1000 resultados para Natureza da ciência


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Uma teoria cientfica um corpo de conhecimento autocontido, com elementos estruturantes - as partes - que, numa lgica interna, compem um todo articulado. As partes representam um conhecimento local, conceitual e profundo da teoria, enquanto o todo representa a espacializao, o racional, a formalizao - um conhecimento em extenso. Numa teoria da Fsica, a escolha dos elementos que a compem e a maneira como eles se articulam traduzem uma especial estrutura conceitual, resultando em um produto particular. Se a natureza deste produto sincrnica e espacial, uma proposta de seu ensino implica seu desmonte epistemolgico seguido de uma reconstruo didtica, localizando e conceituando suas partes diacrnica e linearmente. A anlise da Mecnica Clssica apresentada nos livros didticos, aprovados no PNLD/2011, exemplifica as singularidades das desconstrues e reconstrues dessa teoria da Fsica, revelando as diferentes vises da mesma implcitas nessas obras propostas para seu ensino.

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The work has as objective to produce a look about what we can think as a long history of information, what we think out from the most remote times until its conversion to thestatusof object of the Information Science (IS) in the second half of 20th century. Of theorical nature and keeping up itself by the literature in IS and in similar areas, a discussion is made about the concept of information to then to list names, happenings and theories that contributed in the passage of the domain of the daily life to the domain of the Science. From a distant past to the most recent happenings connected to the problem of the privacity of the citizens in the digital networks, it is verified in the history of information a closed relation with the power, reason that suggests the deepening of the studies in IS about the political and ethical issues in the contemporary society.

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The work has as objective to produce a look about what we can think as a long history of information, what we think out from the most remote times until its conversion to thestatusof object of the Information Science (IS) in the second half of 20th century. Of theorical nature and keeping up itself by the literature in IS and in similar areas, a discussion is made about the concept of information to then to list names, happenings and theories that contributed in the passage of the domain of the daily life to the domain of the Science. From a distant past to the most recent happenings connected to the problem of the privacity of the citizens in the digital networks, it is verified in the history of information a closed relation with the power, reason that suggests the deepening of the studies in IS about the political and ethical issues in the contemporary society.

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The work has as objective to produce a look about what we can think as a long history of information, what we think out from the most remote times until its conversion to thestatusof object of the Information Science (IS) in the second half of 20th century. Of theorical nature and keeping up itself by the literature in IS and in similar areas, a discussion is made about the concept of information to then to list names, happenings and theories that contributed in the passage of the domain of the daily life to the domain of the Science. From a distant past to the most recent happenings connected to the problem of the privacity of the citizens in the digital networks, it is verified in the history of information a closed relation with the power, reason that suggests the deepening of the studies in IS about the political and ethical issues in the contemporary society.

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A reflexo proposta neste estudo est centrada na possibilidade de o Novo Paradigma Sistmico , tal qual o concebe o fsico norte-americano Fritjof Capra, fundamentar um modelo epistemolgico, possvel de integrar em seu mbito os pontos de vista divergentes no debate sobre o tratamento cientfico do fenmeno religioso. A histria das ciências da religio est marcada pelo dilema epistemolgico: explicar ou compreender a religio? As ciências da natureza contrapuseram-se s ciências do esprito, que diferiam das primeiras pelo objeto, pelo mtodo e pela relao entre o sujeito e o objeto. O debate que esteve presente no cenrio dos sculos XIX e XX mostrou-nos a impossibilidade de se definir um modelo de ciência que incorporasse, em seu seio, uma integrao dos pontos de vista divergentes, em razo dos princpios que norteavam o paradigma cientificista. No entanto, a emergncia do paradigma dos sistemas vivos ou da complexidade , liderado pela fsica, veio conceber o carter sistmico da realidade; que o concreto material energia sob o aspecto subatmico; que sob o aspecto subatmico, a matria no existe em lugares definidos com certeza, mas apenas mostram tendncias a existir. Estas e outras descobertas possibilitaram aos cientistas afirmar a existncia de um Novo Paradigma , em que as categorias anlise, regularidade e objetividade, que caracterizavam o antigo, so substitudas por: sntese, irregularidade e conduta epistmica. O paradigma emergente possibilitou a construo de um modelo epistemolgico do conhecimento cientfico, que apontamos como legitimador das condutas fenomenolgicas, tal qual as concebem G. van der Leeuw e F. Heiler, ao mesmo tempo em que possibilita a integrao de pontos de vista divergentes, no debate entre as vertentes, explicao/compreenso.(AU)

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A reflexo proposta neste estudo est centrada na possibilidade de o Novo Paradigma Sistmico , tal qual o concebe o fsico norte-americano Fritjof Capra, fundamentar um modelo epistemolgico, possvel de integrar em seu mbito os pontos de vista divergentes no debate sobre o tratamento cientfico do fenmeno religioso. A histria das ciências da religio est marcada pelo dilema epistemolgico: explicar ou compreender a religio? As ciências da natureza contrapuseram-se s ciências do esprito, que diferiam das primeiras pelo objeto, pelo mtodo e pela relao entre o sujeito e o objeto. O debate que esteve presente no cenrio dos sculos XIX e XX mostrou-nos a impossibilidade de se definir um modelo de ciência que incorporasse, em seu seio, uma integrao dos pontos de vista divergentes, em razo dos princpios que norteavam o paradigma cientificista. No entanto, a emergncia do paradigma dos sistemas vivos ou da complexidade , liderado pela fsica, veio conceber o carter sistmico da realidade; que o concreto material energia sob o aspecto subatmico; que sob o aspecto subatmico, a matria no existe em lugares definidos com certeza, mas apenas mostram tendncias a existir. Estas e outras descobertas possibilitaram aos cientistas afirmar a existncia de um Novo Paradigma , em que as categorias anlise, regularidade e objetividade, que caracterizavam o antigo, so substitudas por: sntese, irregularidade e conduta epistmica. O paradigma emergente possibilitou a construo de um modelo epistemolgico do conhecimento cientfico, que apontamos como legitimador das condutas fenomenolgicas, tal qual as concebem G. van der Leeuw e F. Heiler, ao mesmo tempo em que possibilita a integrao de pontos de vista divergentes, no debate entre as vertentes, explicao/compreenso.(AU)

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Este trabalho investiga a cobertura de Ciência, Tecnologia e Inovao (CT&I) nos telejornais brasileiros de canal aberto, no horrio nobre (das 19h15 s 22h), para verificar a funo educativa da mdia na abordagem de assuntos de CT&I. O corpus desta pesquisa compe-se de um recorte dos seguintes telejornais: Jornal da Band, Jornal Nacional, Jornal da Record, Jornal da Cultura e SBT Brasil. A proposta foi avaliar, comparativamente, as matrias jornalsticas que tratam especificamente de CT&I, em relao ao formato, linguagem e aos contedos de cada um dos programas estudados. Este trabalho empregou a metodologia de Anlise de Discurso de linha Francesa (AD). Esta pesquisa, de natureza qualitativa, tambm englobou um Estudo de Recepo sobre as reportagens selecionadas. O procedimento utilizado para isso foi o de Grupos Focais. Dessa forma, buscou-se analisar o processo de Comunicao que envolve as matrias telejornalsticas de CT&I das mensagens recepo. Este estudo verificou que CT&I um assunto presente nos telejornais brasileiros mesmo quando ocorrem fatos imprevisveis (de outras editorias) que influenciam significativamente a cobertura dos noticirios televisivos. Constatou tambm que no h, entre os telejornais selecionados, um padro de aprofundamento e contextualizao dos assuntos CT&I, mas que a abordagem varia at dentro de uma nica edio. As emissoras, mesmo reconhecendo a importncia de CT&I, ainda oscilam entre uma abordagem contextualizada e a simples descrio do fato principal. A linguagem empregada pelos telejornais para o tratamento de assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovao , predominantemente, clara e simples. No entanto, foi possvel verificar algumas nuances, com o uso de termos especficos da linguagem cientfica sem que a matria oferecesse qualquer explicao sobre tais conceitos. A experincia dos Grupos Focais revelou que os telespectadores no so passivos em relao aos contedos cientficos dos programas telejornalsticos. De modo geral, o pblico se interessa por CT&I e sabe avaliar qualitativamente as matrias. Analisar como as matrias sobre CT&I produzem sentidos e qual a contribuio que estas podem dar Compreenso Pblica da Ciência possibilitou reflexes relevantes sobre as limitaes e os potenciais da televiso e das mensagens veiculadas, assim como o interesse e a viso crtica a respeito dos assuntos de CT&I.(AU)

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Este trabalho investiga a cobertura de Ciência, Tecnologia e Inovao (CT&I) nos telejornais brasileiros de canal aberto, no horrio nobre (das 19h15 s 22h), para verificar a funo educativa da mdia na abordagem de assuntos de CT&I. O corpus desta pesquisa compe-se de um recorte dos seguintes telejornais: Jornal da Band, Jornal Nacional, Jornal da Record, Jornal da Cultura e SBT Brasil. A proposta foi avaliar, comparativamente, as matrias jornalsticas que tratam especificamente de CT&I, em relao ao formato, linguagem e aos contedos de cada um dos programas estudados. Este trabalho empregou a metodologia de Anlise de Discurso de linha Francesa (AD). Esta pesquisa, de natureza qualitativa, tambm englobou um Estudo de Recepo sobre as reportagens selecionadas. O procedimento utilizado para isso foi o de Grupos Focais. Dessa forma, buscou-se analisar o processo de Comunicao que envolve as matrias telejornalsticas de CT&I das mensagens recepo. Este estudo verificou que CT&I um assunto presente nos telejornais brasileiros mesmo quando ocorrem fatos imprevisveis (de outras editorias) que influenciam significativamente a cobertura dos noticirios televisivos. Constatou tambm que no h, entre os telejornais selecionados, um padro de aprofundamento e contextualizao dos assuntos CT&I, mas que a abordagem varia at dentro de uma nica edio. As emissoras, mesmo reconhecendo a importncia de CT&I, ainda oscilam entre uma abordagem contextualizada e a simples descrio do fato principal. A linguagem empregada pelos telejornais para o tratamento de assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovao , predominantemente, clara e simples. No entanto, foi possvel verificar algumas nuances, com o uso de termos especficos da linguagem cientfica sem que a matria oferecesse qualquer explicao sobre tais conceitos. A experincia dos Grupos Focais revelou que os telespectadores no so passivos em relao aos contedos cientficos dos programas telejornalsticos. De modo geral, o pblico se interessa por CT&I e sabe avaliar qualitativamente as matrias. Analisar como as matrias sobre CT&I produzem sentidos e qual a contribuio que estas podem dar Compreenso Pblica da Ciência possibilitou reflexes relevantes sobre as limitaes e os potenciais da televiso e das mensagens veiculadas, assim como o interesse e a viso crtica a respeito dos assuntos de CT&I.(AU)

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Esta pesquisa examina o discurso de um programa televisivo regional brasileiro de canal aberto para identificar qual a linguagem utilizada na abordagem de assuntos de Ciência e Tecnologia. O corpus compe-se de um recorte baseado nas exibies do ano de 2006 do programa televisivo Caminhos da Roa - criado e exibido desde 2002 pela EPTV Ribeiro (Empresas Pioneiras de Televiso) afiliada da Rede Globo em Ribeiro Preto/SP. A proposta foi analisar, em relao ao formato, linguagem e aos contedos as matrias jornalsticas que tratam especificamente de assuntos de ciência e/ou tecnologia voltadas para o agronegcio e que tenham mostrado algum contato entre pesquisador e cidado do campo. Este trabalho, de natureza qualitativa, empregou a metodologia de Anlise de Discurso de linha Francesa (AD) e identificou C&T como um assunto bastante presente no Caminhos da Roa. Constatou-se ainda que, embora haja muita divulgao de C&T no h um padro de aprofundamento desses assuntos e que a abordagem varia de edio para edio, alm da ciência ser mostrada em forma de tecnologia que se aplica ao campo. A linguagem empregada pelo Caminhos da Roa para o tratamento de assuntos de Ciência e Tecnologia , predominantemente clara e simplificada e o discurso mais encontrado se define como uma mescla entre o tecnolgico, o informativo e o pedaggico.(AU)

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Esta pesquisa examina o discurso de um programa televisivo regional brasileiro de canal aberto para identificar qual a linguagem utilizada na abordagem de assuntos de Ciência e Tecnologia. O corpus compe-se de um recorte baseado nas exibies do ano de 2006 do programa televisivo Caminhos da Roa - criado e exibido desde 2002 pela EPTV Ribeiro (Empresas Pioneiras de Televiso) afiliada da Rede Globo em Ribeiro Preto/SP. A proposta foi analisar, em relao ao formato, linguagem e aos contedos as matrias jornalsticas que tratam especificamente de assuntos de ciência e/ou tecnologia voltadas para o agronegcio e que tenham mostrado algum contato entre pesquisador e cidado do campo. Este trabalho, de natureza qualitativa, empregou a metodologia de Anlise de Discurso de linha Francesa (AD) e identificou C&T como um assunto bastante presente no Caminhos da Roa. Constatou-se ainda que, embora haja muita divulgao de C&T no h um padro de aprofundamento desses assuntos e que a abordagem varia de edio para edio, alm da ciência ser mostrada em forma de tecnologia que se aplica ao campo. A linguagem empregada pelo Caminhos da Roa para o tratamento de assuntos de Ciência e Tecnologia , predominantemente clara e simplificada e o discurso mais encontrado se define como uma mescla entre o tecnolgico, o informativo e o pedaggico.(AU)

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Esta tese apresenta uma reflexo acerca dos conhecimentos sobre a fauna e a flora do Novo Mundo produzidos pelas instituies vinculadas Coroa espanhola entre os anos de 1570 e 1620. Para tanto, optou-se pela anlise das crnicas oficiais e dos documentos expedidos pelo Consejo de Indias que demandavam informaes sobre o mundo natural americano. As configuraes e as funes que assumiam os saberes sobre os animais e as plantas nas estruturas burocrticas e no espao discursivo das crnicas oficiais so elementos analisados ao longo dos quatro captulos que compem a tese. No primeiro apartado, alm de discusses tericas e historiogrficas sobre as relaes entre imprio, conhecimento e ciência, foram examinadas algumas das cdulas e instrues enviadas pelo Consejo de Indias a diferentes partes do continente no perodo anterior a 1570. O segundo captulo foi dedicado anlise da reforma empreendida por Juan de Ovando no Consejo de Indias, sobretudo, em relao s leis e demandas relativas coleta de dados e construo de conhecimentos sobre o continente americano, tambm foram discutidos aspectos relacionados criao do cargo de cosmgrafo o cronista maior das ndias. O terceiro captulo est dedicado ao exame das obras do primeiro cosmgrafo e cronista maior das ndias, Juan Lpez de Velasco. O ltimo captulo est centrado no estudo dos dois cronistas oficiais das ndias que atuaram durante o reinado de Felipe III: Antonio de Herrera y Tordesillas e Pedro de Valencia. Com a anlise desse conjunto documental, pretendemos evidenciar a configurao de uma cultura epistmica no seio das instituies oficiais, a qual estava em dilogo com tradies letradas e cientficas do perodo, bem como com os anseios de constituio de uma ideia de imprio para a Monarquia Hispnica.

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Nas ltimas dcadas, investigaes tm destacado o papel da histria e filosofia da ciência (HFC) na educao cientfica. O reconhecimento da pluralidade e complexidade da ciência tem originado estudos, os quais apontam que o ensino sobre ciências deve levar em conta as diferenas entre as disciplinas cientficas. Assim, tem-se discutido a importncia da considerao de elementos da histria e da filosofia da qumica no aprimoramento do processo de ensino e aprendizagem dessa ciência. Apesar disso, investigaes tm constatado que pouco ou nada se discute acerca desses assuntos nas aulas de ciências. Diante disso, esta dissertao tem como intuito investigar a concepo de professores de qumica sobre a incluso de elementos da HFC no ensino, com foco nas caractersticas inerentes s prticas e aos conhecimentos qumicos. Foram investigadas as concepes de cinco professores de qumica, que atuam em diferentes escolas pblicas da regio metropolitana de So Paulo, acerca de cinco temas, elaborados com base em estudos da rea de ensino de ciências e em diretrizes curriculares oficiais: relaes com a sociedade, modelos e modelagem, experimentao, desenvolvimento histrico e reducionismo. Por meio da anlise qualitativa dos dados, as concepes docentes, para cada tema, foram classificadas em dois subeixos temticos: prtica docente e relevncia. Ademais, foram identificados fatores externos e internos que influenciam as prticas e concepes dos sujeitos concernentes a consideraes filosficas, histricas e sociolgicas sobre a qumica. Os resultados evidenciam que, de modo geral, os sujeitos consideram relevantes determinados assuntos relacionados natureza da qumica e, em certa medida, buscam inseri-los em suas prticas cotidianas. Contudo, mostraram tambm que os motivos pelos quais os docentes conferem importncia a algumas discusses, e o modo como as desenvolvem, podem limitar a compreenso dos estudantes sobre a complexidade da construo do conhecimento cientfico. Alm disso, foram raras as referncias a aspectos especficos da qumica, importncia de evidenciar e discutir esses aspectos com os estudantes, assim como preparao de situaes didticas prximas prtica qumica autntica.

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Durante a vida acumula-se, pelos sentidos, um conjunto de sensaes necessrias e impreterveis ao ato de reflexo, por quanto: sem a existncia de um reservatrio de impresses sensoriais, a mente no tem como refletir sobre elas. Durante a reflexo, temos uma resposta imediata a um estmulo condicionado pelo conhecimento prvio (experincias passadas) e pela identificao deste estmulo com um tempo e espao em particular. Estas percees tambm esto sujeitas aos fatores culturais, portanto, os esteretipos das coisas e eventos do processo de socializao que influenciam fortemente a perceo humana. Ao contrrio, a nossa perceo espacial que envolve uma construo gradual e certamente no existe uma perceo previamente feito do nosso desenvolvimento mental. Neste caso, a perceo humana uma resposta a um campo de informao interrelacionada e no s de fatores de informao individual. A mente organiza esses elementos sensoriais, de modo a formar uma experincia coerente. Os cinco sistemas no trabalham em exclusivo; eles se inter-relacionam recolhendo a mesma informao. Casa sistema percetual colabora com os estmulos parciais entre si e o sistema sensorial com o sistema motor que, em uma constelao fisiolgica varivel, mantm constante a sensao, o que, portanto, probe que o processo nervoso aja como uma simples transmisso de uma mensagem dada. Na poca renascentista acreditava-se que os sistemas percetuais estavam relacionados com a imagem do corpo csmico; a viso estava correlacionada com o fogo e a luz, a audio com o ar, o olfato com o vapor, o gosto com a gua e o toque com a terra. Esta interveno projetual adotou essa relao atribuindo a cada piso uma referncia sensorial. Existem vrias ciências holsticas que estudam as vertentes que podem influenciar na hora de edificar. Em combinao com os sentidos, os princpios da ciência vdica podem delimitar o permetro construdo e as propores que conferem a harmonia, a base da beleza e a funcionalidade. Deste modo, honram-se as bases da consciência do bem-estar de quem o utilizar. A colaborao do arquiteto ou designer e o utilizador crucial para determinar as sensaes que o utilizador ir encontrar no espao. com a ajuda de vrias referncias de obras e autores, prope-se intervir num edifcio localizado na rua de Santa Catarina, entre as ruas Passos Manuel e 31 de Janeiro, na cidade do Porto. O imvel conta com quatro pisos, com uma cave destinada a arrumos. A proposta de interveno pretende aplicar a teoria do design sensorial a um projeto de spa de conceito inovador. O utilizador poder navegar pelo edifcio de princpio ao fim, atravs de diversos tratamentos e terapias, para atingir o bem-estar em cada experincia. O objetivo despertar os sentidos subjugados pelo frenesim do quotidiano citadino