995 resultados para Representação de interesses


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Ao tentarmos compreender o sentido e o nexo das representações artísticas dos homens do Paleolítico superior europeu, somos conduzidos a uma situação paradoxal : dispomos de documentos numerosos e preciosos (mais de trezentos locais-santuários até hoje descobertos, contendo dezenas de milhares de figurações), sobre os quais, contudo, qualquer interpretação é conjectural e qualquer teoria unificadora carece, em última análise, de fundamento e prova. O que está em jogo é a compreensão do que os nossos antepassados aceitavam ser a relação com as origens, o mundo, os animais, a morte, as entidades sobrenaturais e o destino ; ou dito de outro modo, a hermenêutica precária destinada a decifrar os primeiros mitos da humanidade - ou pelo menos os primeiros sistemas míticos dos quais há registo gráfico. Ora, esta s constelações mitológicas desenvol vem-se ao longo de mais de vinte milénios (de correm vinte e dois mil anos entre as orna mentações impostas à "grotte Ch au vet" , datada em cerca de 3 1.000 anos, e à caverna de Gouy), e prolongam-se por uma extensão que vai desde a gruta do Escoural , perto de Évora, até às cavernas Kapova e Ignatiev, nos Urais - ou , se atendermos à componente mobiliária da arte paleolítica do Ocidente, até Malta e outras jazidas arqueológicas da Sibéria central.

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Corria o ano de 1883 quando saiu a lume a Orthographia Philosophica da Lingua Portugueza de Bernardo de Lima e Melo Bacelar. Segundo o seu Autor, "A Orthographia Pliilosophica he humo Collecção de Leis, com que arrazoadamente escrevemos, ou representamos em caractéres aos auzentes os sons, accentos, e adjuntos, que aos prezentes communicão os nossos conceitos." (p. 118) No cômputo dos Adjuntos, inclui Bacelar "os Caractéres, Appontuaçoens, e Sinais Orthographicos" (p. 119). Achei esta breve e concisa definição de pontuação de grande interesse, sobretudo no tocante à sua Iigação ao aspecto da "representação": Melo Bacelar considera que é através da ortografia que se representa "aos auzentes", ou seja, àqueles que se encontram fora do circuito directo de comunicação, "os sons, accentos e adjuntos" com que nos fazemos entender numa situação de conversação. Trata-se, portanto, de uma "forma" que está em substituição de outra, usando para esse fim um conjunto de elementos passíveis de se dotarem de significados diversos.

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A versão inicial, apelidada "standard" (cf. Ducrot 1990: 81), foi construída a partir da observação do funcionamento de alguns elementos linguísticos, como peu, un peu e mais. Na altura, dois tipos de preocupações caracterizavam o posicionamento teórico dos autores: Primeiro, demarcar-se da tendência para "alargar" a análise lógica ao estudo das línguas naturais, nomeadamente dos conectores. Segundo, opor-se às abordagens "descritivistas", com a sua redução do estudo do sentido ao nível informativo. Terá sido muito provavelmente este segundo objectivo que determinou em grande parte a escolha do nome pelo qual a teoria é conhecida. De facto, a expressão "argumentação na língua" alerta para a existência de uma argumentatividade a nível profundo, ou abstracto, a relacionar com a informatividade.

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A teoria do conhecimento desde há muito que chama a atenção para dois mundos distintos da observação dos fenómenos- quer eles se refiram a objectos ou a documentos escritos. Isto significa que antes de se filosofar sobre qualquer objecto ele deve ser escrupulosamente examinado e descrito. Assim, é necessário observar com rigor e descrever com exact idão aquilo a que chamamos conhecimento, "esse peculiar fenómeno da consciência" (Hessen, 1987:25). Fazêrno-lo procurando apreender os traços essenciais do objecto, por meio de uma auto-reflexão sobre o que vimos quando falamos de conhecimento. Este método fenomenológico é distinto do psico lógico. Enquanto o último investiga os processos psíquicos concretos no seu curso regular e a conexão com outros processos, o primeiro aspira a apreender a essê ncia geral no fenómeno concreto (/bidem:26). Desta forma no conhecimento encontram-se frente a frente duas entidades: o Objecto e o Sujeito. O conhecimento apresenta-se. assim. como uma relação entre estes dois elementos, que permanecem eternamente separados um do outro.

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O ensino à distância cresceu consideravelmente nos últimos anos e a tendência é para que continue a crescer em anos vindouros. No entanto, enquanto que a maioria das plataformas de ensino à distância utilizam a mesma abordagem de ensino para todos os utilizadores, os estudantes que as usam são na realidade pessoas de diferentes culturas, locais, idades e géneros, e que possuem diferentes níveis de educação. Ao contrário do ensino à distância tradicional, os sistemas de hipermédia adaptativa educacional adaptam interface, apresentação de conteúdos e navegação, entre outros, às características, necessidades e interesses específicos de diferentes utilizadores. Apesar da investigação na área de sistemas de hipermédia adaptativa já estar bastante desenvolvida, é necessário efetuar mais desenvolvimento e experimentação de modo a determinar quais são os aspetos mais eficazes destes sistemas e avaliar o seu sucesso. A Plataforma de Aprendizagem Colaborativa da Matemática (PCMAT) é um sistema de hipermédia adaptativa educacional com uma abordagem construtivista, que foi desenvolvido com o objetivo de contribuir para a investigação na área de sistemas de hipermédia adaptativa. A plataforma avalia o conhecimento do utilizador e apresenta conteúdos e atividades adaptadas às características e estilo de aprendizagem dominante de estudantes de matemática do segundo ciclo. O desenvolvimento do PCMAT tem também o propósito de auxiliar os alunos Portugueses com a aprendizagem da matemática. De acordo com o estudo PISA 2012 da OCDE [OECD, 2014], o desempenho dos alunos Portugueses na área da matemática melhorou em relação à edição anterior do estudo, mas os resultados obtidos permanecem abaixo da média da OCDE. Por este motivo, uma das finalidades deste projeto é desenvolver um sistema de hipermédia adaptativa que, ao adequar o ensino da matemática às necessidades específicas de cada aluno, os assista com a aquisição de conhecimento. A adaptação é efetuada pelo sistema usando a informação constante no modelo do utilizador para definir um grafo de conceitos do domínio específico. Este grafo é adaptado do modelo do domínio e utilizado para dar resposta às necessidades particulares de cada aluno. Embora a trajetória inicial seja definida pelo professor, o percurso percorrido no grafo por cada aluno é determinado pela sua interação com o sistema, usando para o efeito a representação do conhecimento do aluno e outras características disponíveis no modelo do utilizador, assim como avaliação progressiva. A adaptação é conseguida através de alterações na apresentação de conteúdos e na estrutura e anotações das hiperligações. A apresentação de conteúdos é alterada mostrando ou ocultando cada um dos vários fragmentos que compõe as páginas dum curso. Estes fragmentos são compostos por diferentes objetos de aprendizagem, tais como exercícios, figuras, diagramas, etc. As mudanças efetuadas na estrutura e anotações das hiperligações têm o objetivo de guiar o estudante, apontando-o na direção do conhecimento mais relevante e mantendo-o afastado de informação inadequada. A escolha de objectos de aprendizagem adequados às características particulares de cada aluno é um aspecto essencial do modelo de adaptação do PCMAT. A plataforma inclui para esse propósito um módulo responsável pela recomendação de objectos de aprendizagem, e um módulo para a pesquisa e recuperação dos mesmos. O módulo de recomendação utiliza lógica Fuzzy para converter determinados atributos do aluno num conjunto de parâmetros que caracterizam o objecto de aprendizagem que idealmente deveria ser apresentado ao aluno. Uma vez que o objecto “ideal” poderá não existir no repositório de objectos de aprendizagem do sistema, esses parâmetros são utilizados pelo módulo de pesquisa e recuperação para procurar e devolver ao módulo de recomendação uma lista com os objectos que mais se assemelham ao objecto “ideal”. A pesquisa é feita numa árvore k-d usando o algoritmo k-vizinhos mais próximos. O modelo de recomendação utiliza a lista devolvida pelo módulo de pesquisa e recuperação para seleccionar o objecto de aprendizagem mais apropriado para o aluno e processa-o para inclusão numa das páginas Web do curso. O presente documento descreve o trabalho desenvolvido no âmbito do projeto PCMAT (PTDS/CED/108339/2008), dando relevância à adaptação de conteúdos.

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Tese de Doutoramento em História Contemporânea

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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Ciências da Informação e da Documentação na variante Arquivística

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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Ciência Política e Relações Internacionais

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O autor analisa o papel dos lojistas de Lisboa na conjuntura política e social do período final da Monarquia, um grupo social onde os republicanos tinham garantida uma boa representação. Desenvolvendo a questão da ligação entre o pequeno comércio e o republicanismo, procede a uma análise detalhada ao discurso político e social dos lojistas de Lisboa, dos seus interesses de classe, participação eleitoral e relação com os políticos na fase final da Monarquia. Tratou-se de um caminho para a República que se começou a moldar no início da década de 1890, ficando definido na primeira década do século XX.

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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Estudos Portugueses

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A texto tem por base a investigação realizada no quadro do projecto PNUD/UNESCO “Spatial Development”, dirigido pelo Professor Pierre Pellegrino, da Universidade de Genebra, e pelo Professor Augusto Guilherme Mesquitela Lima, da Universidade Nova de Lisboa. Utiliza dados relativos à Região Centro de Portugal, mais particularmente à cidade de Coimbra e localidades situadas na sua área de influência directa. No referido projecto debruçámo-nos sobre problemas de identidade cultural regional; a nossa “démarche” consistiu em considerar o espaço como um fenómeno cultural, resultante das representações elaboradas pelas colectividades que nele vivem. Entendemos por fenómeno cultural aquilo que, para uma colectividade, limita e funda o estabelecimento de relações de significado, entre materialidade do território e traços determinantes da existência social.

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Tendo como ponto de partida o armorial autárquico publicado por Inácio de Vilhena Barbosa em 1860, o presente trabalho incide sobre a relação entre a heráldica municipal e a representação do poder. O principal objectivo consiste em verificar de que modo o conjunto das armas autárquicas foi usado, desde o Antigo Regime até à monarquia constitucional, como parte integrante dos instrumentos de consagração política e de construção da memória. Foca-se em particular o papel que esse armorial desempenhou no processo oitocentista de edificação do Estado liberal, na afirmação da identidade nacional e na atestação abstracta de uma soberania da nação. A edição do armorial autárquico português na segunda metade do século XIX, longe de constituir um caso isolado, encontrou paralelo nos demais países europeus, onde tal género de publicação assumiu características e funções similares. Esta funcionalidade esteve na base da difusão das séries de armas municipais e da sua repetição em lugares associados à simbólica do poder ou à instrução cívica dos cidadãos.

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Revista do IHA, N.5 (2008), pp.76-95

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Bolsista de Doutorado (SFRH/BD/77667/2011) da Fundação de Ciência e Tecnologia, Portugal.

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Poucas vezes terá tido o homem a sua existência tão marcada pela espiritualidade quanto na Idade Média, e raras vezes foi tão feliz ao tentar imprimir na arte os sinais do invisível. Época de trevas? Época de contrastes? Época certamente, de luzes do espírito que deveriam iluminar os caminhos dos homens das épocas históricas posteriores, mostrando-lhes o verdadeiro sentido da vida. Todos somos personagens activas do presente e produtos do passado e como agentes actuais da história, reconstituímos e ajuizamos esse passado. O interesse pelo passado depende tão estreitamente dos problemas do presente que. quando este se modifica, modificam-se também os seus interesses específicos e a sua forma de ver as obras de arte, dai que haja sempre necessidade de reescrever a História da Arte. A História da Arte é afinal a história das sucessivas maneiras de ver o mundo, a compilação dos modos de representação artística, dos testemunhos monumentais do passado, que constituem documentos e permanecem como entidades vivas. A arte da Idade Média transmite-nos um conceito alargado do homem e da sua relação com o mundo e constitui a própria essência desta época. Dá-nos ajusta medida das misérias e grandezas do seu espírito. Mostra-o em todas as etapas e vicissitudes da sua vida. Deus está no centro do Universo mas, através do seu filho encarnado, Jesus Cristo, dá ao homem e à humanidade uma dimensão divina. A arte deste período foi, sem dúvida, uma arte do espírito, nas regras com que distribuiu as figuras, na sua ordenação, nas simetrias, nos números, nos símbolos. Há nela uma organização misteriosa, nos seus livros de pedra que, além de testemunhas de um tempo, são uma história natural do homem.