954 resultados para Poisson Regression


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OBJETIVO: Dentre os efeitos da poluição ambiental na saúde da criança, destaca-se o aumento de internações por pneumonias. O objetivo do estudo foi estimar a associação dessas internações com o aumento dos poluentes atmosféricos. MÉTODOS: Trata-se de estudo ecológico de séries temporais, realizado na cidade de São José dos Campos, SP, nos anos de 2000 e 2001. Foram utilizados dados diários sobre o número de internações por pneumonia, dados diários de poluentes (SO2, O3 e PM10) e de temperatura e umidade do clima. Foram estimadas as correlações entre as variáveis de interesse pelo coeficiente de Pearson. Para estimar a associação entre as internações por pneumonia e a poluição atmosférica, utilizaram-se modelos aditivos generalizados de regressão de Poisson. Foram estimados os acréscimos das internações por pneumonia para o intervalo interquartil para cada um dos poluentes estudados, com um intervalo de confiança de 95% RESULTADOS: Os três poluentes apresentaram efeitos defasados nas internações por pneumonia, iniciada três a quatro dias após a exposição e decaindo rapidamente. Na estimativa de efeito acumulado de oito dias observou-se ao longo desse período que para aumentos de 24,7 µg/m³ na concentração média de PM10 houve um acréscimo de 9,8% nas internações. CONCLUSÕES: O estudo confirma que o potencial deletério dos poluentes do ar sobre a saúde pode ser detectado, também, em cidades de médio porte. A magnitude do efeito foi semelhante ao observado na cidade de São Paulo. Além disso, mostra a elevada susceptibilidade das crianças aos efeitos adversos advindos da exposição aos contaminantes atmosféricos.

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OBJETIVO: Estimar a prevalência e fatores associados à doença pulmonar obstrutiva crônica. MÉTODOS: Estudo transversal, de base populacional com 1.441 indivíduos de ambos os sexos e com 40 anos de idade ou mais no município de São Paulo, SP, entre 2008 e 2009. As informações foram coletadas por meio de entrevistas domiciliares e os participantes foram selecionados a partir de amostragem probabilística, estratificada por sexo e idade, e por conglomerados em dois estágios (setores censitários e domicílios). Foi realizada regressão múltipla de Poisson na análise ajustada. RESULTADOS: Dos entrevistados, 4,2% (IC95% 3,1;5,4) referiram doença pulmonar obstrutiva crônica. Após análise ajustada, identificaram-se os seguintes fatores independentemente associados ao agravo: número de cigarros fumados na vida (> 1.500/nenhum) RP = 3,85 (IC95%: 1,87;7,94), cansar-se com facilidade (sim/não) RP = 2,61 (IC95% 1,39;4,90), idade (60 a 69 anos/50 a 59 anos) RP = 3,27 (IC95% 1,01;11,24), idade (70 anos e mais/50 a 59 anos) RP = 4,29 (IC95% 1,30;14,29), problemas de saúde nos últimos 15 dias (sim/não) RP = 1,31 (IC95% 1,02;1,77), e atividade física no tempo livre (sim/não) RP = 0,57 (IC95% 0,26;0,97). CONCLUSÕES: A prevalência da doença pulmonar obstrutiva crônica é elevada e está associada ao uso do tabaco e idade acima de 60 anos. Os problemas de saúde freqüentes e redução da atividade física no tempo livre podem ser considerados conseqüências dessa doença.

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OBJETIVO: Estimar a prevalência de asma em crianças e adolescentes e identificar fatores associados. MÉTODOS: Estudo transversal de base populacional com 1.185 crianças e adolescentes de ambos os sexos de São Paulo, SP, de 2008 a 2009. As informações foram coletadas por meio de entrevistas domiciliares e os participantes foram selecionados a partir de amostragem probabilística, estratificada por sexo e idade, e por conglomerados em dois estágios (setores censitários e domicílios). Foi realizada regressão múltipla de Poisson na análise ajustada entre o desfecho e variáveis sociodemográficas, econômicas, estilo de vida e condições de saúde. RESULTADOS: Dos entrevistados, 9,1% (IC95% 7,0;11,7) referiram asma. Após análise ajustada, identificaram-se os seguintes fatores independentemente associados ao agravo: idade (zero a quatro anos/15 a 19) RP = 3,18 (IC95% 1,20;8,42), idade (cinco a nove anos/15 a 19) RP = 6,37 (IC95% 2,64;15,39), idade (10 a 14 anos/15 a 19) RP = 4,51 (IC95% 1,95;10,40), alergia (sim/não) RP = 2,22 (IC95% 1,24;4,00), rinite (sim/não) RP = 2,13 (IC95% 1,22;3,73), problemas de saúde nos 15 dias prévios à entrevista (sim/não) RP = 1,96 (IC95% 1,23;3,11), número de cômodos no domicílio (1 a 3/4 e mais) RP = 1,67 (IC95% 1,05;2,66), e cor da pele (preta e parda/branca) RP = 2,00 (IC95% 1,14;3,49). CONCLUSÕES: Os achados do presente estudo apontam a importância da asma associada à presença de rinite e alergia, idade entre cinco e nove anos, cor da pele preta e parda e moradia com menor número de cômodos. Os frequentes problemas de saúde podem ser considerados consequência dessa doença.

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Objective: To evaluate the results of the kangaroo mother method in Brazil. Methods: A prospective cohort study comparing 16 units that have or do not have the second phase of the kangaroo mother method: eight were national centers of excellence for the kangaroo mother method (study group) and eight were part of the Brazilian Neonatal Research Network (control group). A total of 985 newborn infants with birth weights of 500 to 1,749 g were enrolled. Multivariate analyses employedmultiple linear regression and Poisson regression with robust adjustment. Results: The adjusted analysis (controlled for birth weight, gestational age, Score for Neonatal Acute Physiology Perinatal Extension II, Neonatal Therapeutic Intervention Scoring System, and maternal age and educational level) demonstrated that mean length of hospital stay (p = 0.14) and intercurrent clinical conditions in the intermediate or kangaroo unit were equal for both groups. Weight (p = 0.012), length (p = 0.039) and head circumference (p = 0.006) at 36 weeks' corrected gestational age were all lower at the kangaroo units. The kangaroo units exhibited superior performance in relation to exclusive breastfeeding at discharge (69.2 vs. 23.8%, p=0.022). Conclusions: The evidence suggests that the humanization strategy adopted by the Brazilian Ministry of Health is a safe alternative to conventional treatment and a good strategy for promoting breastfeeding. Copyright © 2008 by Sociedade Brasileira de Pediatria.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Climate change is a naturally occurring phenomenon in which the earth‘s climate goes through cycles of warming and cooling; these changes usually take place incrementally over millennia. Over the past century, there has been an anomalous increase in global temperature, giving rise to accelerated climate change. It is widely accepted that greenhouse gas emissions from human activities such as industries have contributed significantly to the increase in global temperatures. The existence and survival of all living organisms is predicated on the ability of the environment in which they live not only to provide conditions for their basic needs but also conditions suitable for growth and reproduction. Unabated climate change threatens the existence of biophysical and ecological systems on a planetary scale. The present study aims to examine the economic impact of climate change on health in Jamaica over the period 2011-2050. To this end, three disease conditions with known climate sensitivity and importance to Jamaican public health were modelled. These were: dengue fever, leptospirosis and gastroenteritis in children under age 5. Historical prevalence data on these diseases were obtained from the Ministry of Health Jamaica, the Caribbean Epidemiology Centre, the Climate Studies Group Mona, University of the West Indies Mona campus, and the Meteorological Service of Jamaica. Data obtained spanned a twelve-year period of 1995-2007. Monthly data were obtained for dengue and gastroenteritis, while for leptospirosis, the annual number of cases for 1995-2005 was utilized. The two SRES emission scenarios chosen were A2 and B2 using the European Centre Hamburg Model (ECHAM) global climate model to predict climate variables for these scenarios. A business as usual (BAU) scenario was developed using historical disease data for the period 2000-2009 (dengue fever and gastroenteritis) and 1995-2005 (leptospirosis) as the reference decades for the respective diseases. The BAU scenario examined the occurrence of the diseases in the absence of climate change. It assumed that the disease trend would remain unchanged over the projected period and the number of cases of disease for each decade would be the same as the reference decade. The model used in the present study utilized predictive empirical statistical modelling to extrapolate the climate/disease relationship in time, to estimate the number of climate change-related cases under future climate change scenarios. The study used a Poisson regression model that considered seasonality and lag effects to determine the best-fit model in relation to the diseases under consideration. Zhang and others (2008), in their review of climate change and the transmission of vector-borne diseases, found that: ―Besides climatic variables, few of them have included other factors that can affect the transmission of vector-borne disease….‖ (Zhang 2008) Water, sanitation and health expenditure are key determinants of health. In the draft of the second communication to IPCC, Jamaica noted the vulnerability of public health to climate change, including sanitation and access to water (MSJ/UNDP, 2009). Sanitation, which in its broadest context includes the removal of waste (excreta, solid, or other hazardous waste), is a predictor of vector-borne diseases (e.g. dengue fever), diarrhoeal diseases (such as gastroenteritis) and zoonoses (such as leptospirosis). In conceptualizing the model, an attempt was made to include non-climate predictors of these climate-sensitive diseases. The importance of sanitation and water access to the control of dengue, gastroenteritis and leptospirosis were included in the Poisson regression model. The Poisson regression model obtained was then used to predict the number of disease cases into the future (2011-2050) for each emission scenario. After projecting the number of cases, the cost associated with each scenario was calculated using four cost components. 1. Treatment cost morbidity estimate. The treatment cost for the number of cases was calculated using reference values found in the literature for each condition. The figures were derived from studies of the cost of treatment and represent ambulatory and non-fatal hospitalized care for dengue fever and gastroenteritis. Due to the paucity of published literature on the health care cost associated with leptospirosis, only the cost of diagnosis and antibiotic therapy were included in the calculation. 2. Mortality estimates. Mortality estimates are recorded as case fatality rates. Where local data were available, these were utilized. Where these were unavailable, appropriate reference values from the literature were used. 3. Productivity loss. Productivity loss was calculated using a human capital approach, by multiplying the expected number of productive days lost by the caregiver and/or the infected person, by GDP per capita per day (US$ 14) at 2008 GDP using 2008 US$ exchange rates. 4. No-option cost. The no-option cost refers to adaptation strategies for the control of dengue fever which are ongoing and already a part of the core functions of the Vector Control Division of the Ministry of Health, Jamaica. An estimated US$ 2.1 million is utilized each year in conducting activities to prevent the post-hurricane spread of vector borne diseases and diarrhoea. The cost includes public education, fogging, laboratory support, larvicidal activities and surveillance. This no-option cost was converted to per capita estimates, using population estimates for Jamaica up to 2050 obtained from the Statistical Institute of Jamaica (STATIN, 2006) and the assumption of one expected major hurricane per decade. During the decade 2000-2009, Jamaica had an average inflation of 10.4% (CIA Fact book, last updated May 2011). This average decadal inflation rate was applied to the no-option cost, which was inflated by 10% for each successive decade to adjust for changes in inflation over time.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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OBJETIVO Analisar o padrão de atividade física de gestantes de baixo risco e os fatores associados. MÉTODOS Estudo transversal com 256 gestantes adultas no segundo trimestre gestacional, sorteadas dentre as assistidas pelas unidades de atenção primária à saúde do município de Botucatu, SP, em 2010. As atividades físicas foram investigadas por meio do “pregnancy physical activity questionnaire”, verificando-se tempo e intensidade de atividades ocupacionais, de deslocamento, domésticas e de lazer, expressos em equivalentes metabólicos dia. As gestantes foram classificadas segundo nível de atividade e em relação a atingir 150 min/semana de atividades físicas de lazer, variáveis dependentes do estudo. A associação entre essas variáveis e as socioeconômicas, características maternas, fatores comportamentais e modelo de atenção da unidade de saúde foi avaliada mediante modelos de regressão de Poisson com variância robusta, adotando-se modelo hierárquico. RESULTADOS A maior parte das gestantes era insuficientemente ativa (77,7%), 12,5% moderadamente ativa e 9,8% vigorosamente ativa. Os maiores gastos diários de energia foram com atividades domésticas, seguidas pelas atividades de locomoção; 10,2% atingiram a recomendação de 150 min semanais de atividades físicas de lazer. Trabalho fora de casa reduziu a chance de atingir essa recomendação (RP = 0,39, IC95% 0,16;0,93). Ter tido pelo menos um parto anterior (RP = 0,87, IC95% 0,77;0,99) e excesso ponderal pré-gestacional (RP = 0,85, IC95% 0,731;0,99) reduziram a chance de ser insuficientemente ativa, enquanto consumir menos alimentos saudáveis teve aumento discreto (RP = 1,18, IC95% 1,02;1,36). CONCLUSÕES Gestantes assistidas na atenção primária à saúde são insuficientemente ativas. Ter tido pelo menos um parto e apresentar sobrepeso pré-gestacional foram identificados como fatores protetores contra tal situação, enquanto consumo menos frequente de alimentos saudáveis foi fator de risco, sugerindo aglomeração de fatores de risco à saúde.

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O objetivo deste artigo é verificar a prevalência de desnutrição em adolescentes de duas cidades brasileiras e analisar possíveis associações com a prática de atividades físicas durante horários de lazer. Participaram do estudo 2782 adolescentes de 10 a 17 anos, de escolas da rede pública e privada de uma cidade do sudeste e uma da região sul. O peso e a estatura foram avaliados por balança digital e estadiômetro, respectivamente. A prática de atividade física considerou as variáveis: prática de esportes; andar (tratada como caminhada); andar de bicicleta e assistir televisão. O teste qui-quadrado e a regressão de Poisson foram empregados. A prevalência de desnutrição foi de 13,0%, sendo maior no sexo feminino (14,5%) quando comparado ao masculino (11,9%) [p = 0,047]. A prática esportiva foi associada com menor ocorrência do desfecho (p = 0,001). Foi significativamente menor a prevalência de desnutrição entre aqueles que mantinham frequência moderada de caminhadas em comparação àqueles que apresentavam baixa frequência dessa prática. A prevalência de desnutrição no presente estudo pode ser considerada elevada. Além disso, a condição nutricional inadequada nos adolescentes aparentemente está associada a comportamentos de risco à saúde, caso da prática insuficiente de atividade física durante horários de lazer.

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The aim of this study was to estimate the association between exposure to particulate matter less than 2.5 microns in diameter and hospitalization for respiratory diseases. It was an ecological time series study with daily indicators of hospitalization for respiratory diseases in children up to 10 years, living in Piracicaba, SP, Southeastern Brazil, between August 1, 2011 and July 31, 2012. We used generalized additive model for the Poisson regression. The relative risks were RR = 1.008; 95%CI 1.001; 1.016 for lag 1 and RR = 1.009; 95%CI 1.001; 1.017 for lag 3. The increment of 10 mu g/m(3) in particulate matter less than 2.5 microns in diameter implies increase in relative risk between 7.9 and 8.6 percentage points. In conclusion, exposure to particulate matter less than 2.5 microns in diameter was associated with hospitalization for respiratory diseases in children.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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