A estimação do efeito residual de fertilizantes por meio da Lei de Mitscherlich

This paper deals with the estimation of the residual effect of fertilizers through the use of Mitscherlich's law. The formulas and reasonings now presented are a further development of those introduced previously by PIMENTEL GOMES (2). The new formulas allow the estimation of the residual effect h in cases where the experiments are carried out in the same plots for two or three subsequent years (or crops). In an experiment analysed as an example, the residual effect of calcium hydroxide was estimated to be h = 0.423, that is, about 42%, so that one should advise the use of frequent application of small amounts of lime instead of heavy quantities used at long intervals.

Efeito residual de superfosfato, fosfato precipitado e fosforita de Olinda em cana-de-açúcar

Este trabalho apresenta os resultados de um estudo dos efeitos residuais de fertilizantes fosfatados realizado com auxílio de fósforo radioativo, do método de Neubauer e do método do A. niger. Conclui-se, de um modo geral, que, dos adubos estudados, o menos solúvel, isto é, a Fosforita de Olinda é o que apresenta maior ação residual. O superfosfato e o Fertifos, um fosfato precipitado, praticamente não diferiram entre si. Os resultados obtidos em laboratório estão de acordo com aqueles conseguidos sob condição de campo.

Influência da embalagem e do período de armazenamento no teor residual de SO2 em banana passa

No presente trabalho foram determinados os teores residuais de SO2 em passas elaboradas com bananas tratadas com solução de metabisulfito de potássio a 2%, acondicionadas em alumínio,, celofane, polietileno e alumínio+polietileno ("combinado") e armazenadas de 15 a 105 dias à temperatura ambiente. A determinação de SO2 foi realizada com medida potenciométrica em eletrodo com separação de ar (em sistema de fluxo contínuo). Constatou-se que: a) o produto perde SO2 após processamento; b) o celofane proporciona, relativamente aos demais materiais testados, uma maior retenção de anidrido sulfuroso nas passas; c) os teores de SO2 encontrados nas passas de banana desde os 15 dias até os 105 dias de armazenamento não ultrapassam o limite estabelecido pela Comissão Nacional de Normas e Padrões para Alimentos.

Eficiência de vários adubos fosfatados II. Efeito residual

Estudou-se efeito residual de oito fontes de fósforo em dois solos de baixo teor em fósforo, na cultura de milho (Zea mays L.). Os experimentos foram realizados na casa de vegetação. Pela avaliação do peso de matéria seca e quantidade de nitrogênio, fósforo e potássio absorvidos, constatou-se que os fertilizantes com melhor efeito residual foram metafosfato de cálcio e metafosfato de potássio, seguidos por termofosfato e fosforita de Olinda, no regosol. No latosol não se observou diferenças estatisticamente significativas para peso de materia seca, mas de uma maneira geral o metafosfato de cálcio, fosforita de Olinda e metafosfato de potássio foram os melhores. Os fertilizantes com menor efeito residual foram os que contem alto teor em fósforo solúvel em água: superfosfato triplo, superfosfato simples, fosfato diamonico e polifosfato de amonio.

Efeito residual de alguns adubos nitrogenados na cultura do milho (Zea mays L.) avaliados pela produção de matéria seca

Foi feito um ensaio em vasos, com 4 repetições, usando terra ácida e de baixa fertilidade para testar os valores fertilizantes de uréia (com e sem enxofre). nitrato de amônio e sulfato de amônio. Fez-se, a princípio, correção do pH para 6,0 e apiicação de adubo fosfatado e potássio nas doses de 90 e 120 kg/ha de P2O5 e K2O, respectivamente. As doses de N foram de 0, 120 e 240 kg/ha. A planta teste foi o milho. No ano seguinte o ensaio foi repetido, mas sem calagem e sem adição dos fertilizantes nitrogenados. No ano subsequente repetiu-se o ensaio anterior fazendo-se, porém, calagem em duas repetições de cada tratamento. Após a colheita do milho estudaram-se os efeitos residuais dos adubos nitrogenados em competição tomando-se como parâmetros de avaliação a produção de massa de matéria seca de partes aéreas e de plantas inteiras e conteúdos de nitrogênio das mesmas As principais conclusões gerais são: a. No que concerne à produção de matéria seca de partes aéreas e de plantas inteiras não houve efeito residual de N, exceto nos tratamentos correspondentes às partes aéreas de plantas que não receberam calagem. b. Não houve efeito residual das fontes nitrogenadas quando se tomou como parâmetro de avaliação o conteúdo de N das plantas.

Efeito residual de alguns adubos nitrogenados sobre algumas características químicas de um solo

Foi feito um ensaio em vasos, com 4 repetições, usando terra ácida e de baixa fertilidade para testar os valores fertilizantes de uréia (com e sem enxofre), nitrato de amônio e sulfato de amônio. Fez-se, a princípio, correção do pH para 6,0 e aplicação de adubo fosfatado e potássio nas doses de 90 e 120 kg/ha de P(2)0(5) e K(2)0, respectivamente. As doses de N foram de 0, 120 e 240 kg/ha. A planta teste foi o milho. No ano seguinte o ensaio foi repetido, mas sem calagem e sem adição dos fertilizantes nitrogenados. No ano subsequente repetiu-se o ensaio anterior fazendo-se, porém, calagem em duas repetições de cada tratamento. Após a colheita do milho estudaram-se os efeitos residuais dos adubos nitrogenados em competição tomando-se como parâmetros de avaliação a produção de massa de matéria seca de partes aéreas e de plantas inteiras e conteúdos de nitrogênio das mesmas, os teores de alumínio trocável do solo, de hidrogênio potencial, hidrogênio trocável, indices pH e porcentagens de nitrogênio das terras. As principais conclusões gerais são: a. Relativamente ao Al3+ trocável, nos tratamentos que receberam calagem não houve efeito residual dos adubos nitrogenados, mas na ausência do corretivo o sulfato de amônio apresentou efeito considerável. Os demais apresentaram efeitos menos pronunciados. b. De um modo global, no que se refere ao H+ potencial e trocável não houve efeito residual dos fertilizantes nitrogenados nos tratamentos que sofreram correção da acidez, mas, naqueles que não receberam CaCO3 houve algum efeito residual, sobretudo do sulfato de amônio. c. Quando se tomou o valor pH como índice de avaliação do efeito residual, apenas o sulfato de amônio baixou o pH das terras, tanto nos tratamentos que receberam calagem como nos que não a receberam. d. Não houve efeito residual dos fertilizantes nitrogenados quando ele foi avaliado pelo teor de N do solo. e. Quando se emprega fertilizantes amoniacais com frequência, sobretudo o sulfato de amônio, deve-se atentar para a correção da acidez do solo.

Suporte sólido capilar para fertilizantes fluídos: I. Ensaio de efeito residual

Procurou-se avaliar o comportamento agronômico do Suporte Solido Capilar para Fertilizantes Fluídos (SC), que é um produto fertilizante experimental desenvolvido pela ULTRAFÉRTIL com comportamento potencial de Fertilizante de Solubilização Lenta. Procurou-se avaliar seu efeito sobre as plantas e sobre os solos além de compará-lo com fertilizantes convencionais, através de um ensaio de efeito residual. O SC não se comportou como Fertilizante de Solubilizaçao Lenta, igualando-se aos outros tratamentos. O K quando aplicado via SC é melhor aproveitado pelas plantas e a presença do SC no solo provoca variações nos teores de P, Ca e S - SO4-2 no solo.

Income taxation with habit formation and consumption externalities

We analyze the dynamic behavior and the welfare properties of the equilibrium path of a growth model where both habits and consumption externalities affect the utility of consumers. We discuss the effects of flat rate income taxes and characterize the optimal income taxation policy. We show that, when consumption externalities and habit adjusted consumption are not perfect substitutes, a counter-cyclical income tax rate allows the competitive equilibrium to replicate the efficient path. Our analysis highlights the crucial role played by complementarities between externalities and habits in order to generate an inefficient dynamic equilibrium.

Recent trends in Spanish income distribution: a robust picture of falling income inequality

Income distribution in Spain has experienced a substantial improvement towards equalisation during the second half of the seventies and the eighties; a period during which most OECD countries experienced the opposite trend. In spite of the many recent papers on the Spanish income distribution, the period covered by those stops in 1990. The aim of this paper is to extent the analysis to 1996 employing the same methodology and the same data set (ECPF). Our results not only corroborate the (decreasing inequality) trend found by others during the second half of the eighties, but also suggest that this trend extends over the first half of the nineties. We also show that our main conclusions are robust to changes in the equivalence scale, to changes in the definition of income and to potential data contamination. Finally, we analyse some of the causes which may be driving the overall picture of income inequality using two decomposition techniques. From this analyses three variables emerge as the major responsible factors for the observed improvement in the income distribution: education, household composition and socioeconomic situation of the household head.

Factor decomposition of spatial income inequality: a revision

Duro and Esteban (1998) proposed an additive decomposition of Theil populationweighted index by four income multiplicative factors (in spatial contexts). This note makes some additional methodological points: first, it argues that interaction effects are taken into account in the factoral indexes although only in a fairly restrictive way. As a consequence, we suggest to rewrite the decomposition formula as a sum of strict Theil indexes plus the interactive terms; second, it might be instructive to aggregate some of the initial factors; third, this decomposition can be immediately extended to the between- and within-group components.

Subjective income expectations, canonical models and income risk

Expectations are central to behaviour. Despite the existence of subjective expectations data, the standard approach is to ignore these, to hypothecate a model of behaviour and to infer expectations from realisations. In the context of income models, we reveal the informational gain obtained from using both a canonical model and subjective expectations data. We propose a test for this informational gain, and illustrate our approach with an application to the problem of measuring income risk.

Regional income inequalities in Europe: an updated measurement and some decomposition results

In this paper well-known summary inequality indexes are used to explore interregional income inequalities in Europe. In particular, we mainly employ Theils’population-weighted index because of its appealing properties. Two decomposition analysis are applied. First, regional inequalities are decomposed by regional subgroups (countries). Second, intertemporal inequality changes are separated into income and population changes. The main results can be summarized as follows. First, data confirm a reduction in crossregional inequality during 1982-97. Second, this reduction is basically due to real convergence among countries. Third, currently the greater part of European interregional disparities is within-country by nature, which introduce an important challenge for the European policy. Fourth, inequality changes are due mainly to income variations, population changes playing a minor role.

Inequality in CO2 emissions across countries and its relationship with income inequality: a distributive approach

This paper analyses the inequality in CO2 emissions across countries (and groups of countries) and the relationship of this inequality with income inequality across countries for the period (1971-1999). The research employs the tools that are usually applied in income distribution analysis. The methodology used here gives qualitative and quantitative information on some of the features of the inequalities across countries that are considered most relevant for the design and discussion of policies aimed at mitigating climate change. The paper studies the relationship between CO2 emissions and GDP and shows that income inequality across countries has been followed by an important inequality in the distribution of emissions. This inequality has diminished mildly, although the inequality in emissions across countries ordered in the increasing value of income (inequality between rich and poor countries) has diminished less than the “simple” inequality in emissions. Lastly, the paper shows that the inequality in CO2 emissions is mostly explained by the inequality between groups with different per capita income level. The importance of the inequality within groups of similar per capita income is much lower and has diminished during the period, especially in the low-middle income group.

Income growth and atmospheric pollution in Spain: an input-output approach

The relationships between economic growth and environmental pressures are complex. Since the early nineties, the debate on these relationships has been strongly influenced by the Environmental Kuznets Curve hypothesis, which states that during the first stage of economic development environmental pressures increase as per capita income increases, but once a critical turning-point has been reached these pressures diminish as income levels continue to increase. However, to date such a delinking between economic growth and emission levels has not happened for most atmospheric pollutants in Spain. The aim of this paper is to analyse the relationship between income growth and nine atmospheric pollutants in Spain. In order to obtain empirical outcomes for this analysis, we adopt an input-output approach and use NAMEA data for the nine pollutants. First, we undertake a structural decomposition analysis for the period 1995-2000 to estimate the contribution of various factors to changes in the levels of atmospheric emissions. And second, we estimate the emissions associated with the consumption patterns of different groups of households classified according to their level of expenditure