998 resultados para Portugal - Comércio - Brasil Séc. XIX


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O objetivo desta dissertao analisar o conjunto da obra do portugus Antnio Ladislau Monteiro Baena, bem como sua atuao militar na provncia do Par nas primeiras dcadas do século XIX. Atravs da descrio fsica e poltica da provncia paraense, Antnio Baena forneceu dados estatsticos de uso poltico para o Imprio brasileiro. O escritor e militar Baena, a servio do Imprio, viveu e escreveu em um momento mpar para o Brasil e para o antigo Gro-Par. Sua obra rene e traduz uma srie de dados que ajudaro a compor a tensa ligao entre as provncias do norte com as do sul do Brasil. a partir de sua obra intitulada Ensaio Corogrfico sobre a Provncia do Par, publicada em 1839, que o presente estudo envereda pela escrita comprometida do autor e dos seus principais apontamentos sobre a riqueza em potencial da provncia, embasada na variedade e na virtude de seus produtos naturais. Ademais, a anlise atenta para outras produes de Antnio Baena, cujo tema principal era a provncia do Par, constantes na Revista do Instituto Histrico e Geogrfico Brasileiro e publicadas no cenrio imperial. Estas produes acabam por inserir-se nos debates do referido Instituto e no contexto de formao poltica do Imprio brasileiro.

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Esta dissertao pretende analisar a obra de cinco tomos intitulada Motins Polticos ou histria dos principais acontecimentos polticos na Provncia do Par desde o ano de 1821 at 1835. Elaborado em finais do século XIX pelo historiador e poltico Domingos Antnio Raiol (Baro de Guajar), esse estudo caracteriza-se pela descrio de uma srie de conflitos polticos e sociais ocorridos no Gro-Par, entre as dcadas de 1820 e 1830, transformando-se ao longo do século XX, em fonte central para a histria da Cabanagem. Ademais, o livro de Raiol foi muito alm de elencar fontes sobre a superficialidade dos eventos polticos e suas lideranas amaznicas. Motins Polticos apresenta atravs de olhares sensveis ou racionais, inmeras referncias direcionadas natureza e sociedade amaznica. Analisando estas concepes romnticas e cientificistas, essa dissertao investiga o percurso metodolgico de seu autor, seu processo de produo, bem como as inmeras crticas impetradas a ele e a sua obra ao longo do tempo.

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Este trabalho parte de pesquisas realizadas no peridico Dirio de Notcias, de Belm, Par, no perodo que vai de 1881 a 1893, com o objetivo de recuperar textos ficcionais em prosa, em especial, o romance-folhetim, gnero que surge da relao prxima entre literatura e jornal, muito intensa no decorrer do século XIX. Nesse perodo, o jornal aparece como importante meio de divulgao poltica e cultural nas vrias regies do pas, considerando que seu custo era bem mais acessvel que o do livro. O romance-folhetim alcana, nesse veculo, uma grande popularidade entre os leitores. Dentre os romances-folhetins catalogados, optamos por analisar o Negro e cor de rosa: o canto do cysne, do francs Georges Ohnet, publicado no perodo de julho a agosto de 1887, na coluna Folhetim do j citado peridico. A anlise foi baseada nos estudos de Jsus Martn-Barbero sobre os dispositivos de enunciao do gnero folhetim. A partir de nossa pesquisa, procuramos investigar como se caracterizava o circuito editorial da Belm oitocentista, averiguando a relao entre o gosto do pblico e a presena ostensiva de narrativas francesas, bem como, a relao mercadolgica entre editores e livreiros. Assim, ressalta-se a relevncia dos estudos da Histria do Livro e da Leitura no Brasil por permitir-nos a recuperao de informaes que contribuiro para o registro da Histria da Literatura Brasileira.

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Entre os anos de 1810 e 1850, a presena de trabalhadores escravos em Belm era significativa. Em termos demogrficos, essa populao representava quase metade da populao da cidade, formada pelas freguesias urbanas da S e Campina. A presente dissertao analisa a escravido em Belm, a partir de diversos aspectos como o trfico, a procedncia e/ou origem geogrfica e tnica dos cativos, a demografia e as cores, mercado e a mobilidade cativa, o controle social e a liberdade escrava, permeados por acontecimentos sociais, polticos e econmicos ocorridos no Brasil e no Gro-Par, no perodo em questo, tais como a chegada da famlia real e a abertura dos portos, a independncia, a Cabanagem e a promulgao das leis anti-trfico de 1815, 1831 e 1850. Narrativas de viajantes estrangeiros, jornais, inventrios post-mortem, relatrios de governo, cdigos de posturas e aes de liberdade so algumas das fontes utilizadas para construo do cenrio: a Belm da primeira metade do século XIX, e para conhecimento da atuao de nossos atores: os trabalhadores escravos.

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Este trabalho est inserido na temtica da Histria da Famlia e tem como objetivo discutir a trajetria da famlia Corra de Miranda durante o século XIX, atentando para as suas atividades econmicas, polticas e as relaes sociais que foram tecidas ao longo da centria. Atravs do cruzamento de diversos tipos de fontes histricas como: inventrios, testamentos, jornais, relatrios de presidentes da provncia, relatos de cronistas, dentre outros documentos, atentaremos para as aes de seus membros em localidades como Igarap-Miri, Abaetetuba, Belm e Soure. Destarte, sero apresentadas as especificidades que os Corra de Miranda apresentaram em comparao a outras famlias tradicionais do cenrio paraense oitocentista.

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Os anos da primeira metade do século XIX so marcados pelo objetivo principal da Corte em adequar as provncias a seu modelo de civilizao e inseri-las ao Estado imperial. No Gro-Par, a unificao do territrio e consolidao do Imprio esbarrou em conflitos causados pelas revoltas Cabanas. A servio do Imprio, para combater os cabanos, chega ao Par o Marechal Francisco Jos de Souza Soares dAndra. Dentre suas preocupaes esto questes como as disputas polticas entre autoridades locais, restaurao militar, controle da populao e soerguimento econmico da regio, todas relacionadas problemtica da mo de obra e sua insuficincia para realizao de servios necessrios a provncia. assim que seus discursos prezaro medidas de controle e civilizao da populao, defendendo a renovao de hbitos e estmulo ao trabalho. Em 25 de abril de 1838, o presidente Soares dAndra, regulamentar no Gro-Par, a poltica de arregimentao do trabalhador livre estabelecendo a instituio provincial denominada Corpos de Trabalhadores. Durante algum tempo os Corpos de Trabalhadores apareceram na historiografia como uma instituio voltada exclusivamente para controle da populao revoltosa do Par, isto , como uma ttica para suprimir cabanos. Mencionada inicialmente por estudiosos da Cabanagem a importncia econmica da corporao apesar de reconhecida ainda um objeto de pesquisa recente. Nesse sentido, os Corpos de Trabalhadores possuem outros significados. Alm de instrumento de controle da populao, a corporao foi a tentativa de paz que por meio da concentrao de mo de obra visava alistar homens para os servios necessrios a restaurao econmica da provncia. No projeto poltico do Marechal Andra a instituio era a pea-chave no desenvolvimento e reorganizao da indstria e do Comércio do Gro-Par. Alm disso, a instituio foi o arranjo poltico realizado entre o Estado imperial, na pessoa do presidente e o grupo de militares, que por quela poca representavam uma comunidade poltica de forte influncia na regio.

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O Gro-Par na primeira metade do século XIX vivenciou um perodo de crise poltica e comoes sociais. Num espao de tempo de vinte anos a provncia se viu emergida em dois processos revolucionrios que agitaram suas vilas e provocaram mudanas significativas, sobretudo em suas estruturas polticas e representativas, a saber, a Independncia e a Cabanagem. Ambos os processos se configuraram por uma variedade de discursos polticos e projetos sociais especficos, caractersticas estas que lhes imprimiram um carter plural, de mltiplos significados e a ideia de um movimento heterogneo. Estas particularidades no cenrio poltico do Gro-Par, da Independncia e da Cabanagem, nos levam a compreender estes processos pela perspectiva da multiplicidade de projetos e das aes polticas envolvidas na regio do mdio Amazonas. Dentre estes projetos percebemos a relevncia da luta pela separao poltico-administrativa do Alto Amazonas da provncia do Gro-Par para a criao da provncia do Rio Negro. Este projeto foi sustentado tanto pelos discursos da elite local, como pelos anseios das camadas populares. Para a elite local a questo de separar-se ou no do Gro-Par era to importante quanto separar-se ou no de Portugal o era para a elite em Belm. Contudo, se as elites lutavam para ampliar seus poderes, as camadas populares, especialmente os tapuias, muitas vezes tambm disputavam mais espaos, poderes e direitos. Nesse sentido, este estudo prope-se compreender como se desenvolveram estes discursos nos processos revolucionrios da primeira metade do século XIX, analisando os projetos apresentados no cenrio poltico do Gro-Par tendo como pano de fundo deste cenrio os processos de Independncia e Cabanagem.

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A segunda metade do século XIX no Brasil foi marcada por reflexes e debates sobre o processo de encaminhamento da emancipao que, para a sociedade como um todo, transformou-se em um verdadeiro dilema a ser resolvido: o problema do elemento servil. Esses debates eram sustentados pelos diferentes setores sociais que encaminhariam um processo de libertao de forma controlada e dirigida por meio do controle do Estado e sobre determinados escravos. O projeto vencedor desse debate foi a Lei do Ventre Livre de 1871 que permitiu uma emancipao indenizatria e de controle sobre a populao de libertos por meio do Fundo de Emancipao. Nesse sentido, o projeto expressava a necessidade de se manter as relaes sociais da escravido, cujo principal tema em jogo era a perda do controle sobre a propriedade escrava. Esse controle sobre a propriedade, no entanto, no significou que os sujeitos sociais diretamente atingidos pela poltica de emancipao do Estado no construssem suas respostas para enfrentar os desafios na busca de suas liberdades. As aes diante justia, aos relacionamentos cotidianos costurados, s aes junto produo das matrculas ou das listas de classificao de escravos que seriam libertos pelo Fundo de Emancipao se constituram, entre outras formas de interveno escrava pautadas na prpria legislao emancipacionista que garantiria ao escravo o caminho da liberdade.

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A arquitetura da cidade de Belm, no Par, da segunda metade do século XVIII marcada pela obra do arquiteto italiano Antnio Jos Landi responsvel pelo projeto e construo, ou reforma, de edificaes que marcam a paisagem da cidade at os dias atuais. Ao analisar a bibliografia publicada a respeito do artista, possvel notar uma flutuao entre os autores no que diz respeito classificao de seu estilo artstico. possvel atribuir esse fato s influncias recebidas pelo arquiteto ao longo de sua vida na Europa, o que imprimiu em sua linguagem elementos de vrias correntes artsticas. objetivo desse trabalho, a partir de um estudo sistematizado dos ornatos utilizados pelo arquiteto, perceber seu vocabulrio ornamental e fornecer ento fundamentos para estudos a respeito das influncias que a obra landiana pode ter provocado na arte paraense. Para tanto, reuniram-se os ornatos em quatro grupos a fim de facilitar a visualizao de seu vocabulrio e, consequentemente, de sua linguagem ornamental. Vasta foi sua produo entre Itlia, Portugal e Brasil, entretanto, foram priorizados os ornamentos utilizados na obra realizada em terras brasileiras, suas caractersticas, sua utilizao e suas variaes. A metodologia empregada consistiu de pesquisa bibliogrfica, levantamento e anlise dos desenhos realizados no Brasil e registro fotogrfico e anlise das obras executadas em Belm. Ao final da pesquisa, conclui-se que o italiano desenvolveu sua arte, com o uso de um vocabulrio ornamental cuja origem teve suas razes nas influncias artsticas europeias que se amoldaram ao ambiente amaznico, suas limitaes de materiais e mo-de-obra.

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O artigo analisa a relao entre as polticas higienistas que vigoraram na cidade de Belm ao final do século XIX e a expanso das atividades da Santa Casa de Misericrdia do Par. Considerada uma das primeiras instituies hospitalares da ento Provncia do Gro-Par, a Irmandade, alm de seu hospital prprio, administrou diversos outros estabelecimentos de sade na capital. O estudo de seu deslocamento fsico permite o desenho de trs ncleos da Sade em Belm: Pioneiro, de Expanso e da Santa Casa, que reforam os vetores de crescimento da cidade. A expanso de suas atividades se configura como ampliao da Misericrdia para atender os desvalidos e enfermos, que precede a instaurao de um sistema de sade pblica no Par.

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O autor realiza uma detalhada anlise da repercusso do processo de independncia cubana na imprensa brasileira, por meio do exame dos peridicos Jornal do Commercio e O Estado de S. Paulo no perodo compreendido entre 1895 e 1902. Os posicionamentos e opinies emitidos pelos jornais foram observados a partir de uma perspectiva comparada e com base na configurao poltica e ideolgica de cada veculo. O livro tambm investiga, ainda levando em conta o posicionamento desses jornais, as propostas ou opinies acerca da insero do Brasil no mbito das relaes polticas internacionais, sobretudo no que diz respeito aos Estados Unidos. poca, este pas comeavam a despontar como uma das grandes potncias polticas e econmicas do planeta e a consolidar um papel hegemnico nas Amricas. A histria da independncia cubana a mais longa do continente, e uma das mais dramticas: Cuba chegou tarde independncia, em comparao com os outros pases hispano-americanos e mesmo assim no a conquistou por completo, pois ficou por um longo perodo sob a tutela poltica dos Estados Unidos. O extenso processo de independncia de Cuba culminou com mudanas importantes para a Amrica Latina, marcando o fim da presena colonial espanhola no continente e abrindo caminho para uma nova fase da poltica externa dos EUA para a regio, de carter francamente imperialista

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A difcil relao de Dom Pedro I com o Legislativo durante o seu reinado (1822 - 1831) explicada frequentemente pelos historiadores como consequncia do absolutismo do imperador e de seu desprezo a conceitos da ento nascente ideologia liberal, como Constituio e diviso de poderes. No entanto, um fato poltico pouco destacado em estudos recentes sobre o perodo coloca essa imagem em cheque - a reforma ministerial de 1827, realizada pelo imperador, que resultou na nomeao de trs integrantes da Cmara dos Deputados para postos-chave do poder Executivo. O fato foi visto como referncia s polticas creditadas ao modelo em voga na Inglaterra, nao que para muitos havia alcanado um relacionamento harmonioso entre Executivo e Legislativo, por conta da alocao de deputados nas cadeiras dos ministrios. Com as nomeaes, Dom Pedro I objetivava diminuir os conflitos polticos com a Cmara. Ao mesmo tempo, procurava fazer frente a deputados da oposio que atacavam as polticas de governo no Parlamento, o que sustenta a hiptese de que a habilidade retrica dos deputados nomeados teria sido uma causa importante para sua integrao ao Executivo. Esta tese, defendida pelos primeiros historiadores, retomada aqui, por meio da anlise de dois conceitos - king-in-parliament e retrica -, desenvolvidos pelo poltico franco-suo Benjamim Constant. O autor demonstra como foi criada a frmula king-in-parliament na Inglaterra do século 18 e de que maneira a perceberam os polticos brasileiros durante o Primeiro Reinado. Por meio de fontes primrias, ele levanta os temas que fomentavam os debates na Cmara dos Deputados e mostra como se deu a participao dos parlamentares nomeados ao Ministrio em defesa do governo imperial naquelas discusses. Para o autor, o estudo sobre o Gabinete de 20 de novembro de 1827 permite refutar a caracterizao 'absolutista' que, em vrios momentos, impingida ao ..

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