935 resultados para Política laboral


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Teniendo como telón de fondo el aumento sustantivo de la participación laboral femenina en toda la región latinoamericana, en este artículo se caracterizan las políticas adoptadas para conciliar la vida familiar y laboral entre 2003 y 2013, así como las implicaciones del diseño de estas medidas para la equidad socioeconómica y de género. Se abordan los casos de la Argentina, el Brasil, Chile, Costa Rica y el Uruguay, cinco países de la región que, en función de sus trayectorias históricas, tienen las mejores condiciones relativas para ejecutar medidas que reorganicen tiempos, ingresos y servicios. El análisis empírico indica, primero, que estas transformaciones favorecieron más homogéneamente la equidad socioeconómica que la equidad de género. Segundo, se identificaron variaciones significativas entre países, tanto en la magnitud como en el tipo de cambio ocurrido. El trabajo concluye con interrogantes sustantivos respecto de las medidas, su implementación y efectividad, y las variaciones entre países.

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Este estudo analisa a incidência da política pública municipal de resíduo sólido sobre os catadores de materiais recicláveis no aterro sanitário do Aurá, no período de 2002 a 2008. A análise é pautada nas ações implementadas durante o governo do Partido dos Trabalhadores (PT) 1997-2004 e do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) 2005... Em termos metodológicos, trata-se de um estudo de caso baseado no exame das políticas públicas dirigidas a este segmento da população e suas formas organizativas. A situação dos catadores do aterro sanitário do Aurá, no município de Belém, constitui-se progressivamente como um problema complexo a ser enfrentado, sobretudo pelo poder público municipal por meio da implementação de políticas públicas. Assim, é objetivo deste trabalho analisar como a política pública de resíduo sólido implantada pela Prefeitura Municipal de Belém, através da Secretaria Municipal de Saneamento (SESAN), incidiu sobre a condição de vida (laboral e política) dos catadores do aterro sanitário do Aurá. Esta política, tem início com a implementação do Projeto de Biorremediação. Estruturado em dois eixos de atuação um físico e outro social. Este estudo se detém na análise deste último eixo, pois focalizou as ações para os catadores de materiais recicláveis, como representantes do mercado informal. A pesquisa revela as estratégias de sobrevivência, os níveis de empoderamento individual e coletivo dos catadores e a prática do aviamento mediando relações de trabalho e poder.

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O desenvolvimento dos modelos de produção acarretou diversas transformações na concepção da relação homem/trabalho. Com isso, o trabalho tornou-se um dos aspectos centrais na vida do homem moderno. Na relação com o trabalho, emergem diversos processos de subjetivação baseados nas práticas presentes nos contextos em que ele se realiza, bem como nos processos de saúde e doença. No Brasil, esse processo vem sendo delineado por questões políticas e sociais que levaram à emergência da chamada Política Nacional de Segurança e Saúde do Trabalhador, em 2004. Entretanto, esse tema e seus desdobramentos ainda são fortemente debatidos, uma vez que tal política não se encontra em intenso vigor, demonstrando um percurso em constante construção e ainda permeável à diferentes influências. Este trabalho busca problematizar as práticas que produzem processos de subjetivação do “sujeitotrabalhador” pautados em dispositivos biopolíticos, a partir da análise da gestão do cuidado em saúde do trabalhador no Brasil. Partindo dessa perspectiva, buscou-se analisar a construção das Políticas de Saúde do Trabalhador no país, focando a formulação da PNSST e sua perspectiva atual. Para isso, foram analisadas as estratégias de cuidado presentes nesta Política, bem como a forma como essas estratégias estão articuladas com a perspectiva da integralidade, uma vez que a integralidade é um novo olhar sobre a gestão do cuidado em saúde, criando novas possibilidades de um trabalho em saúde. Centra-se no fluxo do usuário, com mudanças na produção do cuidado em todos os níveis da rede pública de saúde. Primeiro, foram abordados os processos de construção e desenvolvimento da chamada “Saúde do Trabalhador” e, posteriormente, foi analisada a Política Nacional de Segurança e Saúde do Trabalhador – PNSST (2004) enquanto dispositivo de regulação das práticas de saúde, a partir do método genealógico de Michel Foucault, com foco na análise documental. O processo de construção da PNSST iniciou a partir da 1ª Conferência Nacional em Saúde do Trabalhador, o qual se delineou nas demais conferências realizadas de 2001 e 2005. Neste processo, podemos observar o conflito entre o trabalho como risco (trabalho-risco) e o trabalho como produção de subjetividade (trabalho-subjetividade), que levam a construção das noções entre saúdecontrole versus saúde-integralidade. A análise documental da PNSST de 2004 denota que ainda há uma prevalência do olhar da Saúde Ocupacional, pelo viés do trabalho-risco/saúdecontrole, uma vez que as estratégias de cuidado apresentam discursos de risco/agravo no trabalho, na patologização do sujeito e na monetarização da saúde. Além disso, de 2005 até meados de 2011, não houve a concretização e implantação da Política, sendo criados diferentes sentidos e, inclusive, convergindo as ações de Saúde do Trabalhador para o campo da Vigilância em Saúde, onde se encontra tal área no Ministério da Saúde hoje. Com isso, observamos que ao pensarmos na proposta de articular o campo da integralidade com a Saúde do Trabalhador, encontramos, na verdade, a construção de discursos pautados em estratégias biopolíticas de transformar a atividade laboral em risco que deve ser vigiado e medicalizado. Além disso, não há interface para absorção das demandas referentes à saúde do trabalhador no SUS. A criação de linhas de cuidado em Saúde do Trabalhador em Unidades Básicas de Saúde ou mesmo a criação de Unidade de Referência Especializada em Saúde do Trabalhador nos permite inserir este tema cada vez mais no campo da saúde pública no Brasil e diminuir a dispersão dos casos de sofrimento dos trabalhadores que ficam no nível do não dito.

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La temática de las personas en situación de discapacidad ha motivado en los últimos años gran interés en distintos ámbitos tantos académicos como de ejecución de políticas sociales, pero el cambio en la mirada ha comenzado a correr el velo sobre la inserción laboral de las personas que durante años fueron asociadas al concepto de enfermedad. Ello se encuentra relacionado también con diversos modelos conceptuales sobre la discapacidad que conviven en la actualidad. Se hace el aporte desde el Modelo Social de la Discapacidad, que apunta a reconocer la diversidad como un elemento inherente a la condición humana. Se propone un estudio comparado de dos instituciones: la cooperativa de trabajo y taller protegido de producción La Rañatela y el centro de capacitación y rehabilitación laboral Milenio, y se muestran las representaciones sociales que subyacen en relación con la discapacidad e inclusión laboral que sustentan los profesionales del Trabajo Social.

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El presente trabajo de investigación trata acerca del proceso de precarización del mercado laboral en Argentina en el período iniciado durante la postconvertibilidad, las diferentes dimensiones y posturas sobre este concepto, el rol que el Estado argentino cumple en esta problemática, cuáles son los sectores mayormente afectados, cómo se realiza su medición oficial en nuestro país y qué se espera de este fenómeno para los tiempos futuros. El tema de investigación surge a partir de la participación en diferentes congresos y jornadas de economía, en donde aparece la inquietud por conocer y profundizar sobre un tema que tiene larga data, que afecta la vida cotidiana de los argentinos desde diferentes puntos de vista y que no es tratado con detenimiento durante la carrera de Licenciatura en Administración .

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Los estudios sobre graduados universitarios se enmarcan en el campo de las relaciones entre el mundo de la educación y el mundo del trabajo, relaciones que revisten una gran complejidad. En este marco y considerando que la inserción en el mundo del trabajo supone un proceso en el que confluyen diversidad de factores entre los cuales está la formación, la finalidad de este trabajo es dar cuenta de la trayectoria laboral y el desempeño profesional de graduados recientes en la Facultad de Ciencia Política y RRII de la UNR, para establecer vinculaciones con las competencias adquiridas a lo largo de la formación académica; esto implica describir la secuencia laboral atendiendo a los distintos empleos desempeñados por los graduados, considerando también género y generación así como identificar las estrategias y mecanismos desarrollados para obtener o cambiar de empleo. Se consideran graduados recientes aquellos que obtuvieron su título entre 1999 y 2008. Este recorte temporal permite reconstruir diversas trayectorias en cuanto a su desarrollo y duración y comprende diferentes condiciones contextuales, especialmente las del mercado laboral. La información analizada se obtuvo de la aplicación de una encuesta por cuestionario a 500 egresados en el período indicado, de las cuatro carreras que se cursan en la Facultad de Ciencia Política y RRII. En su diseño se incorporó la temporalidad para lograr el carácter longitudinal y que permita recuperar la historia laboral, la secuencia de las diferentes ocupaciones y sus particularidades. Para dar cuenta del momento de egreso, en el análisis se construyeron tres períodos que representan a graduados de trayectos con mayor permanencia en el mundo laboral y con mayor movilidad laboral. En ese grupo se encuentra algo menos de la mitad del grupo que se analiza. Dos tercios dijeron estar trabajando en el momento de graduación y el número de trabajos desempeñados desde ese momento presenta una gran variación entre 1 y más de 20, aunque más de la mitad se registra en el rango entre 3 y 5 trabajos. La cantidad de trabajos vinculada al período de egreso muestra que los trayectos con menor número de ocupaciones tienen porcentajes crecientes a medida que se acorta el tiempo transcurrido desde la graduación

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En toda organización existen normas que definen lo aceptable y lo inaceptable, lo permitido y lo prohibido, lo legítimo y lo ilegítimo. Un enunciado constituye una norma si la desviación de la conducta respecto a él es seguida por algún tipo de sanción. Cuando las metas culturales, cuyo logro permite alcanzar reconocimiento y prestigio, adquieren para los sujetos o los grupos mayor importancia que las normas que establecen los modos legítimos de llegar a ellas, nos encontramos ante un estado que ha sido definido como 'anomia' (Merton, 1965). Si las transgresiones se reiteran y no son sancionadas -legal o socialmente- la situación de anomia se instala. El concepto de 'corrupción', si bien tiene rasgos en común con el de 'anomia', permite centrar el análisis en los fenómenos y procesos que se registran en el ámbito de lo 'público'. Corrupción es 'el equivalente en el Estado de lo que en la sociedad civil se nombra como anomia' (Benbenaste, 2009). Aunque habitualmente se entiende por corrupción la utilización de fondos públicos para obtener ganancias o beneficios económicos personales, resulta necesario ampliar el alcance del concepto para incluir otras prácticas cuya utilidad no es estrictamente económica. En este trabajo se entenderá por corrupción, siguiendo a Palmer: 'el mal uso o el abuso del poder público para beneficio personal y privado' (2001), incluyendo en el concepto todas aquellas prácticas político-institucionales que, por sus características, se oponen al sistema republicano y al estado de derecho: trasgresión de las normas escritas, superposición de cargos desempeñados en dos o más organismos oficiales, sobresueldos, retribución por tareas que no se realizan, acciones prebendarias o clientelares, favoritismo endogrupal, nepotismo y 'amiguismo'. Se presentan aquí, algunos resultados parciales de una investigación de campo, de tipo exploratorio-descriptivo, que asumió el carácter de un estudio de caso. Se tomó como unidad de análisis una organización educativa -una unidad académica de una universidad pública- y se seleccionó una muestra no probabilística. El propósito de la investigación fue abordar la dimensión política de la subjetividad indagando en la relación entre procesos subjetivos, grupales e institucionales que favorecen la instalación y realimentación de prácticas de corrupción; y describir los efectos sobre los sujetos de una forma de acoso laboral ' denominada 'whistleblowing'- que se instala para sostener este tipo de prácticas. Se partió del supuesto de que la racionalidad atribuida a estas organizaciones constituye un factor extra, que agudiza el padecimiento de los sujetos -víctimas y testigos- en situaciones de corrupción y acoso laboral. Se adoptó una perspectiva psicosocial, atendiendo especialmente a los procesos grupales, al tipo de liderazgo y a las prácticas semánticas de resignificación. El interés del estudio radica tanto en motivos de carácter epistemológico como ético. En efecto, no sólo se trata de profundizar en el conocimiento de los dispositivos y mecanismos psicosociales que operan en situaciones de corrupción, y en sus efectos sobre los sujetos y la organización; se aspira al mismo tiempo, a contribuir, a través del pensamiento crítico, a la progresiva erradicación de prácticas que se oponen al sistema republicano y democrático. Respecto a la metodología utilizada, se optó por un diseño de carácter cualitativo y por un enfoque centrado en los actores, sus discursos, percepciones, representaciones y prácticas. Dadas las características del objeto de estudio y los temores que podía generar el tema en los sujetos, se consideró que sus percepciones y representaciones no podían indagarse a partir de la utilización de los instrumentos clásicos de recolección de datos (encuestas y entrevistas), por consiguiente, se recurrió a la observación participante y a la obtención de testimonios verbales a través del relato de los sujetos. Se obtuvieron estos testimonios en situaciones cotidianas de interacción social en las que el investigador introducía el tema' prácticas de corrupción en la organización- como parte de un intercambio verbal más amplio. Las observaciones, por su parte, fueron realizadas en situaciones de conflicto generadas a partir del reclamo de algún miembro de la organización para que se respetasen las normas escritas. Se describen en este trabajo algunos efectos del tipo de acoso laboral denominado "whistleblowing" es decir, el acoso con fines de represalia- sobre los miembros de la organización, así como los procesos grupales y el tipo de liderazgo observado. Si bien la investigación no arroja resultados generalizables, permite caracterizar procesos psicológicos y psicosociales desarrollados en una organización y ofrece pautas para estudios comparativos con los resultados de investigaciones que se realicen en otros contextos y otras organizaciones

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El trabajo estudia los procesos de toma de conciencia que tuvieron lugar en la provincia de Mendoza a principios de los años '70. Momento en que distintas fracciones de la clase obrera construyeron alternativas políticas que buscaban la superación del sistema social vigente, nos abocamos a conocer los alineamientos político-sociales que asumieron los trabajadores alejados de los grandes centros industriales. Analizamos también el desarrollo de los conflictos intragremiales, los que en gran medida dejan entrever procesos de construcción de autonomía. Optamos por abordar el estudio de los conflictos obreros a nivel provincial a través de una medición cuantitativa de sus luchas, metodología que entendemos nos permite objetivar los procesos de lucha de clases en que se encontraba el conjunto de la sociedad argentina. En esta línea, el Mendozazo [abril de 1972] aparece como un hito central a dilucidar, entendiéndolo como un salto en cantidad y en calidad respecto de los procesos de toma de conciencia. Éste expresa un proceso de ruptura, que en su búsqueda por lograr ya sea la democratización o la superación de la forma en que se encuentra organizada la sociedad, entronca con las luchas nacionales del período. Nos interrogamos acerca su génesis y desarrollo, y por los cambios ocurridos en las formas de organización y de lucha de los trabajadores a nivel provincial como producto de este hecho social de masas. Para ello elaboramos un mapa de los conflictos obreros entre los años 1969 y 1974, que nos permite registrar la intensidad de los conflictos, el lugar de su ocurrencia, los sectores más movilizados y los objetivos de su acción. Asimismo, da cuenta de la dinámica de la conflictividad de carácter inter e intragremial, política y teórica; disputas que no estuvieron escindidas del posicionamiento que las distintas fracciones obreras asumieron respecto de las fuerzas sociales que por entonces disputaban el poder en la Argentina. Estos datos cuanti-cualitativos son luego puestos en diálogo con un estudio en profundidad, que analiza la experiencia del SOEP, sindicato de obreros y empleados públicos surgido al calor del Mendozazo. El mismo nos sirve para pensar cómo el proceso de avance de las fracciones más retardatarias de la sociedad logró cooptar a ciertos sectores que habían iniciado un proceso de autonomía e indisciplinamiento social; puesto que tanto de los resultados que arroja el mapeo como del proceso que muestra el estudio de caso seleccionado, se desprende que al menos hasta el momento que comprende este trabajo, el disciplinamiento gremial no fue un proceso que necesitó de grandes niveles de violencia material, sino que expresa un momento de construcción de hegemonía por parte de los sectores del denominado sindicalismo ortodoxo

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El presente trabajo es un estudio de caso sobre la llamada huelga santa de los obreros de la Destilería, Flota petrolera y Taller Naval de Yacimientos Petrolíferos Fiscales de Ensenada, que tuvo lugar entre septiembre y noviembre de 1968. Se pretende en el mismo analizar las prácticas y los discursos que contribuyeron a la transformaron de su carácter económico-corporativo en una lucha política contra la Ley de Hidrocarburos en particular, y más en general, contra la política de racionalización económica impulsada por la dictadura del Gral. Onganía. La investigación pretende así, contribuir a la comprensión de la dinámica de la lucha de clases en la época. Es hipótesis de este trabajo que la politización y radicalización de la huelga tuvieron lugar en un marco caracterizado por el enfrentamiento entre aquellos elementos nacionalistas de la identidad de los trabajadores de YPF y la total intransigencia de la dictadura. Sin embargo, la prolongación de la medida también es comprensible en virtud al respeto por las decisiones colectivas y la disciplina gremial de estos trabajadores. El trabajo consta de 5 capítulos, el primero de ellos analiza el contexto histórico de la huelga, enfatizando en el carácter del programa económico de la dictadura. El segundo describe las condiciones de la explotación petrolera en Ensenada y las relaciones laborales de los obreros petroleros tanto a nivel histórico como en el contexto de la huelga. La huelga en sí, es analizada en los tres últimos capítulos: en el tercero se realiza una crónica del conflicto, orientada a conocer su dinámica interna. Los discursos de los trabajadores son analizados, finalmente, en los dos últimos capítulos pero desde ópticas diferentes, el cuarto apunta a conocer las disputas discursivas de los actores involucrados como un momento central en la construcción de legitimidad y sentido, y en el último se encuentra un análisis de las entrevistas realizadas a 5 ex trabajadores y un estudiante que participaron de la huelga. A partir de estos testimonios se pretende reconstruir la memoria en torno a este acontecimiento y algunos aspectos subjetivos e identitarios de los ypefianos

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En las últimas décadas en la Argentina se han producido cambios económicos y políticos que han impactado en la constitución de las identidades y prácticas militantes. Particularmente, la consolidación del neoliberalismo de los noventa transformó el régimen social de acumulación y el régimen político generando impacto en los soportes tradicionales de las identidades políticas y desmantelando el espacio laboral como lugar de movilización política. En su lugar, ganaron impulso las redes territoriales de supervivencia, convirtiendo al barrio en un sitio privilegiado de socialización política. Ahora bien, con la asunción de Kirchner (2003), emerge una estrategia política tendiente a recuperar los vínculos con los sectores populares. Para contener sus demandas dentro del dominio estatal, el gobierno reactiva sentidos sedimentados del discurso nacional-popular y lo reviste de una impronta setentista que evoca la memoria de aquella militancia juvenil peronista. Todo ello, conduce a redefiniciones en el rol militante y reactiva la tensión entre la figura del "militante social" y el "militante político", inscriptas desde los noventa en los modelos de militancias. En esta dirección, nos orientamos a reconstruir un conjunto de sentidos, representaciones e imaginarios presentes en las prácticas políticas territoriales de un grupo de militantes del Frente Popular Darío Santillán

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El fenómeno de agriculturización que ha tenido lugar en nuestro país durante los últimos años no ha impactado solamente en la región de la República Argentina tradicionalmente agrícola. También lo ha hecho, aunque de una manera diferente, en la Provincia de San Luis. En esta provincia, dicho fenómeno convive con otras particularidades, como es la radicación industrial promocionada, que marcó profundamente el aparato productivo provincial o, más recientemente, una política pública de amplio espectro como el Plan de Inclusión Social, que modificó drásticamente los indicadores del mercado laboral sanluiseño. Este trabajo tiene por objeto estudiar la situación laboral de dos localidades de la Provincia de San Luis emplazadas en zonas de importante producción agrícola, considerando la influencia de las políticas públicas locales y del sector industrial que aún mantiene una importante cuota del Producto Bruto Geográfico. Para esto se realiza un análisis comparativo entre ellas y con la situación provincial, caracterizada por el Aglomerado San Luis y El Chorrillo, que releva la Encuesta Permanente de Hogares del indec. La información utilizada proviene de datos secundarios procedentes de organismos nacionales y de relevamientos propios realizados en las localidades estudiadas

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Fil: Flier, Patricia. Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación; Argentina.

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El Desarrollo Local Territorial es un proceso endógeno de construcción social que apunta a la generación de capacidades locales aprovechando los recursos territoriales para fortalecer el entramado socio-institucional y el sistema económico-productivo y movilizarlos para mejorar la calidad de vida de una comunidad. Un aspecto relevante, de cara al Desarrollo Local, es conocer la estructura y evolución de la población, el perfil del mercado de trabajo, así como los principales problemas de empleo en la zona en consideración. La Región de Cuyo, integrada históricamente por las provincias de Mendoza, San Juan y San Luis, presenta singularidades tanto en sus perfiles productivos como en su desarrollo económico. En particular, la Provincia de San Luis se caracteriza fuertemente por la aplicación de una sostenida política pública de reducción de los efectos de desempleo e inequidad que se manifestaron profundamente desde la devaluación de la moneda. En ese sentido, este trabajo -que continúa y actualiza la línea de un estudio previo relacionado con la Región Centro Ampliada, elaborado con datos provisorios del Censo 2010- pretende aportar al estudio del mercado laboral de la Región Cuyo y su relación con el desarrollo territorial, elaborando un diagnóstico de las provincias involucradas. Como fuente principal de información, se utiliza la Base de Microdatos de la eph, que releva y publica el indec, para el período comprendido entre 2003 y 2011 y datos definitivos del Censo Nacional de Población, Hogares y Viviendas 2010

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El presente trabajo es un estudio de caso sobre la llamada huelga santa de los obreros de la Destilería, Flota petrolera y Taller Naval de Yacimientos Petrolíferos Fiscales de Ensenada, que tuvo lugar entre septiembre y noviembre de 1968. Se pretende en el mismo analizar las prácticas y los discursos que contribuyeron a la transformaron de su carácter económico-corporativo en una lucha política contra la Ley de Hidrocarburos en particular, y más en general, contra la política de racionalización económica impulsada por la dictadura del Gral. Onganía. La investigación pretende así, contribuir a la comprensión de la dinámica de la lucha de clases en la época. Es hipótesis de este trabajo que la politización y radicalización de la huelga tuvieron lugar en un marco caracterizado por el enfrentamiento entre aquellos elementos nacionalistas de la identidad de los trabajadores de YPF y la total intransigencia de la dictadura. Sin embargo, la prolongación de la medida también es comprensible en virtud al respeto por las decisiones colectivas y la disciplina gremial de estos trabajadores. El trabajo consta de 5 capítulos, el primero de ellos analiza el contexto histórico de la huelga, enfatizando en el carácter del programa económico de la dictadura. El segundo describe las condiciones de la explotación petrolera en Ensenada y las relaciones laborales de los obreros petroleros tanto a nivel histórico como en el contexto de la huelga. La huelga en sí, es analizada en los tres últimos capítulos: en el tercero se realiza una crónica del conflicto, orientada a conocer su dinámica interna. Los discursos de los trabajadores son analizados, finalmente, en los dos últimos capítulos pero desde ópticas diferentes, el cuarto apunta a conocer las disputas discursivas de los actores involucrados como un momento central en la construcción de legitimidad y sentido, y en el último se encuentra un análisis de las entrevistas realizadas a 5 ex trabajadores y un estudiante que participaron de la huelga. A partir de estos testimonios se pretende reconstruir la memoria en torno a este acontecimiento y algunos aspectos subjetivos e identitarios de los ypefianos