999 resultados para Saberes em saúde


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As doenças crônicas, dentre elas o Diabetes Mellitus e a Hipertensão Arterial Sistêmica, são um crescente problema de saúde. As consultas individuais não conseguem abordar a integralidade do indivíduo, sendo as reuniões um espaço de estímulo social e troca de informações. Portanto, busca-se neste trabalho traçar uma estratégia de educação em grupo, através de reuniões voltadas aos hipertensos, diabéticos e familiares, pautadas em rodas de conversas sobre temas escolhidos, como alimentação saudável e atividade física. O compartilhamento de saberes integra e vincula profissionais e usuários, abre as portas da unidade e incentiva a corresponsabilização pelo tratamento. O essencial para cumprir essa missão de educar em saúde é a clareza da linguagem e aplicação das diretrizes do SUS. Infelizmente, há muitas dificuldades dentro da AB, mas é preciso incorporar ações educativas dentro da rotina de trabalho, expor os resultados e enxergar a educação como forma de trabalho na promoção da saúde.

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De acordo com o manual de Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância 2012, a sobrevivência infantil é uma das principais questões pendentes que nos legou o século XX, assim, garantir um crescimento e desenvolvimento saudáveis a todos na infância é um objetivo que, já iniciado o século XXI, lhe deve estar indissoluvelmente associado. No contexto da atenção primária em saúde, embora muitos avanços venham ocorrendo no tocante à redução da mortalidade infantil e ampliação da cobertura dos serviços de saúde, dois importantes desafios têm sido destacados: como melhorar a qualidade das intervenções de saúde e como alcançar as crianças mais desfavorecidas e garantir a longitudinalidade do cuidado. Nesse sentido, um adequado cuidado na promoção em saúde, especialmente com relação ao Crescimento e Desenvolvimento da criança nos dois primeiros anos de vida, é imprescindível para evitar agravos, como anemia, pneumonia, diarréia e desnutrição, as quais são as enfermidades que têm um expressivo peso no quadro de morbimortalidade na infância. A partir da realidade apresentada, o objetivo desta intervenção foi melhorar a qualidade do cuidado em Saúde da Criança de zero a 72 meses de vida na Unidade Básica de Saúde do Gramoré, em Natal, Rio Grande do Norte. Para isso, buscou-se a ampliação da cobertura, melhoria na adesão dos usuários ao programa de Saúde da Criança, melhoria na qualidade do atendimento ao usuário, melhoria no registro do atendimento realizado, realização da clssificação de risco da população alvo, promoção da saúde e melhoria na qualidade de vida dos cadastrados no programa. Os métodos utilizados para alcançar os objetivos contemplaram os quatro eixos pedagógicos: Organização e gestão do serviço (cadastramento das crianças alvo, melhorando o acolhimento, garantindo o retorno agendado e realizando o devido registro nas fichas-espelho); Monitoramento e Avaliação (realização de avaliação clínica, solicitação de exames de triagem, avaliação do crescimento/desenvolvimento, avaliação nutricional, orientações sobre alimentação, prevenção de acidentes e prevenção de cáries e prescrição dos medicamentos da farmácia popular, bem como das vacinas para a faixa etária); Engajamento Público (rodas de conversa sobre saúde da criança, busca ativa das crianças faltosas, compartilhamento de saberes nas consultas) e Qualificação da Prática Clínica (capacitação da equipe a partir do protocolo de condutas do Ministério da Saúde, padronizar as consultas e registros dos dados, melhoria da saúde bucal ampliando o acesso e implantação de um protocolo padrão de condutas). Foram inseridas fichas de acompanhamento em todos os prontuários dos usuários avaliados. A maior beneficiada com esta intervenção foi a comunidade, que passou a frequentar a unidade assiduamente. As ações educativas durante os trabalhos de grupo focaram sempre nas idéias de prevenção e promoção, reforçando repetidamente a necessidade de um vínculo permanente entre usuário e unidade. Para isso, obtivemos resultados bastante satisfatórios: conseguimos uma cobertura total de 87 crianças (cerca de 35% das crianças da população alvo), com todos os atendimentos de alta qualidade de saúde, contemplando um olhar holístico sobre cada criança assistida. Melhoramos significativamente o acolhimento, organizando a agenda, atendendo a um dos princípios básicos da atenção básica, o primeiro contato. Além disso, os nossos principais resultados foram: atingimos a meta de 93% no monitoramento do crescimento e desenvolvimento, 100% de atualização do cartão vacinal, 96% do uso do sulfato ferroso entre crianças de 6 meses a 2 anos de vida e 89% de crianças assistidas na saúde bucal. Apesar de todo o exposto, ainda possuímos inúmeros problemas, muitos usuários ainda têm dificuldades para agendamento, mas sem dúvida ocorreu uma melhora significativa. Ainda é necessário melhorar a atenção na saúde bucal, para a qual faltam equipamentos, materiais e resposta da gestão. Necessitamos de uma informatização dos dados, fundamental para planejamento de ações futuras e precisamos aumentar ações de grupo com a comunidade.

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A escola é um importante espaço para o desenvolvimento de um programa de educação para a saúde entre crianças e adolescentes. Distingue-se das demais instituições por ser aquela que oferece a possibilidade de educar por meio da construção de conhecimentos resultantes do confronto dos diferentes saberes. Àqueles contidos nos conhecimentos científicos veiculados pelas diferentes disciplinas; aqueles trazidos pelos alunos e seus familiares e que expressam crenças e valores culturais próprios; os divulgados pelos meios de comunicação, muitas vezes fragmentados e desconexos, mas que devem ser levados em conta por exercerem forte influência sociocultural; e aqueles trazidos pelos professores, constituídos ao longo de sua experiência resultante de vivências pessoais e profissionais, envolvendo crenças e se expressando em atitudes e comportamentos. Nesse sentido, o objetivo desta intervenção foi melhorar a atenção à saúde dos escolares, através da qualificação da assistência e promover ações de saúde aos usuários supracitados. A intervenção foi realizada entre agosto e novembro, no Centro de saúde de Jardim de Angicos. Com objetivos específicos de ampliar a cobertura dos escolares; melhorar a adesão dos mesmos ao programa; melhorar a qualidade do atendimento aos escolares realizado na unidade de saúde; melhorar o registro das informações; realizar atividades educativas em promoção da saúde. O projeto trabalha com uma população alvo 82 escolares na faixa etária entre 12 e 15 anos de idade, distribuídos entre a zona urbana e zona rural do município de Jardim de Angicos. Foram desenvolvidas ações nos eixos temáticos de organização e gestão do serviço, monitoramento e avaliação, qualificação da prática clínica e engajamento público. Pode-se constatar que o projeto foi concluído com a melhoria de todos os aspectos propostos inicialmente, a ampliação da cobertura dos escolares com exames bucais com finalidade epidemiológica e primeira consulta programada; realização de avaliação clínica e psicossocial, aferição da pressão arterial, exames de acuidade visual e auditiva, avaliação nutricional, atualização do calendário vacinal, avaliação da saúde bucal, escovação supervisionada, aplicações de gel fluoretado, e tratamento dentário concluído nos escolares com primeira consulta programada; foram realizadas buscas ativas nos usuários faltosos a alguma atividade do projeto; realizamos a atualização dos registros e promovemos educação em saúde com palestras e atividades entre os escolares.

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Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de orientar as gestantes da área de abrangência da UBSF Iracy Coelho, que realizam Pré-Natal quanto à importância de iniciar o acompanhamento na unidade, com vistas a elevar a adesão ao pré-natal, tão importante, durante todo o período gestacional, tornando o Pré-Natal um hábito salutar. Para o desenvolvimento deste projeto foi utilizada a pedagogia de Paulo Freire, possibilitando a participação ativa das gestantes, valorizando o diálogo das usuárias enquanto sujeitos portadores de saberes sobre o processo saúde-doença-cuidado. Para que as Ações Educativas, através da Roda de Conversa e, também, as visitas domiciliares, atingissem o objetivo proposto, houve uma capacitação prévia dos Agentes Comunitários de Saúde – ACS e do enfermeiro. O grupo foi trabalhado em forma de Roda de Gestantes com 14 participantes. A implantação ocorreu como planejada, o material apresentado contemplou as principais dúvidas e questionamentos que costumam preocupar as gestantes em relação ao desenvolvimento fetal e transformações fisiológicas e outras dúvidas. Questionou-se, por exemplo, a possibilidade do enfraquecimento dos dentes durante a gestação, a possibilidade de “caírem” as restaurações já existentes, e a impossibilidade do tratamento odontológico durante esse período, confirmando que elas desconhecem o funcionamento fisiológico do próprio corpo e ainda que estão ávidas em adquirir novos conhecimentos. Assim sendo, torna-se imprescindível a implantação de medidas educativo-preventivas frequentes às gestantes bem como uma maior integração entre os membros das equipes de saúde visando um melhor esclarecimento sobre a seguridade do tratamento odontológico curativo e a eficácia do tratamento preventivo.

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O cuidado ao portador de diabetes tem sua base de assistência no nível primário de atenção à saúde, onde se prioriza ações de impacto na redução de seus agravos. Nesse intuito, a acadêmica do Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família juntamente com a Equipe de Saúde da Família desenvolveu atividade educativa abordando temáticas de saúde com grupo de diabéticos em uma Casa da Melhor Idade em Satuba, Alagoas. O objetivo foi estimular a autonomia dos sujeitos no que se refere ao auto-cuidado e melhoria da qualidade de vida. Trata-se de um Projeto de Intervenção desenvolvido no período de junho de 2012 a março de 2013, seguindo as seguintes fases: análise situacional, análise estratégica, intervenção e considerações finais. O trabalho foi desenvolvido em três momentos: reunião com os agentes comunitários de saúde, visita domiciliária e atividade educativa em grupo. Utilizou-se a pedagogia libertadora para abordagem e escolha dos temas. O trabalho em grupo proporcionou bons momentos de integração, lazer e construção de saberes, aos usuários e profissionais de saúde. Percebemos durante os encontros uma mudança nos conhecimentos referidos pelos indivíduos.

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O objetivo deste estudo foi definir e informar o papel do trabalho integrado de uma equipe multiprofissional, fornecendo subsidio teórico para intervenções coerentes e eficientes na atuação da equipe de saúde da família, com o intuito de melhorar o processo de trabalho em função dos melhores resultados para a população. A proposta do trabalho em equipe tem sido veiculada como estratégia para enfrentar o intenso processo de especialização na área da saúde. Esse processo tende a aprofundar verticalmente o conhecimento e a intervenção em aspectos individualizados das necessidades de saúde, sem contemplar simultaneamente a articulação das ações e dos saberes. Além do campo da responsabilidade e do saber específico de cada profissão ou ocupação, há um campo de competências e de responsabilidade compartilhado. É nesse campo, na reorganização dos serviços de saúde, que este estudo enfatiza a importância de desenvolver práticas educativas que contribua com a qualidade do fazer cotidiano do profissional e com a troca do conhecimento entre os membros da equipe e entre os profissionais e os usuários, na atenção individual e coletiva, ou seja, ser capaz de planejar juntos, profissionais, usuários e grupos representativos da comunidade, ações que transformem a realidade do território adscrito, não só do ponto de vista sanitário, mas, principalmente os aspectos cultural, econômico e social.

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O objeto do trabalho em saúde não é um processo estático, ele ocorre através de um movimento contínuo, com uma dinamicidade que faz com que as tecnologias leves utilizadas sejam efetivas. Dentro dessa concepção, há a exigência de que os profissionais da saúde, especialmente o enfermeiro, tenham uma atitude diferenciada, disponham de uma capacidade diferenciada no olhar, a fim de que percebam essa dinamicidade e pluralidade, que desafiam os sujeitos à criatividade, à escuta, à flexibilidade e ao sensível. O objetivo dessa pesquisa é verificar a contribuição que a interação dos saberes e práticas de saúde dos usuários/família e o enfermeiro da ESF, permeados pela linguagem/cultura, proporciona aspectos relevantes no cuidado, quando esta interação ocorre no uso de tecnologias leves do processo de trabalho da Atenção Primária em Saúde. A presente pesquisa tratou de um estudo teórico de abordagem qualitativa, de natureza descritiva, realizado por meio de levantamento bibliográfico de variadas literaturas nacionais especializadas, manuais do Ministério da Saúde e em artigos com embasamento científico, com relação à temática do cuidado, da comunicação e do uso das tecnologias na Estratégia de Saúde da Família - ESF. Com a realização dessa pesquisa concluiu-se que a presença das tecnologias leves no processo de trabalho em saúde objetiva a produção de ações de cuidado, que devem estar presentes nas relações de reciprocidade e de interação. A produção dessas relações produz um atendimento global, onde há o resgate da singularidade, onde o usuário adquire cidadania e autonomia.

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Este trabalho traz reflexões acerca da abordagem e acompanhamento da asma através de ações intersetoriais entre a saúde e a educação. Discuti a importância da intersetorialidade como forma de aglutinar saberes e intervenções viáveis. Propõe a capacitação dos educadores da escola da área de abrangência da equipe de saúde da família no manejo e ações educativas acerca das situações que desencadeiam as crises, do tratamento, dos sintomas e das causas. A justificativa deste estudo foi o alto percentual (24,55%) de egressos hospitalares por asma de crianças da área de abrangência do Centro de Saúde Pompéia, distrito sanitário leste do município de Belo Horizonte no período de janeiro de 2009 a abril de 2010. A finalidade deste Trabalho de conclusão de curso é propor diretrizes para um plano de intervenção de cuidados a ser utilizados pelos educadores das crianças portadoras de asma.

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A gravidez é um período especial da vida da mulher. Nesse período, em que prepara para gerar uma nova vida, ocorrem várias transformações no corpo e na mente da futura mãe e de sua família. Existem mitos, crenças e desconhecimento relacionando a saúde bucal e a gestação, que também interferem no aparecimento de doenças e dificultam o acesso das gestantes aos serviços de saúde bucal. Além disso, a gestante tem, ainda, um importante papel na transmissibilidade da cárie dental, sendo a principal responsável pela transmissão de bactérias cariogênicas para o bebê. Sendo a gravidez um período propício para a incorporação de novos hábitos pela gestante e a importância do papel da mãe/mulher no cuidado com a família, as ações de promoção da saúde e prevenção de doenças devem ser realizadas e enfatizadas. Desse modo, este estudo realizou uma revisão de literatura que teve por objetivo investigar aspectos relacionados à saúde bucal de mulheres gestantes, bem como discutir sobre as ações oferecidas pelos serviços de saúde, em especial pela Estratégia de Saúde da Família (ESF). Na mulher grávida, algumas alterações biológicas podem propiciar o aparecimento de doenças bucais que muitas vezes resultam em problemas durante a gravidez. A equipe multiprofissional da ESF, em especial a equipe de saúde bucal (ESB) inserida neste grupo de profissionais deve atuar no intuito de prevenir intercorrências durante o período gestacional. Além da abordagem clínica da gestante, a equipe multiprofissional tem a oportunidade de criação de vínculo, responsabilidade e confiança. São atitudes necessárias para a assimilação e troca de saberes, que possibilitam uma melhora na qualidade de vida dessas mulheres e familiares, inclusive em relação à saúde bucal. Suas ações de intervenção precisam acontecer durante as consultas, visitas domiciliares e grupos operativos.

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Este estudo tem como objetivo discutir a importância dos grupos operativos com gestantes na atenção básica como dispositivo de promoção à saúde. Para tal, foi realizada uma revisão bibliográfica de artigos científicos, livros e manuais publicados nos últimos 10 anos, disponível pela internet através da base de dados LILACS e consulta a outras bases não informatizadas. Os estudos apontam que a utilização de grupos operativos na atenção básica vem ocorrendo desde a década de 1970, promovendo uma sistematização do processo grupal e ampliando a participação do usuário, sendo, portanto, uma importante ferramenta de atendimento coletivo.O grupo operativo com gestantes visa propiciar um espaço coletivo, onde as gestantes possam falar de seus medos, anseios, fantasias e dúvidas acerca deste momento de suas vidas, privilegiando a transmissão de informações e a troca de experiências.Embora os grupos operativos no Programa Saúde da Família sejam, na maioria das vezes, coordenados por profissionais enfermeiros, é importante reforçar a participação e envolvimento de todos os profissionais da saúde, com saberes e abordagens distintos, promovendo um trabalho interdisciplinar e fortalecendo o trabalho em equipe.A elaboração de programas de prevenção, dentre eles a concepção dos grupos operativos, é uma tarefa complexa e exige muitos estudos, planejamento e uma equipe técnica capacitada e motivada, bem como a conscientização do usuário sobre sua participação enquanto protagonista no processo de saúde-doença.

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Este estudo foi elaborado com o objetivo de ressaltar a importância da educação permanente no contexto do trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS). Utilizou-se a metodologia de revisão bibliográfica narrativa enfatizando a educação permanente como meio de inovação e mudanças de concepções e práticas de saúde no trabalho do agente comunitário no contexto da Estratégia Saúde da Família. Teve como proposta apresentar um plano de educação permanente aos ACS do Programa Saúde da Família Núcleo I "Vida e Saúde de Indaiabira/MG. A educação permanente dos ACS é fundamental para que estes profissionais busquem atender as necessidades das famílias, direcionando o olhar e as ações de saúde para além das práticas curativas. Mostra que a capacitação dos ACS deve contemplar conhecimentos diversos em torno da questão do processo saúde-doença, ultrapassando a perspectiva puramente biomédica e incorporando outros saberes que o habilitem nesse processo de interação cotidiana com as famílias. Além de fortalecer as ações da equipe, a proposta de realizar educação permanente em saúde proporcionará um trabalho de maior qualidade gerando então reflexos positivos aos usuários sendo, também, um meio de levar o profissional a repensar suas práticas de trabalho, modificando-as se necessário. Conclui-se que o Agente Comunitário de Saúde deve estar inserido em um processo de educação permanente, tendo como pressuposto a participação ativa e a integração da teoria com a prática. A educação permanente em saúde deve ser baseada na vivência da prática, permitindo a este profissional a reflexão crítica e o enfrentamento de situações reais, de forma que a reconstrução de significados ultrapasse uma aprendizagem baseada simplesmente na reprodução teórica do conhecimento e apele para uma aprendizagem significativa. A capacitação dos ACS é uma ação determinante para a garantia de uma atenção de qualidade tanto nos aspectos assistenciais quanto preventivos no trabalho da atenção primária à saúde.

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O trabalho propõe um plano de ação para educação em saúde da população idosa, tendo em vista a transição demográfica observada, resultando na alta prevalência de idosos e aumento de demanda no serviço de saúde com a atenção primária como porta de entrada. Diante desse cenário, o trabalho demonstra a importância de investimento em tecnologias leves que possam proporcionar meios para o auto-cuidado, respeitando a individualidade, as características, a cultura, os saberes adquiridos e a autonomia dos diversos atores sociais. O conhecimento dos determinantes e condicionantes de saúde-doença, as atuações sobre eles, a criação de vínculo e seu fortalecimento nas relações do cuidar, pode proporcionar mudanças que conduzirão a melhor qualidade de vida e satisfação dos idosos, seus familiares, comunidade e equipe de saúde. Para transformação do conhecimento, o investimento partirá do conhecimento adquirido e a partir de sua desconstrução, reconstruí-lo sem ferir a história de vida dos indivíduos envolvidos. Para subsídio teórico, utilizou-se o conteúdo das disciplinas do Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família, consulta a biblioteca virtual em saúde e livros textos. Realizado análise do diagnóstico local, levantamento dos pontos críticos e construído uma proposta de ação educacional para a comunidade de idosos do território de atuação da equipe da Estratégia de Saúde da Família - São João em João Monlevade, MG. Espera-se que a proposta sirva de estímulo a investimentos em ações de promoção e prevenção em saúde.

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O Diabetes Mellitus (DM) é uma doença complexa, de alta morbimortalidade, cujo tratamento e controle requerem a cooperação de diferentes saberes e profissionais com estreito vínculo com a pessoa portadora de diabetes. Quando não tratado, ou mesmo se o paciente não consegue um controle adequado, desencadeiam-se complicações graves, entre as quais podemos citar o Pé Diabético, que é causado por alterações neuropáticas e/ou vasculares. O Pé Diabético pode evoluir para amputações, o que implica em altos custos, tanto para o Sistema de Saúde quanto para a família, além de sérias repercussões para a vida do paciente. A Estratégia de Saúde da Família (ESF) desempenha importante papel no manejo do diabetes e deve lançar mão de estratégias de educação em saúde, as quais podem ampliar as possibilidades do portador de DM a desenvolver práticas de autocuidado, sendo este primordial na prevenção de complicações. Diante da alta prevalência de portadores de DM com alterações neuropáticas e/ou vasculares com risco para Pé Di abético na área de abrangência da Equipe de Saúde da Família Caensa, aliado à elevada incidência de amputações de membros inferiores (MMII) por complicações nos anos de 2010 e 2011, o presente projeto teve como objetivo a elaboração de uma proposta de intervenção tendo como foco a promoção de educação em saúde para esses pacientes, com o intuito de diminuir ou mesmo evitar a incidência de complicações e/ou amputações. O plano de ação está delineado em oficinas educativas envolvendo equipe multidisciplinar (enfermeira, médico, fisioterapeuta, psicóloga, nutricionista, educadora física, auxiliar de enfermagem e Agente Comunitário de Saúde), para abordagem de temáticas relativas ao processo saúde-doença, ao desenvolvimento pessoal e social, de maneira a incentivar a participação ativa, a autonomia e a autoestima neste grupo alvo.

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Na atenção primária à saúde, além de desenvolverem as funções relacionadas à dinâmica vivenciada no cotidiano das unidades básicas, os profissionais enfermeiros também precisam lidar com o cumprimento das metas, coberturas dos programas solicitados pelos gestores e as questões relacionadas às exigências do trabalho em equipe. O objetivo deste estudo foi analisar a produção científica sobre a sobrecarga de trabalho dos profissionais da enfermagem na atenção primária em saúde. Foi realizada pesquisa bibliográfica no período de dezembro de 2012 a março de 2013. Utilizou-se a Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), onde foram selecionados textos da base de dados Lilacs e Scielo, além de livros e dissertações de mestrado. Como palavras-chave foram utilizadas sobrecarga de trabalho, atenção primária e trabalho da enfermagem. O trabalho em equipe é uma característica forte da Estratégia de Saúde da Família, assim como a necessidade dos profissionais que trabalham neste setor possuírem aptidões para trabalhos comunitários. O estresse dos profissionais, os vínculos frágeis com as instituições e a necessidade de humanizar a assistência prestada são parte do cotidiano da atenção primária à saúde. Constatou-se que o trabalho na estratégia de saúde da família trouxe como exigência o trabalho em equipe e o cumprimento de metas. Assim, se configura como um trabalho que exige saberes complexos e multidisciplinares para garantir uma atenção integral aos usuários. Além disso, ficou evidente a necessidade dos enfermeiros investirem no trabalho em equipe como forma de evitar a sobrecarga no trabalho.

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A hipertensão arterial é uma doença crônica que se tornou prioridade em saúde pública no Brasil. O Ministério da Saúde apresentou o plano de combate às doenças crônicas não transmissíveis, dividindo-as em quatro grupos com fatores de risco relacionados à qualidade de vida do portador. A Atenção Básica, enquanto um dos eixos estruturadores do SUS vive em um momento especial ao ser assumida como uma das prioridades do Ministério da Saúde. Entre os seus desafios está o controle da hipertensão arterial. A equipe enfrenta no seu dia a dia uma questão de difícil resolução que é a não adesão ao tratamento pelo paciente hipertenso, ele não se cuida. O presente trabalho objetiva elaborar um plano de intervenção para melhorar a adesão ao autocuidado pelos portadores de hipertensão arterial. Intervenções consideradas custo efetivas que promovam o autocuidado garantindo a manutenção da saúde do indivíduo. Foi realizada uma revisão bibliográfica, utilizando-se das bases de dados da Biblioteca virtual em Saúde para subsidiar teoricamente o trabalho. Os resultados apontam que o portador de hipertensão arterial é capaz de assimilar e agir em seu benefício. Tem autonomia para se cuidar e esta é baseada e renovada no diálogo ou troca de informações com a equipe multiprofissional. Neste contexto está inserido o enfermeiro, que assume papel relevante nos programas de promoção da saúde, garantindo informações e saberes, evitando assim as adversidades causadas por estas doenças, no cotidiano dos usuários, valorizando o indivíduo produto final deste trabalho. Com a implantação do projeto de intervenção espera-se equipe consciente e comprometida com a comunidade. Cooperação de toda equipe. Aumento da confiança da população para com os trabalhos da equipe e fortalecimento do vinculo. Comunicação efetiva, população informada, adesão ao autocuidado, empoderamento para cuidados com a saúde, uso correto do antihipertensivo e mudanças gradativas nos hábitos de vida. Adesão de hábitos saudáveis melhoria da qualidade de vida, redução dos níveis pressóricos e morbimortalidade.