999 resultados para Silagem : Valor nutritivo


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Dois experimentos foram realizados para avaliar os efeitos da substituição do feno de coastcross por casca de soja, sobre o comportamento ingestivo e sobre a digestibilidade dos nutrientes no trato digestório total de ovinos. No primeiro experimento, 48 borregas, com peso inicial médio de 23,1 kg e 124 dias de idade foram distribuídas em blocos completamente ao acaso. O tratamento controle foi composto por feno de coastcross e concentrado (50:50). Nos demais, a casca de soja substituiu o feno em 12,5, 25 e 37,5% da matéria seca (MS) da dieta. Tempos de ingestão e ruminação foram determinados a cada cinco minutos durante 24 horas. Houve efeito linear decrescente no comportamento ingestivo, à medida que se aumentou a casca de soja na dieta. No segundo experimento, quatro borregos foram distribuídos em quadrado latino 4x4 e submetidos aos mesmos tratamentos do primeiro experimento. Houve efeito linear crescente da casca de soja sobre o consumo e digestibilidade da MS, da matéria orgânica (MO), da fibra em detergente neutro (FDN) e da hemicelulose, e sobre o consumo da fibra em detergente ácido. A casca de soja possui menor quantidade de FDN fisicamente efetiva, em comparação à FDN de feno de coastcross e, ao ser adicionada em dietas para borregas até 37,5% da MS, aumenta a digestibilidade da MS e da MO.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o acúmulo de forragem e o valor nutritivo de pastos de Brachiaria decumbens e Brachiaria brizantha, diferidos em fevereiro e março e pastejados durante o período seco. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com parcelas subdivididas. As parcelas principais foram constituídas pelas espécies de Brachiaria e as subparcelas pela época de diferimento. Os pastos diferidos em fevereiro apresentaram maiores massas de matéria seca total (MST) e de matéria seca de lâmina foliar (MSLF) quando comparados aos pastos diferidos em março. As médias para essas variáveis, em fevereiro e em março, foram 4.530 e 3.160 kg ha-1 de MST, e 935 e 680 kg ha-1 de MSLF, respectivamente. Independentemente da espécie forrageira e da época de diferimento, houve decréscimos nas massas de forragem disponíveis, nos teores de proteína bruta e na digestibilidade in vitro da matéria orgânica, ao longo do período de utilização. O acúmulo de forragem, em ambas as espécies, foi suficiente para suportar 3 UA ha-1, durante todo o período seco. Independentemente da época de diferimento, os conteúdos de proteína bruta e de energia desses pastos foram limitantes à produção animal.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de estratégias de pastejo rotativo sobre a composição morfológica da forragem consumida por bovinos de corte em pastos de Brachiaria brizantha cv. Marandu. Os pastejos foram realizados sempre que o dossel atingia 95 ou 100% de intercepção luminosa (IL) até as alturas pós-pastejo de 10 e 15 cm. Foi avaliada a composição morfológica das extrusas coletadas de animais fistulados no esôfago em três etapas ao longo do rebaixamento dos pastos. À medida que o rebaixamento progrediu, a proporção de lâminas foliares na extrusa diminuiu e a de colmos e de material morto aumentou. Pastejos iniciados com 100% de IL ou realizados até a altura pós-pastejo de 10 cm resultaram em menor proporção de lâminas foliares e maior de colmos e de material morto. O tratamento 95/15 foi consistente entre os tratamentos que apresentaram as maiores proporções de lâminas foliares e menores de colmos e de material e, mesmo no final do rebaixamento, apresentou, ainda, mais de 50% de proporção de lâminas foliares na extrusa. Os resultados obtidos indicam que, durante o rebaixamento do dossel, pastejos mais freqüentes e menos severos proporcionam aos animais a obtenção de dietas com elevada proporção de lâminas foliares, o que deve aumentar o valor nutritivo da forragem consumida.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a massa de forragem, os componentes morfológicos e o valor nutritivo de Panicum maximum cultivar Tanzânia, com aplicação de uma segunda dose de adubação nitrogenada em março, no final do verão. Anualmente, foram aplicados em cobertura 50, 17,5 e 33,2 kg ha-1 de N, P e K, respectivamente, em novembro. Além disso, a metade da área recebeu 50 kg ha-1 de N adicional, em março. Os tratamentos foram doses de 50 e 100 kg ha-1 de N em pastos de capim-tanzânia. Os piquetes foram subdivididos em seis e submetidos ao pastejo rotacionado. Foram avaliados a massa de forragem, os componentes morfológicos e o valor nutritivo. A aplicação adicional de N, em março, promoveu aumento nas taxas de acúmulo de matéria seca verde e de lâmina foliares, com maiores efeitos no outono. Houve acréscimos nos teores de proteína bruta e de digestibilidade in vitro da matéria orgânica da forrageira logo após a aplicação do N. A adubação com 50 kg ha-1 por ano de N foi suficiente para manter a produção de forragem estável durante três anos, sob pastejo. A aplicação de 50 kg ha-1 por ano de N adicional, em março, diminuiu a estacionalidade da produção forrageira, além de produzir forragem de maior valor nutritivo durante o outono.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar as características do pasto e o desempenho de novilhas oriundas do cruzamento Holandês x Zebu, em sistema silvipastoril (SSP) e em monocultivo de braquiária (Urochloa decumbens). O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com dois tratamentos: em monocultivo de braquiária; e o SSP, que apresentava faixas de braquiária consorciada com Stylosanthes guianensis, alternadas com faixas arborizadas. Os piquetes foram manejados sob lotação rotacionada, com 7 dias de ocupação e 35 e 49 dias de descanso, nas épocas chuvosa e seca, respectivamente. As características do pasto, o consumo e o ganho de peso não variaram com o sistema; porém, devido às reduções na quantidade e no valor nutritivo da forragem, apresentaram valores maiores na época chuvosa do que na época seca, respectivamente: massa de forragem pré-pastejo, 1.525 e 964 kg ha-1; teores de proteína bruta na gramínea, 9,3 e 8,2%; digestibilidade in vitro da matéria seca, 56,1 e 50,3%; consumo de matéria seca, 2,3 e 1,6% do peso vivo; ganho de peso de 625 e 242 g por dia por novilha. O sombreamento moderado no SSP não interferiu nas características do pasto, nem no consumo de forragem, nem no desempenho de novilhas leiteiras, quando comparado aos valores obtidos na pastagem de braquiária em monocultivo.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar as eficiências biológica e econômica de novilhos em terminação, em pastagem, que receberam suplementação durante o período seco. Trinta novilhos ½ Braford ¼ Angus ¼/ Nelore, separados em dois lotes com pesos corporais médios (PC) de 365 e 410 kg, foram distribuídos em seis piquetes de capim-marandu, em delineamento experimental inteiramente casualizado, com três tratamentos e dez repetições. Os tratamentos foram constituídos pelos suplementos: sal-amireia; 0,6 e 1% do PC de concentrado. A cada 28 dias, os animais foram pesados, e a cobertura de gordura foi avaliada. Mensalmente, todos os piquetes foram amostrados para determinação da massa de forragem dos componentes morfológicos e do valor nutritivo. Os animais com suplementação de 1% do PC de concentrado ganharam mais peso do que aqueles com 0,6% do PC, e estes últimos mais do que aqueles que receberam sal-amireia. Consequentemente, houve relação inversa entre a dose de suplementação e o tempo necessário para os animais atingirem o ponto de acabamento. Independentemente do tratamento, os animais mais leves apresentaram margens líquidas superiores. Para os dois lotes, a maior margem líquida esteve associada à suplementação apenas com sal-amireia.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o valor nutritivo, a estrutura do dossel, a ingestão de forragem e a produção animal em pastos de capim-xaraés (Urochloa brizantha cv. Xaraés), manejados a 15, 30 e 45 cm de altura, sob lotação contínua, durante o período das águas. Mensalmente, foram realizadas amostragens para estimar as características dos pastos e determinar o peso dos animais. A produção de forragem decresceu com o aumento da intensidade de pastejo; no entanto, o pasto com 15 cm de altura apresentou o maior valor nutritivo. O consumo de matéria seca foi menor no pasto com 15 cm (1,89% peso vivo - PV) do que nos com 30 cm (2,26% PV) e 45 cm (2,34% PV). O ganho médio diário foi semelhante entre as diferentes alturas de manejo, em média, 730 g por novilho. As taxas de lotação foram menores para os pastos com 45 cm (2,0 UA ha-1) e 30 cm (2,5 UA ha-1) do que para o com 15 cm (3,5 UA ha-1). Houve maior ganho por área no pasto com 15 cm (678 kg ha-1) do que no com 45 cm (324 kg ha-1).

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O objetivo deste trabalho foi avaliar as características anatômicas e morfofisiológicas de lâminas foliares de genótipos de Panicum maximum e determinar quais as mais relevantes para a discriminação precoce do valor nutritivo de genótipos promissores. O experimento foi realizado entre janeiro de 2006 e novembro de 2007, em Dourados, MS. Foram avaliados 23 genótipos de P. maximum pré-selecionados do programa de melhoramento da Embrapa Gado de Corte. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso, com três repetições. Foram avaliadas 27 características anatômicas e morfofisiológicas de lâminas foliares em cada genótipo. Para cada característica estudada, os resultados foram agrupados pelo teste de Scott-Knott. A importância relativa das características avaliadas para a avaliação da divergência genética foi determinada pelo método de Singh. As características que melhor discriminaram os genótipos foram as proporções - na seção transversal das lâminas - das epidermes adaxial, abaxial, adaxial + abaxial, do mesofilo e do tecido vascular + esclerênquima. A área foliar específica, a área foliar e o comprimento de lâmina foram as características morfofisiológicas que mais contribuíram para a discriminação dos genótipos; porém, sua importância relativa foi muito menor que a das características anatômicas. A proporção ocupada pela bainha parenquimática dos feixes e a largura das lâminas apresentam instabilidade fenotípica.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o valor nutritivo, a estrutura do dossel e a produção animal de novilhos em pastos de capim-piatã (Urochloa brizantha, cultivar Piatã), manejados a 15, 30 e 45 cm de altura, sob lotação contínua. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso, com duas repetições e três alturas. As alturas dos pastos foram monitoradas duas vezes por semana, e as taxas de lotação ajustadas. Mensalmente, os pastos foram amostrados e os animais foram pesados. Não houve diferença no valor nutritivo dos pastos manejados com diferentes alturas. Os ganhos médios diários de 650 g por novilho foram semelhantes entre as diferentes alturas de manejo. A taxa de lotação foi menor para o pasto com 45 cm (2,4 UA ha-1), intermediária para o de 30 cm (3,1 UA ha-1) e maior para o manejado com 15 cm (3,8 UA ha-1), o que resultou em maior ganho por área dos pastos manejados com 15 cm (1.050 kg ha-1) e 30 cm (910 kg ha-1) de altura, quando comparados ao manejado a 45 cm (635 kg ha-1). O capim-piatã apresenta grande flexibilidade de manejo sob lotação contínua e pode ser manejado entre 15 e 45 cm de altura.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o acúmulo de forragem, a estrutura do dossel, o valor nutritivo, o consumo de forragem e a produção animal, em pastos de Urochloa humidicola sob lotação contínua. As cultivares BRS Tupi e Comum foram avaliadas durante os períodos de seca e das águas (julho de 2011 a agosto de 2012), em delineamento experimental de blocos ao acaso, com dois tratamentos e seis repetições. Mensalmente, os animais foram pesados e os pastos amostrados para a determinação de: taxa de acúmulo de forragem (TAF); massa de forragem; percentagens de folha (PF), colmo e material morto (PM); e valor nutritivo. O consumo de matéria seca (CMS) foi determinado uma vez a cada período. 'BRS Tupi' apresentou maiores TAF e PF e menor PM do que a 'Comum', durante o período das águas. O valor nutritivo, o CMS e o ganho médio diário foram semelhantes entre as duas cultivares. O conteúdo de proteína bruta da forragem - 6,0 e 5,0%, respectivamente, para os períodos das águas e seco - foi o principal fator limitante ao CMS. 'BRS Tupi' recebeu maior taxa de lotação e, consequentemente, possibilitou maior ganho de peso vivo por área (192 kg ha-1 por ano) do que a 'Comum' (126 kg ha-1 por ano). A 'BRS Tupi' é uma boa alternativa para a diversificação de pastagens em solos de baixa fertilidade sujeitos a alagamento temporário.

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Duas novas cultivares com resistência à seca-da-mangueira obtidas pelo Instituto Agronômico de Campinas, IAC 103 Espada Vermelha e IAC 109 Votupa, foram avaliadas em comparação com quatro cultivares de origem americana cultivadas no Estado de São Paulo: Tommy Atkins, Van Dyke, Palmer e IAC Haden 2H. Esta última é um clone selecionado da 'Haden 2H'. Foram avaliadas a produção, resistência às doenças e mosca-das-frutas bem como as características físicas e químicas dos frutos. A produtividade das cultivares foi avaliada em Votuporanga-SP, utilizando um ensaio em blocos completos ao acaso, com as seis cultivares e cinco repetições, com três plantas por parcela. A cultivar Palmer mostrou-se a mais produtiva, revelando boa adaptação às condições edafoclimáticas do local. Nenhuma cultivar foi resistente a todas as doenças, e a 'Haden 2H' foi a mais suscetível. A 'Espada Vermelha' mostrou-se resistente à mosca-das-frutas, e a 'Votupa' apresentou a maior porcentagem de polpa, próxima à das comerciais 'Van Dyke', 'Tommy Atkins' e 'Palmer'. O valor nutritivo e a composição química dos frutos foram avaliados no Instituto Agronômico e no Instituto de Tecnologia de Alimentos, em Campinas. A cultivar Espada Vermelha distinguiu-se das demais por ter apresentado características diferenciadas em alguns dos parâmetros químicos avaliados, principalmente quanto aos teores de minerais, carotenóides totais e de lipídeos, que proporcionaram intenso aroma e coloração aos seus frutos. 'Votupa', 'Palmer' e 'Van Dyke' apresentaram frutos mais ácidos e mais calóricos, enquanto as cultivares Espada Vermelha, Tommy Atykns e Haden 2H mostraram frutos de baixa acidez e de menor valor calórico.

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Neste trabalho, objetivou-se o enriquecimento nutricional de néctares de frutos, pelo processamento de blends, usando-se fruteiras tropicais e Amazônicas produzidas em Roraima. Foram utilizados néctares de abacaxi, buriti, caju, camu-camu, carambola, maracujá, murici, lima-ácida Tahiti e taperebá. Foi realizado um ensaio preliminar onde se constatou que os néctares de abacaxi e maracujá seriam utilizados como matrizes e, dos quais, saíram os tratamentos: 2 controles - 100% de abacaxi e 100% de maracujá; 1 blend entre as matrizes - 50% de abacaxi + 50% de maracujá; 7 blends de cada matriz com cada fruto escolhido, na proporção de 1:1. Foram adicionados benzoato de sódio e dióxido de enxofre, nas concentrações de 500 e 200 ppm, respectivamente, em todos os néctares e blends trabalhados. Os resultados referentes à composição nutricional dos blends refletiram aumento significativo nos valores nutricionais quando em comparação com as matrizes, bem como com os néctares individuais de cada fruto. O mesmo comportamento foi observado mesmo após 10 dias de armazenamento não refrigerado. Com relação à estabilidade microbiológica, apenas os blends que utilizaram o buriti como componente apresentaram comprometimento. As análises químicas dos blends demonstraram padrões distintos das matrizes; entretanto, quando submetidos à análise sensorial, mostraram-se satisfatórias por parte dos julgadores. As composições que mais agradaram os julgadores foram os blends de ambas as matrizes associadas ao camu-camu e murici.

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Informações a respeito das características químicas e do valor nutritivo dos frutos do cerrado são ferramentas básicas para a avaliação do consumo e para a formulação de novos produtos. No entanto, poucos dados estão disponíveis na literatura especializada com relação à composição química destes frutos e sua aplicação tecnológica, ressaltando a necessidade de pesquisas científicas sobre o assunto. Realizou-se o presente estudo com o objetivo de caracterizar físico-quimicamente e determinar a atividade antioxidante in vitro, pelo método DPPH, da cagaita (Eugenia dysenterica), cajuzinho-do-cerrado (Anacardium humile), chichá (Sterculia striata Naud.), jatobá-do-cerrado (Hymenaea stigonocarpa Mart.) e macaúba (Acrocomia aculeata Mart.). Os frutos foram colhidos na EMBRAPA - MEIO NORTE - PI, e na Cidade de Corrente-PI. Analisaram-se as características físicas (peso, comprimento e diâmetro), químicas (umidade, cinzas, lipídeos, proteínas, carboidratos), Valor Energético Total (VET), conteúdo de compostos fenólicos totais, flavonoides, antocianinas, β-caroteno, licopeno, vitamina C e atividade antioxidante pelo método DPPH. As amostras foram analisadas em dois lotes, e cada análise, em triplicata. Para a análise dos dados, foi elaborado um banco de dados, utilizando-se do programa estatístico EPI INFO, versão 6.04b, e o programa EXCEL. Os resultados obtidos para os compostos bioativos estudados demonstraram que todos os frutos apresentaram quantidade elevada de vitamina C (mg/100g), destacando-se o cajuzinho-do-cerrado (500). Os frutos que apresentaram maior capacidade antioxidante, expressos em capacidade de reduzir em 50% a atividade do radical livre DPPH (EC50mg/L), foram cagaita (Eugenia dysenterica Dc.) e cajuzinho-do-cerrado (Anacardium humile). Concluiu-se, portanto, que os frutos pesquisados apresentaram bom valor nutritivo, um elevado conteúdo de compostos bioativos e demonstraram atividade antioxidante.

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Tucumã é uma palmeira amazônica. A polpa dos frutos é comestível sem cozimento e muito apreciada como recheio de sanduíches na culinária regional, possui alto valor nutritivo e destaque no teor de vitamina A. O presente estudo teve como objetivo avaliar aspectos da comercialização dos frutos e da polpa de tucumã em feiras e mercados de Manaus. Durante o estudo de um ano, foram levantadas as procedências e preços dos frutos e estimada a quantidade comercializada em seis feiras e mercados de Manaus. Os dados de procedência, quantidade, preço e outras informações relacionadas foram obtidos através da aplicação mensal de um questionário semiestruturado aos comerciantes. O preço real e sua evolução histórica, desde 1995, foram deduzidos por comparação com estudos anteriores. Entre maio de 2011 e abril de 2012, os frutos foram provenientes de 20 diferentes localidades a uma distância de até mil km de Manaus. Os locais mais citados foram os municípios de Itacoatiara, Terra Santa, Rio Preto da Eva, Autazes e a bacia do Rio Madeira. A alternância das procedências garantiu o abastecimento contínuo ao longo do ano. Entretanto, uma redução do número de procedências e da quantidade de frutos comercializados foi verificada entre setembro e novembro. A sazonalidade da oferta foi refletida nos preços dos frutos e da polpa. Durante os 12 meses, foi comercializado um total de 367,8 toneladas de frutos, com 30,7 toneladas de média mensal. Cerca da metade (53%) desta quantia foi descascada durante a jornada de trabalho dos feirantes e comercializada apenas a polpa. Neste estudo e baseado em informações anteriores, tucumã foi sempre um dos frutos mais caros dos mercados de Manaus. Entre 1995 e 2012, os valores reais aumentaram substancialmente, tanto da saca (230%), com cerca de 41 kg, como da dúzia de frutos (316%) e do kg da polpa (253%). Os resultados indicam que o mercado de tucumã continua em expansão. Aparentemente, a demanda é maior do que a oferta e, dessa forma, há necessidade de aumento da produção.

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A fruteira-pão (Artocarpus altilis var. apyrena) é uma Moraceae de alto valor nutritivo, com ampla distribuição no Brasil. O tipo sem sementes é comumente propagado por estaca de raiz, processo geralmente lento. O trabalho objetivou avaliar o método da enxertia para propagação de fruteira-pão em função da idade do porta-enxerto. Os porta-enxertos foram obtidos de fruteira-pão A. altilis com sementes, e o método de enxertia empregado foi o de garfagem de topo em fenda cheia. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com quatro tratamentos (constituídos por porta-enxertos de dois, quatro, seis e oito meses de idade), cinco repetições e 10 plantas por parcela. Foram avaliados o crescimento dos porta-enxertos, a partir do diâmetro do caule, e a altura da planta, e, após a enxertia, as porcentagens de pegamento aos 30 dias e de sobrevivência dos enxertos, número de brotos e de folhas do enxerto e o comprimento do maior broto, aos 90 dias após a enxertia. A enxertia por garfagem no topo em fenda cheia é viável para produção de mudas de fruteira-pão, proporcionando porcentagem de pegamento entre 76% e 92%, independentemente da idade do porta-enxerto. No entanto, verificou-se que o percentual de sobrevivência do enxerto (72%) com os porta-enxertos com quatro meses e o diâmetro médio do caule de 10,52 mm foram superiores aos das demais idades. Houve pouca influência da idade do porta-enxerto para o número de brotos e de folhas, porém porta-enxertos com oito meses proporcionaram maior comprimento de broto.