864 resultados para Perversão sexual Psicanálise lacaniana


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OBJETIVO: Descrever o plano amostral e os mtodos de estimao utilizados na coleta e anlise dos dados da Pesquisa sobre o Comportamento Sexual e Percepes sobre HIV/Aids da Populao Brasileira em 2005. MTODOS: So apresentadas as decises adotadas quanto definio do universo da pesquisa, estratos de interesse da pesquisa e do plano amostral, principais procedimentos para anlise dos dados e desempenho da amostra no campo. RESULTADOS DA AMOSTRAGEM: Foi elaborado plano probabilstico, com 5.040 unidades amostrais, obtidas sobre a populao brasileira: indivduos com idades entre 16 e 65 anos, residentes nos grandes centros urbanos brasileiros. Trata-se de plano amostral complexo, distribudo em oito domnios principais de estimao, desenhado em mltiplos estgios, com um homem ou mulher entrevistada no ltimo desses estgios. Cada unidade entrevistada e cada domiclio tm probabilidade especfica de pertencer amostra.

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OBJETIVO: Analisar a idade e o uso do preservativo na iniciao sexual de adolescentes brasileiros em dois perodos: 1998 e 2005. MTODOS: Amostras representativas da populao urbana brasileira foram entrevistadas em inqurito domiciliar por duas pesquisas, realizadas em 1998 e 2005. Dentre os entrevistados, 670 jovens (16 a 19 anos) sexualmente ativos foram selecionados para o estudo, 312 de 1998 e 358 de 2005. Para anlise dos dados ponderados foram utilizados o teste qui-quadrado de Pearson e o teste exato de Fisher (<5%). RESULTADOS: Em 2005, 61,6% dos jovens entrevistados tinham iniciado-se sexualmente, cuja idade mdia foi 14,9 anos, sem diferenas significativas para os jovens entrevistados em 1998. O uso de preservativo na primeira relao sexual aumentou significativamente em relaes estveis (48,5% em 1998 vs. 67,7% em 2005) e casuais (47,2% em 1998 vs. 62,6% em 2005) em quase todos os segmentos. Persistiram as diferenas relacionadas iniciao sexual e ao uso de preservativos segundo gnero, cor da pele e escolaridade, tal como observado em 1998. A diminuio no uso de preservativo entre os jovens que se iniciaram sexualmente antes dos 14 anos, em todos os contextos de parceria, foi expressiva na regio Sudeste e entre os mais escolarizados. CONCLUSES: Como em outros pases, observou-se tendncia estabilizao da idade da iniciao sexual entre jovens de 15 a 19 anos. O adiamento do incio da vida sexual, mais freqente entre os jovens mais escolarizados, deve ser tema discutido no planejamento da educao dos adolescentes para a sexualidade e preveno das IST. Quanto diminuio da vulnerabilidade ao HIV, relevante e significativo o incremento no uso de preservativo na iniciao sexual.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de violncia sexual por parceiro ntimo entre homens e mulheres da populao urbana brasileira e fatores a ela associados. MTODOS: Os dados analisados fazem parte de pesquisa realizada em 1998 e 2005 no Brasil, em populao urbana. Os dados foram obtidos por meio de questionrios aplicados a amostra representativa de 5.040 indivduos, homens e mulheres de 16 a 65 anos. Anlise descritiva foi realizada com dados ponderados, usando-se os testes F design-based, com significncia de 5%. RESULTADOS: A prevalncia global de violncia sexual por parceiro ntimo foi de 8,6%, com predominncia entre as mulheres (11,8% versus 5,1%). As mulheres apresentaram taxas sempre maiores de violncia do que os homens, exceto no caso de parcerias homo/ bissexuais. Foi significativa a diferena da maior taxa verificada para homens homo/bissexuais em relao aos heterossexuais, mas no para mulheres. A populao negra, independente do sexo, referiu mais violncia que a branca. Quanto menor a renda e a escolaridade, maior a violncia, mas homens de regies mais pobres referiram mais violncia, o que no ocorreu com mulheres. Situaes diversas do trabalho, uso de condom, menor idade na primeira relao sexual e nmero de parceiros nos ltimos cinco anos diferiram significativamente para mulheres, mas no para homens. Para homens e mulheres a violncia sexual associou-se a ser separado(a) ou divorciado(a), ter tido doena sexualmente transmissvel, auto-avaliar-se com risco para HIV, mas no sua testagem. CONCLUSES: Confirma-se a alta magnitude da violncia sexual e a sobretaxa feminina. Reitera-se a violncia como resultado de conflitos de gnero, os quais perpassam a estratificao social e a etnia. Quanto epidemia de Aids, a violncia sexual um fator importante a ser considerado na feminilizao da populao atingida.

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OBJETIVO: Analisar determinantes sociais da iniciao sexual precoce de jovens pertencentes a uma coorte de nascimentos. MTODOS: Foram entrevistados em 2004-5 os indivduos da coorte de nascimentos de Pelotas (RS), em 1982 (N=4.297). A iniciao sexual precoce (<13 anos) foi o desfecho. Anlises descritivas e estratificadas foram realizadas segundo o sexo. As variveis analisadas foram renda familiar em 1982, cor da pele, escolaridade do jovem e mudana de renda (1982-2004-5). Usaram-se dados etnogrficos para complementar a anlise dos resultados. RESULTADOS: A prevalncia de iniciao sexual precoce foi maior para homens com cor da pele preta/parda, baixa escolaridade, renda familiar baixa em 1982 e em 2004-5. As exigncias para que os papis sexuais masculinos mais tradicionais (virilidade, iniciativa sexual) mostraram ter maior repercusso e adeso desde cedo no grupo dos homens. Jovens mulheres de famlia com maior renda e de maior escolaridade tenderam a postergar a iniciao sexual. Os reflexos da imposio de valores culturais tradicionais mostraram-se importantes para a iniciao sexual precoce em homens e mulheres, ambos com menor escolaridade e renda. CONCLUSES: Os resultados encontrados recolocam o fator econmico como determinante dos comportamentos ou dos usos da sexualidade para ambos os sexos. Concentrar esforos polticos que incentivem a populao menos privilegiada economicamente a ter chances e perspectivas futuras igualitrias uma estratgia importante para desfechos em sade.

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OBJETIVO: Estimar la prevalencia y los factores asociados al abuso sexual en niez y adolescencia. MTODOS: Estudio realizado en una muestra de estudiantes del estado de Morelos, Mxico, en 2004-2005. Los participantes (n=1730) pertenecen a una cohorte de 13.293 estudiantes de 12 a 24 aos. Los datos fueron colectados mediante la aplicacin de un cuestionario conteniendo secciones de escalas validadas. Las variables analizadas fueron: factores sociodemogrficos (sexo, zona de habitacin, nivel socioeconmico); familiares (educacin de los padres, adicciones de los padres, violencia entre padres); psicolgicos individuales (autoestima - Inventario de Autoestima de Coopersmith, depresin, consumo de alcohol); violencia intrafamiliar (Escala de Strauss); y abuso sexual. Mediante regresin logstica mltiple se evaluaron los factores asociados. Se obtuvieron Razones de Momios (RM) con intervalos de confianza al 95%. RESULTADOS: El 4.7% (n=80) de los (as) estudiantes presentaron intento de abuso y el 2.9% (n=50) fueron vctimas de abuso sexual consumado. Las mujeres tuvieron mayor prevalencia de intento (6.1%). El 3.6% de las mujeres y el 1.9% de los hombres fueron abusados sexualmente. Principal agresor en mujeres fue el novio y en hombres una persona desconocida. Edad promedio de 12.02 aos en mujeres y 11.71 en hombres. Factores asociados al abuso: mayor consumo de alcohol padres (RM = 3.37; IC 95% 1.40;8.07); violencia hacia madre (RM=4.49; IC 95%1.54;13.10); ser mujer (RM = 2.47; IC 95%1.17;5.24); ser vctima de violencia intrafamiliar alta (RM=3.58; IC 95%1.32;9.67). Autoestima alta fue un factor protector (RM=0.27; IC 95% 0.09;0.75). CONCLUSIONES: En promedio el abuso sexual se presenta a los 12 aos de edad en ambos sexos, siendo ms frecuente en el sexo femenino. La mayora de vctimas no lo denuncia.

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O abuso sexual de crianas, no se tratando de um fenmeno novo, caracteriza-se, no entanto, pela dificuldade e demora no reconhecimento social e cientfico, enquanto problemtica, sendo ainda mais recente a preocupao da investigao cientfica de caraterizar e compreender o abuso sexual de crianas a partir das suas vozes. Os estudos sociolgicos sobre o abuso sexual tm sido escassos. No obstante, o facto de se tratar de um fenmeno complexo e multidimensional, onde se acumulam diversos fatores e consequncias, urge reconhecer e estudar sociologicamente o fenmeno, porque (i) possibilitar discutir a forma como a dominao sexual e geracional persiste nas sociedades contemporneas e, ainda, se reveste de outros contornos; (ii) encarar o fenmeno como uma violao sistemtica dos direitos humanos e dos direitos da criana na discusso do fenmeno; (iii) contribuir para a discusso sobre a necessidade de uma interveno poltica e social mais adequada e eficaz. Este texto desdobra-se ao longo de trs dimenses de anlise. Em primeiro lugar, olha o abuso sexual de crianas a partir do enfoque dos direitos da criana, explicitando os esforos que tm vindo a ser desenvolvidos para proteger os direitos das crianas escala nacional e internacional. Segue-se a anlise quantitativa e qualitativa dos dados pblicos sobre o abuso sexual de crianas produzidos por trs organismos nacionais: o Ministrio de Administrao Interna (MAI), a Comisso Nacional de Proteo de Crianas e Jovens em Risco (CNPCJR) e a Associao Portuguesa de Apoio Vtima (APAV). Por fim, convocam-se as vozes de crianas sobre o fenmeno, no sentido de atribuir anlise desta problemtica uma tessitura mais densa, reveladora daquelas que so as suas complexidades, o que na nossa opinio, contribui com novos olhares sobre uma velha-nova problemtica.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de histrico de violncia sexual entre mulheres gestantes e sua associao com a percepo de sade. MTODOS: Estudo transversal, com 179 mulheres maiores de 14 anos e grvidas de 14 a 28 semanas, entrevistadas em servios pblicos de sade em So Paulo, SP, entre os anos de 2006 e 2007. Os instrumentos utilizados foram: inventrio de violncia sexual, inventrio de dados sociodemogrficos e questionrio de qualidade de vida relacionada sade: "Medical Outcomes 12-Item Short-Form Health Survey" (SF-12). Mulheres com e sem histria de violncia sexual foram comparadas quanto idade, escolaridade, ocupao, estado civil, cor da pele e autopercepo de sade fsica e mental. A violncia sexual foi caracterizada em penetrativa ou no penetrativa. RESULTADOS: Houve prevalncia de 39,1% de violncia sexual entre as entrevistadas, sendo 20% do tipo penetrativo, cometida sobretudo por agressores conhecidos. Em 57% das mulheres a primeira agresso ocorreu antes dos 14 anos. No houve diferenas sociodemogrficas entre mulheres que sofreram e as que no sofreram violncia sexual. Escores mdios de percepo de sade fsica entre as entrevistadas com antecedente de violncia sexual foram menores (42,2; DP=8,3) do que das mulheres sem este antecedente (51,0; DP=7,5) (p<0,001). A percepo de sade mental teve escore mdio de 37,4 (DP=11,2) e 48,1 (DP=10,2) (p<0,001), respectivamente para os dois grupos. CONCLUSES: Houve alta prevalncia de violncia sexual entre as grvidas dos servios de sade avaliados. Mulheres com antecedente de violncia sexual apresentaram pior percepo de sade do que as sem esse antecedente.

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OBJETIVO: Avaliar os efeitos do modelo de grupoterapia cognitivo-comportamental para crianas e adolescentes do sexo feminino vtimas de abuso sexual. MTODOS: Foi utilizado delineamento no-randomizado intragrupos de sries temporais. Crianas e adolescentes do sexo feminino com idade entre nove e 16 anos (N=40) da regio metropolitana de Porto Alegre (RS), foram clinicamente avaliadas em trs encontros individuais, de 2006 a 2008. A grupoterapia consistiu de 16 sesses semi-estruturadas. Instrumentos psicolgicos investigaram sintomas de ansiedade, depresso, transtorno do estresse ps-traumtico, stress infantil e crenas e percepes da criana em relao experincia abusiva antes, durante e aps a interveno. Os resultados foram analisados por meio de testes estatsticos para medidas repetidas. Foi realizada uma anlise comparativa dos resultados do pr-teste entre os grupos que receberam atendimento psicolgico em grupo imediato aps a denncia do abuso e aquelas que aguardaram por atendimento. RESULTADOS: A anlise do impacto da interveno revelou que a grupoterapia cognitivo-comportamental reduziu significativamente sintomas de depresso, ansiedade, stress infantil e transtorno do estresse ps-traumtico. Alm disso, a interveno contribuiu para a reestruturao de crenas de culpa, baixa confiana e credibilidade, sendo efetivo para a reduo de sintomas psicolgicos e alterao de crenas e percepes distorcidas sobre o abuso. CONCLUSES: A grupoterapia cognitivo-comportamental mostrou ser efetiva para a reduo de sintomas psicolgicos de crianas e adolescentes vtimas de abuso sexual.

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OBJETIVO: Compreender as vivncias de enfermeiros no atendimento a mulheres que sofreram violncia sexual. PROCEDIMENTOS METODOLGICOS: Estudo clnico-qualitativo em que foram entrevistados seis enfermeiros de um servio de assistncia a mulheres vtimas de violncia sexual em Campinas, SP, no perodo de abril a maio de 2007. Utilizou-se a tcnica da entrevista semidirigida de questes abertas. Os dados foram analisados pela tcnica de anlise de contedo com base no referencial psicodinmico. Foram produzidas categorias analticas: o que pensam, o que sentem, como agem e como reagem ao trabalho com vtimas de violncia sexual. ANLISE DOS RESULTADOS: Os entrevistados indicaram o acolhimento como fundamental na assistncia humanizada e no estabelecimento de vnculo com a cliente. Foram relatados sentimentos como medo, insegurana, impotncia, ambivalncia, angstia e ansiedade, que acarretam alteraes de comportamento e interferem na vida pessoal, como tambm sentimentos de satisfao e realizao profissionais. A capacitao tcnica e atividades que visam o apoio psicolgico foram citadas como estratgias que podem ajudar nesse tipo de atendimento. CONCLUSES: Mesmo diante de sentimentos como impotncia, medo e revolta, a percepo de alvio pelo dever cumprido e a satisfao pessoal dos enfermeiros em ter ajudado essas mulheres parecem se sobrepor aos demais sentimentos, como forma de gratificao. O desejo de "fugir" do atendimento e a vontade de dar o melhor de si ocorrem simultaneamente e so utilizados mecanismos internos no sentido de minimizar a dor e o sofrimento.

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Cada vez mais os profissionais de sade aspiram contribuir para o maior bem-estar possvel dos seus doentes. Neste contexto, torna-se indispensvel identificar variveis, idealmente passveis de ser modificadas, que estejam relacionadas com o bem-estar dos doentes. Assim, o objectivo do presente estudo explorar a relao entre bem-estar geral (BEG), adeso ao tratamento (AT) e funcionamento sexual (FS) em indivduos com epilepsia. Foram avaliados 79 indivduos com epilepsia (59,5% do sexo feminino; idade: M = 36,10, DP = 11,09; diagnstico (anos): M = 19,72, DP = 11,50), recorrendo a um Questionrio Scio-demogrfico e Clnico, ao ndice de Bem-estar Pessoal, Medida de Adeso aos Tratamentos e Escala de Funcionamento Sexual da Multiple Sclerosis Quality of Life Scale com 54 itens (MSQOL-54). Verificaram-se bons indicadores globais de BEG, AT e FS na amostra. Verificaram-se correlaes estatisticamente significativas entre o BEG e: a AT (rs(75) = 0,37, p 0,001) e o FS feminino (rs(35) = -0,44, p 0,008). No se verificou uma correlao estatisticamente significativa entre BEG e FS masculino. Ao analisar os indicadores parciais, verificou-se que o FS masculino se correlacionava apenas com a satisfao com a segurana do seu futuro (rs(31) = -0,40, p 0,03), enquanto o FS feminino se correlacionava com este indicador (rs(35) = -0,36, p 0,04), com a satisfao com o seu nvel de vida (rs(34) = -0,37, p 0,04) e com a satisfao com a sua vida espiritual ou com a sua religio (rs(35) = -0,40, p 0,02). Sem esquecer o efectivo da amostra e os indicadores genericamente positivos da mesma, os presentes resultados sugerem que a promoo da AT pode saldar-se por melhorias no BEG dos indivduos com epilepsia. J a interveno ao nvel do FS parece apenas promissora, ao nvel do BEG, para as doentes. Novas variveis devem ser exploradas, para que se consigam identificar os melhores preditores do BEG (de amostras mais amplas) destes doentes.

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Ainda que a sade mental dos doentes crnicos seja cada vez mais uma preocupao dos profissionais de sade, no generalizada a avaliao rotineira do seu funcionamento sexual, que poder ter impacto sobre a sua sade mental. O objectivo do presente estudo explorar a relao entre funcionamento sexual e sade mental em doentes crnicos. Foram avaliados 77 adultos com diabetes tipo 1, 40 com diabetes tipo 2, 100 com esclerose mltipla, 79 com epilepsia, 205 com obesidade e 106 com cancro, recorrendo a um Questionrio Scio-demogrfico e Clnico, Escala de Funo Sexual do MSQOL-54 e Escala de Sade Mental do SF-36. Na amostra total, verificaram-se correlaes lineares estatisticamente significativas entre Funcionamento Sexual e Sade Mental nos dois sexos (homens: r(161)=-0,35, p<0,0001; mulheres: r(387)=-0,36, p<0,0001). Entre os homens, as correlaes oscilaram entre rs(33)=-0,58 (p<0,0001) e rs(34)=-0,21 (p=0,23); entre as mulheres, entre rs(161)=-0,49 (p<0,0001) e rs(19)=-0,03 (p=0,89). Mais concretamente, nos indivduos com diabetes tipo 1 e cancro verificaram-se correlaes lineares estatisticamente significativas entre Funcionamento Sexual e Sade Mental nos dois sexos; nos indivduos com diabetes tipo 2 e esclerose mltipla no se verificaram correlaes significativas em nenhum dos sexos; nos indivduos com obesidade s se verificaram correlaes significativas nos indivduos do sexo feminino; nos indivduos com epilepsia s se verificaram correlaes significativas nos indivduos do sexo masculino. Os resultados sugerem que a promoo do funcionamento sexual de doentes crnicos poder saldar-se por uma melhoria na sua sade mental (e vice-versa), mas no em todas as doenas crnicas analisadas.

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OBJETIVO : Analisar a rela&#231;&#227;o entre comportamento sexual e fatores de risco &#224; sa&#250;de f&#237;sica ou mental entre adolescentes. M&#201;TODOS : Estudo realizado com 3.195 escolares de 15 a 19 anos de idade, do segundo ano do ensino m&#233;dio de escolas p&#250;blicas e particulares das capitais de 10 estados do Brasil, em 2007-2008. Foi utilizada amostragem por conglomerados com multiest&#225;gio de sele&#231;&#227;o (escolas e alunos) em cada cidade e rede de ensino p&#250;blica e particular. Foi aplicado question&#225;rio a todos os alunos selecionados, com os seguintes itens: dados socioecon&#244;micos e demogr&#225;ficos; comportamento sexual; &#8220;transar&#8221; com pessoas do mesmo sexo, do sexo oposto ou de ambos os sexos; uso de bebida alco&#243;lica e maconha; usar camisinha ao &#8220;transar&#8221;; presen&#231;a de experi&#234;ncias sexuais traum&#225;ticas na inf&#226;ncia ou adolesc&#234;ncia; e idea&#231;&#227;o suicida. A an&#225;lise incluiu descri&#231;&#227;o de frequ&#234;ncias, teste de Qui-quadrado, an&#225;lise de correspond&#234;ncia m&#250;ltipla e de cluster. Foram analisadas qualitativamente, por an&#225;lise dos conte&#250;dos manifestos, as respostas a uma quest&#227;o livre em que o adolescente expressou coment&#225;rios gerais sobre si e sua vida. RESULTADOS : Cerca de 3,0% dos adolescentes referiu comportamento homossexual ou bissexual, sem diferencia&#231;&#227;o de sexo, idade, cor da pele, estrato social, estrutura familiar e rede de ensino. Adolescentes com comportamento homo/bissexual comparados aos heterossexuais relataram (p < 0,05): ficar de &#8220;porre&#8221; (18,7% e 10,5%, respectivamente), uso frequente de maconha (6,1% e 2,1%, respectivamente), idea&#231;&#227;o suicida (42,5% e 18,7%, respectivamente) e ter sido v&#237;tima de viol&#234;ncia sexual (11,7% e 1,5%; respectivamente). Adolescentes com comportamento homo/bissexual relataram utilizar menos preservativo de forma frequente (74,2%) do que aqueles com comportamento heterossexual (48,6%, p < 0,001). Tr&#234;s grupos foram encontrados na an&#225;lise de correspond&#234;ncia: composto por adolescentes com comportamento homo/bissexual e que vivenciava os fatores de risco: sofrer viol&#234;ncia sexual, nunca utilizar camisinha ao &#8220;transar&#8221;, idea&#231;&#227;o suicida, uso frequente de maconha; composto por usu&#225;rios ocasionais de maconha e camisinha e com frequentes &#8220;porres&#8221;; adolescentes com comportamento heterossexual e aus&#234;ncia dos fatores de risco investigados. Entre adolescentes com comportamento homo e bissexual, houve mais fatores de risco quando comparados &#224;queles com comportamento heterossexual. Os adolescentes com comportamento homo e bissexual expuseram mais suas viv&#234;ncias pessoais positivas e relacionamentos negativos do que seus pares heterossexuais, mas se expressaram menos sobre religiosidade. CONCLUS&#213;ES : O tema n&#227;o somente deve ser mais estudado como tamb&#233;m devem ser ampliadas as a&#231;&#245;es preventivas voltadas aos adolescentes com rela&#231;&#245;es afetivo-sexuais homo/bissexuais.

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Backgound - In developed countries people are living longer and the incidence of chronic disease is increasing. Chronic disease and its treatments can have a negative impact on sexual functioning and sexual satisfaction. Aim of study - To explore and to compare sexual function and sexual satisfaction in people with stable chronic diseases.

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No obstante a vasta legislao, a cobertura legal e as orientaes ministeriais publicadas sobre Educao Sexual (E.S.), as escolas e os professores continuam a ter um envolvimento pouco activo na promoo da E.S.. Face a esta realidade, a finalidade desta investigao construir um modelo do envolvimento dos professores em prticas de E.S., identificando os factores preditores, quer a nvel contextual, quer pessoal do Envolvimento do Professor. Foram consideradas variveis relativas ao macrossistema portugus da E.S., variveis relativas aos microssistemas das escolas, bem como variveis pessoais dos professores participantes. Ao nvel dos professores para alm de variveis scio-demogrficas foram consideradas variveis relativas E.S., como a formao inicial e contnua neste domnio, a experincia prvia e a inteno de se envolver em prticas de E.S., a par com variveis psicolgicas como o conforto, a auto-eficcia, a importncia e a eficcia de resultado atribuda E.S.. Foram definidos como objectivos especficos deste estudo: 1) desenvolver um instrumento capaz de avaliar o envolvimento dos professores em E.S. QUESME; 2) investigar as variveis contextuais caracterizadoras das escolas participantes; 3) investigar as variveis pessoais do professor associadas ao envolvimento em prticas de E.S.; 4) investigar a associao entre as variveis contextuais e as variveis pessoais do professor; 5) identificar os factores preditores do envolvimento dos professores em E.S.. Utilizou-se metodologia de cariz qualitativo e quantitativo. Participaram nesta investigao 13 escolas de ensino bsico e secundrio do Grande Porto e 343 professores. A anlise das variveis relativas aos microssistemas ps em evidncia a semelhana entre as escolas participantes, salientando-se, porm, as implicaes das recentes medidas macrossistmicas na ampliao de prticas mais consistentes por parte destes microssistemas na promoo da E.S.. No que diz respeito anlise das variveis relativas aos professores evidenciou-se que os professores sentem elevado conforto, tm crenas de auto-eficcia elevadas, valorizam a promoo da E.S., tendo expectativas positivas quanto ao seu impacto. Apesar disso, o envolvimento em actividades de E.S. , na generalidade, ainda muito baixo. Adicionalmente, verificou-se que a formao inicial e contnua, a inteno, as realizaes comportamentais/experincias vicariantes em aces de E.S., a auto-eficcia, o conforto e os conhecimentos sobre a legislao, se constituem como variveis preditoras do envolvimento do professor em prticas de E.S.. Estes resultados so discutidos e so retiradas implicaes em termos de estratgias macrossistmicas de concretizao da E.S., nomeadamente ao nvel da formao inicial contnua de professores; e de estratgias microssistmicas de incentivo e de apoio concretizao da E.S..