sobre bionomia, importância médica, caracterização molecular, distribuição geográfica, estado de preservação do material-tipo, além de chaves de identificação de adultos, larva de quarto estádio e genitália masculina. Os resultados das análises filogenéticas utilizando sequências de ITS2, COI e Catalase indicam a existência de pelo menos doze espécies dentro da Seção Myzorhynchella, os espécimes que vêm sendo identificados como An. antunesi constitui um complexo formado por possíveis cinco espécies e aqueles de An. parvus e An. pristinus também podem representar complexos de espécies. As sequências de ITS2 podem ser utilizadas como marcador diagnóstico para espécies da Seção Myzorhynchella. Contudo, o estudo ainda demonstra que pouco se conhece sobre a diversidade de espécies de Anopheles que ocorrem em ambientes onde a malária ocorre em baixa endemicidade. Pelo número de espécies novas encontradas e pela escassez de trabalhos com espécies da Seção, fica evidente a necessidade de mais estudos.
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Introdução: A leishmaniose visceral (LV) é um importante problema de saúde pública no Brasil, com cerca 3000 mil casos notificados anualmente. Nos últimos anos, a LV tem ampliado sua distribuição em vários estados do país, associada principalmente aos processos socioambientais, antrópicos e migratórios. A LV é causada pela infecção com Leishmania infantum chagasi, transmitida, principalmente, por Lutzomyia longipalpis (Diptera: Psychodidae). Este flebotomíneo apresenta ampla distribuição nas Américas, todavia, evidências sugerem que se constitui em um complexo de espécies crípticas. A dinâmica de transmissão da LV é modulada por fatores ecológicos locais que influenciam a interação entre populações do patógeno, do vetor e dos hospedeiros vertebrados. Portanto, o estudo das variáveis associadas a esta interação pode contribuir para elucidar aspectos dos elos epidemiológicos e contribuir para a tomada de decisões em saúde pública. Objetivo: Avaliar parâmetros relacionados à capacidade vetorial da população de Lu. longipalpis presente em área urbana do município de Panorama, estado de São Paulo. Métodos: Foram realizadas capturas mensais durante 48 meses para avaliar a distribuição espaço-temporal de Lu. longipalpis e investigar a circulação de Le. i. chagasi. Também foram realizados os seguintes experimentos com o vetor: captura-marcação-soltura-recaptura para estimar a sobrevida da população e a duração do seu ciclo gonotrófico, a atratividade dos hospedeiros mais frequentes em áreas urbanas, a proporção de repasto em cão, infecção experimental e competência vetorial. Resultados: Observou-se que no município de Panorama, Lu. longipalpis apresentou as frequências mais elevadas na estação chuvosa (entre outubro e março), maior densidade em áreas com presença de vegetação e criação de animais domésticos, locais aonde também foi demonstrada a circulação natural de espécimes de Lu. longipalpis infectados com Le. i. chagasi. Além disto, foi corroborado que a população de Lu. longipalpis apresentou hábito hematofágico eclético, altas taxas de sobrevivência e que foi competente para transmitir o agente da LV. Nos experimentos de laboratório foi evidenciada a heterogeneidade na infecção de fêmeas de Lu. longipalpis desafiadas a se alimentarem em cães comprovadamente infectados por L. i. chagasi e o rápido desenvolvimento do parasita neste vetor natural. Conclusões. As observações do presente estudo corroboram a capacidade vetora de Lu. longipalpis para transmitir a Le. i. chagasi e ressaltam a importância da espécie na transmissão do agente etiológico da LV. Ações de manejo ambiental, educação e promoção à saúde são recomendadas às autoridades municipais para diminuir o risco potencial de infecção na população humana e canina, considerando-se o elevado potencial vetor de Lu. longipalpis e a presença de condições que favorecem a interação dos componentes da tríade epidemiológica da LV.