1000 resultados para Prevenção e gestão do incumprimento


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Os Cânceres do Colo do Útero e de Mama possuem uma mortalidade elevada. A despeito da realização de campanhas e programas governamentais de prevenção, estas doenças continuam sendo um problema de Saúde Pública no Brasil. A Atenção Básica cumpre importante papel para a mudança desta realidade, em especial pelo seu potencial para melhoria da detecção precoce, controle e acompanhamento das mulheres. A partir deste contexto, este trabalho apresenta o processo de construção e os resultados de um projeto de intervenção que teve como objetivo melhorar as ações de detecção e controle do câncer de colo de útero e de mama no âmbito da Unidade de Saúde de Bom Progresso-RS para mulheres de 25 a 64 anos e 50 a 69 anos, respectivamente. Para tanto, a intervenção ocorreu durante 12 semanas, entre os dias 08 de agosto e 30 de outubro de 2014. A avaliação dos resultados foi construída através de monitoramento mensal dos indicadores sobre a captação e acompanhamento das mulheres. Como resultados destacamos: o fortalecimento do vínculo e a confiança das mulheres ao realizarem o exame preventivo de colo uterino e de mama na unidade, melhorando a proporção de mulheres entre 25 e 64 anos com exame em dia para detecção precoce do câncer de colo do útero, com alcance de 38,7% das mulheres que residem na área adscrita, bem como a proporção de mulheres entre 50 e 69 anos com exame em dia para detecção precoce de câncer de mama, alcançando 40,2% das mulheres. Também foi possível aumentar as ações de prevenção e orientações sobre DST nas mulheres, aumentando a investigação sobre a presença de fatores de risco para o câncer de colo de útero e mama. Os resultados alcançados tiveram, ainda, repercussões na melhoria do processo de trabalho da equipe, na comunidade e na gestão do município. Deste modo, o projeto de intervenção implementado pôde contribuir para a melhoria de aspectos quantitativos e qualitativos a respeito da prevenção e controle do câncer de colo de útero e de mama na ESF, compondo uma ação estratégia para a consolidação desta ação programática na Unidade.

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O presente trabalho aborda o planejamento e a implementação da intervenção sobre a ação programática Saúde da Mulher com foco na Prevenção do Câncer de Colo de Útero e Controle do Câncer de Mama (faixa etária de 25 a 64 anos e de 50 a 69 anos) no âmbito da Atenção Básica, realizado por uma Equipe de Saúde da Família do PSF-1 de Baia Formosa – Rio Grande do Norte. Foram desenvolvidas ações nos quatro eixos pedagógicos do curso que destacam-se o monitoramento e avaliação, organização e gestão de serviços, engajamento público e qualificação da prática, todas as ações foram embasadas nas diretrizes da atenção primária em saúde. Teve como objetivo principal aumentar a cobertura de detecção precoce do câncer de colo do útero e do câncer de mama e a adesão ao seguimento em mulheres da área de abrangência da UBS PSF-1 do Município no ano de 2014. A intervenção foi realizada, de setembro ao final de novembro de 2014. Contou com o engajamento dos profissionais da equipe, gestores e comunidade. O processo foi avaliado a partir de dimensões quantitativas e qualitativas, através dos registros em ficha-espelho e transcrição de informações para uma planilha de coleta de dados. Como resultados, atingimos grande parte das metas inicialmente planejadas, tais como a proporção de mulheres que não retornaram para resultado de exame citopatológico e foi feita busca ativa, proporção de mulheres com amostras satisfatórias do exame, proporção de mulheres com registro adequado do exame do colo do útero e das mamografias, proporção de mulheres entre 25 e 64 anos com pesquisa de sinais de alerta para câncer de colo de útero. Ao final do período, além desses pontos positivos para a qualidade da assistência à saúde da população, houve ainda importante crescimento do serviço, a partir das ações de qualificação dos trabalhadores, bem como do trabalho em equipe.

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A Estratégia de Saúde da Família (ESF) constitui uma nova maneira de reversão do modelo de assistência centrado na doença, para focalizar as famílias cadastradas num dado território, por intermédio de vínculos estabelecidos, desenvolvendo ações de promoção, prevenção, tratamento, reabilitação e manutenção da saúde. Diante dessas ações, a equipe de saúde da família insere em seu contexto estratégias de prevenção e controle do câncer de colo uterino, já que, atualmente o câncer de colo de útero constitui uma das principais causas de morbi-mortalidade entre as mulheres acima de 35 anos. Este estudo teve por objetivo sistematizar o conhecimento sobre a prevenção de câncer de colo uterino na Estratégia de Saúde da Família no PSF Francisco Santirocchi em Campos Altos/MG, com enfoque para a promoção e prevenção do câncer de colo uterino. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica sendo a base de dados utilizada para o estudo, a Bireme e a Biblioteca Virtual em Saúde, onde foram consultadas apenas fontes bibliográficas em língua portuguesa, compreendidas no período entre 1998 e 2009. Foi observado que a Estratégia de Saúde da Família possibilita reduzir o número de morbi-mortalidade por câncer de colo de útero, já que alguns fatores de risco para a patogênese do câncer de colo uterino, como o Papiloma vírus humano, são encontrados na maioria em população de baixa renda e escolaridade, necessitando de uma assistência planejada e que tenha uma boa resolutibilidade. Assim ocorre na equipe de saúde da família Francisco Santirocchi, com a adoção de medidas como a coleta de Papanicolaou, a busca ativa das mulheres faltosas através do fichário rotativo, diagnóstico precoce e monitoramento das consultas ginecológicas através dos agentes comunitários de saúde. Contudo, ainda persistem algumas limitações, como: baixa adesão das usuárias ao programa e falta de recursos materiais, que podem prejudicar o trabalho da equipe, provocando descrédito por parte das usuárias. Pode-se afirmar que há uma necessidade de melhora no planejamento de ações de prevenção e promoção de saúde por parte da gestão municipal e da equipe de saúde da família Francisco Santirocchi, para que somada a aquisição de conhecimento das usuárias possa aumentar a adesão das mesmas ao Programa de combate ao câncer de colo uterino, visando garantir uma melhor assistência e qualidade de vida às mulheres.

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Este relato de experiência tem como objetivo ressaltar a importância da gestão clinica de pacientes com doenças crônicas não transmissíveis atendidos pela Equipe Vermelha do Centro de Saúde Vista Alegre na Regional Oeste em Belo Horizonte. Os pacientes com insuficiência cardíaca congestiva foram escolhidos devido à importância das doenças cardiovasculares na morbimortalidade de muitos pacientes. Estes pacientes freqüentemente agudizavam e demandavam muito tempo e atenção da equipe. O trabalho era realizado para atendimento dos casos agudos e não havia tempo para planejamento para ações de vigilância, promoção e prevenção. Através do Projeto Território, implantado pela Secretária Municipal de Saúde de Belo Horizonte, a equipe iniciou o processo de alinhamento conceitual para implementação da Gestão Clínica de Doenças Não Transmissíveis. Assim a assistência passou a ser interdisciplinar e contínua com avaliação de metas e resultados.

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Com a inclusão da Saúde Bucal na Estratégia Saúde da Família, novas atribuições são incorporadas ao processo de trabalho do profissional de saúde bucal, entre elas, o gerenciamento do cuidado. Este "novo saber" em saúde bucal exige o desenvolvimento de novas habilidades por parte do Cirurgião Dentista na organização da atenção, visto que até então seu trabalho esteve centrado, em sua maior parte, na doença, privilegiando atividades individuais, curativas e tecnicistas, sem interação com outros profissionais. OBJETIVO: analisar como a Equipe de Saúde Bucal organiza e gerencia o processo de trabalho, na articulação das ações de promoção de saúde, na prevenção de agravos, nas atividades coletivas e no atendimento clínico individual, bem como descrever a gestão do cuidado odontológico no Centro de Saúde Goiânia, localizado no Distrito Sanitário Nordeste de Belo Horizonte/MG. METODOLOGIA: foi feita uma revisão na literatura nas bases de dados Scielo e Lilacs, no período de 2004 a 2009, utilizando-se das palavras chaves: odontologia, saúde da família e processo de trabalho. O preenchimento coletivo de um questionário de avaliação e discussão entre profissionais de saúde Bucal, gerência da UBS, técnicos da Gerência da Assistência à Saúde (GEAS)/Coordenação de Saúde Bucal e da Gerência Regional de Assistência à Saúde (GERASA) foram as ferramentas utilizadas na descrição do processo de trabalho no centro de saúde. Essa reflexão coletiva permitiu a evidenciação dos pontos mais ou menos favoráveis, destacando ações/serviços que precisam ser melhorados ou que necessitem receber apoio para uma melhor programação. RESULTADOS: Os resultados demonstram que, de forma geral, as ações individuais, curativistas e pouco resolutivas ainda predominam, e as mudanças e crescimento nesse "novo agir" acontecem de modo incipiente. Os profissionais do Centro de Saúde Goiânia começam a desenvolver melhor a questão do acolhimento/acesso, e, de modo menos favorável encontram-se a integração com a ESF/gestão participativa e o controle social. Há necessidade de envolvimento de todos os atores desse processo, utilizando-se do conhecimento, do aprimoramento do processo de trabalho e de uma rede integrada de saúde na gestão do cuidado.

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O presente estudo constitui-se de um estudo exploratório e descritivo. A partir de dados preocupantes de suicídio ou tentativas de, no município em Lagoa da Prata - Minas Gerais, buscamos identificar, na revisão de literatura, como as intervenções para prevenção do comportamento suicida têm acontecido na Atenção Primária. Com os descritores suicídio, fatores de risco e Atenção Primária foram levantados os artigos de periódicos, livros, programas e demais materiais em bases de dados e bibliotecas. A análise do material estudado apontou que o suicídio é um fenômeno multidimensional, presente na sociedade e que acompanha a história da humanidade, no tempo e espaço, hoje de forma mais evidente, em uma sociedade que parece cultuar a morte. Inúmeros são os fatores de risco a desencadearem o desfecho do suicídio: saúde mental (desordens de humor, como a depressão; ou transtornos psicóticos como esquizofrenia); saúde mental associada ao abuso de substâncias como drogas e/ ou álcool; história familiar de suicídio; perdas (relacionamentos, saúde, identidade); eventos de muito estresse (pressão social, abuso sexual e ou corporal, instabilidade familiar, mudanças sociais, etc.); acessibilidade a métodos letais como armas de fogo; exposição ao suicídio (familiares ou amigos); problemas legais (prisão) e conflito de identidade sexual; dentre outros. Presentes nos mais variados contextos, esse fenômeno apresenta hoje índices crescentes, em decorrência do alarmante número de pessoas que põe fim à própria vida. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o suicídio ocupa o segundo lugar entre as mortes mais violentas do mundo e se torna um problema de saúde pública. O estudo levou a inúmeras observações, sendo possível elencar: no que se refere a tratamentos de prevenção de suicídio, que há uma relação direta entre redução de morbidades psiquiátricas e risco de suicídio; que ainda é incipiente o conhecimento sobre o valor preventivo nas diversas intervenções existentes; que uma pequena parcela de pacientes com risco de suicídio recebe tratamento adequado. Faz-se necessário ainda, o reconhecimento e identificação dos inúmeros fatores de risco e de proteção serem fundamentados em teorias capazes de compreenderem o comportamento humano. No Brasil o programa de saúde existente direcionado aos suicidas, em potencial, não é específico e nem eficiente. Não existem formação e preparação adequadas dos profissionais as Saúde da Atenção primária. Acredita-se que através de um trabalho, dos profissionais da Saúde da Atenção Primária, com mais conhecimentos acerca do suicídio e seus fatores de risco, é possível detectar suicidas em potencial e fazer o encaminhamento dos mesmos ao tratamento adequado, antes que tentam ou cometam o ato extermínio.

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Este estudo teve como objetivo descrever o papel dos enfermeiros da Estratégia Saúde da Família nas atividades de prevenção da gravidez na adolescência. A metodologia utilizada foi uma revisão integrativa de literatura, por meio da busca nas bases de bancos nacionais da saúde como a Biblioteca Virtual em Saúde - BVS (Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde), Base de Dados de Enfermagem (BDENF), Scientific electronic library online (SCiELO), Programas de Pós-graduação da CAPES. Constatou-se que o trabalho educativo e humanizado oferecido pelos enfermeiros da ESF sobre sexualidade, riscos e complicações da gravidez e do aborto, do acesso à contracepção e de uma ampla política de planejamento familiar são imprescindíveis e, podem influenciar na diminuição da proporção de gravidez na adolescência na população. Os autores pesquisados enfatizaram ainda, como uma modalidade de escolha para a promoção da saúde, o trabalho grupal, que se caracteriza como uma ótima estratégia para trabalhar com adolescentes, ampliando sua capacidade de gestão do seu processo de saúde-doença. Conclui-se que ações educativas cujo conteúdo seja informar os adolescentes sobre riscos e prejuízos de uma gravidez precoce, bem como sobre sua prevenção são oportunas como medidas de promoção da saúde desenvolvidas pelos enfermeiros da ESF.

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Segundo a Organização Mundial de Saúde denomina-se gravidez na adolescência a gestação ocorrida em jovens de 10 a 20 anos (exclusive) que se encontram, portanto, em pleno desenvolvimento dessa fase da vida - a adolescência. Esse tipo de gravidez em geral não foi planejada, nem desejada e acontece em meio a relacionamentos sem estabilidade. A gravidez precoce é uma das ocorrências mais preocupantes relacionadas à sexualidade da adolescência, com sérias conseqüências para a vida dos adolescentes envolvidos, de seus filhos que nascerão ou não e de suas famílias. Este estudo tem o objetivo de elaborar um plano de ação para prevenção da ocorrência de gravidez na adolescência na área da ESF Wandy de Moraes Silva-Itaguara/MG o qual compreende os seguintes passos: definição do problema; priorização do problema; descrição do problema priorizado; explicação do problema; selecionação dos nós críticos; desenho das operações; identificação dos recursos críticos; análise de viabilidade do plano de ação; elaboração do plano operativo e gestão do plano. O plano de ação realizado pela ESF Wandy de Moraes Silva é aplicável, pois, possui todos os recursos necessários para sua realização e superação dos nós críticos que foram identificados. Isso será possível por meio da execução de projetos intersetoriais.

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O município de Jacinto é formado por cerca de 12.422 habitantes e localiza-se na zona geográfica do Médio Baixo Jequitinhonha, situado a 830 km da capital Belo Horizonte. A realização do diagnóstico situacional pela Equipe de Saúde da Família Vida Nova, em 2012, nesse município, apontou o alto índice de gravidez na adolescência como problema prioritário a ser enfrentado. Assim, este estudo objetivou elaborar um plano de ação que auxilie os profissionais de saúde da Estratégia de Saúde da Família (ESF) Vida Nova no desenvolvimento das ações cotidianas relacionadas à prevenção da gravidez na adolescência e a uma assistência humanizada e de qualidade em casos positivos. Antes, porém, pesquisou-se no SciELO para fundamentação do referido plano. O plano de ação visa reduzir os nós críticos através de operações que têm como finalidade modificar hábitos e estilos de vida, incentivar a não evasão escolar no período gestacional, melhorar a estrutura dos serviços, implantar a linha do cuidado, tendo como produto, implantação de academias e programas de acesso ao lazer, programa de inclusão social, aumentar a frequência das adolescentes na escola, diminuindo o índice de analfabetismo. Busca-se, ainda, capacitação de pessoas e protocolos e gestão da linha de cuidados implantados. Este plano pretende ser um instrumento de ação apropriado, acenando mudanças cruciais em pontos estratégicos para o enfrentamento da gravidez na adolescência, promovendo ações de sua prevenção como também prestar uma assistência humanizada e de qualidade em casos positivos.

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A dislipidemia é definida como distúrbio que altera os níveis séricos dos lipídeos. Assim como a hipertensão, também é um importante fator de risco para ocorrência de doenças cardiovasculares e cerebrovasculares que, no caso das dislipidemias, são consequências diretas da aterogênese - processo inflamatório endoarterial insidioso que pode culminar em eventos cardiovasculares agudos e de elevada morbimortalidade, como o infarto agudo do miocárdio e o acidente vascular cerebral. A falta de conhecimento sobre o distúrbio, suas causas e complicações, dificulta o controle dos níveis lipêmicos nos pacientes da Equipe de Saúde da Família Belvedere, em Montes Claros - Minas Gerais. Aplicada a metodologia do Planejamento Estratégico Situacional apresenta-se o problema prioritário "Tratamento da dislipidemia e prevenção da aterosclerose", abordado em seus três nós críticos relatados: nó crítico 1: processo de educação para a saúde, com foco na dislipidemia; nó crítico 2: reorganização do processo de trabalho da equipe de saúde; e nó crítico 3: proposição de ações que ajudem o paciente dislipidêmico a superar os fatores de risco e estabelecer estilo de vida saudável. Para cada um deles é apresentado um projeto /operação que define os resultados e produtos esperados, quem são os atores e suas responsabilidades, que recursos são necessários ou críticos, quem os controla, se há ações estratégicas e como deverá ser o processo de gestão e acompanhamento. O trabalho apresenta, ainda, revisão bibliográfica sobre dislipidemia e Atenção Primária à Saúde.

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A importância epidemiológica do câncer do colo uterino e da mama no Brasil vem impulsionando a elaboração e implementação de Políticas Públicas as quais garantam a atenção integral à saúde da mulher, aliando sempre as ações de detecção precoce com a garantia de acesso a procedimentos diagnósticos e terapêuticos em tempo oportuno e com qualidade. A presente intervenção objetivou qualificar as ações de prevenção do câncer de colo uterino e da mama em uma Estratégia de Saúde da Família do município de Guarabira – PB, sendo posta em prática nos meses de outubro de 2012 a janeiro de 2013. Buscamos executar um plano estratégico composto por atividades inter-relacionadas, voltadas para a organização e gestão do serviço, monitoramento e avaliação, engajamento público e ações direcionadas para a qualificação da prática clínica, mesclando assim as principais vertentes passíveis de atuação. Foram alvo das ações todas as mulheres na faixa etária dos 25 aos 69 anos de idade, residentes na área de abrangência da referida unidade. Apesar das dificuldades enfrentadas, conseguimos avançar de forma bastante positiva, implementando satisfatoriamente as atividades programadas a princípio. Como fator fundamental para o êxito da intervenção, faz-se necessário destacar a elaboração e aplicação das planilhas de monitoramento; Um cadastro sistemático realizado pelos Agentes Comunitários de saúde, o qual permitiu a definição e acompanhamento da real situação de saúde da população alvo, e que possibilitou direcionar nossa linha de atuação para o alcance dos objetivos. Como resultado mais relevante, conseguimos elevar a razão de exames citopatológicos do colo uterino, de forma que tínhamos um percentual de 45%, obtendo índices de 67% após a intervenção. Em relação aos exames mamográficos, não tínhamos dados que possibilitassem mensurar a quantidade de exames realizados, entretanto, a adequação dos registros tornou possível a análise dessa variável, de maneira que alcançamos uma razão de 47% para os exames mamográficos. Ao fim, conseguimos consolidar o arcabouço de ações a rotina da unidade, e seguimos com o propósito de continuarmos evoluindo em complexidade, abrangência e eficiência, fomentando assim o fortalecimento do programa de prevenção do câncer do colo do útero e da mama em nossa comunidade.

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O Câncer do Colo do Útero mata por ano no mundo 274 mil mulheres e o Câncer de Mama 1,4 milhão segundo dados de 2103 do Ministério da Saúde esses elevados índices de incidência e mortalidade por câncer do colo do útero e da mama justificam a implantação de estratégias efetivas de controle dessas doenças que incluam ações de promoção à saúde, prevenção e detecção precoce, tratamento e de cuidados necessários. Preocupados em melhorar a atenção a saúde da mulher foi implantado na ESF Pedro José Custódio Filho município de Cristópolis-BA o projeto de intervenção para melhorar a prevenção e a detecção precoce do câncer de mama e do colo do útero das usuárias cadastradas na unidade, realizado do dia 10 de março de 2014 a ultima semana do mês de junho do mesmo. Foram realizadas ações em quatro eixos de atuação: organização e gestão do serviço, qualificação da prática clínica, engajamento público, monitoramento e avaliação. Para realização do projeto tivemos como base o Protocolo do Ministério da Saúde sobre a prevenção dos Cânceres de Mama e do Útero 2013. As atividades realizadas nos quatros meses de intervenção foram incorporadas a rotina da unidade visto que os benefícios oriundos do projeto possibilitaram a melhoria do atendimento em nossa unidade e sem dúvidas continuará a contribuir na prevenção dos cânceres de mama e do colo do útero. O trabalho está apresentado em 83 páginas onde descreve o projeto que possibilitou o conhecimento dos indicadores importantes para o combate aos dois tipos de cânceres trabalhados como exemplo o numero de mulheres com exame citopatológico em dia que foi de 84,9% onde das 477 mulheres cadastradas com faixa etária entre 25 a 64 anos de idade 405 estão com o exame em dia e das 162 mulheres com idade entre 50 a 69 anos 82 estão com mamografia em dia somando 50,6%. Esses e os demais indicadores encontrados possibilitou conhecer e planejar estratégias que objetivam melhorar a atenção a saúde das mulheres cadastradas na unidade.

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O presente trabalho se caracteriza por uma intervenção realizada com mulheres em idade de rastreamento para cânceres do colo de útero e da mama, usuárias da UBS São Vicente, localizada no município de Caxias do Sul, RS. No cotidiano da atenção básica constatou-se uma baixa adesão aos testes pelas usuárias, o que pode decorrer do medo de descobrir alguma alteração de saúde, da vergonha de expor o corpo, do constrangimento ou da contrariedade diante do procedimento. Diante desse panorama, o objetivo desta intervenção foi contribuir para elevar a adesão das mulheres ao exame preventivo do câncer de colo uterino e incentivar a detecção precoce do câncer de mama Unidade Básica de Saúde São Vicente. Para tanto, as ações da intervenção ocorreram em quatro eixos: monitoramento e avaliação, organização e gestão do serviço, engajamento público e qualificação da prática clínica. Foi utilizado o protocolo de prevenção dos cânceres de colo de mama e de útero do município. A intervenção teve duração de 12 semanas, com intuito de colocar tais práticas na rotina de trabalho da UBS. O número que participou da intervenção foi de 100 mulheres, o que representou apenas 6,4% do total de moradoras da área que foram rastreadas para câncer de colo de útero. Como fizeram parte da intervenção 40 usuárias, alcançou-se uma cobertura para detecção precoce do câncer de mama de 8%. Apesar da baixa cobertura alcançada, tivemos índices muito satisfatórios em relação aos indicadores de qualidade, registros, promoção de saúde e avaliação de risco relacionado ao câncer de colo de útero e mama. Em relação a qualidade das amostras, tivemos 100% das coletas com amostras satisfatórias. Quanto aos registros dos exames, nos prontuários e fichas espelho, tivemos um índice de 90,5%. Já nas avaliações de risco na faixa etária alvo o resultado ficou muito próximo aos 100%. Além disso, todas as mulheres incluídas no programa receberam orientações quanto a DST e fatores de risco para câncer de colo de útero e mama.

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O objetivo deste trabalho foi ampliar a cobertura e melhorar a qualidade da atenção às ações de prevenção e detecção dos cânceres de colo de útero e mama nas mulheres entre 25 e 69 anos, residentes a área de abrangência da ESF Santo André, no município de Lajeado-RS, durante 16 semanas no período de janeiro a abril de 2014. Na intervenção proposta foram cadastradas 235 mulheres com idade entre 50 e 69 anos para realizar o exame de mamografia e 556 mulheres entre 25 e 64 anos que deveriam realizar o exame citopatológico. Para a coleta dos dados utilizou-se a ficha espelho disponibilizada pelo curso, sempre atualizada e preenchida periodicamente com os dados das usuárias que eram localizadas pela busca ativa e pelos exames a atendimentos na unidade, estas informações eram transferidas para a planilha de coleta de dados para acompanhamento e cálculo dos indicadores das ações. Foram desenvolvidas ações nos eixos programáticos organização e gestão do serviço, monitoramento e avaliação, qualificação da prática clínica e engajamento público. Ao final da intervenção atingiu-se uma cobertura de 94,4% e 99,6% para os exames de prevenção de câncer do colo de útero e de mama, respectivamente. Além disso, as ações proporcionaram uma melhoria na qualidade da atenção a esta população alvo, com maior transmissão de informações sobre câncer de colo de útero e mama ás usuárias da ESF Santo André, acompanhamento dos exames de detecção nas mulheres, registro adequado, reuniões e palestras informativas sobre grupos de risco e DST.

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A prevenção do câncer de colo de útero e de mama está diretamente associada ao esclarecimento e avanço educacional da população a respeito dos fatores de risco e de como evitá-los. Dada à importância do diagnóstico precoce, as mulheres precisam ser permanentemente orientadas sobre a necessidade de consultar o ginecologista e fazer os exames de Papanicolau e Mamografia nas datas previstas, como forma de identificar possíveis lesões ainda na fase de pré- malignidade. Por entendermos que a prevenção é a melhor estratégia de cuidado à saúde da mulher, resolvemos desenvolver a ação programática de Prevenção de Câncer Colo de Útero e de Mama com necessidade de aprimorar essa estratégia já desenvolvida em nossa unidade de saúde. Foi utilizada uma intervenção que teve duração de quatro meses, baseada no Protocolo da Mulher do Governo Federal e no Protocolo Viva Mulher em Curitiba 2002, com o objetivo geral: Melhorar a atenção de Prevenção ao Câncer de Colo de Útero e de Mama, onde foram realizadas ações nos quatro eixos (monitoramento e avaliação, gestão do serviço, engajamento público e qualificação da clínica) visando à melhoria da qualidade do serviço, melhoria da adesão das mulheres e a melhoria da qualidade dos exames e da qualidade dos registros realizados no âmbito da ação programática escolhida. Ao final da intervenção foram atendidas 386 mulheres de um total estimado de 4.264 mulheres na Faixa de 25 a 64 anos, o que representa 9.1.% das mulheres na Faixa etária de risco para câncer de colo uterino e 135 mulheres de um total de 1361 mulheres estimadas na faixa etária de 50 à 69 anos, representando 9,9 % das mulheres na faixa etária de risco para câncer de mama. Houve melhorias em todo o serviço atingindo metas de qualidade (exames laboratoriais, preenchimento de requisições, orientações sobre DST, Auto Exame de Mama) em 100%. A intervenção trouxe muitas melhorias para a unidade de saúde uma delas precisa ser ampliada: Captação de número maior de mulheres na faixa etária de risco. Deveremos reivindicar aumento de recursos humanos bem como dos agentes comunitários de saúde assim que regularizar a situação de contratações.